4.4.

Detalhamento de negócio

4.4.1. Da motivação para abrir o negócio

De acordo com o gráfico analisado, 47,92% dos entrevistados na pesquisa feita,

queria ser dono do próprio negócio, 27,08% vieram da tradição familiar, 14,58% viram
uma oportunidade de abrir seu próprio negócio, 6,25% relataram outros motivos, e por
fim, 4,167% foram motivados por não conseguir trabalhar. Como vemos, estão bem
variados os motivos da abertura de negócio na cidade pesquisada.
4.4.2. Da origem dos recursos para abrir o negócio

Observando o gráfico dá para perceber várias formas de recursos que originou a

abertura do negócio, como: 26,09% não precisou de recursos, 23,91% usaram da
poupança, 13,04% contaram com parentes e amigos, 10,87% recorreram aos
empréstimos, 8,696% foram de indenização, também, 8,696% buscaram empréstimos
bancários e 8,696% tiveram outros recursos.
4.4.3. Do local onde funciona o estabelecimento

Na cidade onde foi feita a pesquisa, descobrimos de acordo com o gráfico que 57,14%
dos estabelecimentos são alugados.

Os estabelecimentos de localidade própria são em torno de 42,86%. Observamos que

mais da metade dos estabelecimentos são alugados, podendo ser por não condições
financeiras de comprar seu próprio estabelecimento ou pela simples comodidade.
4.4.4. Dos funcionários existentes na empresa

De acordo com a pesquisa a maioria das empresas possuem funcionários, cerca de

35,56% possuem apenas um funcionário, 28,89% possuem dois, 13,33% possuem
três, 6,667%possuem quatro, 4,444% possuem cinco, 4,444% possuem doze, 2,222%
possuem sies, 2,222% possuem sete, 2,222% possuem oito. Vendo que se destaca
empresas na cidade pesquisada empresas de pequeno porte.
4.4.5. Da jornada de trabalho

De acordo com o gráfico acima, 60,42% das empresas tem uma carga horaria diária
de 8:00hs, 20,83% das empresas tem uma carga horaria menos de 8:00hs diária, e
apenas, 18,75% das empresas tem uma carga horaria maior que 8:00hs diária.

Sendo assim, a maioria se encaixa no padrão estabelecido de 8:00hs diárias de

trabalho.
4.4.6 DAS ANOTAÇÕES SOBRE O NEGÓCIO

QUANTO AO LIVRO CAIXA

Baseado nos gráficos referentes ao uso do livro caixa, 67,35% dos

empreendedores possuem anotações sobre seu negócio, essa informação revela
dentre outras coisas a importância que o gestor atribui a organização e o controle do
cotidiano da empresa expresso em dados numéricos.
QUANTO AO CONTROLE DE CUSTOS

Considerando os dados apresentados nos gráficos em relação ao controle de

custos, pode-se observar que 71,43% dos empreendedores considera importante
manter anotações sobre o controle de custos do seu negócio, a partir dessa
informação é possível perceber que a maioria dos gestores tem atentado para a
seriedade de planilhas, gráficos e fluxos de caixa como instrumentos que os permitem
visualizar a realidade financeira da empresa.
QUANTO AO CONTROLE DE ESTOQUE

De acordo com o gráfico apresentado, mais de 65,31% dos gestores possuem

informações quanto ao controle de estoque do seu negócio, esse dado apresenta uma
realidade que embora lógica ainda precisa se desenvolver, considerando que pelo
menos 34,9% dos empresários ainda estão às cegas quanto a seu estoque e por
consequência, em sua relação com o fornecedor, visto que, sem um controle desse
setor tão importante da empresa é impossível estabelecer com certeza o quanto de
mercadoria deve ser adquirida, o que torna inviável a elaboração de uma matriz BCG
por exemplo.

QUANTO AO CONTROLE DE VENDAS A PRAZO

68,9% dos empreendedores mantêm uma base de dados com informações

sobre as vendas a prazo, isso é importante dada a necessidade de acompanhar de
maneira sistemática as contas a receber que estão no passivo, mas é preocupante
observar que mais de 31% dos gestores não possui anotações sobre as vendas prazo,
o que é prejudicial ao setor financeiro da empresa, podendo gerar perdas a curto e a
longo prazo.
QUANTO AO CONTROLE DE FORMAÇÃO DE PREÇO

A partir dos dados expressos através do gráfico, é possível perceber que que
77,78% dos empreendedores possuem informações quanto a formação de preço em
seu negócio, ao passo que 22,22% dos gestores ainda desconhecem instrumentos
importantes como planilhas de rateio direto e indireto e outras ferramentas de
formação de preço dos produtos comercializados.
4.4.7 FORMA DE PAGAMENTO MAIS UTILIZADA

A partir do gráfico que responde qual a forma de pagamento mais utilizado nas
empresas entrevistadas percebe-se como que o dinheiro em espécie ainda predomina
nas ralações comerciais com 64,58% dos gestores recebem dinheiro em espécie
como forma de pagamento de produtos ou serviços prestados, os outros 35,42%
recebem através de cheque, cartão de crédito, débito e outras formas.
 4.4.8. Da forma de contratação dominante

Segundo a análise do gráfico, podemos perceber que a forma de contratação

dominante é pela CTL, que representa 34,15 % das demais formas de contratação.

Em seguida com 31,71% das formas de contrato é a contratação informal.

19,51% são de outras formas, 9, 756% prestação de serviço com pessoa física e 4,
878% é de prestação de serviço como pessoa jurídica.

A forma de contratação é uma questão administrativa, mas que pode refletir

na rotina do negócio. Escolher a melhor forma de contratação implicará em bons
resultados para a empresa.
 4.4.9. Dos cursos de qualificação

Segundo o gráfico, 56, 25% dos empregadores já participaram de algum

curso de qualificação e 43,75% não participaram.

Essa informação é de suma importância, pois, demonstra o interesse dos

empregadores em adquirir conhecimento de sua área de atuação no mercado de
trabalho.
 Visto pelo gráfico que muitos não buscam cursos de qualificação, nisso se dar,
40% não tem disponibilidade, 25% não tem interesse em participar de cursos, 15%
não teve acesso a informações sobre cursos existentes, 10% não teve interesse pelos
cursos ofertados, 55 não tem condições financeiras para o deslocamento, 5% outros
motivos.

Isso é preocupante, pois sabemos o quão importante é o conhecimento para

um bom andamento dos negócios.
4.4.10. Da demanda dos cursos de qualificações