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15/05/2018 Oficina Brasil | Avaliação do Reparador | Mitsubishi Pajero TR4 2.0 16V Flex Automática: Chegou a hora da verdade!

Mitsubishi Pajero TR4 2.0 16V Flex


Automática: Chegou a hora da verdade!
Fora da estrada esse carro é uma fera, será que dentro da oficina ele se garante? Veja o que os
reparadores independents dizem a respeito desse versátil carro

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Por Tenório Júnior


Sex, 11 de Março de 2016 - 0:00

Em 1991, após o Brasil ter aberto as portas às importações, surgiram

os primeiros veículos produzidos pela Mitsubishi no país, e foi na

cidade de São Paulo que a marca inaugurou o primeiro ponto de

venda.

Impulsionada pela comercialização da L200, em 1992 deu-se início à

importação do Pajero Full, que foi um sucesso de vendas. Alguns

anos depois, em 1998, foi inaugurada a primeira fábrica da Mitsubishi

do Brasil.

Em 2007 foram lançados os primeiros veículos 4x4 flex. Logo em

seguida, em 2008, com tecnologia 100% nacional, foi apresentado o

Pajero TR4 2.0 16v flex. Um veículo versátil que promove ótimas

condições para uso urbano, rodoviário e off-road. Para tanta

versatilidade o veículo conta com quatro opções de tração: 4x2, 4x4

contínua, 4x4 com diferencial central bloqueado e 4x4 com reduzida.

Significa dizer que esse veículo está tecnicamente preparado para

qualquer tipo de terreno, mas, é preciso respeitar seus ângulos de

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entrada, saída e inclinação lateral máxima, que são todos de 35º,

bem razoáveis para o uso off-road.

Falar sobre os adjetivos e das funcionalidades desse afamado SUV é

relativamente fácil, no entanto, nosso objetivo com essa matéria é

revelar os segredos acerca da manutenção, que estão fora do

alcance da visão comum, somente os olhos técnicos dos experientes

reparadores, somados à prática do dia-a-dia, são capazes de revelar

os detalhes e características desse veículo - alguns prós e outros

nem tanto.

No bairro do Pirajuçara, Zona sul da cidade de são Paulo,

encontramos o Eduardo Silva Pereira, 38 anos (foto 01), proprietário

da HP Auto Elétrico, técnico em reparação automotiva e Advogado,

profissão que exerce em paralelo nas horas vagas, mas o seu

coração bate forte mesmo quando o assunto é reparação automotiva.

“Eu iniciei na borracharia do meu pai, depois me especializei em

autoelétrico e hoje, com 25 anos de experiência, tenho minha oficina

em sede própria”, diz o técnico Eduardo.

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Consultamos também duas oficinas especializadas na marca

Mitsubishi. Força Mit, está localizada na Chácara Santo Antônio -

Zona Sul da cidade de São Paulo. Fernando de Miranda Assis (foto

02), é o técnico especializado na marca e proprietário da oficina. Ele

tem 34 anos de idade e 20 anos de experiência no ramo. Fernando

começou a se interessar pela mecânica quando era criança, vendo o

pai mexer em seus carros “velhos”; trabalhou na oficina de um amigo

varrendo a oficina e lavando peças. “Em 2007, participando do Rally

dos sertões, surgiu a curiosidade de conhecer mais a fundo os

veículos da marca, foi quando entrei numa concessionária Mitsubishi

onde permaneci por 6 anos, saí de lá para abrir a minha própria

oficina”, diz o reparador.

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Para completar o trio, fomos à outra extremidade da cidade de São

Paulo, bairro da Barra Funda – Zona Norte. A oficina Miltfort é uma

referência quando o assunto é Mitsubishi. Wagner Maldonado Garcia,

42, (foto 03) é sócio e o técnico responsável pela oficina. Wagner

começou estudando mecânica no Senai aos 14 anos de idade;

trabalhou durante três anos numa concessionária da Volkswagem,

um ano em oficina multimarcas e depois entrou numa

concessionária Mitsubishi. “Desde então, venho me especializando

cada dia mais, e assim, somam 17 anos de experiência só com

veículos da Mitsubishi”, conta o experiente reparador.

Agora que já conhecemos um pouco da origem de cada reparador,

vamos ver o que eles dizem a respeito do Pajero TR4 2.0 16v Flex

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Automático.

SUSPENSÃO DIANTEIRA

Sobre a suspensão dianteira, Eduardo diz que as bieletas (foto 4) e

as buchas da barra estabilizadora (foto 5), apresentam defeito com

frequência. E os amortecedores dianteiros apresentam vazamento

por volta do 80 mil km. Os batentes dos amortecedores também

quebram com certa frequência (fotos 6 e 7).

De acordo com Fernando, que atende em média 150 veículos por

mês, a suspensão é bem resistente mas algumas peças precisam de

atenção especial, como as buchas do braço tensor, que duram em

média 30 mil km. Ainda em relação à suspensão dianteira, o técnico

faz questão de compartilhar uma experiência: “É muito comum na

TR4 um “estalo único” que ocorre em manobras, esse barulho é

ocasionado por uma leve movimentação do rolamento de roda

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dianteira, dentro de seu alojamento. A recomendação é de substituir o

rolamento e a manga de eixo, no entanto, na maioria das vezes, a

simples substituição do rolamento, resolve o problema. Mas, é

necessário que o rolamento seja genuíno”, orienta o experiente

técnico.

Além das peças citadas pelos colegas, Wagner acrescenta: “Os pivôs

são componentes que normalmente apresentam desgaste, o

problema é que eles não são vendidos pela concessionária; no

mercado independente é possível encontrar a peça, no entanto, as

marcas encontradas não são duráveis, nesse caso, a solução para

quem quer fazer um serviço mais seguro e durável, é desembolsar

uma grana considerável e comprar a bandeja completa na

concessionária”, diz o especialista.

Em contrapartida, segundo Wagner, a concessionária já disponibiliza

as buchas dos tensores fabricadas em poliuretano, substituindo as

originais que eram de borracha. “Aqui na Miltfort nós só colocamos as

de poliuretano porque são mais resistentes e não interferem na

geometria da suspensão”, arremata o técnico.

SUSPENSÃO TRASEIRA

O reparador Eduardo já percebeu que o as buchas do eixo traseiro

quebram mais rápido quando o carro carrega muito peso.

De acordo com o reparador Fernando, as buchas dos braços

tensores, inferiores, lado da carroceria, não são muito resistentes

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(fotos 8 e 9). Em condições mais severas, a durabilidade é ainda

menor. Porém, são fáceis para serem substituídas, afirma o técnico

especialista.

Segundo Wagner, quando essas buchas estão avariadas,

apresentam uma folga de aproximadamente 1 cm na roda traseira, o

que provoca a perda de estabilidade acima de 60 km/h.

FREIOS

Os técnicos consultados não relataram nenhum problema comum ou

recorrente no sistema de freio dianteiro (foto 10) nem no traseiro (foto

11).

A Unidade controladora eletro-hidráulica do ABS (foto 12) e os

sensores de velocidade (fotos 13 e 14) estão bem posicionados,

fáceis de serem removidos para eventuais manutenções.

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Fernando faz uma observação: “o freio é um pouco ‘borrachudo’, dá a

impressão que o carro não vai parar, mas é uma característica do

carro.”

DICA DO CONSULTOR OB

É importante lembrar que, independentemente do veículo e da

característica do freio, se ele possui ABS, no momento de maior

exigência deve-se pisar forte e manter a pressão no pedal até que a

situação de perigo esteja sob controle. Só assim, o sistema eletrônico

do freio entrará em pleno funcionamento para cumprir o papel.

INJEÇÃO ELETRÔNICA

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Nos relatos dos três técnicos, o sistema de injeção não apresenta

nenhuma dificuldade. Todos recomendam a substituição preventiva

das velas e cabos com 20 mil km.

Wagner diz que os bicos queimam com certa frequência. Já o

reparador Eduardo sugere a limpeza dos bicos a cada 20 mil km,

principalmente se estiver usando álcool e faz um alerta: “é muito

comum nesse tipo de veículo sujar o motor de barro, nesse caso,

quando for lavar o motor deve-se tomar cuidado na hora porque pode

danificar algum componente eletrônico, como por exemplo, a bobina”

(foto 15), diz ele. A melhor condição para lavar o motor e evitar o

choque térmico é quando ele estiver bem frio ou utilizar água quente;

não utilizar produtos que são derivados de petróleo e proteger os

componentes eletrônicos que estão mais expostos.

O Pajero TR4 tem algumas particularidades, dentre elas, o formato do

tanque de combustível, que é dividido em dois “reservatórios” (fotos

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16 e 17) e cada um possui uma bomba de combustível e um sensor

de nível. Segundo os técnicos, tanto os sensores quanto as bombas

costumam dar defeito. Se der defeito em algum dos sensores de

nível, a recomendação é a substituição dos dois. No caso da bomba

também, porém, segundo o técnico Wagner da Miltfort, “a

concessionária já fornece um kit com apenas uma bomba que

substitui a bomba auxiliar, esse sistema já é aplicado nos modelos

acima de 2010”, orienta o reparador.

O acesso aos conjuntos das bombas é por dentro do carro, sob o

banco traseiro (foto 18). Parece fácil e de fato deveria ser, mas a

montadora deu uma “escorregada”. Do lado esquerdo, o furo do

assoalho não está alinhado com a porca plástica que prende o

conjunto da bomba (foto 19), de modo que, segundo o reparador

Eduardo, deve-se soltar o tanque e deslocá-lo para o lado de modo

que a abertura existente no assoalho permita a desmontagem do

conjunto da bomba.

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Fernando comenta que o fusível da bomba costuma queimar e o

motivo, na maioria das vezes é defeito na própria bomba. “Se o

fusível queimar, verifique o consumo elétrico da bomba, se estiver

muito alto, o melhor é fazer a substituição da mesma”, orienta o

técnico.

Uma reclamação comum sobre esse veículo é o alto consumo de

combustível, segundo o técnico Wagner, essa é uma característica

por ser Off Road. “Aqui nós fazemos a reprogramação do módulo de

injeção eletrônica apenas nos modelos acima de 2009. A redução do

consumo é bem satisfatória”, afirma com propriedade o técnico.

Fernando dá uma dica importante: “os modelos Flex apresentam uma

falha recorrente; quando passa em alguma poça de água o motor

simplesmente desliga. O defeito está na distância do sensor de

rotação em relação a roda fônica (polia do motor). Nesse caso, é só

aproximar o sensor regulando com uma lâmina de 0,50 mm”, orienta

Fernando. Para completar a dica, o técnico Wagner diz: “Se após

essa regulagem o problema persistir, é necessário substituir o sensor

de rotação”.

DICAS DE OURO

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01 - O técnico Fernando chama a atenção para quando for substituir

a correia dentada, porque nos motores Flex o sincronismo da correia

não segue a mesma orientação dos motores a gasolina.

02 – O técnico Wagner complementa: O problema é que a referência

específica para o Flex vem marcada de tinta e costuma sumir com o

tempo (foto 20). Segundo ele os motores Flex trabalham com dois

“dentes” da polia do virabrequim, adiantados em relação aos motores

antigos à gasolina.

03 - Quando for trocar a embreagem do TR4 com câmbio mecânico,

desligue o sensor do corpo de borboleta para não quebrar o fio do

sensor nem o sensor, orienta o técnico Wagner.

CÂMBIO

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Os reparadores consultados dizem que o câmbio desse veículo é

muito bom e resistente. O técnico Wagner nos dá um parâmetro

sobre a incidência de defeitos de câmbio: “Aqui na Miltfort nós

atendemos cerca de 400 veículos por mês, a cada dois anos eu faço

manutenção em um câmbio de Pajero, seja mecânico ou automático”.

Segundo ele, os problemas encontrados foram por falta de

manutenção e/ou manutenção inadequada. No caso dos câmbios

manuais, a ocorrência comum é desgaste nas luvas de engate

porque o motorista costuma descansar a mão sobre a alavanca. E

nos câmbios automáticos a maior incidência de defeito está

relacionado à lubrificação, tanto pela falta de troca do óleo quanto

pelo uso de lubrificante inadequado.

A substituição do óleo do câmbio automático, segundo os

reparadores, é um procedimento relativamente simples, porém,

extremamente técnico, por isso, deve ser realizado por profissionais

qualificados. O manual do proprietário indica a substituição desse

óleo a cada 80 mil km.

Para Wagner, abaixo do Pajero Full, que é eletrônica, o TR4 possui a

melhor tração e mais fácil de ser utilizada. “Um problema recorrente

acontece no solenoide do 4x4. Por ficar perto do motor, a alta

temperatura faz a sua resistência baixar ao ponto de perder o

magnetismo, provocando o engate involuntário do 4x4”, explica o

especialista. Trata-se de um sistema eletrônico de proteção da

Mitsubishi. Pois, numa situação de emergência, como defeito no

solenoide, queima de fusível e rompimento de fio, o sistema identifica

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a inoperância do componente e automaticamente aciona a tração nas

quatro rodas, assegurando que a pessoa consiga tirar o carro de uma

situação de risco (caso esteja), completa Wagner.

Segundo o mesmo técnico, esse importante componente está

localizado na parte interna do para-lama direito (lado do motor - foto

21). “É fácil para efetuar a substituição da peça, o problema está no

preço, é bem salgado”, diz o técnico.

DICA DO CONSULTOR OB

No modelo avaliado há um defeito de fábrica que pode deixar

qualquer um maluco. Trata-se de um ruído parecido com rolamento

de roda ou pneus. Esse “ronco” aparece exatamente aos 80 km/h. O

problema está no protetor de cárter, devido ao seu formato e

posicionamento, o ar que passa por ele provoca esse ruído

semelhante ao de rolamento. Para resolver o problema basta colocar

calços para abaixar o protetor de cárter (foto 22).

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Obs: Na foto há dois calços, não foi feito o teste com apenas um

calço, mas pode ser que resolva.

REPARABILIDADE

De modo geral, os reparadores não encontram dificuldades para

efetuar os reparos nesse modelo. Porém, segundo o reparador

Wagner, alguns defeitos e ajustes só são possíveis com o aparelho

de diagnóstico específico da marca.

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Para o reparador Eduardo a dificuldade para obter informação junto à

concessionária é grande. “Eu precisava de informações técnicas

sobre a troca de óleo do câmbio automático e não consegui, o jeito foi

recorrer aos amigos reparadores”, diz indignado o reparador, que

também é proprietário de um Pajero TR4.

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Para os demais reparadores consultados, o acesso à informação

técnica se torna fácil porque são oficinas especializadas na marca e

principalmente pelo conhecimento que eles possuem dentro das

concessionárias.

Nota: A Mitsubishi criou um portal exclusivo para o reparador

independente: www.reparadormit.com.br. Nesse site é possível

encontrar muitas informações técnica. Entretanto, aquelas

informações práticas que surgem no dia a dia da oficina, não estão lá.

E quando precisamos delas... só recorrendo mesmo aos amigos e ao

fórum do jornal Oficina Brasil.

PEÇAS

As peças para esse veículo, segundo relato dos reparadores, são

encontradas com facilidade nas concessionárias, com exceção de

algumas mais específicas. O problema é o alto custo e a falta de um

desconto diferenciado para os reparadores. Segundo o técnico

Fernando, o mesmo desconto que ele recebe da concessionária que

é de apenas 10% o seu cliente também consegue. Nesse caso,

acaba sendo “obrigado” a recorrer às autopeças e às importadoras,

que oferecem peças de qualidade reconhecida e confiável.

Na oficina Força Mit, a utilização de peças compradas na

concessionária é de aproximadamente 30%, justamente pelo custo

elevado. “Muitas vezes nós encontramos as mesmas peças originais

no mercado independente com um custo muito menor, o serviço é

garantido e o cliente fica satisfeito”, diz Fernando.

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Eduardo, da HP Auto Elétrica, relata que os clientes normalmente não

concordam com o alto custo da concessionária, isso o obriga a

procurar alternativas confiáveis, no mercado paralelo.

A oficina Miltfort conta com uma loja própria que comercializa

exclusivamente peças da marca Mitsubishi, é a SJM 4x4 Auto Parts.

Contudo, a dificuldade para trabalhar na oficina com as peças

genuínas é grande. Segundo Wagner, no caso da suspensão 80%

das peças, necessariamente são compradas nas concessionárias

porque não encontram essas peças de boa qualidade no mercado

independente. O inverso acontece quando a necessidade é de peças

para motor, apenas 20% são compradas na rede, as demais são

encontradas no mercado independente das mesmas marcas que as

genuínas, porém, com preços bem inferiores. Na parte de freios,

Wagner afirma: “100% das peças de freio são compradas fora da

concessionária, com a mesma qualidade e muitas vezes com maior

prazo de garantia”.

RECOMENDAÇÃO

Eduardo – Eu indico esse carro para meus clientes e amigos porque

é um carro resistente e muito forte, atende às expectativas na cidade

e fora de estrada. Mas, tem alto consumo de combustível e custo das

peças originais elevados.

Fernando – Indico! Porque é um ótimo carro e a reparabilidade é

excelente. Mas, tem o consumo alto e se o cliente exigir peças

genuínas o custo torna o carro inviável.

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Wagner – Indico! Pela reparabilidade que é muito boa, é prático e,

apesar de ter custo elevado das peças genuínas, é possível efetuar

as manutenções com o menor custo possível, o que torna a relação

custo x benefício muito boa. O único contra é o consumo de

combustível, que é bem alto.

CONCLUSÃO

De acordo com os relatos espontâneos dos técnicos consultados,

fundamentados em suas experiências do dia-a-dia nas oficinas,

podemos concluir, sem rodeios, que o Pajero TR4 2.0 16v Automático

é um carro muito bem avaliado pelos reparadores, que deixam bem

especificados os pontos fortes e os fracos.

Pontos fortes: Reparabilidade; versatilidade; dirigibilidade e

custo/benefício.

Pontos fracos: Custo alto das peças genuínas; informação técnica;

política de comercialização das peças e alto consumo de

combustível.

Diante desse cenário, não podemos deixar de observar que o

problema maior não está no carro, mas na marca. Apesar da

exemplar iniciativa de criar um site exclusivo para o reparador,

percebe-se que a Mitsubishi e seus concessionários ainda mantém

uma grande distância das oficinas independentes. Isso não é uma

estratégia boa porque os reparadores precisam tanto da parceria com

as concessionárias quanto a marca precisam do aval dos reparadores

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independentes. Afinal, após o período de garantia da fábrica, os

proprietários passam a levar seus estimados veículos para os

reparadores independentes, pois confiam e seguem fielmente suas

orientações, indicações e principalmente as contraindicações.

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