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Marcus Vinicius Ginez da Silva

Advogado – OAB-PR.30.664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/ 9101-6361.
Email-marcuszenig21@hotmail.com
Londrina-Pr.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CIVEL DA
COMARCA DE LONDRINA-PR.

AUTOS:673/97

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL SOLAR DAS TORRES, já


devidamente qualificado nos autos em epígrafe, proposta contra
ANTÔNIO MARCOS REIS, por seu advogado e bastante procurador, vem
com devido respeito e acatamento a douta presença de Vossa
Excelência expor e ao seu final requerer:

Vencido o prazo de suspensão de fls.97, o autor fora


intimado para dar continuidade ao feito, que encontra-se em fase
de futura execução.

Assim, o Autor ao requerer nova certidão para


execução, constatou que a Credora Hipotecária CEF., havia
adjudicado o imóvel em outubro de 2001, passando-se desde de
então a ser proprietária do referido imóvel.

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Marcus Vinicius Ginez da Silva
Advogado – OAB-PR.30.664
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De tal forma o Autor ao constatar a transferência de
propriedade à Caixa Econômica, requereu a este r. Juízo que
remetesse os autos a Justiça Federal para que lá fosse dado o
devido andamento ao feito em fase de Execução.

A credora então em seu petitório de fls.113, veio


requerer a Vossa Excelência que fosse dado continuidade ao feito
contra o Réu da presente demanda, uma vez que este fora ajuizado
em 1987 e a caixa somente adquiriu o imóvel em 10/2001.

Aduz também que mesmo podendo ser responsabilizada


pelos débitos anteriores a data da adjudicação, somente poderia
responder por estes através de decreto judicial em processo
específico, vez que jamais participou da presente ação, mesmo
porque não tinha qualquer interesse.

No entanto a que se ressaltar que o débito de


condomínio tem caráter “in ou propter rem” recaindo sobre o
imóvel cujo responsável é a pessoa física ou jurídica inscrita no
Cartório de Registro de Imóveis.

Assim, da mesma forma que o acessório segue o


principal, o mesmo ocorre com o condomínio, uma vez que nas
obrigações de direito Real esse cordão umbilical não se rompe com
a transferência de propriedade.

De tal forma temos que se o direito de que se


origina é transmitido ou transferido, a obrigação também o
acompanha, seja qual for o “título translativo”.

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Marcus Vinicius Ginez da Silva
Advogado – OAB-PR.30.664
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Destarte, não há se falar que a Credora Hipotecária
somente poderá ser responsabilizada através de decreto judicial
em feito específico, posto que como dito alhures, se o direito de
que se origina é transmitido, à obrigação também o acompanha
independendo de título translativo.

Assim, como o direto se transmitiu com adjudicação,


deve a presente ação ser remetida a Justiça Federal evitando-se o
conflito de competência, uma vez que não pode o Autor dar
continuidade na presente contra o devedor Réu dos autos, já que
com a transcrição este deixou de ser o devedor.

Assim, reitera o Autor em todos os seus termos o


pedido de fls.104/105, remetendo-se os autos a Justiça Federal,
uma vez que a Justiça Comum é incompetente para dar continuidade
na execução contra Caixa Econômica Federal.

Requer-se ainda que seja oficiado o Cartório de


Registro de imóveis do 1º Ofício desta comarca, para que conste
na matrícula sob nº38.490, o bloqueio na transferência de
propriedade enquanto perdurar o débito ora pleiteado.

Nestes termos pede


E espera deferimento.
Londrina, 13 de maio de 2002

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


Advogado OAB-PR.30664

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