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Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Agosto de 2003
Oscar Hernán Jalil Guiteras
Ficha Catalográfica
Jalil Guiteras Oscar Hernán
285 f. : il. ; 30 cm
CDD: 621
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0115617/CA
Aos professores Luís Fernando A. Azevedo e Oswaldo A. Pedrosa Jr. pelo apoio,
orientação e amizade no desenvolvimento deste trabalho.
For the flow of fluids to occur in a production system, the fluids’ energy in
the reservoir must be capable of overcoming load losses along various system
components. Fluids must flow from the reservoir to the surface separators through
the wells’ tubing, wellhead equipment and flowing lines. The production system
design must not be executed by considering separately the performance of the
reservoir and the flow calculation across the tubing, surface equipment and lines.
The evaluation of a gas production system performance requires applying a total
analysis method that considers the drainage at various system segments
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1 Introdução 25
1.1 Introdução 25
1.1.1 Historia e previsão do consumo do gás natural no
Mundo 25
1.1.2 História Do gás natural no Brasil 26
1.1.3 Evolução do gás por setores 27
1.1.4 Reservas provadas de gás natural da Pretobras por
região 28
1.1.5 Expectativas para o mercado de gás do Brasil 28
1.1.6 Reservas de gás natural na América do Sul 29
1.1.7 Mercado do gás natural e perspectivas na América
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do Sul 29
1.1.8 Demanda de gás natural na América do Sul 30
1.1.9 Reservas de gás natural na Bolívia 31
1.1.10 Reservas e balanço de gás natural na Bolívia 31
1.1.11 Contratos de risco compartilhado na Bolívia 32
1.1.12 Mercado potencial para o gás naturalda Bolívia 32
1.1.13 Gasoduto Bolívia – Brasil 33
1.2 Objetivos 36
1.3 Conteúdo do trabalho desenvolvido 37
média 105
4.7.1.2 Método cullender e smith 107
4.7.2 Pressão dinâmica de fundo do poço 109
4.7.2.1 Método da temperatura e compressibilidade
média 110
4.7.2.2 Método cullender e smith 111
4.8 Fluxo de gás em linhas de fluxo 115
4.9 Velocidade de erosão 118
média 187
7.5.2.2 Weymouth 188
7.5.2.3 Panhandle A e B 190
7.6 Análise do tamanho do choke superficial 200
7.7 Análise do sistema na entrada ao do separador 205
7.8 Análise total do sistema 207
A = Área
A = Coeficiente de fluxo laminar, eq.(3.87), (3.95), (3.100)
A = Suma das frações molares de H 2 S + CO2
A = Variável no método Brill & Beggs (Apêndice A)
API = Instituto Americano do Petróleo (American Petroleum
Institute)
º API = Graus API
AOF = Máximo potencial do poço (Absolute Open Flow )
B = Fração molar de H2 S .
bbl = Barril
Bcf = Bilhões de metros cúbicos
Bg = Fator volume – formação do gás
C = Coeficiente, eq.(3.83)
C = Constante , eq.(4.64)
C = Variável no método Brill & Beggs (Apêndice A)
Cd = Coeficiente de descarga
Cg = Compressibilidade do gás
cp = Centipoise
Cp = Calor específico a pressão constante
d = Diâmetro da tubulação
dch = Diâmetro do Choke
f = Fator de atrito
f' = Fator de atrito Fanning
ºF = Grau Fahrenheit
F = Fator de atrito de Nikuradse
ft = Pé (feet)
h = Entalpia.
h = Espessura do reservatório
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H = Profundidade do poço
I wh = Integral estática avaliada a pwh e Twh
m3 = Metros cúbicos
md = Milidarcys
m( p ) = Pseudopressão do gás real desde, 0 até p R
M = peso molecular
Ma = Peso molecular aparente
n = Número de libras-mol
nc = Número de componentes
N Re = Número de Reynolds
P = Pressão média
p1 = Pressão a montante do Choke, eq.(5.1)
p2 = Pressão a jusante do Choke, eq.(5.1)
pc = Pressão crítica
pd = Pressão de orvalho
líquidos
qgr = Vazão de fluxo do gás, para um raio r
Q = Transferência de calor.
r = Distância radial
re = Raio de drenagem
rw = Raio do poço
Tr = Temperatura do reservatório
Tr = Temperatura reduzida, (Apêndice A)
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T pc = Temperatura pseudo-crítica
T pr = Temperatura pseudo-reduzida
V = Volume
Vc = Volume crítico
Vr = Volume reduzido.
V sc = Volume normal
Símbolos Gregos
β = Coeficiente turbulento de velocidade
∆ = Decremento
ε = Fator de ajuste das propriedades pseudo críticas
φ = Porosidade
γg = Densidade do gás
µ = Viscosidade
µg = Viscosidade do gás
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ρ = Massa específica
ρar = Massa específica do ar
ρg = Massa específica do gás
ν = Velocidade aparente
τw = Esforço cisalhante
1
Introdução
somente para a geração termoelétrica, mas também para uso domiciliar e como
combustível no setor industrial.
3,964
4,247
3,483
2,945
1,500
1,416 1,020
0
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1.1.2
História do gás natural no brasil
A utilização do Gás Natural no Brasil iniciou-se modestamente por volta de
19401, com as descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias
localizadas no Recôncavo Baiano.
1.1.3
Evolução do gás natural por setores
Automotriz
2,0 %
Petroquímico
7,0 %
Combustível Redutor
80,8 % Siderúrgico
3,4 %
Doméstico
6,8 %
TOTAL = 11.069
Mil m3/dia
Figura 1.2 Evolução do gás natural por setores no Brasil, Fonte: Petrobras
Introdução 28
1.1.4
Reservas provadas de gás natural da Petrobras por região
Tabela 1.1
Reservas provadas de gás natural da Petrobrás
1.1.5
Expectativas para o mercado de gás natural do Brasil
País Tcf %
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1.1.7
Mercado de gás natural e perspectivas na América do Sul
para o país.
A rede de dutos existentes no Cone Sul é a seguinte:
Gasoduto Rio Grande – Santa Cruz de la Sierra – Buenos Aires
Gasoduto Patagônia – Sul da Argentina – Buenos Aires
Gasoduto interno no Brasil
Gasoduto Santa Cruz de la Sierra – São Paulo
Gasoduto Gasandes La Mora (Argentina) – São Bernardo
1.1.10
Reservas e balanço de gás natural na Bolívia
1.1.11
Contratos de risco compartilhado na Bolívia
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Exploração Explotação
Hectares 6.797.281 289.087
Quilômetros quadrados 67.973 2.890
Área Total de Interesse petroleiro 535.000 km2
Área por Contrato 70.864 km2 = 13,2%
Fonte: Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB)
1.1.12
Mercado potencial para o gás natural da Bolívia
1.1.13
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Tabela 1.6
Volumes de contrato compra e venda de gás natural Bolívia-Brasil
Tabela 1.7
Valores e preços do gás natural Bolívia - Brasil
1.2
Objetivos
1.3
Conteúdo do trabalho desenvolvido
2
Comportamento Termodinâmico de Fluidos no
Reservatório
2.1
Introdução
Classificar os reservatórios.
Classificar naturalmente o sistema de hidrocarbonetos.
Descrever o comportamento de fases do fluido de reservatório.
Região de
Líquido
Região
de Gás
2.2.6
Curva ponto de bolha
Define-se como a linha que separa a região de fase líquida da região de duas
fases (linha BC).
2.2.7
Curva ponto de orvalho
Define-se como a linha que separa a região de fase vapor da região de duas
fases (linha AC).
2.3
Classificação dos reservatórios
2.4.3
Reservatório de capa de gás
Petróleo negro
Petróleo de baixo encolhimento
Petróleo de alto encolhimento (volátil)
Petróleo próximo ao ponto crítico
• Petróleo negro, um diagrama de fase pressão – temperatura para petróleo
negro é mostrada na figura 2.2, na qual deve-se notar que as linhas de
qualidade são aproximadamente eqüidistantes e caracterizam este diagrama
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Figura 2.8 Diagrama de fase esquemático para petróleo próximo ao ponto crítico
2.5
Reservatórios de gás
2.5.2
Reservatórios de gás condensado próximo ao ponto crítico
2.5.3
Reservatório de gás úmido
2.5.4
Reservatório de gás seco
3
Análise Reservatório - Poço
3.1
Introdução
ponto final de consumo, o gás deve primeiro passar pelo meio poroso ou rocha do
reservatório. Uma certa quantidade de energia é exigida para vencer a resistência
do fluxo através da rocha, que se manifesta numa queda de pressão na direção do
fluxo, para o poço, Pr − Pwf . Esta queda ou diminuição de pressão depende
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que declina a pressão de fundo; Pwf , este é o caso ideal que se apresenta em poços
3.1.1
Lei de Darcy
kA dp
q = νA = − eq.(3.2)
µ dx
3.1.1.1
Fluxo linear
p2
kdp qL
∫ µ
= − ∫ dx
Ao
eq.(3.3)
p1
p2
qµ L
∫ dp = − kA ∫ dx eq.(3.4)
p1 0
Integrando, dá:
qu
p 2 − p1 = − L eq.(3.5)
kA
ou
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CkA( p1 − p 2 )
q= eq.(3.6)
µL
Tabela 3,1
Unidades da lei de Darcy
8.93ZTµL
p12 − p 22 = q sc eq.(3.7)
kA
Onde:
p = psia k = md
o
T = R A = ft 2
µ = cp q sc = scf dia
L = ft
Para fluxo de altas velocidades na qual a turbulência ou fluxo não-Darcy
pode existir, a lei de Darcy4 será modificada para calcular a queda de pressão
causada pela turbulência. Aplicando a correção da turbulência a equação para
fluxo de gás vem a ser:
Análise Reservatório-Poço 58
onde,
µg = Viscosidade do gás, a T , p , cp .
kg = Permeabilidade do gás, md .
2
A = Área de fluxo, ft .
2.33x1010
β= 1.2
eq.(3.9)
k
onde:
β = ft −1
k = md
3.1.1.2
Fluxo radial
A lei de Darcy4 também pode ser usada para calcular o fluxo dentro do poço
onde o fluido converge em forma radial dentro de um poço relativamente
pequeno. Nesse caso, a área aberta ao fluxo não é constante, portanto, deve ser
incluída na integração da equação 3.2; referindo-se à geometria de fluxo da figura
3.3, pode-se ver que a seleção da área aberta ao fluxo em qualquer raio é:
A = 2π r h eq.(3.10)
0,001127 (2π r h) k dp
q gr = eq.(3.11)
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µg dr
onde:
q gr = Vazão de fluxo do gás, para um raio r, bbl/dia
r = Distância radial, ft
h = Espessura do reservatório, ft
µg = Viscosidade do gás, cp
p = Pressão, psi
A equação da continuidade é:
pM
ρ= eq.(3.13)
ZRT
Na vazão de fluxo para um gás são normalmente desejadas algumas condições
padrão de pressão e temperatura, p sc e Tsc , usando-se estas condições na
ρ q = ρ sc q sc
ou
pM p M
q gr = q sc sc
ZRT Z sc RTsc
5.615 p p sc
q gr = q sc
ZT Z scTsc
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p sc Z T
q sc = q gr eq.(3.14)
5. 615 Tsc p
onde
p sc = Pressão a condições normais, psia
p sc Z T 0.001127 (2 π r h ) dp
q sc =
5.615 Tsc p µg dr
T q sc dr 2p
= 0.703 dp eq.(3.15)
kh r µg Z
re T q sc dr p
r 2p
∫ = 0.703 ∫ dp eq.(3.16)
rw kh r p wf µ Z
g
3.2
Regimes de fluxo
∂P
= 0
∂ t i
A figura 3.4 mostra esquematicamente a distribuição radial de pressão em
torno de um poço produtor, em regime permanente.
As condições que propiciam o regime permanente de pressão em
determinadas áreas do reservatório são usualmente atribuídas a:
Influxo natural de água proveniente de um aqüífero capaz de manter a
pressão constante na fronteira externa do reservatório.
Injeção de água em torno do poço produtor de modo a contrabalançar a
retirada de fluidos do reservatório.
Partindo da equação 3.16, dá:
Análise Reservatório-Poço 62
2p
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T q sc re p
r
dp
ln = 0.703 ∫
k h rw pwf µ Z
g
p
r 2p
O termo ∫ dp pode ser desenvolvido para dar:
pwf µ Z
g
pr 2p pr 2 p pwf 2p
∫ dp = ∫ dp − ∫ dp
pwf µ Z 0 µ Z 0 µ Z
g g g
Combinando as duas equações anteriores:
T q sc re pr 2 p pwf 2p
ln = 0.703 ∫ dp − dp eq.(3.17)
µ Z
∫
k h wr µ Z
g
0 0
g
pr 2 p
m( p ) = Ψ = ∫ dp eq.(3.18)
0 µ Z
g
A equação 3.17 pode se escrita em termos do potencial real do gás para dar:
Análise Reservatório-Poço 63
T q sc re
ln = 0.703 (m( p ) − m( p w ))
kh rw
ou
q sc T r
m( p ) = m( p w ) + ln e eq.(3.19)
0.703 k h rw
0.703 k h (m( p ) − m( p w ) )
q sc = eq.(3.20)
r
T ln e
rw
onde,
h = Espessura do reservatório, ft
re = Raio de drenagem, ft
rw = Raio do poço, ft
Para uma média de volume de gás real, a função m(p) é também uma
pseudo pressão média m(p), portanto, a equação 3.21 fica:
k h ( m( p ) − m ( p w ) )
q sc = eq.(3.22)
r
1422 T ln e − 0.5
rw
A vazão de fluxo de gás expressa pelas diferentes equações da lei de Darcy,
equações 3.16 até 3.22, pode ser aproximada retirando-se o termo 2 µ g Z da
Análise Reservatório-Poço 64
integral como uma constante. O fator Z é considerado constante para pressões <
2000 psi, a equação 3.21 pode ser rescrita como:
p 2p
kh ∫r dp
q sc = eq.(3.23)
re pwf µ Z
1422 T ln g
rw
Integrando,
q sc =
(
k h pr2 − p wf
2
) eq.(3.24)
r
1422 T µ g Z ln e
rw
pr2 + p wf
2
p= eq.(3.25)
2
O termo (p µ g Z ) expresso na equação 3.23 é diretamente proporcional a
(1 µ g B g ), onde B g é o fator volume na formação de gás, (bbl/scf) definido
como:
ZT
B g = 0,00504 eq.(3.26)
p
( ) (
Para pressões > 3000 psi, as funções de pressões 2 p µ g Z e 1 µ g B g )
são quase constantes. Tal observação sugere que o termo de pressão (1 µ g B g )
na equação 3.27 pode ser tratado como uma constante e retirado fora da integral,
Análise Reservatório-Poço 65
7.08 x10 −6 k h ( pr − p wf )
qg = eq.(3.28)
r
µ g Bg ln e
rw
As propriedades do gás, µ g , Bg , são avaliadas a uma pressão p , definida
pela seguinte equação:
pr + p wf
p= eq.(3.29)
2
3.2.2
Fluxo em estado transiente
∂ p
= f (i, t )
∂t
Para desenvolver a própria função matemática que descreve o fluxo de
fluidos compressíveis no reservatório, as duas equações de gás a seguir devem ser
consideradas:
Equação da massa específica
pM
ρ=
z RT
Equação da compressibilidade do gás
1 1 dz
Cg = −
p z dp
Combinando essas duas equações com a equação diferencial parcial usada
para descrever o fluxo de qualquer fluxo de fluido em uma direção radial no meio
poroso, esta equação é fornecida na página 369, Reservoir Engineering
Handbook, Tarek Ahmed, Handbook 3.
Análise Reservatório-Poço 66
0,006328 ∂ k ∂p ∂p ∂ρ
( ρ r ) = ρ φ c t +φ
r ∂r µ ∂r ∂t ∂t
A combinação dessas equações dá:
1 ∂ p ∂p φ µ ct p ∂p
r = eq.(3.30)
r ∂r µ z ∂r 0.000264k µ z ∂t
Onde,
t = Tempo, hr
k = Permeabilidade, md
−1
ct = Compressibilidade Isotérmica total, psi
φ = Porosidade
Al-Hussainy, Ramey e Crawford5 1966 linearizam a equação básica de fluxo
anterior introduzindo o potencial real de gás, m( p ) , à equação 3.30. A equação
do m( p ) previamente definida.
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p
p
m( p ) = 2 ∫ dp eq.(3.31)
po µZ
∂ m( p ) ∂ m( p ) ∂p
= eq.(3.33)
∂r ∂p ∂r
∂ m( p ) ∂ m( p ) ∂p
= eq.(3.34)
∂t ∂p ∂ t
Substituindo a equação 3.32 nas equações 3.33 e 3.34.
∂p µ z ∂m( p )
= eq.(3.35)
∂r 2 p ∂r
Análise Reservatório-Poço 67
e
∂p µ z ∂m( p )
= eq.(3.36)
∂t 2 p ∂t
Combinando as equações 3.35 e 3.36 com a equação 3.30:
∂ 2 m( p ) 1 ∂ m( p ) φ µ ct ∂ m ( p )
+ = eq.(3.37)
∂r 2
r ∂r 0.000264 k ∂ t
A equação 3.37 é a equação radial da difusividade para fluidos
comprimíveis. Esta equação diferencial relaciona o potencial real do gás ao
tempo t e ao raio r. Os autores proporcionaram como solução exata à equação
3.37 que é comumente referida ao método solução m(p). Encontraram-se outras
soluções que aproximam a solução exata. Esses métodos são chamados, métodos
de aproximação pressão ao quadrado e pressão. Em geral, são três formas de
solução matemática para a equação da difusividade.
Método solução m(p), (solução exata)
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p q g Tr
m( p wf ) = m( p r ) − 57895.3 sc
kt − 3.23 eq.(3.38)
log
φ µ g ct rw
2
Tsc k h
Onde,
p wf = Pressão fluente no fundo poço, psi
t = Tempo, hr
k = Permeabilidade, md
p sc = Pressão a condições standard, psi
Tr = Temperatura do reservatório, ºR
rw = Raio do poço, ft
h = Espessura, ft
Análise Reservatório-Poço 68
−1
ct = Coeficiente da compressibilidade total a p r , psi
φ = Porosidade
1637 q g T
m( p wf ) = m( p r ) −
kt − 3.23 eq.(3.39)
log
k h φ µ g ct rw
2
A equação 3.39 pode ser escrita equivalentemente em termos de tempo
adimensional, t D , como:
1637 q g T 4 t D
m( p wf ) = m( p r ) − log eq.(3.40)
k h γ
O tempo t D é definido através da seguinte equação:
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0.000264 k t
tD = eq.(3.41)
φ ( µ g Ct ) i rw2
tD
ΨD = 2 eq.(3.43)
π
Ψ D = a1 + a 2 ln (t D ) + a 3 [ln(t D )] + a 4 [ln (t D )] + a 5 t D +
2 3
eq.(3.45)
a 6 (t D ) + a 7 (t D ) + a 8 t D
3 3
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Onde:
a1 = 0.8085064 a5 = 4.7722225 x 10-4
m( pr ) − m( p wf ) =
2 pr
∫ p dp eq.(3.46)
µZ pwf
ou
pr2 − p wf
2
m( pr ) − m( p wf ) = eq.(3.47)
µZ
As barras sobre µ e Z representam os valores da viscosidade e o fator de
compressibilidade do gás avaliados a uma pressão p . Essa pressão média é
1637 q sc T µ Z kt
− 3.23 eq.(3.48)
2
p wf = pr2 − log
φ µ g Ct rw
2
kh
ou
1637 q sc T µ Z 4 t D
2
p wf = pr2 − log eq.(3.49)
kh γ
ou equivalentemente,
1422 q sc T µ Z
2
p wf = pr2 − ΨD eq.(3.50)
k h
A equação 3.50, indica que o produto (µ Z ) é assumido constante para
p T p sc 1
=
Z 5.615 Tsc B g
A diferença do potencial real do gás é dada por:
m( pr ) − m( p wf ) =
pr 2p
∫ dp
pwf µg Z
Combinando as duas equações anteriores,
1
m( pr ) − m( p wf ) =
2 T p sc pr
dp
∫
5.615Tsc pwf µ B
g g
1
O termo da integral, é aproximadamente constante para pressões >
µ B
g g
3000 psi. Integrando a equação anterior, temos.
m( pr ) − m( p wf ) = ( pr − pwf )
2 T p sc
eq.(3.51)
5.615Tsc µ g Bg
Análise Reservatório-Poço 71
141.2 x10 3 q g µ g Bg
p wf = pr − pD eq.(3.52)
kh
onde
qg = Vazão de fluxo, Mscf/dia
k = Permeabilidade, md
Bg = Fator volume de formação, bbl/scf
t = Tempo, hr
pD = Queda de pressão adimensional
tD = Tempo adimensional
3.2.3
Fluxo em estado pseudo estável
∂P
= cons tan te
∂ t i
Análise Reservatório-Poço 72
∂p q
=− eq.(3.55)
∂t π re h φ c
2
∂p ∂p
Uma vez que, =
∂t ∂t
temos que:
p sc T
qg = Z q sc eq.(3.56)
p Tsc
Introduzindo a equação 3.56 em 3.55, obtemos:
∂p q T p sc Z
= − 2sc eq.(3.57)
∂t π re h φ c Tsc p
O declínio temporal da pseudo pressão pode ser obtido se substituirmos a
equação 3.57 na equação 3.34 . Logo, temos que:
Análise Reservatório-Poço 73
rp Raio , r re
∂ m( p ) 2 q sc T p sc
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= eq.(3.58)
∂t π re2 h φ µ c Tsc
Em seguida, substituindo a equação 3.58 em 3.37, a seguinte expressão para
a equação da difusividade em regime pseudo permanente pode ser obtida:
1 ∂ ∂ m( p ) 2 q T p sc
r = − sc eq.(3.59)
r ∂r ∂r µ re2 k h Tsc
Note que o segundo membro dessa equação é uma constante.
A equação da difusividade 3.59 pode ser facilmente resolvida para obter-se
[
a diferencial de pseudo pressão m( p r ) − m p wf ( )] se a condição de contorno de
fluxo nulo na fronteira externa for usada:
∂ m( p )
=0 em r = re , q.q.s.t
∂r
Portanto, o diferencial de pseudo pressão resulta em:
q sc T p sc r r2
[m( p ) − m( p )]
r wf = ln −
π k h Tsc rw 2 re2
eq.(3.60)
re 1
[m( p ) − m( p )] = qπ kThTp
r wf
sc sc
ln − eq.(3.61)
sc rw 2
Usando um procedimento similar ao adotado para o escoamento de gás em
regime permanente, uma equação expressa em termos de média volumétrica da
2 re
pseudo pressão pode ser deduzida se a equação m( p ) = ∫ m( p r )dr
re2 − rw2 rw
método solução m(p), a equação 3.62 pode ser rescrita de modo a explicar a
vazão volumétrica de gás no poço:
q sc =
[
k h m( p r ) − m( p wf )]
eq.(3.63)
r
1422 T ln e − 0.75
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rw
Método pressão ao quadrado, quando a pressão do reservatório p < 2000 psi, a
solução toma a forma:
q sc =
(
k h p R2 − p wf
2
) eq.(3.64)
r
1422 T µ g Z ln e − 0.75
rw
As propriedades do gás Z e µ g são avaliadas pela equação 3.25.
Método pressão, este método é aplicável para p > 3000 psi aplicando o mesmo
conceito que os regimes anteriores, temos a seguinte forma matemática:
7.08 x10 −6 k h ( pr − p wf )
q sc = eq.(3.65)
r
µ g Bg ln e − 0.75
rw
As propriedades do gás µ g e Bg são avaliadas pela equação 3.29:
Os seguintes fatores provocam uma queda de pressão adicional que não foi
considerada nos modelos anteriores:
Dano à formação próxima ao poço.
Efeito de turbulência.
Análise Reservatório-Poço 75
3.3
Dano à formação próxima ao poço
qp = constante
pe
pr
p p´wf
ppwfw
rw ra re
r
zona danificada
onde
p wf = Pressão do poço considerando o efeito de dano à formação.
'
p wf = Pressão do poço sem efeito de dano à formação.
( )− m( p wf ) =
q sc T pb
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'
m p wf s eq.(3.68)
π k h Tb
onde s é denominado fator de dano à formação.
Logo, admitindo-se regime pseudo permanente, a equação 3.62 fornece o
diferencial de pseudo pressão do primeiro termo do segundo membro da equação
3.67. Então, substituindo essa equação, juntamente com a equação 3.68, em 3.67,
temos que:
re 3
[m( p ) − m( p )] = qπ kThTp
r wf
sc sc
ln − + s eq.(3.69)
sc rw 4
ou
k h (m( pr ) − m( p wf ))
qg = eq.(3.70)
r
1422 T ln e − 0,75 + s
rw
O método de aproximação da pressão ao quadrado, toma a forma:
q sc =
(
k h pr2 − p wf
2
) eq.(3.71)
r
1422 T µ g Z ln e − 0.75 + s
rw
O método de aproximação da pressão, toma a forma:
Análise Reservatório-Poço 77
7.08 x10 −6 k h ( pr − p wf )
qg = eq.(3.72)
r
µ g Bg ln e − 0,75 + s
rw
Se o poço for submetido a uma estimulação para remover o dano à
formação, é possível que a permeabilidade na zona originalmente danificada
venha a aumentar, favorecendo o escoamento de fluido para o poço. Neste caso, a
equação acima continua sendo aplicável, porém o fator de dano s será negativo,
indicando que a pressão no poço será até mesmo maior que a pressão decorrente
do fluxo inteiramente radial num meio poroso. Em linhas gerais, podemos
estabelecer que:
s>0 formação danificada;
s<0 formação estimulada
3.4
Efeito de turbulência
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βTγg 2
∆ m( p )não − Darcy = 3.161 x 10 −12 q g eq.(3.74)
µ
gw h 2
rw
A equação 3.74 pode se expressar numa forma mais conveniente:
βTγg
F = 3.161 x 10 −12 eq.(3.76)
µ
gw h 2
r
w
onde:
qg = Vazão de fluxo de gás, Mscf/dia
γg = Densidade do gás
h = Espessura. ft
cp / (Mscfd )
2 2
F = Coeficiente de fluxo não Darcy, psi
−1
β = Coeficiente turbulento de velocidade, ft
2.33 x10−10
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β = eq.(3.77)
k 1.2
qg =
(
k h p r2 − p wf
2
) eq.(3.80)
r
1422 T µ Z ln e − 0,75 + s + D q g
rw
Na região de horizontalização do termo ( p µ Z ) , a relação de performance
de fluxo pode ser expressa em termos de diferencial de pressão ao quadrado,
como se segue:
7.08 x10 −6 k h ( pr − p wf )
qg = eq.(3.81)
r
µ g Bg ln e − 0,75 + s + D q g
rw
3.5
Relação do comportamento do fluxo de entrada em poços de gás
3.5.1.1
Teste de fluxo seqüencial
pressão pode ser medida pelo uso de um medidor de pressão de fundo de poço ou
pelo cálculo dos valores da superfície cuidadosamente medidos.
Este processo é repetido, cada uma das vezes registrando as vazões
estabilizadas e a pressão, para um total de quatro vazões3.
Em 1936 Rawlins e Schellhardt6 apresentaram a seguinte equação:
(
q g = C pr2 − p wf
2
) eq.(3.82)
Esta é a lei de Darcy para um fluido compressível, onde “C” contém todos
os termos diferentes da pressão; a viscosidade do gás, a permeabilidade do fluxo
de gás, a espessura líquida, a temperatura da formação, etc. Rawlins e Schellhardt
descobriram que a equação 3.82 não era responsável pela turbulência
normalmente presente em poços de gás e então modificaram a equação,
acrescentando expoente “n”.
. (
q g = C pr2 − p wf
2
) n
eq.(3.83)
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Onde:
qg = Vazão de fluxo de gás, Mscfd
n = Expoente
2
C = Coeficiente, Mscfd psi
O expoente “n” determina a queda de pressão adicional causada pela alta
velocidade de fluxo (turbulência). Dependendo das condições de fluxo, o
expoente n pode variar de 1.0 para um fluxo completamente laminar e 0.5 para um
fluxo completamente turbulento.
O coeficiente C na equação 3.83 é incluído para explicar:
Propriedades da rocha
Propriedades do fluido
Geometria de fluxo do reservatório
Se valores para o coeficiente de fluxo C e expoente n podem ser
determinados, a vazão de fluxo correspondente para qualquer valor de p wf pode
Potencial Absoluto a Fluxo Aberto (AOF) o qual é definido como a máxima vazão
que um poço de gás produziria sem contrapressão.
A equação 3.83 é normalmente conhecida por equação back-pressure.
Tomando-se o logarítmico de ambos os lados da equação 3.83, temos:
(
log pr2 − p wf
2 1
) 1
= log q g − log C
n n
eq.(3.84)
Seqüência de Teste
1. Feche o poço até que uma pressão estabilizada de fundo de poço seja obtida.
2. Faça o poço fluir a diferentes vazões durante diferentes períodos de tempo;
em cada período o declínio de pressão deve atingir a estabilização.
3. Registre as vazões de produção e as pressões de fluxo estabilizadas.
4. Após o último período de fluxo feche o poço e mantenha-o fechado até que
a pressão do reservatório retorne ao nível de pressão do início do teste.
Análise Reservatório-Poço 82
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3.5.1.2
Teste de fluxo isócrono
para um teste de fluxo isócrono num poço de gás. Observe que o período de
fechamento do poço após cada período de fluxo deve ser longo suficiente para que
seja alcançada ou pelo menos aproximada a pressão estática do reservatório.
Observe também que é necessário um período de fluxo estabilizado ao fim do
teste.
Considerando-se o método clássico, há duas constantes para determinar:
“C” e “n”. A teoria indica que “C” é uma função do raio de investigação, o que
significa que, se dois períodos de fluxos possuem o mesmo raio de investigação,
eles terão o mesmo “C”. As vazões de que fluxos possuem o mesmo intervalo de
tempo terão o mesmo raio de investigação e, portanto, o mesmo “C”. Para
períodos estáveis de fluxo, o “C” será o “C” estabilizado, que é o que estamos
tentando determinar. Para uma série de períodos de fluxos iguais que não são
longos o suficiente para alcançar a estabilização, os “Cs” de cada teste serão os
mesmos, mas não o “C” estabilizado.
Pelo fato de que “n” relaciona-se à natureza da turbulência em torno do
poço, assume-se que “n” é o mesmo para condições transientes ou condições de
estado pseudo estável. Portanto, após quatro períodos de fluxo isócrono (tempos
( 2
iguais), um esquema de log–log de p r − p wf
2
) vs q g pode ser feito e os pontos
Naqueles períodos, se o poço tem fluido a uma taxa de fluxo até alcançar as
condições de estabilidade, este ponto no esquema log-log pode ser indicado.
Como demostrado na figura 3.10, faça uma linha paralela entre o ponto
estabilizado e os pontos de tempos iguais transientes. Desse modo, “n” é obtido
através do comportamento transiente e “C” através daquele ponto estabilizado.
Uma vez obtidos os valores de “C” e ”n”, tendo além disso a pressão do
reservatório como dado, estimam-se diferentes valores de pressão de fundo fluente
que são substituídos na equação 3.83, encontrando-se para cada uma a vazão
correspondente. Finalmente, os dados tabulados de pressão e vazão permitem
construir um esquema p wf vs q g em coordenadas cartesianas; a curva
resultante é a de Relação do Comportamento de Fluxo de Entrada (IPR), figura
3.11
Seqüência de Teste
1. Mantenha o poço fechado até a estabilização da pressão.
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2. Faça o poço fluir a diferentes vazões durante o mesmo período de tempo; cada
período de fluxo deve ser seguido por um período de poço fechado por tempo
suficientemente longo para se atingir a pressão estabilizada inicial do
reservatório.
3. Registre a vazão de produção e a pressão de fluxo no final de cada período de
fluxo de mesma duração.
4. O último período de fluxo deve ser estendido por tempo suficientemente longo
para que se atinja a estabilização da pressão.
Observe que o lapso dos períodos de fluxos não é importante desde que eles
sejam sempre os mesmos. Observe que os períodos de fechamento não são
necessariamente iguais. Cada período de fechamento dura até que a pressão de
fundo do poço chegue até o nível da pressão estabilizada com o poço fechado.
3.5.1.3
Teste de fluxo isócrono modificado
cada etapa de fluxo; a figura 3.12 fornece um diagrama esquemático das vazões
de fluxo e pressões resultantes desse tipo de teste.
Os resultados obtidos são representados em forma gráfica de maneira
idêntica à dos isócronos, mas utilizando-se a pressão de fechamento não
estabilizada para calcular a diferença dos quadrados para o ponto de fluxo
seguinte. Da mesma forma que com o teste de fluxo isócrono, a última vazão flui
até alcançar a condição de estabilidade.
Seqüência de Teste
1. Mantenha o poço fechado até a estabilização da pressão.
2. Faça o poço fluir a diferentes vazões durante o mesmo período de tempo; cada
período de fluxo deve ser seguido por um período de poço fechado com a
mesma duração do período de fluxo.
3. Registre a vazão de produção e a pressão de fluxo no final de cada período de
fluxo, bem como a pressão estática no final do período subsequente de poço
fechado.
4. O último período de fluxo deve ser estendido por tempo suficientemente longo
para que se atinja a estabilização de pressão.
Análise Reservatório-Poço 87
3.5.2
Laminar inercial turbulento (LIT)
A equação apresentada por Jones, et. al. para fluxo de estado estável
(steady-state flow) incluindo o fator da turbulência é:
pr2 − p wf
2
= A q g + B q g2 eq.(3.87)
Análise Reservatório-Poço 88
1424T µ g Z q re
pr2 − p wf
2
= ln + s .......
kh rw
eq.(3.88)
3.161x10 −12 β γ g Z q 2T 1 1
... + −
h2 rw re
O primeiro termo do lado direito é a queda de pressão de fluxo laminar ou
fluxo Darcy, enquanto o segundo termo dá a queda de pressão adicional devido à
turbulência. O coeficiente de velocidade, β , é obtido na equação 3.77.
Algumas vezes é conveniente estabelecer uma relação entre os dois
parâmetros que indicam o grau de turbulência que ocorre num reservatório de gás.
Esses parâmetros são o coeficiente de velocidade, β , e o coeficiente da
turbulência, D . A equação 3.87 pode ser escrita para fluxo de estado semi-
estável ou pseudo estável como:
1424T µ g Z 0.472re
pr2 − p wf
2
= ln + s q.......
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kh rw
eq.(3.89)
3.161x10 −12 β γ g Z T
... + 2
q2
rw h
Os termos da equação 3.89 são agrupados em dois coeficientes, da seguinte
maneira:
1424T µ g Z 0.472re
A= ln + s eq.(3.90)
kh rw
3.161x10 −12 β γ g Z T
B= eq.(3.91)
rw h 2
Portanto, a equação 3.89, divida por q toma a forma da equação geral proposta
por Jones, Blount e Glaze.
pr2 − p wf
2
= A + Bq eq.(3.92)
q
A = Coeficiente de fluxo laminar
B = Coeficiente de fluxo turbulento
Para determinar os dois coeficientes, existem duas formas: a primeira faz
uso dos testes convencionais com dois ou mais fluxos estabilizados e pelo menos
Análise Reservatório-Poço 89
( 2 2
)
como p r − p wf / q , no eixo das ordenadas e q , no eixo das abscissas, figura
3.13; o diagrama resultante mostra uma linha cujo pendente é o coeficiente B, que
indica o grau de turbulência. Prolongando-se a reta até o eixo das ordenadas, tem-
(
− A +− A 2 + 4 B pr2 − p wf
2
)
q= eq.(3.93)
2B
p wf = (
pr2 − Aq + B q 2 ) eq.(3.94)
pr − p wf = A q g + B q g2 eq.(3.95)
Onde:
141.2 x10 3 µ g B g re
A= ln − 0,75 + s eq.(3.96)
kh rw
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141.2 x 10 3 µ g B g
B= D eq.(3.97)
kh
O valor do fator ao fluxo turbulento ou inercial D é determinado, como
apresentado na equação 3.79.
(
O termo A q g ) representa a queda de pressão devido ao fluxo laminar.
(
Enquanto que B q g
2
) explica a queda de pressão adicional devido ao fluxo
turbulento. Em uma forma linear a equação 3.95 pode ser expressa como:
pr − p wf
= A + Bq eq.(3.98)
q
O coeficiente laminar e inercial turbulento encontra-se da mesma forma que
o método anterior, fazendo referencia à figura 3.13.
Uma vez determinados os coeficientes A e B a vazão de fluxo de gás pode
ser determinada a qualquer pressão:
(
− A +− A 2 + 4 B pr − p wf )
q= eq.(3.99)
2B
Método recomendado para pressões maiores que 3000 psi.
Análise Reservatório-Poço 91
3.5.2.3
Forma pseudopressão do gás real
A= eq.(3.101)
N ∑ q 2 − ∑ q∑ q
∆ m( p )
N ∑ ∆ m( p ) − ∑ ∑q
q
B= eq.(3.102)
N ∑ q 2 − ∑ q∑ q
Uma vez encontrados os coeficientes A e B podemos substituí-los na
equação 3.100, encontrando assim a equação geral para este método,
visualizando o comportamento do influxo, construindo em seguida o mesmo
procedimento descrito pela forma quadrática – pressão ao quadrado e
empregando valores de diferencial de pseudo pressão em lugar do diferencial de
pressão ao quadrado.
Os valores de A e B também podem ser encontrados da seguinte maneira:
1422 T re
A = ln − 0,75 + s eq.(3.103)
kh rw
1422 T
B = D eq.(3.104)
k h
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 92
4
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo
4.1
Introdução
m u12 m g Z1 m u 22 m g Z 2
U 1 + p1V1 + + + Q − w = U 2 + p 2V2 + + eq.(4.1)
2g c gc 2 gc gc
onde
U1 = Energia interna.
mu2
= Energia cinética.
2 gc
mgZ
= Energia potencial.
gc
Q = Transferência de calor.
p u du g
dU + d + + dZ + dQ − dw = 0 eq.(4.2)
ρ
g c g c
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 94
ou
dp p
dU = Tds + − d eq. (45)
ρ ρ
onde
h = Entalpia.
s = Entropia.
T = Temperatura.
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dp u du g
Tds + + + dZ + dQ − dw = 0 eq.(4.6)
ρ gc gc
− dQ
ds ≥ eq. (4.7)
T
Tds = − dQ + d (l w ) eq.(4.8)
onde
dp u du g
+ + dZ + d (l w ) − dw = 0 eq.(4.9)
ρ gc gc
dp u du g
+ + dZ + d (l w ) = 0 eq.(4.10)
ρ gc gc
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 95
da energia torna-se:
dp u du g
+ + dL senθ + d (l w ) = 0 eq.(4.11)
ρ gc gc
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dp d (l w )
≡ρ eq.(4.14)
dL f dL
τw 2τ w g c
f ′= = eq.(4.15)
ρ u 2 / 2g c ρ u2
onde
τw = Esforço cisalhante
ρ u2
= Energia cinética por unidade de volume.
2 gc
A equação 4.15 define a relação entre o esforço cortante sobre a parede e a
energia cinética por unidade de volume, refletindo a importância relativa do
esforço cortante na parede sobre a perda total. O esforço cisalhante sobre a parede
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dp π d 2
p1 − p1 − dL dL 4 = τ w (π d )dL eq.(4.16)
d dp
τw = eq.(4.17)
4 dL f
dp 2 f ′ ρ u2
= eq.(4.18)
dL f gc d
dp f ρ u2
= eq.(4.19)
dL f 2 gc d
onde
u = Velocidade de fluxo, ft sec
2
gc = Constante gravitacional 32.17 lbm ft lb f sec
d = Diâmetro da tubulação, ft
4.3
Número de Reynolds
TIPO DE FLUXO N Re
Laminar < 2000
Critico 2000 – 3000
Transição 3000 – 4000
Turbulento > 4000
Fonte: Gas Production Engineering, Sunjay Kumar
4.4
Rugosidade relativa
Figura 4.4 Fatores de atrito para qualquer tipo de tubulação comercial. Extraído
de Engineering Data Book – Gas processors Suppliers.
e
rugosidade relativa = eq.(4.23)
d
onde
e = Rugosidade absoluta, ft ou in.
d = Diâmetro interno, ft ou in
Tabela 6.2
Valores da rugosidade absoluta
4.5
Determinação do fator de atrito
dp 32 µ u
= eq.(4.24)
dL f g c d 2
O fator de atrito de Moody9 para fluxo laminar pode ser determinado pela
combinação das equações 4.19 e 4.24 e então combinando-se com a equação
4.20, as expressões são:
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 101
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f ρ u 2 32 µ u
= eq.(4.25)
2 gc d gcd 2
e
64
f = eq.(4.26)
N Re
16
f ′= eq.(4.27)
N Re
4.5.2
Fluxo turbulento de fase simples
10 5 em tubulações lisas:
−0.25
f = 0.31N Re eq.(4.29)
4.5.2.2
Tubulações rugosas
1 2e 18.7
= 1.74 − 2 log + eq.(4.30)
f d N Re f e
1 e 21.25
= 1.14 − 2 log + eq.(4.31)
f d N Re
0 . 9
dp g f ρ u 2 ρ u du
= ρ senθ + + eq.(4.32)
dL g c 2 gc d g c dL
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 104
cinética.
A equação 4.32 aplica-se para qualquer fluido em estado estável, um fluxo
dimensional para o qual f , ρ , e u podem ser definidos.
A mudança de elevação ou componente hidrostático é zero somente para
fluxo horizontal, aplicada para fluido compressível ou incompressível, fluxo
pseudo estável e transiente nas tubulações vertical ou inclinada. Para fluxo
descendente o seno do ângulo é negativo e a pressão hidrostática incrementa na
direção do fluxo.
A perda de atrito dos componentes aplica-se a qualquer tipo de fluxo em
qualquer ângulo de inclinação da tubulação; isso sempre causa uma queda de
pressão na direção do fluxo.
A mudança de energia cinética ou a aceleração do componente é zero para
área constante, fluxo incompressível. Para qualquer condição de fluxo na qual
ocorra uma mudança de velocidade, como fluxo compressível, a queda de pressão
sucederá uma queda de pressão na direção em que a velocidade aumenta.
4.7
Fluxo nos poços de gás
pode ser difícil ou caro obter a p ws com medidores de pressão pendurados por
dp g ρ g
= eq.(4.34)
dL gc
onde
pM
ρg =
ZRT
Combinando esta com a equação 4.34,
dp g M dh
= eq.(4.35)
p gc Z RT
4.7.1.1
Método da temperatura e compressibilidade média9,10
gM H
p ws = p wh EXP eq.(4.36)
gc R Z T
H = Profundidade do poço, ft .
(
p *ws = p wh 1 + 2.5 x10 −5 H ) eq.(4.38)
*
2) Com p ws e p wh obter a pressão e temperatura média.
3) Determinar a pressão e temperatura pseudo críticas.
4) Calcular a pressão e temperatura pseudo reduzidas, para logo encontrar o
valor do fator de compressibilidade por média de correlações ou gráficos.
5) Fazendo uso da equação 4.38 valorizar a pressão de fundo estática, p ws ,
*
repetir o procedimento desde a etapa 2, onde a nova pressão p ws será a
4.7.1.2
Método de Cullender e Smith9,10
ZT
I=
p
Integrando o lado direito da equação obtem-se:
pws
∫ Idp = 0.01875 γ g H eq.(4.40)
pwh
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onde
p wh = Pressão estática à profundidade zero H = 0, psia
p ms = Pressão estática à profundidade média H / 2 , psia
0.01875 γ g H
p ws = p ms + eq.(4.43)
I ms + I ws
Tf = Temperatura final, ºR
Ts = Temperatura em superfície, ºR
H = Profundidade final, ft
h = Profundidade à qual quer se avaliar, Th , ft
As seguintes etapas mostram a aplicação dessas equações no cálculo da
pressão estática de fundo de poço.
Etapa A
*
6. Determinar p ms empregando a equação 4.42. Se p ms ≈ p ms seguir para a
novo valor inicial para o recálculo; tal procedimento continua até que seja
−3
obtida uma diferença de 10 entre as pressões.
Etapa B
3. Encontrar I ws .
*
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4.7.2
Pressão dinâmica de fundo do poço
dp g fρ u 2
= ρ cos θ + eq.(4.45)
dL g c 2g c d
4.7.2.1
Método da temperatura e compressibilidade média9,10
dp pM f u2
= (cos θ + eq.(4.46)
dL ZRT 2 gc d
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2 2
25 γ g q 2 T Z f (MD ) ( EXP (S ) − 1)
p wf = p wh EXP( S ) + eq.(4.47)
S d5
Onde
p wf = Pressão dinâmica de fundo de poço, psia
S= 0,0375 γ g (TVD ) T Z
MD = Profundidade medida, ft
p sc T Z
q = q sc
Tsc p Z sc
A qual dá:
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 112
2 2
dp pM cos θ MTZ p sc f q sc
= +
dL ZRT R pTsc2 2 g c d A 2
ou
p dp M p
2
= cos θ + C
ZT dh R ZT
onde
2 2
8 p sc q sc f
C=
Tsc2 g c π 2 d 5
ZT
( )(
18,75 γ g (MD ) = p mf − p tf I mf + I tf ) eq.(4.52)
(
18,75 γ g (MD ) = p wf − p mf I wf + I mf )( ) eq.(4.53)
onde
p
I= ZT eq.(4.54)
2
p TVD
0,001 + F2
TZ MD
0,10337 q
F= d > 4,277 in. eq.(4.56)
d 2,582
Aplicando a regra de Simpson para obter um resultado da pressão mais
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exato, teremos:
( p wf − p tf )
18,75 γ g (MD ) * 2 =
3
(I tf + 4 I mf + I wf ) eq.(4.57)
Na prática, o método Gray foi criado para dar bons resultados para em poços
de condições fora dessa gama de valores.
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 115
de líquidos, MMscfd
umin = Velocidade mínima, ft sec
A = Área da tubulação, ft 2
pwh = Pressão de fluxo na cabeça do poço, psia
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2
dp f ρ u PM f u 2
= = eq.(4.62)
dL 2 g c d Z R T 2 g c d
25γ g q 2 T Z f L
p12 − p 22 = eq.(4.63)
5
d
onde
p = Pressão, psia
γg = Densidade do gás
T = Temperatura média, ºR
q = Vazão do gás, MMscfd (14.7 psia, 60ºF)
O fator de atrito pode ser determinado pela equação de Jain 4.31 ou pelo
diagrama de Moody (figura 4.4).
A equação 4.63 foi derivada utilizando as condições base ou standard 14.7
psia e 60ºF. Pode-se colocar em uma forma mais geral, deixando as condições
Análise da Coluna de Produção e Linha de Fluxo 117
p T d L q C
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Equação f
0,085
Panhandle A
0,147
N Re
0,015
Panhandle B
0,183
N Re
0,032
Weymouth
1
d 3
Utilizando essas relações para o fator de atrito na equação 4.64, a forma
geral da equação de fluxo das linhas de surgência é:
a2 a3 a4
T p12 − p 22 1
q = a1 E b d a5 eq.(4.65)
pb T Z L γ g
T = Temperatura, ºR
p = Pressão, psia
A = Área da tubulação, ft 2
p = Pressão mais baixa na tubulação, psia
T = Temperatura no ponto onde a pressão é determinada, ºR
Z = Fator de compressibilidade do gás a p, T
γg = Densidade do gás
Análise do Fluxo de Gás Através de Chokes 120
5
Análise do Fluxo de Gás Através de Chokes
5.1
Introdução
q
d2 p2
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d1
p1
5.2
Chokes superficiais
9
8
Item Descrição 7 6
1 Corpo bridado 5
2 Junta
4
3 Orifício
4 Tampão de descarga
5 Junta do tampão
3
6 Tampão de descarga
2
7 Porca
8 Braçadeira circular 1
9 Tampão de descarga
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3
Item Descrição
1 Orifício
2
2 Indicador
3 Trava do
Volante
Fluxo
4 Volante
1
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Fluxo
5.3.2
Fluxo crítico
O fluxo é chamado crítico quando a velocidade do gás através das restrições
é igual à velocidade do som ( perto de 1100 ft/sec para o ar) no gás. A velocidade
máxima na qual um efeito de pressão ou uma perturbação pode ser propagada
através de um gás não pode exceder a velocidade do som no gás. Assim, uma vez
que a velocidade do som seja alcançada, um aumento ainda maior na diferencial
de pressão não aumentará a pressão na garganta do Choke. Portanto, a vazão de
fluxo não pode exceder a vazão de fluxo crítico conseguido quando a razão de
pressão a jusante P2 e a montante P1 chega a um valor crítico, ainda que esta
pressão seja decrescida. Ao contrário do fluxo subcrítico, a vazão de fluxo em
fluxo crítico depende somente da pressão a montante, porque as perturbações de
pressão que trafegam na velocidade do som implicam que uma perturbação de
pressão na extremidade a jusante não terá efeito algum sobre a pressão a montante
Análise do Fluxo de Gás Através de Chokes 125
0, 5
(k +1) k
k p 2
2k
2 1 p2
q sc = 974,61C d p1 d ch − eq.(5.1)
γ g T1 k − 1 p1 p1
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onde
q sc = Vazão de fluxo de gás, Mscfd ( a 14,7 psia e 520ºR).
k (k −1)
p2 2
= eq.(5.2)
p
1 c k + 1
2
456.71C d p1 d ch
q sc = eq.(5.3)
(γ g T1 )0.5
onde
6
Análise do Sistema de Produção
6.1.
Introdução
em três fases:
Separador
Linha para
Vendas de Gás
Pressão de Fluxo
na Cabeça do Poço Tanque de
Armazenagem
Fluxo Inclinado
Fluxo Horizontal
Vertical
Tubulação Inclinada
segurança de subsuperfície
∆p5 = pwh − pDSC = Perda de pressão através de chokes
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superficiais
∆p6 = pDSC − pSEP = Perda de pressão em linhas de fluxo
produção
∆p8 = pwh − pSEP = Perda de pressão total em linhas de fluxo
∆P4 = PUSV-PDSV
∆P1 = PR-Pwfs = Perdas em Meios Porosos
∆P2 = Pwfs-Pwf = Perdas através dos canhoneados
∆P3 = PUR-PDR = Perdas através da restrição na tubulação
∆P7 = Pwf-Pwh ∆P4 = PUSV-PDSV = Perdas através da válvula de segurança
Restrição de de subsuperfície
Fundo Poço
∆P5 = Pwh-PDSC = Perdas através de choke superficial
∆P3 = PUR-PDR ∆P6 = PDSC-PSep = Perdas em linha de fluxo
∆P7 = Pwf-Pwh = Perda total na coluna de produção
∆P8 = Pwh-PSep = Perda total na linha de fluxo
pressão são convergidas para aquele ponto a partir de ambas as direções. Os nós
podem ser efetivamente selecionados de modo a demonstrar melhor o efeito da
capacidade de influxo, perfurações, restrições, válvulas de segurança, chokes
superficiais, sarta de produção, linhas de fluxo e pressão do separador.
As correlações apropriadas de fluxo multifásico e equações para restrições,
chokes, etc. devem ser incorporadas à solução.
Um meio efetivo de analisar um poço existente, fazendo modificações
recomendadas ou planejando propriamente para um novo poço pode ser
alcançados pelo análise de um sistema nodal. Tal procedimento oferece um meio
de otimizar economicamente os poços em produção.
Em 1985, Kermit E. Brown, James F. Lea14, partindo do mesmo conceito de
otimização do sistema global, desenvolveram os seguintes conceitos:
1. Determinar a vazão de fluxo na qual um poço de gás ou petróleo existente
produzirá, considerando-se a geometria do furo do poço e as limitações de
completação (primeiro pelo fluxo natural).
2. Determinar sob quais condições de fluxo (que podem estar relacionadas
com o tempo) um poço será carregado ou morrerá.
3. Selecionar o momento mais econômico para a instalação de elevação
artificial e assistir na seleção de um método de elevação otimizado.
Análise do Sistema de Produção 131
componentes dowstream.
Uma vez selecionado o nó, as seguintes relações expressam sua pressão:
Entrada (Inflow) ao nó:
Saída (Outflow) do nó
Saída do nó
(outflow)
Pressão do nó
Entrada ao nó
(inflow)
Vazão estável
de operação
Vazão, q
Compressor 1A
2
3
1B
4
Nó Localização
1 Separador
2 Choke de superfície
3 Cabeça de poço
4 Válvula de segurança
5 5 Restrição de fundo
6 Fundo do poço
7 Canhoneados
8 Reservatório
1A Compressor a jusante
7 8 1B Tanque de armazenagem
6
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6.3.2
Análise do sistema no fundo do poço
Saída (Outflow) do nó
6.3.2.1
Seleção do tamanho do tubo de produção
seleção do tamanho do tubo de produção deve ser feita antes que o poço seja
perfurado, porque o tamanho do tubo de produção indicará o tamanho do casing
que por sua vez indicará o tamanho do poço. Não é possível fazer isso em um
poço exploratório por falta de dados do reservatório, mas depois que o primeiro
poço tiver sido perfurado, os dados estarão suficientemente disponíveis para
planejar outros poços no mesmo campo.
A seleção também pode ser feita utilizando-se características de um
reservatório, que podem então ser refinadas à medida que mais dados se tornem
disponíveis.
À medida que a área do fluxo aumenta, a velocidade diminui, criando
excessivo deslizamento, portanto, a condição de fluxo é instável e ineficiente;
somando-se a acumulação do líquido no fundo do poço, haverá encharcamento de
líquido, o que poderia ocasionar o afogamento ou morte do poço. Uma situação
análoga apresenta-se em poços de baixa produtividade e diâmetros grandes de
tubulação, figura 6.6. Por outro lado, tubos de produção muito pequenos
restringirão a vazão de produção por causa da perda excessiva de atrito, figura 6.7
Um problema comum que ocorre na completação de poços de grande
capacidade é instalar tubos de produção muito grandes para manter a segurança.
Análise do Sistema de Produção 138
Isso com freqüência resulta numa vida fluente menor para os poços, à medida que
a pressão do reservatório decresce e os poços começam a ficar encharcados.
A resposta da capacidade de produção com a variação da área de fluxo
quando a pressão de fundo fluente é a pressão do nó está ilustrada nas figuras 6.8
Canhoneados
Perforation
Fluxo Pe
Pwf
pr
Cimento
Casing
6.3.2.2
Efeito de Depleção
para o centro do poço para obter a pressão de fundo, fazendo uso de uma equação
de construção de IPR; com a pressão encontrada, continua em direção ao topo da
sarta de tubulações para encontrar a pressão de cabeça requerida para uma série de
vazões.
As pressões no nó para este caso estão fornecidas a seguir:
Saída (Outflow) do nó
Procedimento de cálculo:
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relação:
Análise do Sistema de Produção 141
Procedimento de cálculo:
Região
Vazão
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Instável
D para Q máximo
Diâmetro
PR Fluxo de Saída
Pressão (Pwf)
Fluxo de entrada
Psep
Vazão
Figura 6.7 Poço Restringido pelo sistema de tubulação
Análise do Sistema de Produção 142
PR
d1 d2 maior que d1
d2
Pwf
q
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d1< d2< d3
d1 q1< q2< q3
d2
d3
Pwf
q1 q2 q3
q
PR1
PR2
Pressão (Pwf)
PR3
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Pwh1
Pressão (Pwf)
Pwh2
Vazão (q)
Figura 6.11 Efeito de depleção
Análise do Sistema de Produção 144
Encontrar Pwh
Separador
Linha de venda
Ponto de partida
Linha de fluxo
Encontrar Pwh
Módulo de tubulação
Módulo de reservatório
D1
Linha de fluxo
Pressão (Pwf)
D2
Linha de Fluxo
Vazão (q)
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Pressão do
separador
L
Finalizar
aqui
H d
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Vazão (q)
6.3.5
Análise do sistema na restrição superficial
Referindo-se à figura 6.17 para uma descrição física do poço com um choke
de superfície instalado. Mantendo-se os mesmos nós tal como na figura 6.4.
Posto que o choke de cabeça está usualmente representado pelo nó 2, nesse
sentido, este nó é selecionado para resolver o problema e determinar as vazões
possíveis para diferentes diâmetros de choke.
A solução é dividida em duas partes. A primeira segue exatamente o
procedimento descrito na seção 6.3.3. Neste caso, o desempenho da curva
vertical e IPR representará a pressão upstream do nó 2, Pwh e o desempenho da
tenhamos considerado que não existe queda de pressão do nó, daí a vazão que
prediz de onde a pressão upstream é igual à pressão dowstream (Pwh = PD ) , ver
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figura 6.18. Porém, sabemos que o choke cria uma queda de pressão no nó
funcional 2 para cada vazão. Na segunda parte, deve-se focar a atenção na queda
de pressão, ∆P , para então fazer um gráfico, ∆P vs q , criado com base nos
∆P Choke
Linha de venda
∆P choke = Pwh – PD
Pwh = Pressão de cabeça
PD = Pressão necessária para
mover o fluido para o separador
H
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A montante do nó 2
A jusante do nó 2
Pressão (Pwh)
Dp3
Dp1
Dp2
Dp4
Pwh = Pd
Vazão (q)
Vazão (q)
Figura 6.19 Comportamento total do sistema incluindo
choke de superfície
Análise do Sistema de Produção 150
D4
Vazão (q)
Comportamento do choke
D3
D4
Comportamento do Sistema
Vazão (q)
Figura 6.21 Comportamento do sistema para diversos
diâmetros de choke
Análise de Aplicação 151
7
ANÁLISE DE APLICAÇÃO
7.1
Introdução
Neste trabalho de tese, foi feita uma análise global para o Poço PUC – X1,
reservatório ROBORE III, ( ver Apêndice D e E ), para o qual foi desenvolvido um
SISTEMA AUTOMATIZADO, (aplicando todos os métodos apresentados nos
capítulos anteriores), utilizando a ferramenta “Excel 2002, Visual Basic
Applications”, (Apêndice F).
7.2
Dados Básicos
Tabela 7.1
Parâmetros Do Reservatório
Parâmetros Unidades Valor
Permeabilidade k md 1,234
Capacidade de Fluxo kh md-ft 76,5
Dano s 17,8
Pressão Reservatório Pr psia 10477
Temp. Reservatório Tr ºF 270
Espessura do Reservatório ht pés 62
Porosidade φ 0,07
Saturação água Sw 0,45
Saturação gás Sg 0,55
Compressibilidade Ct psi^-1 2,7 e-5
Tabela 7.2
parâmetros do fluido
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Tabela 7.3
Dados do Teste Seqüencial
Tempo CK P.Surg. Pet Gás RGP ºAPI Água Salin Press.
Hrs n/64” PSI BPD MMPCD PC/BBL BPD PPM Cl- fundo
Tabela 7.4
Composição do Gás Natural, Poço PUC – X1
Etano C2 H 6 3,77
Propano C3 H 8 1,15
Hexano C 6 H 14 0,18
Nitrogênio N2 0,01
7.3
Determinação das propriedades do Gás Natural do Poço PUC – X1
7.3.1
Peso Molecular Aparente, M a
Tabela 7.5
Peso Molecular Aparente
Comp. Yi (1) Yi Mi (2) YiMi (3)
%
C1 90,7400 0,9074 16,043 14,557
C2 3,7700 0,0377 30,070 1,134
C3 1,1500 0,0115 44,097 0,507
iC4 0,1900 0,0019 58,123 0,110
nC4 0,2700 0,0027 58,123 0,157
iC5 0,1200 0,0012 72,150 0,087
nC5 0,0900 0,0009 72,150 0,065
C6 0,1800 0,0018 86,177 0,155
C7+ 0,1000 0,0010 114,231 0,114
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7.3.2
Densidade
7.3.3
Fator compressibilidade Z
7.3.3.1
Correlações de Brill & Beggs
D 1,1635
Z 1,467
7.3.3.2
Correlações de Hall-Yarborough
Tabela 7.7
Fator Z –Hall-Yarborough
Número de Iterações 5
Z 1,418
Hall-Yarborough 1,418
* Elaboração própria
Análise de Aplicação 156
7.3.4
Massa Específica
Aplicando-se a equação A.5, página 218, para gases reais, para cada valor
de Z determinado pelos diferentes métodos propostos, a tabela 7.9 mostra os
valores da massa específica.
Tabela 7.9
Massa Específica do Gás Natural- Poço PUC – X1
Método de Z Z(1) Pr (2) Tr (2) M(3) R(4) ρ g (5)
Psia ºR Lbm/lb-mol psia ft 3 lb − mol º R
lb ft 3
Brill & Beggs 1,467 10477 730 18,377 10,73 16,755
(1) Tabela 7.8 , (2) Tabela 7.1, (3) Tabela 7.5, (4) Tabela A.1, (5) Elaboração própria.
7.3.5
Fator Volume de Formação, B g
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Tabela 7.10
Fator Volume de Formação
Método de Z Z(1) p r (2) Tr (2) B g (3) Bg (3) B g (3) B g (3)
Psia ºR 3
ft /scf bbls/scf scf/ft 3
scf/bbls
Brill & Beggs 1,467 10477 730 0,00289 0,00052 345,839 1941,000
7.3.6
Compressibilidade Isotérmica
7.3.6.1
Propriedades pseudo criticas
Tabela 7.11
Propriedades Pseudo Críticas da Mistura
Comp yi (1) yi Pci yi Pci Tci (2) yi Tci
% (2) (3) ºR (3)
psia
7.3.6.2
Correções das propriedades pseudo críticas
7.3.6.3
Propriedades pseudo reduzidas
Fazendo uso das equações A.24 e A.25, página 229 obtém-se os valores de
pressão e temperatura pseudo reduzidas.
־ Pressão Pseudo reduzida Ppr = 15,643
Análise de Aplicação 158
Pr (Psia) p pr Z
10427 15,569 1,462
A compressibilidade relativa é:
1 1 1,462 − 1,472
Cr = −
15,643 1,467 15,569 − 15,718
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C r = 0,01818
0,01818
C= = 2,714 x 10 −5 psi −1
669,748
7.3.7
Viscosidade do Gás Natural
7.3.7.1
Método de Carr, Kobayashi e Burrows
µ 1 = 0,0138 cp
N 2 (0,01 % ) = 0,00001
CO 2 (3,38 % ) = 0,0002
H 2 S (0,0 % ) = 0,00000
µ 1 corr = 0,01401 cp
Etapa 4 Relação µ µ1
Tal relação é obtida a partir da figura A.10, página 243, o valor encontrado é:
µ µ 1 = 2,43
Fazendo uso da equação A.51, página 236, o valor da viscosidade do gás natural
é:
µ = 0,034 cp
7.3.7.2
Método de Lee, Gonzalez e Eakin
Tabela 7.12
Viscosidade do Gás Natural
Método Z ρ g (1) K X Y µ (2)
gr/cm3 cp
7.4
Análise reservatório - poço
o Pressão
o Pseudo Pressão
Na determinação do AOF e da Curva do Comportamento do Reservatório,
IPR, para visualizar a relação ( Pwf vs q ) , utilizaram-se os dados do teste
Tabela 7.13
Vazão de fluxo mínima para o levantamento de líquido continuo
Período Vazão Choke Pres Vel Vel Vazão Vazão
DeFluxo De Gás Ck/64” Surg Gás/Água Gás/Conde Min.G/A Min.G/C
(1) MMscfd (1) (1) Psia (1) Pé/seg (2) Pé/seg (2) MMscfd (2) MMscfd (2)
Fluxo 1 4,817 12 5950 3,38 2,22 2,35 1,54
Fluxo 2 6,296 16 4380 4,04 2,69 2,43 1,63
Fluxo 3 7,337 20 3350 4,68 3,15 2,40 1,62
Fluxo 4 8,080 24 2460 5,52 3,75 2,17 1,47
G/A = Gás – Água , G/C = Gás – Condensado , (1) Tabela 7.3 , (2) Elaboração Própria
Tabela 7.14
Velocidade e Vazão de Erosão
Velocidade de erosão Vazão de erosão
pé/seg (1) MMscfd (1)
22,93 15,89
24,58 14,82
26,67 13,66
30,45 11,97
(1) Elaboração própria
7.4.2
Método simplificado
n = 0.7836
Tabela 7.15
Análise Simplificado
Período Choke Duração Pressão Pressão Vazão Vazão Dp^2
de Fluxo Ck/64” Hr Psia fechamento MMscfd Mscfd MMpsia^2
(1) (1) (1) (1) Psia, (1) (1) (2) (2)
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Gráfico 7.1
Esquema para Teste de Fluxo Convencional
1000
Dp^2 MM psia^2
Pr = 109.8 MMpsia^2
100
10
(
qsc = 0,004579 PR2 − Pwf2 )0,7836
valor do AOF.
Tabela 7.16
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
Método Simplificado
Vazão Gás Assumida Pressão de fundo do poço
Qsc (Mscfd) Pwf (psia)
(1) (2)
0,00 10477,00
915,07 10195,84
1830,14 9782,16
2745,22 9281,75
3660,29 8699,16
4575,36 8027,70
5490,43 7250,60
6405,51 6335,37
7320,58 5215,44
8235,65 3716,10
9150,72 0,00
(1) Vazão Assumida (incremento do 10% ao valor do AOF) (2) Elaboração Própria
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Gráfico 7.2
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
12000
Pr
10000
8000
Pwf(psia)
6000
4000
2000
0 AOF
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Qsc(Mscfd)
Análise de Aplicação 166
7.4.3
Método de pressão
Com base na tabela 7.17, determina-se o gráfico 7.3, onde podemos obter
os valores dos coeficientes turbulento B e laminar A.
Segundo o gráfico 7.3, o valor da pendente que representa ao coeficiente de
fluxo turbulento, “B” é:
2
B = 8 x 10 −5 psia Mscfd
Interceptando-se a reta do gráfico 7.3 com o eixo das ordenadas, é possível
obter o coeficiente de fluxo laminar, “A”, cujo valor é:
Resolvendo essa equação para uma pressão de fundo poço 0 psi, o valor do
AOF é:
AOF = 10,297 MMscfd
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Gráfico 7.3
Análise Gráfico para determinar os coeficientes A e B
1
DP/Qsc (psia/Mscfd)
0
0 2000 4000 6000 8000 10000
Qsc (Mscfd) y = 8E-05x + 0,1937
Análise de Aplicação 168
Tabela 7.18
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
Método Pressão
Vazão Gás Assumida Pressão de fundo do poço
Qsc (Mscfd) Pwf (psia)
(1) (2)
0,000 10477,00
1029,712 10192,72
2059,423 9738,79
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0115617/CA
3089,135 9115,21
4118,847 8321,99
5148,558 7359,11
6178,270 6226,59
7207,982 4924,41
8237,693 3452,59
9267,405 1811,12
10297,116 0,00
(1) Vazão assumida, (10% de incremento do valor do AOF) (2) Elaboração Própria.
7.4.4
Método pseudo pressão
A função pseudo pressão para gás real é definida como a função, m(p)
expressa na equação 3.31, página 66, a metodologia de calculo é apresentada no
Apêndice C.
Gráfico 7.4
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
12000
Pr
10000
8000
Pwf(psia)
6000
4000
2000
0
AOF
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Qsc(Mscfd)
Análise de Aplicação 170
Tabela 719
Cálculo da Função Pseudo – Pressão m(P)
Press As FATOR VIS.GAS P/ZU ∆m(p) m(p) m(p)
PSI COMP."Z" cp psi^2/cp psi^2/cp MMpsi^2/cp
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
0,00 1,000 0,015 0 0 0 0
1047,70 0,957 0,016 69211 72512494 72512494 73
2095,40 0,934 0,018 127725 206330383 278842877 279
3143,10 0,938 0,020 168464 310317645 589160522 589
3978,00 0,961 0,022 188290 297854044 887014567 887
4190,80 0,970 0,023 191882 80900698 967915265 968
4865,00 1,005 0,024 200279 264394870 1232310135 1232
5238,50 1,027 0,025 203390 150770140 1383080275 1383
6009,00 1,080 0,027 207436 316541530 1699621805 1700
6286,20 1,101 0,027 208324 115248836 1814870641 1815
7333,90 1,185 0,029 209991 438269134 2253139775 2253
7815,00 1,225 0,030 210161 202135343 2455275117 2455
8381,60 1,274 0,031 210066 238100651 2693375769 2693
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Gráfico 7.5
Pseudo Pressão Real do Gás
4000
3500
y = 1E-05x2 + 0,2232x - 145,44
3000
m(p) MM psia^2/cp
2500
2000
1500
1000
500
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Pressure, psia
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Tabela 7.20
Análise Pseudo Pressão
Pressão de
Período de Choque Dura Pressão fecham. Vazão m(p) fluxo m(p) fecha ∆M(p) ∆M(p)/q q^2 ∆M(p) - bq^2
fluxo CK/64" hr psia psia MMscfd MMpsi^2/cp MMpsi^2/cp MMpsia^2/cp psia^2/scfdcp x10^12
Fluxo 1 12 12 7815 10463 4,817 2455,275 3564,498 1109,222 230,272 23,203 390,532
Fluxo 2 16 12 6009 10463 6,296 1699,622 3564,498 1864,876 296,200 39,640 637,103
Fluxo 3 20 12 4865 10463 7,337 1232,310 3564,498 2332,187 317,867 53,832 664,842
Fluxo 4 24 12 3978 10463 8,08 887,015 3564,498 2677,483 331,372 65,286 655,343
somatória 26,530 7983,768 1175,711 181,96 2347,820
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Gráfico 7.6
Análise Gráfico para determinar os coeficientes A e B
400
D m(p)/Qsc (psia^2/cp/scfd)
350
300
250
B
200
150
100
A
50
0
0 3 6 9 12 15
Qsc (MMscfd) y = 30,973x + 88,497
Análise de Aplicação 174
m( p R ) − m( p wf ) = 88,497 q + 30,973 q 2
tabela 7.21. Da mesma maneira que o método anterior, fazendo uso da equação
(
geral, substituindo valores de pseudo pressão para um valor de m p wf = 0 , o )
valor do AOF, é:
Tabela 7.21
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
método pseudo pressão
Vazão Gás (Assum) Pseudo pressão Pressão fundo poço
Qsc (MMscfd) m (pwf) MMpsia^2/cp Tabela ou gráfico m(p), psia
(1) (2) (3)
0,00 3570 10477
940,25 3460 10212
1880,49 3294 9816
2820,74 3074 9290
3760,98 2799 8634
4701,23 2470 7849
5641,48 2085 6933
6581,72 1646 5879
7521,97 1152 4661
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Gráfico 7.7
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
12000
Pr
10000
8000
Pwf (psia)
6000
4000
2000
0
AOF
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Qsc(Mscfd)
Análise de Aplicação 177
Tabela 7.23
Curva de Comportamento do Reservatório (CCR)
Vazão Gás Pressão fundo Vazão Gás Pressão Vazão Gás Pressão
Assum psia Assum Fundo psia Assum Fundo
MMscfd MMscfd psia MMscfd psia
Simplificado Pressão Pseudo
Press.
0,00 10477 0,00 10477 0,00 10477
915,07 10196 1029,71 10193 940,25 10212
1830,14 9782 2059,42 9739 1880,49 9816
2745,22 9282 3089,13 9115 2820,74 9290
3660,29 8699 4118,85 8322 3760,98 8634
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Gráfico 7.8
Resumo das Curvas de Comportamento do Reservatório
12000
Pr
10000
8000
Pwf (psia)
6000
4000
2000
0
0 2000 4000 6000 8000 AOF 10000 12000
Qsc (Mscfd)
Simplificado Pseudo-Pressão Pressão
Análise de Aplicação 179
7.4.5
Cálculo do AOF através de dados de reservatório
Tabela 7.24
Curva do Comportamento do Reservatório (CCR)
0 11,81 10,12
(1) Press. Assumida (2) Elaboração Própria
Gráfico 7.9
Resumo das Curva de Comportamento do Reservatóriio
(Dados Reservatório)
12000
Pr
10000
8000
Pwf (psia)
6000
4000
2000
0 AOF
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00
Qsc (MMscfd)
Pressão ao Quadrado Pseudo Pressão
Análise de Aplicação 182
7.5
Análise na coluna de produção e linha de fluxo
7.5.1.1
Temperatura e compressibilidade média
Tabela 7.25
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
(método temperatura e compressibilidade média)
Gráfico 7.10
Curva de Comportamento na Tubulação Vertical (CCT)
Temperatura e Compressibilidade Média
10000
Pressão Cabeça, psia
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
Press. Temp. Média - 1,995" Press. Temp. Média - 2,445"
Press. Temp. Média - 3" Press. Temp. Média - 3,5"
Análise de Aplicação 185
Tabela 7.26
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
(Método Cullender & Smith
Vazão Gás Pressão fundo Pressão Pressão Pressão Pressão
q sc poço, Cabeça cabeça cabeça cabeça
MMscfd p wf p wh p wh p wh p wh
(1) Psia (1) Psia (2) Psia (2) Psia (2) Psia (2)
1,995” 2,445” 3,00” 3,500”
0,00 10477 8557 8557 8557 8557
0,94 10212 8306 8309 8310 8310
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Gráfico 7.11
Curva de Comportamento na Tubulação Vertical (CCT)
Cullender e Smith
10000
Pressão Cabeça, psia
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
7.5.2
Linha de fluxo
7.5.2.1
Temperatura e compressibilidade média
Tabela 7.27
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
temperatura e compressibilidade média
Vazão Gás Pressão Sep Pressão Pressão Pressão Pressão
q sc p sep Cabeça cabeça cabeça cabeça
Gráfico 7.12
Curva de Comportamento na Linha de Fluxo (CCL)
Temperatura e Compressibilidade Média
1600
1590
Pressão Cabeça, psia
1580
1570
1560
1550
1540
1530
1520
1510
1500
1490
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Press e Temp - 2,445" Press e Temp - 3,00" Press e Temp - 1,995" Press e Temp - 3,5"
Análise de Aplicação 190
Tabela 7.28
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
Weymounth
Vazão Gás Pressão Sep Pressão Pressão Pressão Pressão
q sc p sep Cabeça cabeça cabeça cabeça
7.5.2.3
Panhandle A e B
Gráfico 7.13
Curva de Comportamento na Linha de Fluxo (CCL)
Weymouth
1680
1660
1640
Pressão Cabeça, psia
1620
1600
1580
1560
1540
1520
1500
1480
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Weymoth - 2,445" Weymoth - 3,00" Weymoth - 3,5" Weymoth -1,995"
Análise de Aplicação 192
Tabela 7.29
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
Panhandle A
Vazão Gás Pressão Sep Pressão Pressão Pressão Pressão
q sc p sep Cabeça cabeça cabeça cabeça
Tabela 7.30
Valores estimados da pressão na cabeça do poço para diferentes diâmetros
Panhandle B
Vazão Gás Pressão Sep Pressão Pressão Pressão Pressão
q sc p sep Cabeça cabeça cabeça cabeça
Gráfico 7.14
Curva de Comportamento na Linha de Fluxo (CCL)
Panhandle A
1570
1560
Pressão Cabeça, psia
1550
1540
1530
1520
1510
1500
1490
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Press e Temp - 2,445" Press e Temp - 3,00" Press e Temp - 1,995" Press e Temp - 3,5"
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Gráfico 7.15
Curva de Comportamento na Linha de Fluxo (CCL)
Panhandle B
1560
1550
Pressão Cabeça, psia
1540
1530
1520
1510
1500
1490
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Fazendo-se uma comparação das tabelas 7.27, 7.28, 7.29 e 7.30 de pressões
na cabeça pelos quatro métodos para os diferentes diâmetros de tubulação,
observa-se que a diferença no valor da pressão não é muito significativa. Por
conseguinte, o valor da pressão na cabeça do poço neste trabalho será aquele
encontrado pelo método temperatura e compressibilidade média, por ser
considerado o método geral. Com os métodos escolhidos em cada um dos
componentes, Cullender e Smith no caso do primeiro componente e temperatura e
compressibilidade média no caso do segundo componente, procede-se à
elaboração de um gráfico que determine a capacidade de fluxo para os diferentes
diâmetros sensibilizados, gráfico 7.16. No gráfico 7.16, pode-se observar que a
Curva do Comportamento da Linha de Surgência não mostra uma queda
significativa na pressão para os diferentes valores de vazão, portanto, a otimização
que se pode realizar nesse caso é dependente ao custo da tubulação. Porém
fazendo-se uma análise detalhada da queda de pressão na tabela 7.27, verifica-se
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que a partir do diâmetro de 3.00”, a queda de pressão é muito mínima, por tanto, o
diâmetro interno da Linha de Surgência escolhido na otimização será de 3.00”. A
influência da mudança de diâmetro da tubulação de produção do poço PUC – X1
é observada no gráfico 7.16; as capacidades de fluxo lidas são apresentadas na
tabela 7.31.
Tabela 7.31
Capacidade de fluxo para diferentes diâmetros do tubo de produção
(Pwf método pseudo pressão)
Linha de Fluxo Tubo de Produção Vazão Gás Pressão
Diâmetro Interno, in. Diâmetro Interno, in. MMscfd Psia
(1) (2) (3) (3)
3 1,995 8,45 1510
3 2,445 8,70 1510
3 3,000 8,75 1510
3 3,500 8,75 1510
(1) Diâmetro Linha de Fluxo (2) Diâmetro Interno sensibilizados tubo de Produção (3) Gráfico 7.16
Gráfico 7.16
Efeito do Tamanho da Tubulação
10000
Pressão Cabeça, psia
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
CCL. Press e Temp Média - 3,00" CCT.Cullender e Smith-1,995"
CCT. Cullender e Smith-2,445" CCT. Cullender e Smith-3,00"
CCT. Cullender e Smith-3,500"
Análise de Aplicação 197
Tabela 7.33
Capacidade de Fluxo para diferentes diâmetros do Tubo de Produção
(Pwf método pressão)
Linha de Fluxo Tubo de Produção Vazão Gás Pressão
Diâmetro Interno, in. Diâmetro Interno, in. MMscfd Psia
(1) (2) (3) (3)
3 1,995 8,40 1510
3 2,445 8,70 1510
3 3,000 8,90 1510
3 3,500 9,00 1510
(1) Diâmetro Linha de Fluxo (2) Diâmetro Interno sensibilizados tubo de Produção (3) Gráfica 7.18
Gráfico 7.17
Efeito do Tamanho da Tubulação
10000
Pressão Cabeça, psia
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
CCL. Press e Temp Média - 3,00" CCT.Cullender e Smith-1,995"
CCT. Cullender e Smith-2,445" CCT. Cullender e Smith-3,00"
CCT. Cullender e Smith-3,500"
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Gráfico 7.18
Efeito do Tamanho da Tubulação
10000
Pressão Cabeça,psia
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10 12
Vazão, MMscfd
7.6
Análise do tamanho do choke na superfície
O choke, de acordo com a figura 2.4, está representado pelo nó 2; para fazer
esta análise, posicionamo-nos no nó 3 para determinar as vazões possíveis na
superfície para diferentes diâmetros de choke. A solução é dividida em duas
partes.
A primeira segue exatamente igual ao primeiro componente do item 7.5
(diâmetro interno do tubo de produção 2,445”) e a segunda determina os valores
de pressão na cabeça para diferentes diâmetros de choke, esta análise parte dos
valores de pressão determinados no item 7.5 referente ao segundo componente
(diâmetro interno da linha de fluxo 3,00”).
A Curva do Comportamento do Choke (CCK), (tabela 7.34, gráfico 7.19)
para os diferentes diâmetros de teste do poço, utiliza a equação 5.1, página 125,
obtendo curvas similares às da figura 6.20 página 150.
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Gráfico 7.19
Comportamento do Choke
14000
12000
Pressão Cabeça, psia
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Choke - 12/64" Choke - 16/64" Choke - 20/64" Choke - 24/64"
Análise de Aplicação 202
Gráfico 7.20
Comportamento do Sistema para diversos Diâmetros de Choke
Pressão Cabeça, psia 16000
12000
8000
4000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
Gráfico 7.21
Diâmetro de Choke Máximo que Influencia na Prudoção
12000
Pressão Cabeça, psia
8000
4000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
Choke - 32/64" Choke - 34/64"
Choke - 36/64" CCT Cullender e Smith - 2,445"
Análise de Aplicação 205
7.7
Análise do sistema na entrada ao separador
Tabela 7.36
Análise do Sistema na Entrada ao Separador
Vazão Gás Pressão Fundo Pressão Pressão Pressão
q sc poço Cabeça Choke Separador
Gráfico 7.22
Comportamento do Sistema desde PR até Psep
10000
Pressão na Entrada do Separador,
8000
6000
psia
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
Vazão, MMscfd
Pressão na entrada do Separador Pressão de Separador- 1500 psia
Análise de Aplicação 207
Tabela 7.37
Análise total do sistema
Vazão Gás Pressão Fundo Pressão Pressão Pressão
q sc poço Cabeça Choke Choke1
Gráfico 7.23
Análise Total do Sistema
12000
10000
8000
Pressão, psi
6000
4000
2000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vazão, MMscfd
Pwf Pwh Pck(upstream) Pck(dowstream)
Conclusões e Recomendações 210
8
Conclusões e Recomendações
Conclusões
A análise global é definida como a segmentação de um sistema de
produção em pontos ou nós, que têm um comportamento particular para
ser analisado dentro do sistema, sendo seu objetivo principal o de
otimizar a produção, variando os diferentes componentes do poço para
produzir vazão ótima.
Utilizando-se o sistema de análise global, muitos problemas de
produção vinculados à perda de pressão são melhorados de forma
eficiente.
A análise global do sistema de produção permite um desenho
apropriado de completação do poço, selecionando o ótimo diâmetro de
tubo de produção, linha de fluxo e diâmetro de choke de superfície,
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Recomendações
9
Referências bibliográficas
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PORTAL GÁS E ENERGIA: gás natural. Disponível em:
http://www.gasenergia.com.br/portal/port/noticias/artigos/expectativa.
jsp. acesso em: 17 maio 2003
2
PORTAL GÁS E ENERGIA: artigo técnico por Flavio Santos Tojal.
Disponível em:
http://www.gasenergia.com.br/portal/port/noticias/artigos/expectativa.
jsp. acesso em: 17 maio 2003
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TAREK AHMED, Reservoir Engineering Handbook, 2000
4
H. DALE BEGGS, Production Optimization, Using Nodal
Analysis,1991
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AL-HUSSAINY, R., RAMEY, H.J. Jr. and CRAWFORD, P.b., 1966.
The Flow of Real Gases Through Porous Media. J. Pet. Tech., May:
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R.M FREAR JR., STONEWALL GAS CO., AND J.P. YU AND J.R.
BLAIR, Application of Nodal Analysis in Appalachian Gas Wells, ,
West Virginia U., SPE 17061, 1987
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GILBERT W. E. , Flowing and Gas Lift Well Performance, API Drill.
Prod. Practice, 1954
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Nind. T. E. W. , Principles of Oil Well Production, 1964
18
KERMIT E. BROWN, The Technology of Artificial Lift Methods,
Volume 4 Production Optimization of Oil and Gas Wells by Nodal
Systems Analysis, 1978
19
OSWALDO A. PEDROSA JR., Engenharia do Gás Natural, by
Pontifícia Universidade Católica, 2002
20
ADALBERTO JOSÉ ROSA, RENATO DE SOUZA CARVALHO,
Previsão de Comportamento de Reservatórios de Petróleo, 2002
21
B.C. CRAFT Y M. F. HAWKINS, Ingeniería Aplicada de
Yacimientos Petrolíferos, 1977
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0115617/CA
22
GAS PROCESSORS SUPPLIERS ASSOCIATION, Engineering
Data Book , Volume 2, Tenth Edition, 1987
23
DOUG BOONE & JOE CLEGG, Petroleum Engineering “Tool Kit” ,
Programs for Spreadshee,Software, , 1997
215
APÊNDICE A
Propriedades Do Gás Natural
A.1
Gás natural
A.1.1
Composição do gás natural
Composição típica:
־ etano (C 2 H 6 ) 2 a 10 %
sulfídrico (H 2 S )
216
A.2
Lei dos gases ideais
pV = nRT eq.(A.1)
onde
p = Pressão absoluta, psia
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V = Volume, ft3
T = Temperatura absoluta, ºR
n = Número de libras-mol, onde 1 lb-mol é o peso
molecular do gás (lb)
R = Constante universal dos gases, para as unidades de
cima tem o valor de:
m
pV = RT eq.(A.2)
M
onde
m = massa do gás, lb
M = peso molecular do gás, lbm lb − mol
217
TABELA A.1
Valores da Constante do Gás, R
Unidades R
atm, cc g − mole, º K 82.06
J kg − mole, º K 8314
A.2.1
Peso molecular aparente
Uma mistura gasosa comporta-se como se fosse um gás puro com um peso
molecular9 definido. Este peso molecular é conhecido como um peso molecular
aparente e é definido como:
M a = ∑ yi M i eq.(A.3)
onde
A.2.2
Densidade do gás
E a massa específica do ar é:
p sc 28.97
ρ ar = eq.(A.6)
RT
Portanto, a densidade de um gás é:
p sc M
ρ gas RT M
γg = = = eq.(A.7)
ρ ar p sc 28.97 28.97
RT
onde
γg = Densidade do gás
A.2.3
Volume normal
A.3
Gases reais
pV = ZnRT eq.(A.9)
Onde, para um gás ideal Z = 1.
TABELA A. 2
Propriedades Físicas de Hidrocarbonetos
Temperatura Crítica, ºF
Nº
Formula
TABELA A.2
Propriedades Físicas de Hidrocarbonetos (Continuação)
Temperatura Crítica ºF
Formula
Nº
TABELA A.2
Propriedades Físicas de Hidrocarbonetos (Continuação)
Temperatura Crítica, ºF
Formula
Nº
A.3.1
Método de obtenção de Z
T
Tr = eq.(A.11)
Tc
V
Vr = eq.(A.12)
Vc
224
onde
pr = Pressão reduzida.
Tr = Temperatura reduzida.
Vr = Volume reduzido.
pc = Pressão crítica.
Tc = Temperatura crítica.
Vc = Volume crítico.
A.3.1.1
Correlações de Standing e Katz
nc
PPc = ∑ y i p ci eq.(A.13)
i =1
225
nc
T Pc = ∑ y i Tci eq.(A.14)
i =1
onde
nc = Número de componentes.
b. Composição desconhecida
( ) (
ε = 120 A0,9 − A1,6 + 15 B 0,5 − B 4,0 ) eq.(A.19)
onde
B = Fração molar de H 2 S .
´ PPcT ´Pc
P Pc = eq.(A.21)
TPc + B(1 − B )ε
p
pPr = eq.(A.22)
pPc
229
T
T pr = eq.(A.23)
TP c
p
pPr = eq.(A.24)
p ′P c
T
T pr = eq.(A.25)
TP′ c
A.3.1.2
Correlações de Brill & Beggs
Uma modificação das equações publicadas por Brill & Beggs20 (1974)
fornece valores do fator Z com precisão suficiente para a maioria dos cálculos de
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engenharia:
1− A D
Z = A+ + C p Pr eq.(A.26)
exp B
onde
0.066
( )
B = 0.62 − 0.23T pr p pr +
T pr − 0.86
− 0.037 p 2pr +
0.32
p 6 eq.(A.28)
9(T pr −1) pr
10
( 2
D = anti log 0.3106 − 0.49T pr + 0.182 4T pr ) eq.(A.30)
230
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A.3.1.3
Correlações de Dranchuk, Purvis e Robinson
A2 A3 A5 2 ρr5
Z = 1 + A1 + + ρ + A4 + ρ r + A5 A6 +
T 3 r T T
r T r r r
eq.(A.31)
(1 + A ρ )EXP(− A ρ )
2
A7 ρ r 2 2
3 8 r 8 r
Tr
onde
Pr
ρ r = 0,27 eq.(A.32)
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ZTr
A1 = 0,31506237 A5 = -0,61232032
A2 = -1,04670990 A6 = -0,10488813
A3 = -0,57832729 A7 = 0,68157001
A4 = 0,53530771 A8 = 0,68446549
A.3.1.4
Correlações de Hall-Yarborough
2
0,06125PPr t e −1, 2(1−t )
Z= eq.(A.33)
Y
onde
PPr = Pressão pseudo-reduzida.
F K
= −0,06125 PPr t e −1, 2 (1−t )2
+
Y +Y2 +Y3 −Y4
( )
− 14,76 t − 9,76t 2 + 4,58t 3 Y 2
(1 − Y ) 3
( )
+ 90,7t − 242,2t 2 + 42,4t 3 Y (2,18+ 2,82t ) = 0 eq.( A.34)
Y 1 = 0,001
2. Substitua esse valor na equação A.34 a menos que o valor correto de Y
tenha que ser inicialmente selecionado, na equação A.34 seria um valor
K
muito pequeno, valor de F diferente de zero.
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FK
Y K +1 = Y K − K
eq.(A.35)
dF dY
dF 1 + 4Y + 4Y 2 − 4Y 3 + Y 4
dY
=
(1 − Y )4
− 29 ,52t − (
19,52 t 2
+ 9 ,16 t 3
Y
eq.(A.36)
)
( )
+ (2,18 + 2,82t ) 90,7t − 242,2t 2 + 42,4t 3 Y (1,18 + 2,82t )
4. Iterar, usando a equação A.34 e A.35 até que haja convergência dentro de
K
uma aproximação satisfatória. F ≈ 0.
5. Substitua esse valor correto de Y na equação A.33, para determinar valor
de Z.
A.4
Fator volume de formação do gás natural
De acordo com a equação de estado dos gases reais, equação A.9, o volume
de uma determinada massa de gás m, equivalente a um número de moles, n, é
dada em condições de reservatório, por:
ZnRT
V= eq.(A.38)
p
Z sc nRTsc
V= eq.(A.39)
p sc
ZnRT
p
Bg =
Z sc nRTsc
p sc
ZTp sc vol
Bg = eq.(A.40)
Z sc Tsc p std vol
Utilizando, Tsc = 520º R , p sc = 14.7 psia e Z sc = 1, a equação A.40 fica:
ZT (14.7) ZT 3
Bg = = 0.0283 ft scf eq.(A.41)
1(520) p
ZT
B g = 0.00504 bbls scf eq.(A.42)
p
235
p
B g = 35.35 scf ft 3 eq.(A.43)
ZT
p
B g = 198.4 scf bbls eq.(A.44)
ZT
A.5
Compressibilidade isotérmica do gás natural
1 ∂V
C=− eq.(A.45)
V ∂ p T
A.5.1
Compressibilidade para um gás ideal
nRT
V=
p
e
∂V nRT
= −
∂ p T p2
portanto
p nRT
Cg = − −
nRT p 2
1
Cg = eq.(A.46)
p
A.5.2
Compressibilidade para um gás real
nRTZ
V= e
p
236
∂V 1 ∂Z Z
= nRT − portanto
∂ p T p ∂ p p 2
p 1 ∂Z
Z
Cg = − nRT − ou
nRTZ p ∂ p 2
p
1 1 ∂Z
Cg = − eq.(A.47)
p Z ∂p
A avaliação do C g para gases reais requer que se determine como o fator Z
1 1 ∂Z
Cr = − eq.(A.48)
pr Z ∂ pr Tr
∂Z Z − Z2
= 1 eq.(A.49)
∂ pr p
Tr r1 − p r 2 Tr
A.6
Viscosidade do gás natural
A.6.1
Determinação da viscosidade através do método de Carr, Kobayashi
e Burrows
µ
µ = × (µ1 )corr eq.(A.51)
µ1
A.6.2
Determinação da viscosidade através do método de Lee, Gonzalez e
Eakin
( )
µ = 10− 4 K EXP Xρ Y eq.(A.52)
onde
K=
(9,4 + 0,02M )T 1,5 ; X = 3,5 +
986
+ 0,01M ;
209 + 19M + T T
Y = 2,4 − 0,2 X
M = peso molecular , ρ g = gr cm 3 .
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239
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APÊNDICE B
Pressão de Orvalho para Gás Natural
C = − 4,4670559 x10−3
D = 1,0448346 x10− 4
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E = 3,2673714 x10− 2
F = − 3,6453277 x10−3
G = 7,4299951x10−5
H = -0,11381195
I = 6,2476497 x10− 4
J = − 1,0716866 x10−6
K = 10,746622
L = (C )(MWC )
+
7
+
7
M = MWC (DenC
+
7
+
7 )
+ 0,0001
MWC7+ =
100,2 * % NHep + 114,2 * % NOct + 128,3 * % NNon +
%C7+
142,3 * % NDec
+
%C7 = % NHep + % NOct + % NNon + % NDec
C7+ = %C7+ 100
245
APÊNDICE C
Determinação da Função Pseudo Pressão
a pressão de interesse. Esta p o é uma pressão base baixa arbitrária; o valor que
está freqüentemente no limite de 0 a 200 psia depende das necessidades e desejos
do analista.
A proximidade normal é para avaliar numericamente a integral da equação
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p p p
2 ∫ dp ≈ 2 + [∆p ] / 2 (C.2)
∆pi
µz µ z i −1 µ z i
m( p ) versus p.
C.2
Método da pseudo pressão reduzida
pr
pr
m( p ) r = ∫ (µ µ ) Z dp r (C.3)
0 1
p
p
m( p ) = 2 ∫ dp
0 µ Z
247
Portanto,
2 p c2
m( p ) = m( p ) r (C.4)
µ1
reduzidas p r .
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Figura C.1 Pseudo Pressão Real do Gás, como uma função da Pressão atual
248
TABELA C.1
PSEUDO-REDUZIDA Tr DE
Pr 1.05 1.15 1.30 1.50 1.75 2.00 2.50 3.00
0.10 0.0051 0.0051 0.0051 0.0050 0.0050 0.0050 0.0050 0.0050
0.20 0.0208 0.0206 0.0204 0.0202 0.0201 0.0201 0.0200 0.0200
0.30 0.0475 0.0467 0.0461 0.0456 0.0453 0.0452 0.0451 0.0450
0.40 0.0856 0.0839 0.0824 0.0813 0.0807 0.0803 0.0801 0.0800
0.50 0.1335 0.1322 0.1293 0.1272 0.1261 0.1254 0.1250 0.1249
0.60 0.1980 0.1921 0.1869 0.1833 0.1814 0.1803 0.1798 0.1797
0.70 0.2733 0.2637 0.2556 0.2498 0.2468 0.2452 0.2445 0.2443
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PRESSÃO pr
pr
PSEUDO- VALORES DE m( p )r = ∫ (µ µ ) Z dp r PARA TEMPERATURA
REDUZIDA 0 1
PSEUDO-REDUZIDA Tr DE
Pr 1.05 1.15 1.30 1.50 1.75 2.00 2.50 3.00
2.60 3.3143 3.4726 3.4060 3.2872 3.2403 3.2383 3.2482 3.2691
2.70 3.4638 3.6727 3.6367 3.5251 3.4813 3.4792 3.4942 3.5191
2.80 3.6108 3.8701 3.8700 3.7690 3.7297 3.7272 3.7483 3.7776
2.90 3.7553 4.0846 4.1056 4.0185 3.9851 3.9824 4.0106 4.0449
3.00 3.8974 4.2560 4.3429 4.2735 4.2474 4.2444 4.2809 4.3206
3.25 4.2456 4.7260 4.9417 4.9303 4.9299 4.9296 4.9903 5.0465
3.50 4.5859 5.1857 5.5444 5.6102 5.6466 5.6563 5.7459 5.8235
3.75 4.9183 5.6338 6.1461 6.3089 6.3944 6.4224 6.5462 6.6503
4.00 5.2430 6.0700 6.7434 7.0228 7.1705 7.2259 7.3894 7.5257
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PRESSÃO pr
pr
PSEUDO- VALORES DE m( p )r = ∫ (µ µ ) Z dp r PARA TEMPERATURA
REDUZIDA 0 1
PSEUDO-REDUZIDA Tr DE
Pr
1.05 1.15 1.30 1.50 1.75 2.00 2.50 3.00
8.75 10.768 13.2231 16.815 21.0033 24.2205 26.4040 29.6156 31.6903
9.00 11.037 13.5614 17.2901 21.7081 25.1539 27.5107 31.0037 33.2314
9.25 11.305 13.8976 17.7612 22.4090 26.0869 28.6200 32.4048 34.8371
9.50 11.572 14.2315 18.2283 23.1057 27.0192 29.7311 33.8182 36.4666
9.75 11.837 14.5632 18.6914 23.7981 27.9502 30.8437 35.2431 38.1191
10.00 12.101 14.8926 19.1505 24.4860 28.8797 31.9570 36.6786 39.7937
10.50 12.626 15.5473 20.0604 25.8522 30.7359 34.1873 39.5759 43.1956
11.00 13.148 16.1969 20.9615 27.2075 32.5885 36.4211 42.5019 46.6559
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APÊNDICE D
Interpretação Teste de Formação DST, Poço PUC – X1
D.1
Antecedentes
Teste Tempo
Fluxo 1 10 min
Estática 1 60 min
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Fluxo 2 24 horas
Estática 2 48.5 horas
Fluxo 3 90.5 horas
D.2
Desenvolvimento do teste
Os parâmetros do fluido
Parâmetros Unidades Valor
Densidade Gás Dg 0,63
Densidade Condensado API ºAPI 59
Relação Cond – Gás RCG STB/MMscf 16,6
Relação água – Gás RWG STB/MMscf 0,00
Salinidade água Ppm 0,00
APÊNDICE E
Análise Instrumental Cromatografia Gasosa
E.1
Introdução
A técnica mais comum para saber o que contém o gás natural é a da análise
cromatográfica. Os cromatógrafos são equipamentos compostos de colunas
construídas com aço inoxidável ou plástico, cheias de substâncias que atraem
individualmente cada um dos componentes em função de sua composição.
Assim, à medida que o gás avança dentro do tubo, cada componente adere à
superfície da sustância utilizada como recheio e permanece retida por um
determinado período. Isso permite que os diferentes componentes que integram a
mostra gradualmente se separem. À saída do tubo existe um detetor encarregado
de registrar o momento em que passou um componente puro.
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E.2
Obtenção da composição molecular do gás para o poço PUC – X1
FIGURA E2
Detector Cover
Gas Inlets
Main Power
Fan Exhaust Switch
Transformer Fuse
Heaters Fuse
Carrier Gas Filter
Power Out
120 Vac
Power Out
240 Vac
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FIGURA E3
Printed Circuit Boards
Connector Cam
Pneumatics Cabinet
Injector
Inject Switch
Pneumatics Front Panel
Keyboard
TABELA E.2
Composição do Gás Natural, Poço PUC – X1
Etano C2 H 6 3,77
Propano C3 H 8 1,15
Hexano C 6 H 14 0,18
Nitrogênio N2 0,01
APÊNDICE F
Sistema De Automatização Do Sistema Global De Um Poço Gás
gráfico para o ingresso de dados, que possui algumas modificações de entorno que
identificam cada tipo de teste. Figura F.9
Figura F.12 Planilha Eletrônica de Cálculo da Vazão de Fluxo Mínimo e Vazão de Erosão
Essas duas opções executadas interagem cada uma com sua respectiva
planilha eletrônica, figura F.22
Para obter uma comparação dos dois métodos apresentados com seu
respectivo gráfico, figura F.23, deve-se pressionar “Resumo” no formulário da
figura F.21.
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APÊNDICE G
Sistemas e Conversões de Unidades
Massa kg g kg lb
Temperatura absoluta K K K ºR
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Tempo s s h h
Permeabilidade m2 darcy md md
Pressão Pa atm kgf cm 2 psi
Viscosidade Pa.s cp cp cp
Vazão m3 s c m3 s m3 d bbl d
Volume m3 cm 3 m3 bbl
283
Constantes Físicas
ºAPI
141,5
º API = − 131,5
d (60º F )
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ÁGUA
AR
1,2232 x 10
-3
g cm 3
3
0,076362 lb ft
284
Comprimento
Área
Volume
Massa
Pressão
2 2
Kgf/cm kPa Lbf/in (psi) Atmosfera (atm)
1 98,06650 14,22334 0,9678411
0,01019716 1 0,1450377 0,009869233
0,07030695 6,894757 1 0,06804596
1,033227 101,3250 14,69595 1
Permeabilidade
2 2
Milidarcy (md) darcy m cm
1 1x10-3 9,86923x10-16 9,86923x10-12
1.000 1 9,86923x10-13 9,86923x10-9
101.325x1010 101,325x1010 1 104
101,325x109 101,325x106 10-4 1
Viscosidade
2
Centipoise (cp) Pacal-segundo (Pa.s) dina.s/cm
1 1x10-3 1x10-2
1.000 1 10
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100 0,1 1
Temperatura
de para Fórmula
º Fahrenheit Kelvin Tk = (T F + 459,67 ) / 1,8
º Rankine Kelvin Tk = TR 1,8
º Fahrenheit º Rankine T R = T F + 459,67
º Fahrenheit º Celsius TC = (T F − 32) 1,8
º Celsius Kelvin Tk = TC + 273,15