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TEORIA GERAL DO ESTADO

DIREITO DE RESISTÊNCIA: DESOBEDIÊNCIA CIVIL


Poder e não violência

BASE FILOSÓFICA
►Antígona na peça Grega de Sófocles
►Hobbes
►Rosseau
►Locke
►Kant
HENRY DAVID THOREAU
► Autor americano foi o primeiro a desenvolver a teoria relativa dessa prática em
seu ensaio de 1849;
►A idéia predominante abrangida pelo ensaio era de auto-aprovação
►Como alguém pode estar em boas condições morais, enquanto "escraviza ou
faz sofrer um outro homem";
►Não precisamos de lutar fisicamente contra o governo, mas sim não apoiá-lo
nem deixar que ele o apóie estando você contra ele
►Explicitou suas razões porque se recusara a pagar seus impostos, como um
ato de protesto contra a escravidão e contra a Guerra Mexicana

TÁTICA DOS MOVIMENTOS NACIONALISTAS


►Gandhi
►Luther King
JUSTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA
► Tensão entre duas passagens bíblicas:
Romanos : “Todo o Homem deve subordinar-se à autoridade que tem poder sobre
ele”
Atos dos Apóstolos: “Deve-se obedecer antes a Deus que aos Homens”
►Lutero
“Não é devido agir contra o direito; mas antes se deve obedecer mais a Deus (que
quer o direito) do que aos Homens”
- Defendia uma resistência pacífica e de resignação
►Kant
- A resistência contra o Poder do Estado destruiria os alicerces fundamentais da
comunidade política.
- Não seria permitido aos súditos a resistência enquanto contra-poder
- Apenas o argumento crítico
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DIREITO SUPRA LEGAL


► O Direito de resistência é tido como um direito além da ordem estatal jurídico-
positiva;

RESISTÊNCIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO


► Não se fala em resistência quando alguém se defende com os instrumentos
jurídicos do Estado de Direito.
►Pois a característica da resistência é o abandono dos trilhos da legalidade.
►É o último recurso para a defesa dos direitos dos cidadãos.
►Somente se há de pensar no uso da força física quando as estruturas do poder
estiverem arquitetadas na base da força física.

CONCEITO DE DESOBEDIENCIA CIVIL


►A Desobediência Civil é uma das formas de expressão do Direito de
resistência.
►É uma espécie de Direito de Exceção que, embora tenha cunho jurídico, não
necessita de leis para garanti-lo, uma vez que se trata de um meio de garantir
outros direitos básicos.
►Ele tem lugar quando as instituições públicas não estão cumprindo seu fiel
papel
►E quando não existem outros remédios legais possíveis que garantam o
exercício de direitos naturais, como a vida, a liberdade e a integridade física.

PODER E NÃO VIOLÊNCIA – HANNAH ARENDT


►Defende que o poder tem como marca distintiva a não inclusão da violência
como elemento constitutivo.
►O Poder deixa de existir quando entra em ação a Força
►A perda do Poder torna-se uma tentação substituí-lo pela violência
►Poder e violência são opostos
►Onde um domina absolutamente o outro está ausente.
REFERÊNCIAS
►BITTAR, Eduardo C.B.;ALMEIDA, G.A. Curso de Filosofia do Direito. 4.ed.
São Paulo: Atlas, 2005.
►WOLKMER, Antonio Carlos (org). Introdução à História do pensamento
político. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
►ZIPPELIUS, Reinhold. Teoria do Estado. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1999.

Profª Marianne Rios Martins

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