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Tucuruí – PA
2018
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Tucuruí – PA
2018
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 7
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 8
2.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 10
2.1.1 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 10
2.2 METODOLOGIA ........................................................................................................... 10
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ...................................................................... 11
2.4 RESULTADOS ............................................................................................................... 13
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 15
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 16
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Fator de potência
Quando uma tensão senoidal é aplicada numa carga resistiva, conforme mostra a figura
1, a corrente que circula pela carga acompanha instantaneamente as variações da tensão, elas
esta em fase neste circuito.
A maioria dos circuitos alimentados pela corrente alternada disponível numa rede não
se comporta como uma resistência pura. Estes circuitos possuem características indutivas ou
capacitivas. É o que ocorre, por exemplo, com motores e transformadores e muitos outros
dispositivos que operam baseados em campos magnéticos criados por bobinas. Nesses
dispositivos ou circuitos, a corrente não acompanha as variações da tensão instantaneamente,
mas tem um retardo ou um adiantamento, conforme mostra a figura 2.
O resultado dessa defasagem é uma diferença entre a potência ativa, que é aquela que
realmente é transformada em trabalho, e a potência aparente, que é a medida. A diferença entre
as duas é a potência reativa. Se representarmos a potencia reativa, a potência real e a aparente,
teremos um ângulo (θ) que é usado para indicar o fator de potência. O fator de potência (FP),
que varia entre 0 e 1, é dado por: 𝐹𝑃 = cos(𝜃).
Onde: θ é o ângulo definido pela potência ativa e a potência aparente.
Esse fator é positivo se o circuito alimentado tiver características indutivas e negativo
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se for capacitivo.
O melhor aproveitamento num circuito de corrente alternada ocorre quando o ângulo de
defasagem é 0 e, portanto, seu cosseno é 1. Nesse caso, 100% da energia aplicada é convertida
em trabalho. Na prática, entretanto, é muito difícil que isso ocorra com os equipamentos de uma
instalação industrial. Assim, a portaria 1569/BNAEE estabelece que as industrias devem ter o
fator de potência de suas instalações controlado, ficando dentro dos limites de 0,92 para cargas
indutivas e capacitivas.
Regulação de Tensão
𝑉𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 −𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑅𝑇(%) = ( ) ∗ 100 (1)
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
Em um transformador ideal a regulação de tensão seria igual à zero, isso significaria que
sendo alimentado por V1 constante e alimentando cargas não nulas, as tensões secundárias V2
também seriam constantes, independendo das variações na impedância de sua carga.
Quanto maior a impedância equivalente maior será a regulação de tensão do
transformador, outro fator que influencia na regulação é a natureza da carga, ou seja, seu cos
(θ), ao temos um fator de potencia atrasado (indutivo), teremos uma regulação de tensão
positiva se o fator de potencia adiantado (capacitiva), tem-se uma regulação de tensão negativa
e se for o FP for resistivo, a regulação será unitária.
Em aplicações de sistemas de potência, a regulação é uma figura de mérito de um
transformador: um valor baixo indica que as variações de carga do secundário do transformador
não afetam de forma significativa o valor da tensão fornecida à carga.
Rendimento
𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝑛 = (𝑃 ) (2)
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
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Onde as perdas são obtidas nos ensaios a vazio (perda no núcleo ou ferro) e de curto-
circuito (perdas nos enrolamentos ou cobre).
Quando alimentado sob frequência e tensão eficazes constantes, as perdas do ferro de
um transformador operando normalmente podem ser consideradas constantes, isto é,
independentes das intensidades de suas correntes. Portanto, diante de diferentes potências,
fornecidas sob um determinado FP, considera-se que o rendimento varia somente devido às
variações das perdas no cobre. Esse rendimento é nulo em duas situações extremas em que a
potência útil é nula: em vazio, quando a corrente secundária é nula e em curto-circuito, quando
a tensão secundária é nula.
Entre esses dois extremos o rendimento varia, passando por um máximo, ditado por um
determinado valor eficaz de corrente, valor este que faz com que as perdas no cobre (variáveis)
se igualem às perdas no ferro (fixas).
2.2 METODOLOGIA
2 Amperímetros;
2 Voltímetros;
2 Wattímetros;
Ohmímetro;
Transformador Monofásico;
Fonte de Tensão (varivolt monofásico);
Carga Resistiva (reostato);
Cabos.
Configuração do Transformador
Bobinas do primário e do secundário do transformador ligadas em paralelo:
TRANSFORMADOR DIDÁTICO
MONOFÁSICO 1 KVA
Secundário
Is Vs
0 110,2
Foi ajustado o valor da carga, neste caso, o reostato, para três valores distintos, conforme
tabela a seguir. A leitura do valor da resistência foi realizada com auxílio do ohmímetro, para
isto ele precisa estar desconectado do circuito.
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Primário Secundário
Carga (Teórico
Vp (V) Ip (A) Pp (W) Vs (V) Is (A) Ps(W)
e Medido)
RL1 60 Ω 58,08Ω 107,4 1,71 235 107,7 1,72 289
RL2 80 Ω 80,08Ω 108,2 1,32 179 108,4 1,32 218
RL3 100 Ω 100,2Ω 108,5 1,05 140 108,6 1,04 170
2.4 RESULTADOS
Com dados da tabela 2 dois foi possível definir para carga o fator de potência,
rendimento e a regulação de tensão, usando as fórmulas mencionadas acima:
Para o fato de potência usamos:
𝑃𝑃
𝑓𝑃 =
𝑉𝑃 ∗ 𝐼𝑃
𝑓P = 1,27958008
𝑓P = 1,253290763 𝑓P = 1,228878648
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Foi possível observar no experimento que a tensão continua praticamente a mesma tanto
no primário quanto no secundário, esta é uma característica de um transformador isolador, pois
eles têm a função de manter no secundário a tensão que recebe no enrolamento primário, ou
seja, se uma tensão de 127 V é adicionada ao primário do transformador isolador teremos em
seu secundário os mesmos 127 V.
Este tipo de transformador é utilizado normalmente em circuitos eletrônicos, uma vez
que isola a tensão do secundário em relação ao primário proporcionando o isolamento físico
entre os enrolamentos e, principalmente, a redução de ruídos no secundário.
Como observado acima se obteve resultados satisfatórios, pois o experimento se
comportou como estudado em teoria, com isso teve-se melhor absorção do conteúdo aqui
exposto. Durante o processo, houve a colaboração do professor, consideramos que isto foi de
suma importância para que os graduandos pudessem participar ativamente de todos os
momentos, fazendo assim que todos saíssem com o objetivo alcançado, o da aprendizagem.
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REFERÊNCIAS
Sites:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/349452/mod_resource/content/2/Transformadores_T
eo_2014%20%281%29.pdf
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/saimon/materiais/Aula_7___Fator_de_Pot_n
cia.pdf
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletrotecnica/2193-el134.html