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CARBOIDRATOS

Composição Química de Alimentos

Profª. Adriana Marques


INTRODUÇÃO
Os carboidratos são uma importante fonte de energia na dieta, compondo cerca
da metade do total de calorias.

Além disso, são os mais abundantes na natureza e tem funções como:

Profa. Kelly Alencar


DEFINIÇÃO:
Carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que
liberam tais compostos por hidrólise.

Grupo
hidroxila

(CH2O)n
ALDOEXOSE CETOEXOSE Profa. Kelly Alencar
FUNÇÃO:
1a e principal substância a ser convertida em energia nas
células, sob a forma de ATP.

Energética Vegetais  CHO é armazenado como amido ;

Animais CHO é armazenado como glicogênio.

----------------------------------------------------

Proporciona rigidez, consistência e elasticidade a algumas


células.
Estrutural
-Parede celular de vegetais Pectina, Hemicelulose e Celulose.

-Exoesqueleto de artrópodes Quitina.

-Ácidos Nucleicos  Ribose e Desoxirribose

Matéria prima para biossíntese de outras biomoléculas


Profa. Kelly Alencar
Alimentos ricos em carboidratos

Profa. Kelly Alencar


ALGUMAS PROPRIEDADES DOS CARBOIDRATOS
1-Poder Adoçante ou Edulcorante:
Mensura-se a intensidade do sabor doce mediante a determinação do
patamar de percepção do sabor ou por comparação com uma substância de
referência, geralmente a sacarose. Os monossacarídeos e os dissacarídeos
possuem gosto doce.

Compostos Doçura em solução 10%


 -D – Frutose 130,0
Sacarose 100,0
Fatores que influenciam na
Glicose 74,5
percepção:
Manose 50,0
Galactose 32,0
Maltose 38,0 ▪Temperatura;
Lactose 16,0 ▪pH;
Xilitol 1,0 ▪Cor;
Manitol 0,56 ▪Presença de outras substâncias
Sorbitol 0,58
Profa. Kelly Alencar
2- Higroscopicidade:

•Favorável  quando contribui para a manutenção da umidade


(Umectância) de alguns produtos de padaria e confeitaria, visto que podem
formar uma camada superficial que limitam a perda de água do alimento;

•Desfavorável  no caso de produtos granulados ou em pó, nos quais a


entrada de água leva à formação de aglomerados que limitam a posterior
solubilidade dos açúcares.

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3- Estado Vítreo (consistência de sólido e transparência):

Consiste no estado amorfo, no qual a viscosidade é tão elevada que impede a


cristalização do açúcar.

Exemplo: caramelos duros e transparentes são feitos com soluções


supersaturadas de açúcares (glicose, frutose e açúcar invertido), cuja
cristalização é impedida pela elevada viscosidade e rigidez da massa.

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4- Cristalização:

Em geral, obtém-se a cristalização resfriando soluções saturadas dos açúcares,


com o que se provoca a imobilização e a reorganização das moléculas, formando-
se um cristal.

Quanto + lento = maior tamanho dos cristais

Exemplos:
✓Indesejável: grandes cristais de lactose que podem aparecer no leite condensado
e que conferem ao produto textura arenosa.

✓Desejável: obtenção de caramelos moles (pequenos cristais opacos)

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CLASSIFICAÇÃO :

São divididos em três classes principais de acordo com o número de


ligações glicosídicas:

CARBOIDRATOS

Polissacarídeos
Acima de 20 carboidratos
Profa. Kelly Alencar
Profa.QUITINA
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Monossacarídeos

Não podem ser divididos em carboidratos


mais simples por hidrólise.

São chamados de Açúcares simples

Possuem até 9 carbonos

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Monossacarídeos
Podem ser baseados no nº de carbonos de suas moléculas:

Trioses (C3H6O3) Gliceraldeído

Monossacarídeos Diidroxiacetona

Tetroses (C4H8O4) Eritrose

Eritrulose
• São pequenas
Pentoses (C5H10O5) Ribose

Ribulose
• Solúveis em água
Xilose
Cn(H2O)n Xilubiose

Arabinose
Átomos de
Carbono estão Hexoses (C6H12O6) Glicose
unidos por ligação Frutose
covalente simples.
Galactose

Manose

Heptoses (C7H14O7) Sedoeptulose


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Configuração dos monossacarídeos

A maioria dos carboidratos apresentam


carbonos assimétricos (quirais), de modo
que ocorrem formas isoméricas ópiticas

Diferença estrutural

Os açúcares na forma L são menos abundantes na natureza.

Porém desempenham importantes funções bioquímicas.


L-arabinose e L-galactose ocorrem como unidades dos polímeros de carboídratos
(Polissacarídeos).
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Monossacarídeos
HEXOSES

Principais fontes de
energia p/ os seres vivos

-São os 2 monossacarídeos mais abundantes na natureza.

-Pela fermentação (processo anaeróbio envolvendo a ação de MO)   

-Seres humanos o metabolismo da glicose é a principal forma de


suprimento energético.
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FRUTAS

- A frutose  monossacarídio
- Predomina em várias frutas
- Substituta da glicose na dieta dos diabéticos
-Estrutura química semelhante à da glicose

Os vegetais podem conter de 1% a 2% de seu peso na forma


de frutose livre e mais 3% de frutose sob a forma de sacarose.

A frutose pode ser encontrada como rafinose, que é um


trissacarídio, e também como estaquiose, que é um
tetrassacarídio,

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* Gramas em 100 gramas de porção comestível presente em plantas, da
família das Rosáceas.

Barreiros et.al, (2005) Profa. Kelly Alencar


Monossacarídeos cíclicos
➢ Em soluções aquosas, carboidratos que possuem 5 ou mais carbonos apresentam
estrutura molecular na forma de anel (cíclica)

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Forma cíclica

➢ Quando ocorre a ciclização dos carboidratos, o carbono da carbonila


participante da reação é chamado de carbono anomérico e este pode assumir
duas conformações  α ou ß

➢ Sua configuração depende da posição da hidroxila (OH) no carbono quiral.

➢Quando estiver para baixo do plano, será α e quando estiver para cima, ß .

Processo mutarrotacional : α  ß ou ß  α
Profa. Kelly Alencar
Por que preciso reconhecer a posição da hidroxila no carbono
anomérico??
se é α ou ß ??

CELULOSE E AMIDO  COMPOSTOS DE MONOMEROS DE


GLICOSE.

-Amido: ligação α 1 4

-Celulose: ligação ß 1 4

Nossas enzimas são capazes de degradar apenas ligações do tipo


α 1 4 e α 1 6

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CHO Metabolizáveis
CHO Não-Metabolizáveis

Maltose

Pectina

Amido
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AÇÚCARES REDUTORES

➢Alguns carboidratos são capazes de reduzir íons férrico (Fe+3) ou cúprico (Cu+2)
convertendo o grupamento da carbonila em CARBOXILA

➢Hidroxila redutora = grupo hidroxila ligado ao carbono anomérico.

➢Grupo extremamente reativo


➢Confere ao monossacarídeo a propriedade de ser um agente redutor em
reações de óxido-redução.

Importância

Como são reativos podem participar de reações de oxiredução e ocasionar


mudança na coloração do produto- base para reação Maillard

Formação da melanoidina – Açúcar redutor com grupo amino

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Poder Redutor

O carbono anomérico da
Oxidação
Glicose não pode ser oxidado
na forma de anel, mas como
está em equilibrio com a forma
linear, há como oxida-lo com o
íon cuproso

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Dissacarídeos redutores

Redutores reagem por ligação (1,4) e não redutores por ligação (1,2)

Grupo redutor Grupo redutor

Glicose e frutose são açúcares redutores por


possuírem grupo carbonílico e cetônico livres.

capazes de se oxidarem na presença de agentes


oxidantes em soluções alcalinas.
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Dissacarídeo não redutor

Não redutor- não há hidroxila


anomérica livre

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Oligossacarídeos
Possuem de 2 a 20 unidades de açúcares unidas por ligação glicosídica

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LEGUMINOSAS
Oligossacarídeos

- Rafinose

- Estaquiose

-Ação da enzima amilase

-Disponível para metabolismo da flora intestinal

- Gera desconforto abdominal


soja, lentilha, ervilha e feijão

Rafinose Estaquiose
glicose + frutose + galactose galactose + galactose + glicose + frutose
Açúcar não redutor Açúcar não redutor a
Prof . Kelly Alencar
Oligossacarídeos
- São formados por 2 a 20 moléculas de monossacarídeos unidos covaletemente
através de ligações glicosídicas.

Ligação glicosídica

É a ligação entre a OH
do Carbono anomérico
de um monossacarídeo e
um grupo OH qualquer
de outro Álcool
monossacarídeos.

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Oligossacarídeos

Áçúcar não
redutor

D- glicose + D- frutose

A sacarose é o dissacarídeo mais abundante, sendo a principal forma pela qual


os CHs são transportados nas plantas.

➢ Fontes principais:

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REAÇÃO QUÍMICA PARA FORMAÇÃO DE AÇÚCAR INVERTIDO

a) Hidrólise (α é mais suscetível ß – Celulose x Amido)

Ex: Açúcar invertido  Obtido pela hidrólise da sacarose por enzimas

Utilizado na fabricação de doces, para evitar a cristalização da sacarose e conferir


maior maciez ao doce.

Mistura equimolar de D-glicose e


D-frutose com seus respectivos
isômeros produzida pela hidrólise da
ligação glicosídica.

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Oligossacarídeos
É fonte primária de CHO para desenvolvimento de
mamíferos.

Leite humano = 6-8% ; Leite de vaca = 4-6%.

Somente os monossacarídeos são absorvidos no


intestino delgado

Hidrólise  β-galactosidade  localizada nas


microvilosidades das cél. Epiteliais do intestino delgado.
D-glicose + D-galactose
Intolerância: 10-15% da população (deficiência da
Açúcar redutor lactase).

Presença de lactose tende a atrair fluidos para o lúmem


por osmose. (Distensão abdominal e cólica)

Estimula a absorção intestinal e retenção de cálcio.

Produtos fermentados (iogurtes e queijos) contém


menos lactose  conversão da lactose em ác. Lático.

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Oligossacarídeos

Açúcar redutor

glicose + glicose

É encontrado raramente na natureza  plantas.

Obtido por hidrólise enzimática (enzima B-amilase).

É pouco usada como adoçante .

Pode ser reduzida a alditol maltitol  chocolate sem açúcar.


Cevada
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Oligossacarídeos cíclicos

Ciclodextrinas: Oligossacarídeos cíclicos formados por moléculas de α-D -


glicopiranosil unidas através de ligações glicosídicas.

➢Estrutura cíclica  formadas a partir de polímeros de amido solúvel


parcialmente hidrolizado pela enzima ciclodextrina glicosil-transferase (CGTase)

➢ As CD's mais conhecidas são as α, β e γ-ciclodextrinas, constituídas por 6, 7 e


8 unidades de glicose, que adotam a conformação de cadeira;

➢ Possuem forma de funil truncado com núcleo hidrofóbico e parte externa


hidrofílica (OH);

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Ciclodextrinas

Hidrofóbico

Hidrofílico

6 unidades 7 unidades
8 unidades

Mais usada em Mais hidrossolúvel


alimentos Profa. Kelly Alencar
POLISSACARÍDEOS
Carboidratos de elevado peso molecular
Homopolissacarídeos/ Heteropolissacarídeos/
Homoglicano Heteroglicano

Amido Pectinas
Celulose Hemiceluloses
Glicogênio Gomas (Hidrocolóides)
Quitina

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AMIDO
✓ Fonte de reserva mais importante dos vegetais. Pode ser
encontrado em raízes, sementes e tubérculos.

✓ O amido ocorre na natureza na fórmula de grânulos. Eles são


insolúveis em água e se hidratam muito pouco em água fria.

✓ A capacidade de aumento de viscosidade (espessante) do


amido é obtida apenas quando a suspensão de grânulos é
cozida.

✓ O amido é constituído por uma mistura de 2 polissacarídeos:


▪ Amilose
▪ Amilopectina
Profa. Kelly Alencar
Profa. Kelly Alencar
AMIDO- AMILOSE
Teor de amilose de alguns amidos
Amido Amilose (%)
Milho 25
Arroz 16
Batata 18
Trigo 24
Fonte: Bobbio & Bobbio (1992)

▪ Os amidos normalmente contêm cerca de 25% de amilose.


▪ Variedades mutantes de milho (amidos com alto teor de amilose)
- apresentam um teor de amilose de 85%.
▪ Variedades comerciais normalmente apresenta no máximo 65%
de amilose.

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AMIDO - AMILOPECTINA
Amilopectina
✓Molécula muito grande e altamente ramificada.
✓Certos amidos contêm apenas amilopectina e são denominados
Amidos Cerosos.
✓Constituída por cadeias lineares de 20 a 25 unidades de α–D-
glicopiranoses unidas em α-1,4; essas cadeias, por sua vez, estão
unidas entre si por ligações α-1,6.

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Alterações dos carboidratos

ESCURECIMENTO
NÃO ENZIMÁTICO

Profa. Kelly Alencar


ESCURECIMENTO DOS ALIMENTOS

Processos não enzimáticos

Caramelização Reação de Maillard

As reações de escurecimento não-enzimático dependem da:

• quantidade e tipo de carboidrato

• temperatura, umidade, pH

• tipo e tempo de armazenamento

Estão presente nos processos tecnológicos cocção, pasteurização,


esterilização e desidratação.

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1- Caramelização
É um produto da degradação de açúcares (redutor e não redutor), na
ausência de aminoácidos ou proteínas
Pode ocorrer:
- em condições anidra
- meio ácido ou básico

Com o aquecimento (acima de 120°C) ocorrem:

• desidratação: formação de 5-hidroximetil-2-furfural (HMF) a partir de hexoses


e 2-furaldeído (furfural) a partir de pentoses.

• hidrólises: formação de ácidos , aldeídos (acroleína, piruvaldeído), diacetil,


enóis voláteis: conferem o aroma de caramelo

• polimerização do aldeído e formação da cor caramelo (melanoidinas)

EX:
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1- Caramelização

Primeiro estágio: isomerização aldose-cetose através de intermediário 1,2-enediol:

Ocorre em altas temperaturas (acima de 100°C), meios ácidos ou básicos

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a. Caramelização

Desidratações e formação de HMF:

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a. Caramelização

... outros produtos formados: voláteis

de caramelo
4-hidroxi-2,3,5-hexano-
triona

Sabor caramelo: é o resultado de vários compostos derivados da fragmentação e da


desidratação dos açúcares , particularmente, da sacarose.

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2- Reação de Maillard
-Foi descoberto em 1912, pelo médico e químico francês Louis Camille Maillard

Reação ocorre entre proteínas e açúcares redutores

Carboidrato: (C O) Aminoácido: (N2H-R)

Melanoidinas

- Confere aspecto dourado dos alimentos

- Envolve mecanismos complexos (ainda desconhecidos)

-Há perda nutricional

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Etapas da Reação de Maillard

✓ Reação de condensação de um grupo carbonila livre com o grupo amina

=C=O + H2N-R ↔ =COH-NH-R


Aldose Aa
Cetose Ptn Glicosamina

São compostos instáveis que sofrem


✓ Formaçao da Base de Schiff
isomerização produzindo:
H+
=COH-NH-R ↔ =C=NR + H2O Aldosilaminas Cetosilaminas

reestruturação de AMADORI CETOSAMINAS

✓Degradação das CETOSAMINAS - potentes precursores de pigmentos ou redutonas

A partir das REDUTONAS originam-se compostos suscetíveis a polimerização


podendo levar a formação de: cetonas, aldeídos, e ácidos voláteis.
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Etapas da Reação de Maillard

A partir das REDUTONAS originam-se compostos suscetíveis a polimerização


podendo levar a formação de: cetonas, aldeídos, e ácidos voláteis.

✓ Degradação de Strecker:
aldeídos, dióxido de
α-dicarbonila aminoácidos carbono (aroma) e
compostos pirazínicos

✓ Etapas Finais

Formaçao de pigmentos de cor pardo-avermelhada intensa por


complexas reações de polimerização e condensação.

MELANOIDINAS

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b. Reação de Maillard

Implicação no decréscimo do valor nutritivo do alimentos

✓ Destruição de aminoácidos essenciais  Lisina, l-arginina, L-histidina

✓Perda de ácido ascórbico e vitamina K

✓A ausência de cor não assegura o valor nutritivo  pois os aa reagem com


os açúcares no início do processo.

✓Reações de Maillard e Strecher quando intensas produzem sabores adversos e


substâncias tóxicas  PREMELANOIDINAS.

Contribuem para formação de nitrosaminas e possui caráter mutagênico

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b. Reação de Maillard

Implicação no decréscimo do valor nutritivo do alimentos

✓ Destruição de aminoácidos essenciais  Lisina, l-arginina, L-histidina

✓Perda de ácido ascórbico e vitamina K

✓A ausência de cor não assegura o valor nutritivo  pois os aa reagem com


os açúcares no início do processo.

✓Reações de Maillard e Strecher quando intensas produzem sabores adversos e


substâncias tóxicas  PREMELANOIDINAS.

Contribuem para formação de nitrosaminas e possui caráter mutagênico

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b. Reação de Maillard

Fatores que afetam a velocidade da reação:

- Temperatura: quanto maior, mais rápida será a velocidade de reação


- pH (aumenta no intervalo de 3 a 8)
- Natureza do açúcar : açúcares redutores são mais reativos
- Reatividade dos aminoácidos : glicina e grupo ε-amina da lisina - mais
reativos)
-Atividade de água (valores intermediários favorecem a reação)
-Presença de íons metálicos: Ferro e cobre

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b. Reação de Maillard

Fatores de Inibição da reação:

- uso de sacarose em condições em que não hidrolisa;


- redução ou aumento de aw;
- efeito de diluição dos reagentes;
- remoção de açúcares redutores
- adição de sulfito (SO2): bloqueia a reatividade da carbonila

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ESCURECIMENTO NÃO-ENZIMÁTICO

Mecanismo Requer O2 Requer NH2 pH ótimo Produto final


Maillard Não Sim > 7,0 Melanoidinas
Caramelização Não Não 3,0 a 9,0 Caramelo

Maillard  utilizados açucares redutores e aa.

Caramelização  açucares redutor e não redutor e não utiliza aa.

A temperatura de Caramelização é superior a da reação de Maillard

Pode ser desejável:

Ou não:
Alimentos armazenados por longo tempo: leite em pó, sucos de frutas,...

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DETERMINAÇÃO DE CARBOIDRATOS
Métodos Analíticos

Lane-Eynon/ Somogy
Munson-Walker Cromatográficos Óticos
Fehlling

Métodos não analíticos Fração NIFEXT

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Método de Lane Eynon = Fehling
Método Titulométrico - baseado na redução de cobre pelos grupos
redutores dos açúcares em alta temperatura.

Doseamento de açúcares redutores.

O cobre reativo da solução de Fehling [solução alcalina de sulfato de cobre


(CuSO4)] é reduzida, sob aquecimento, a óxido cuproso (Cu2O -
precipitado vermelho tijolo).

Complexo cobre-tartarato

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Determinação dos glicídios ou fração NIFEXT
Método NIFEXT (Nitrogen Free Extract):

É um valor calculado pela diferença entre 100 e as demais frações


da composição centesimal (Umidade, Cinzas, Lipídios, Proteínas e
Fibra).

Sendo um valor calculado em função das demais determinações,


recaem nesta fração todas as diferenças subestimadas ou
superestimadas nas demais frações.

Cálculos:
Σ = UMIDADE + CINZA + LIPÍDIOS + PROTEÍNA + FIBRA

NIFEXT = 100 - Σ
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ESCURECIMENTO DOS ALIMENTOS

Processos não enzimáticos

Caramelização Reação de Maillard

As reações de escurecimento não-enzimático dependem da:

• quantidade e tipo de carboidrato

• temperatura, umidade, pH

• tipo e tempo de armazenamento

Estão presente nos processos tecnológicos cocção, pasteurização,


esterilização e desidratação.

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ESCURECIMENTO NÃO-ENZIMÁTICO

Mecanismo Requer O2 Requer NH2 pH ótimo Produto final


Maillard Não Sim > 7,0 Melanoidinas
Caramelização Não Não 3,0 a 9,0 Caramelo

Maillard  utilizados açucares redutores e aa.

Caramelização  açucares redutor e não redutor e não utiliza aa.

A temperatura de Caramelização é superior a da reação de Maillard

Pode ser desejável:

Ou não:
Alimentos armazenados por longo tempo: leite em pó, sucos de frutas,...

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Bibliografia
• BOBBIO, F.A. & BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos. 3 ed. Ver.
São Paulo: Varela, 2003. 143p.

• CALLEGARO, M.G.K., DUTRA, C.B., HUBER, L.S., BECKER, L.V., ROSA, C.S.,
KUBOTA, E.H., HECKTHEUR, L,H. Determinação da fibra alimnetar insolúvel, solúvel
e total de produtos derivados do milho. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas,
25(2): 271-274, abr.-jun. 2005

• CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2d. Ver.


Campinas: Editora da Unicamp, 2003.

• COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes. 3 ed. São Paulo:


Artmed, 2004, 368p.

• PORTO A. O. L. Tabela da Composição de Alimentos. Lisboa: Instituto Nacional de


Saúde. Dr. Ricardo Jorge, 2006.

• INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físicos e químicos para análise de alimentos. IV


ed. Brasília: Editora Anvisa, 2005, 533p.
Profa. Kelly Alencar

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