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TENSÃO E DEFORMAÇÃO

Corpos de prova em máquina de ensaio


de tração

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Registro da força e do alongamento no ensaio
de tração

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Deformação Elástica

A deformação elástica é resultado de um pequeno


alongamento ou contração da célula cristalina na
direção da tensão (tração ou compressão) aplicada.
Esta deformação não é permanente, o que significa que
quando a carga é liberada, a peça retorna à sua forma
original. Trata-se de processo no qual tensão e
deformação são proporcionais. O gráfico da tensão x
deformação resulta em uma relação linear. A inclinação
deste segmento corresponde ao módulo de
elasticidade, representado por “E”.

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Módulo de Elasticidade

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Módulo de Elasticidade
O módulo de elasticidade do aço é cerca
de 3 vezes maior que o correspondente
para as ligas de alumínio, ou seja, quanto
maior o módulo de elasticidade, menor a
deformação elástica resultante.
Módulo de elasticidade “E”: rigidez ou
uma resistência do material à deformação
elástica.

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Módulo de Elasticidade
Com o
aumento da
temperatura, o módulo de
elasticidade tende a diminuir.

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Limite de proporcionalidade e Tensão limite de escoamento
Conforme já foi visto, o limite
de proporcionalidade
pode ser determinado como
o ponto onde ocorre o
afastamento da linearidade
na curva tensão –deformação (ponto P)
A posição deste ponto pode
não ser determinada com precisão.
Por conseqüência, foi adotada uma
convenção: é construída uma linha
paralela à região elástica a partir de uma
pré-deformação de 0,002, por exemplo.
A intersecção desta linha com a curva
tensão x deformação é a tensão
limite de escoamento (σy).

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Limite de resistência à tração
Após o escoamento, a tensão
necessária para continuar a
deformação plástica aumenta até
um valor máximo (ponto M) e, então,
diminui até a fratura do material.
Para um material de alta capacidade de
deformação plástica, o diâmetro do corpo
de prova (cp) decresce rapidamente ao
ultrapassar o ponto M e assim a carga
necessária para continuar a deformação,
diminui até a ruptura final. O limite de
resistência à tração é a tensão no ponto
máximo da curva tensão-deformação, i.é,
é a máxima tensão que pode ser sustentada por uma estrutura que se
encontra sob tração.

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Tenacidade
Representa uma medida da
habilidade de um material
em absorver energia até a
Fratura. Pode ser determinada
a partir da curva
tensão – deformação.
Ela é a área sobre a curva.
Para que um material seja tenaz,
Deve apresentar resistência e
ductilidade.
Materiais dúcteis são mais tenazes
que os frágeis.

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Resiliência
Capacidade de um material
absorver energia quando ele
é deformado elasticamente e
depois, com o descarregamento
ter essa energia recuperada.
O módulo de resiliência representa
a energia de deformação por unidade
de volume para tensionar um material
desde ausência de carga até o limite
de escoamento. O módulo de resiliência
é dado pela área da curva tensão- deformação
até o escoamento ou através da fórmula:

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Observação: Pode-se distinguir um material dúctil de um frágil
pelo Alongamento Percentual que os dúcteis apresentam, maior
que 5%. Para o aço estrutural (ABNT A-36), por exemplo, é
comum uma redução percentual de área (RPA) da ordem de 60 a
70%.
Observamos que todos
os materiais
representados no
diagrama ao lado têm o
mesmo Módulo de
Elasticidade, ou seja, sua
rigidez é a mesma,
dentro da região elástica.

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Ensaio de tração uniaxial
O ensaio de tração consiste na aplicação de carga uniaxial crescente até a
ruptura. Mede-se a variação do comprimento como função da carga e
fornece-se dados quantitativos das características mecânicas dos
materiais.
Os corpos de prova geralmente possuem seção transversal circular ou
retangular com proporções geométricas normalizadas.

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
ETAPAS DE UM ENSAIO DE TRAÇÃO

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
UNIDADES:

1 kgf = 0,454 lb = 9,807 N;


1 kgf/mm2 = 1422 psi = 9,807 Mpa = 9,807 N/mm2
Tensão de escoamento;
Tensão de máxima limite de resistência à tração;
Tensão de ruptura;
Alongamento;
Estricção;
Modulo de elasticidade.

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Deformações Sob Carga Axial

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Propriedades mecânicas dos metais e ligas

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Encruamento
A partir da região de escoamento,
o material entra no campo de
deformações permanentes, onde
ocorre endurecimento por trabalho
a frio (encruamento).
Resulta em função da interação entre
discordâncias e das suas interações
com obstáculos como solutos e
contornos de grãos. É preciso uma
energia cada vez maior para que
ocorra essa movimentação.

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Estricção (empescoçamento)
Região localizada em uma
seção reduzida em que grande
parte da deformação se concentra.
Ocorre quando o aumento da
dureza por encruamento é menor
que a tensão aplicada e o material
sofre uma grande deformação.

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Tensão Verdadeira e Deformação Verdadeira
Na curva tensão-deformação
convencional após o ponto
máximo (ponto M), o material
aumenta em resistência devido
ao encruamento, mas a área da
seção reta está diminuindo devido
ao empescoçamento.
Resulta em uma redução na capacidade
do corpo em suportar carga.
A tensão calculada nessa carga é baseada
na área da seção original e não leva em
conta o pescoço produzido no cp.

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Tensão Verdadeira e Deformação Verdadeira

A Tensão Verdadeira é definida


como sendo a carga P dividido
sobre a área instantânea, ou seja,
área do pescoço após o limite de
resistência à tração:

Conforme já visto, a
Deformação Verdadeira é
definida pela expressão:

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Relações entre Tensões e Deformações Reais e Convencionais

Deformação: Tensão:

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Efeito da temperatura

A temperatura pode
Influenciar significativamente
as propriedades mecânicas
levantadas pelo ensaio
de tração. Em geral, a
Resistência diminui e a
ductilidade aumenta
conforme o aumento
de temperatura.

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Relação de Poisson
Quando uma barra é tracionada, o alongamento axial é acompanhado por uma
contração lateral,isto é, a largura da barra torna-se menor e seu comprimento
cresce. A relação entre as deformações transversal e longitudinal é constante,
dentro da região elástica, e é conhecida como relação ou coeficiente de Poisson ν;
assim:

Esse coeficiente é assim conhecido em razão do famoso matemático


francês S. D. Poisson (1781-1840), que tentou calcular essa relação por
meio de uma teoria molecular dos materiais. Para os materiais que têm as
mesmas propriedades elásticas em todas as direções, denominados
isotrópicos, Poisson achou ν = 0,25. Experiências com metais mostraram
que ν usualmente cai na faixa de 0,25 a 0,35. Após definir-se o coeficiente
de Poisson, pode-se obter então a deformação transversal:

εt = −ν ε

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Deformações de Barras Carregadas Axialmente


Há uma variedade de casos que envolvem barras com carregamento axial
em que as deformações podem ser calculadas pela equação colocada a
seguir. Por exemplo, é fácil determinar as deformações de uma barra
carregada axialmente não somente pelas extremidades como também
por uma ou mais forças axiais intermediárias, como se vê na Fig. abaixo:

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TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Deformações de Barras Carregadas Axialmente

O procedimento para determinação da deformação da barra representada


nesta figura consiste em se obter a força axial em cada parte da barra, isto é,
nas partes AB, BC e CD e, em seguida, calcular separadamente o alongamento (ou
encurtamento) de cada parte. A soma algébrica dessas variações de comprimento
dará a variação total da barra. O mesmo método pode ser usado quando a barra
é formada por partes de diferentes seções transversais, como ilustrado na Fig.
anterior. Assim, vemos que, em geral, a deformação total δ, de barras formadas
por várias partes, sob ação de forças axiais ou tendo áreas diferentes de seções
transversais, pode ser obtida pela equação:

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BIBLIOGRAFIA:
Os slides contidos neste texto foram obtidos das seguintes
produções e livros:
• NOTAS DE AULA - Prof. Gilfran Milfont – Universidade de
Pernambuco;
• RESISTÊNCIADOSMATERIAIS-Beer,Johnston,DeWolf-
Ed.McGrawHill-3ªedição-2008;
• RESISTÊNCIADOSMATERIAIS-R.C.Hibbeler-Ed.PEARSON-
7ªedição-2009;
• MECÂNICA ESTÁTICA – Meriam & Kraige - 5ªedição – 2004;
• RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – Profa. Salete Souza de
Oliveira Buffoni – UFF.

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