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A Ciência pós-moderna surge da ciência moderna, com novos

paradigmas, sendo eles o Holismo e Reducionismo Mecanicista. A


pós-modernidade está gerando profundas transformações nos modos
de se produzir o conhecimento (globalização, redes de trabalho,
relações universidade-sociedade, inovação tecnológica , etc.), as
quais têm afetado a ciência não só em seu compromisso com o
progresso da sociedade mas no âmbito de sua essência, tornando-a
mais aberta (sua compreensão hoje depende de um contexto de
relações flexíveis e mais complexas), dinâmica, questionadora e
deixando-se questionar.

A ciência progride consideravelmente, aumenta a média de


expectativa de vida das pessoas (o homem não vive para consumir
mais, mas também para trabalhar mais), ao mesmo tempo, em que
novas armas de destruição em massa são desenvolvidas e nunca
houve tanta informação ao alcance das pessoas. Desconfia-se de
tudo, inclusive da própria ciência. Sendo assim, é difícil viver em uma
era não específica, onde tudo é líquido, tudo é relativo.

A ciência pós-moderna faz surgir um novo paradigma, a ciência era


determinista e trabalhava com enunciados rígidos, representando o
paradigma da certeza, da simplicidade. Mas a condição pós-moderna
fez emergir as contradições do paradigma da certeza e com elas o
reconhecimento de que a sociedade atual é fortemente marcada por
ambiguidades. Na ciência pós-moderna, a flexibilidade possibilita-nos
trabalhar com enunciados flexíveis e com a instabilidade no lugar do
determinismo moderno.

Na ciência pós-moderna, também encontramos cientistas que estão


questionando suas práticas, suas relações consigo, com seus
instrumentos, com a comunidade científica e com a sociedade;
questionam a aplicação em massa da ciência ao mundo e também o
status da ciência como método privilegiado de compreensão.
Representado pela concepção de ciência pós-moderna e, tornam a
reflexividade algo comum, não só nas ciências sociais mas também
nas ciências naturais. Em seus aspectos produtivos, além de reflexiva,
a ciência pós-moderna é interdisciplinar, não porque seja contrária à
especialização (como erroneamente muitos entendem), mas sim
7porque respeita outros questionamentos e outras culturas,
dialogando com todas as formas de conhecimento.

A ciência pós-moderna teve como abordagem o Holismo, tendência na


qual as partes devem ser entendidas em conjunto, sempre tendo
referência o todo. Uma das expressões do Holismo é o Emergentismo,
onde explica-se que “O todo é algo mais que a simples soma das
partes”. E o pensamento sistêmico, explicado por Ludwig como; um
sistema apresenta-se como um sistema complexo. (Estudar o todo de
maneira interdisciplinar.

Em 1950 Edgar Morin surge com o Pensamento Complexo, o princípio


de emergência e o de imposição, que é a síntese entre o holismo e o
reducionismo, a emergência é dada como criatividade do sistema e a
imposição como repressão do sistema. Outro paradigma científico
pós-moderno foi o Reducionismo Mecanicista, tendo como base o
reduzir algo para explicá-lo, “A soma das partes equivale ao todo”.

Na passagem do século XIX para XX, novas transformações


ocorreram no ramo da ciência, dando passagem a novos
questionamentos. Esses questionamentos deram origem ao Círculo de
Viena pertencia a um movimento intelectual conhecido
como neopositivismo, também chamado de positivismo
lógico e empirismo lógico. O neopositivismo é o critério da
verificabilidade (validar uma teoria com clareza e precisão), conhecida
como verificação empírica.

Karl Popper critica o neopositivismo, afirmando que todas as


observações partem de teorias prévias, sendo assim, ele colocou como
única possibilidade para o desenvolvimento do saber científico o Critério da
Refutabilidade, dizendo que uma teoria é verdadeira até que seja refutada,
que nenhuma teoria pode ser verificada de forma a aprender vivendo e
somente a falsidade de uma teoria pode ser comprovada.
O estudo da história da ciência que desencadeou a Ciência pós-
moderna foi feito pelo físico Thomas Kuhn e pelo físico Gaston
Bachelard. Segundo Bachelard, a ciência progride conforme
obstáculos epistemológicos são rompidos, recusando de pressupostos
que rompiam a pesquisa anterior. Já Thomas Kuhn afirma a sucessão
de paradigmas (visões do mundo) que se confrontam, podendo o
paradigma se alterar provocando uma revolução para um novo
desenvolvimento científico. Kuhn denominou a ciência normal como a
ciência que se desenvolve dentro de um paradigma e acumula dados
em seu interior. A ciência extraordinária é a nova ciência, que
questiona os pressupostos da ciência anterior em momentos de crise
de um paradigma, formando assim, um novo paradigma.

Sendo assim, é compreensível entendermos que o Pós-modernismo é o


nome dado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes, nas sociedades como
um todo desde 1950. Ele nasce com várias mudanças na arquitetura e
principalmente na computação, entra na filosofia nos anos 70 como crítica da
cultura ocidental, ou seja, são mudanças gerais desde as artes até na tecnologia, e
se alastra por todos os lados e meios, sem saber se é uma forma de decadência
ou se é um renascimento cultural. As mudanças foram muitas nas diversas
ciências, porém em potencial, abordaremos a arquitetura.

O pós-modernismo caracterizou-se por questionar de diversas maneiras o seu


precedente: o modernismo. Cada arquiteto visava repensar um aspecto que
considerava falho ou totalmente errado, mas poucos conseguiram combater de
uma só vez todas as doutrinas que o modernismo criou. O pós-moderno
formular-se como antítese do movimento anterior. Todos os que se colocaram
sob a denominação de pós-modernos queriam, de uma forma ou de outra, fazer
com que a arquitetura fosse novamente portadora de símbolos, de signos
convencionais que falassem a todos, que comunicassem valores culturais que
transbordavam as questões meramente construtivas. Por isso o pós-
modernismo resgata os estilos anteriores ao modernismo e os utiliza de forma
diferenciada.

Complexidade/Contradição: O Pós-modernismo “sacudiu” o marasmo


criativo que assolava a arquitetura moderna nos anos 70. Como exemplo de
contradição podemos observar o Edifício Mutual de Seguridad, construído em
1999.
Ambiguidade/Tensão: O pós-modernismo bebeu de todas as fontes
arquitetonicas ocidentais, até mesmo do modernismo. Essa mistura e
sobreposição de elementos é que causa essa sensação de tansão. Na imagem que
segue pode-se perceber a simetria e os elementos clássicos misturando-se a
elementos construtivos da época (vidro, concreto, etc.), que levanta uma
polemica muito grande acerca da obra.
Inclusividade: Não há padronização, sempre se parte do pressuposto da obra
para o indivíduo que a habita; No caso das instalações do Grupo Escolar Vale
Verde por exemplo, onde o arquiteto cria toda uma simbologia para criticar a
forma como as escolas trabalham com as crianças.

Hibridismo: Ocorre um processo quase de clonagem, onde a composição


complexa e a justaposição de elementos levam a ornamentação gratuita dos
edifícios. A mistura desses elementos é que facilita a interpretação do
hibridismo;

Vitalidade emaranhada: Os pós-modernistas não tinham medo de


introduzir elementos diferentes em suas obras, tanto é que aparecem obras
com colunas clássicas, formas geométricas e até mesmo características bem
peculiares do modernismo. Isso fornece ás obras essa tal vitalidade
emaranhada.

Sabemos, portanto, que os pós-modernistas propuseram-se a restabelecer o


contato dos habitantes da cidade com a arquitetura que os rodeava através da
utilização do que eles consideraram como signos arquitetônicos, que são os
chamados símbolos, ou também arquitetura falante. Tendo como objetivo a
renovação urbana, fenômeno estilístico e uma nova teoria para a arquitetura: a
questão estrutural, conceitual e ambiental.

Bibliografia http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/cienciapos-moderna.html
http://ano-zero.com/pos-modernismo/
https://www.goconqr.com/pt-BR/p/3606909
https://arquitracobrasil.wordpress.com/pos-modernidade/

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