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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

CAMPUS UNIVERSITARIO DE TUCURUÍ – CAMTUC


FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA – FEE

Gustavo Sousa Da Silva – 201533940025


Tayana Lima Da Silva – 201533940004
Wendria Cunha Da Silva - 201533940019

Experimento 2 – Relação de Transformação do Transformador Monofásico

Tucuruí – PA
2018
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Gustavo Sousa Da Silva – 201533940025


Tayana Lima Da Silva – 201533940004
Wendria Cunha Da Silva - 201533940019

Experimento 2 – Relação de Transformação do Transformador Monofásico

Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Laboratório de Conversão de Energia, no Curso
de Engenharia Elétrica, na Universidade Federal
do Pará.

Prof. Msc. Bernard C. Bernardes

Tucuruí – PA
2018
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RESUMO

Este trabalho irá apresentar um experimento em um transformador monofásico, onde


será coletado dados como: tensão, potência e corrente tanto no primário como secundário, com
essas informações em mãos se definirá através de cálculos os parâmetros da máquina, tais como
fator de potência, rendimento e regulador de tensão, isto para cargas diferentes, a qual irá variar
utilizando um reostato, em seguida as informações obtidas serão comentadas.

Palavras chave: fator de potência, rendimento, regulador de tensão.


2

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Corrente e Tensão em fase .......................................................................................... 8


Figura 2- Corrente e Tensão na prática não estão em fase ......................................................... 8
Figura 3- Circuito para montagem............................................................................................ 11
Figura 4- Circuito montado ...................................................................................................... 12
2

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Tensão em circuito aberto ........................................................................................ 12


Tabela 2- Dados obtidos com a variação de resistência ........................................................... 13
Tabela 3- Fator de potência para cada carga ............................................................................ 13
Tabela 4- Rendimento para cada carga..................................................................................... 13
Tabela 5- Regulador de tensão para cada carga ....................................................................... 14
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 7
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 8
2.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 10
2.1.1 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 10
2.2 METODOLOGIA ........................................................................................................... 10
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ...................................................................... 11
2.4 RESULTADOS ............................................................................................................... 13
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 15
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 16
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1 INTRODUÇÃO

No estudo de transformadores devemos levar em consideração alguns parâmetros, tais


como fator de potência, regulação de tensão e rendimento. Como em uma rede elétrica existe
um grande número de transformadores, se determina que estes apresentem rendimento próximo
a 100%.
Este rendimento é definido como a relação entre potência ativa de saída do secundário
e a potência ativa de entrada do primário, esta relação vem do fato de que na transferência de
energia elétrica do primário para o secundário se faz acompanhada de perdas, ou seja, a potência
útil no secundário é menor que no primário. Essas perdas se manifestam sob a forma de calor
e tem origem tanto nos enrolamentos (Perdas Joule), como no material do núcleo magnético
(histerese e Foucault). Atualmente os dispositivos tem rendimento próximo de 98 ou 99%, isto
foi possível por conta do avanço em relação a matérias como projeto e construção.
Se entendermos o transformador como uma impedância série entre fonte e carga,
verifica-se que a circulação de corrente sobre esta impedância levará a uma queda de tensão
(∆V). Então a regulação de tensão para transformadores é definida como a variação da tensão
nos terminais do secundário, quando este é conectada uma carga. Se a variação é pequena diz-
se que a regulação é boa.
O fator de potência é uma relação entre potência ativa e reativa, através dele é possível
saber a eficiência que a energia esta sendo usada, se for obtido um fator de potência alto, tem-
se uma alta eficiência, porém se for baixo, temos uma baixa eficiência. Portanto se com um
baixo fator de potência significa que a energia não esta sendo usada da melhor forma possível,
neste caso, é possível corrigir isso com a instalação de banco de capacitores, pois ele cria
condições de ressonância.
8

2 DESENVOLVIMENTO

Fator de potência

Quando uma tensão senoidal é aplicada numa carga resistiva, conforme mostra a figura
1, a corrente que circula pela carga acompanha instantaneamente as variações da tensão, elas
esta em fase neste circuito.

Figura 1- Corrente e Tensão em fase

A maioria dos circuitos alimentados pela corrente alternada disponível numa rede não
se comporta como uma resistência pura. Estes circuitos possuem características indutivas ou
capacitivas. É o que ocorre, por exemplo, com motores e transformadores e muitos outros
dispositivos que operam baseados em campos magnéticos criados por bobinas. Nesses
dispositivos ou circuitos, a corrente não acompanha as variações da tensão instantaneamente,
mas tem um retardo ou um adiantamento, conforme mostra a figura 2.

Figura 2- Corrente e Tensão na prática não estão em fase

O resultado dessa defasagem é uma diferença entre a potência ativa, que é aquela que
realmente é transformada em trabalho, e a potência aparente, que é a medida. A diferença entre
as duas é a potência reativa. Se representarmos a potencia reativa, a potência real e a aparente,
teremos um ângulo (θ) que é usado para indicar o fator de potência. O fator de potência (FP),
que varia entre 0 e 1, é dado por: 𝐹𝑃 = cos⁡(𝜃).
Onde: θ é o ângulo definido pela potência ativa e a potência aparente.
Esse fator é positivo se o circuito alimentado tiver características indutivas e negativo
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se for capacitivo.
O melhor aproveitamento num circuito de corrente alternada ocorre quando o ângulo de
defasagem é 0 e, portanto, seu cosseno é 1. Nesse caso, 100% da energia aplicada é convertida
em trabalho. Na prática, entretanto, é muito difícil que isso ocorra com os equipamentos de uma
instalação industrial. Assim, a portaria 1569/BNAEE estabelece que as industrias devem ter o
fator de potência de suas instalações controlado, ficando dentro dos limites de 0,92 para cargas
indutivas e capacitivas.

Regulação de Tensão

A regulação de tensão é dada pela seguinte fórmula:

𝑉𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 −𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑅𝑇(%) = ( ) ∗ 100 (1)
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

Em um transformador ideal a regulação de tensão seria igual à zero, isso significaria que
sendo alimentado por V1 constante e alimentando cargas não nulas, as tensões secundárias V2
também seriam constantes, independendo das variações na impedância de sua carga.
Quanto maior a impedância equivalente maior será a regulação de tensão do
transformador, outro fator que influencia na regulação é a natureza da carga, ou seja, seu cos
(θ), ao temos um fator de potencia atrasado (indutivo), teremos uma regulação de tensão
positiva se o fator de potencia adiantado (capacitiva), tem-se uma regulação de tensão negativa
e se for o FP for resistivo, a regulação será unitária.
Em aplicações de sistemas de potência, a regulação é uma figura de mérito de um
transformador: um valor baixo indica que as variações de carga do secundário do transformador
não afetam de forma significativa o valor da tensão fornecida à carga.

Rendimento

Normalmente o rendimento em um transformador é definido para a condição de plena


carga, ou seja, tensões e correntes nominais no secundário, sob um determinado FT. Para um
transformador monofásico ela é dada por:

𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝑛 = (𝑃 )⁡ (2)
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
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Onde as perdas são obtidas nos ensaios a vazio (perda no núcleo ou ferro) e de curto-
circuito (perdas nos enrolamentos ou cobre).
Quando alimentado sob frequência e tensão eficazes constantes, as perdas do ferro de
um transformador operando normalmente podem ser consideradas constantes, isto é,
independentes das intensidades de suas correntes. Portanto, diante de diferentes potências,
fornecidas sob um determinado FP, considera-se que o rendimento varia somente devido às
variações das perdas no cobre. Esse rendimento é nulo em duas situações extremas em que a
potência útil é nula: em vazio, quando a corrente secundária é nula e em curto-circuito, quando
a tensão secundária é nula.
Entre esses dois extremos o rendimento varia, passando por um máximo, ditado por um
determinado valor eficaz de corrente, valor este que faz com que as perdas no cobre (variáveis)
se igualem às perdas no ferro (fixas).

2.1 OBJETIVO GERAL

Este experimento tem como objetivo determinar alguns parâmetros de um


transformador monofásico.

2.1.1 Objetivos Específicos

Através da utilização de um transformador monofásicos será possível prática o fator de


potência, rendimento e o regulador de tensão de acordo com a carga aplicada, através de dados
obtidos e os cálculos.

2.2 METODOLOGIA

Os procedimentos deste experimento foram feitos seguindo o roteiro proposto pelo


Professor Bernard Carvalho Bernardes, no qual consta cada passo a ser seguido, assim como
também por orientações dadas em sala de aula pelo mesmo. Cada etapa foi realizada de forma
que todos os integrantes da equipe participassem ativamente de todas as etapas propostas neste
trabalho.
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2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para a realização do experimento foram utilizados equipamentos abaixo:

 2 Amperímetros;
 2 Voltímetros;
 2 Wattímetros;
 Ohmímetro;
 Transformador Monofásico;
 Fonte de Tensão (varivolt monofásico);
 Carga Resistiva (reostato);
 Cabos.

Primeiramente foi montado o circuito da figura abaixo:

Figura 3- Circuito para montagem

Configuração do Transformador
Bobinas do primário e do secundário do transformador ligadas em paralelo:

 Ligação primário: 1a-1c-1e-1g; 1b-1d-1f-1h


 Ligação secundário: 2a-2c-2e-2g; 2b-2d-2f-2h

Os dados de placas do transformador que será usado são:


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TRANSFORMADOR DIDÁTICO

MONOFÁSICO 1 KVA

RELAÇÃO DE ESPIRAS 1:1

Todas as bobinas configuradas p/ 110 Vef

O circuito montado ficou como mostra a imagem:

Figura 4- Circuito montado

Todos os equipamentos foram verificados de forma que ficassem com compatibilidade


para a tensão de operação no primário de 110 V, e para a tensão de saída do transformador. O
circuito foi energizado ajustando-se a tensão do varivolt para 110 V.
Na tabela foi anotado o valor da tensão no secundário (Vs), quando Is = 0, ou seja, com
o circuito aberto.

Tabela 1- Tensão em circuito aberto

Secundário
Is Vs
0 110,2

Foi ajustado o valor da carga, neste caso, o reostato, para três valores distintos, conforme
tabela a seguir. A leitura do valor da resistência foi realizada com auxílio do ohmímetro, para
isto ele precisa estar desconectado do circuito.
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Tabela 2- Dados obtidos com a variação de resistência

Primário Secundário
Carga (Teórico
Vp (V) Ip (A) Pp (W) Vs (V) Is (A) Ps(W)
e Medido)
RL1 60 Ω 58,08Ω 107,4 1,71 235 107,7 1,72 289
RL2 80 Ω 80,08Ω 108,2 1,32 179 108,4 1,32 218
RL3 100 Ω 100,2Ω 108,5 1,05 140 108,6 1,04 170

2.4 RESULTADOS

Com dados da tabela 2 dois foi possível definir para carga o fator de potência,
rendimento e a regulação de tensão, usando as fórmulas mencionadas acima:
Para o fato de potência usamos:

𝑃𝑃
𝑓𝑃 =
𝑉𝑃 ∗ 𝐼𝑃

Tabela 3- Fator de potência para cada carga

Carga 1: 58,08 Ω Carga 2: 80,08 Ω Carga 3: 100,2 Ω


235
𝑓P = 179 140
107,4 ∗ 1,71 𝑓P = 𝑓P =
108,2 ∗ 1,32 108,5 ∗ 1,05

𝑓P = 1,27958008
𝑓P = 1,253290763 𝑓P = 1,228878648

Para o rendimento usamos a equação (2):

Tabela 4- Rendimento para cada carga

Carga 1: 58,08 Ω Carga 2: 80,08 Ω Carga 3: 100,2 Ω


289 218 170
𝑛= 𝑛= 𝑛=
235 179 140

𝑛 = 1,229787234 𝑛 = 1,217877095 𝑛 = 1,214285714


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O regulador de tensão, usando a equação (1):

Tabela 5- Regulador de tensão para cada carga

Carga 1: 58,08 Ω Carga 2: 80,08 Ω Carga 3: 100,2 Ω

107,4 − 107,7 108,2 − 108,4 108,5 − 108,6


𝑅𝑇(%) = ( ) ∗ 100 𝑅𝑇(%) = ( ) ∗ 100 𝑅𝑇(%) = ( ) ∗ 100
107,7 108,4 108,6

𝑅𝑇(%) = −0,278551532 𝑅𝑇(%) = −0,184501845 𝑅𝑇(%) = −0,092081031


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3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Foi possível observar no experimento que a tensão continua praticamente a mesma tanto
no primário quanto no secundário, esta é uma característica de um transformador isolador, pois
eles têm a função de manter no secundário a tensão que recebe no enrolamento primário, ou
seja, se uma tensão de 127 V é adicionada ao primário do transformador isolador teremos em
seu secundário os mesmos 127 V.
Este tipo de transformador é utilizado normalmente em circuitos eletrônicos, uma vez
que isola a tensão do secundário em relação ao primário proporcionando o isolamento físico
entre os enrolamentos e, principalmente, a redução de ruídos no secundário.
Como observado acima se obteve resultados satisfatórios, pois o experimento se
comportou como estudado em teoria, com isso teve-se melhor absorção do conteúdo aqui
exposto. Durante o processo, houve a colaboração do professor, consideramos que isto foi de
suma importância para que os graduandos pudessem participar ativamente de todos os
momentos, fazendo assim que todos saíssem com o objetivo alcançado, o da aprendizagem.
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REFERÊNCIAS

CHAPMAN, S. J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 5ª ed. Ed. Bookman, 2013.

FITZGERALD, A. E./Kingsley, Jr./Kusko,A. – “Máquinas Elétricas”, Ed. McGraw-Hill do


Brasil, 1975

KOSOW, I. L. – “Máquinas Elétricas e Transformadores”, Ed. Globo, 1977.

Sites:

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/349452/mod_resource/content/2/Transformadores_T
eo_2014%20%281%29.pdf

http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/saimon/materiais/Aula_7___Fator_de_Pot_n
cia.pdf

http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletrotecnica/2193-el134.html

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