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2º Semestre 2017
• O art. 1º-F da Lei 9.494/1997 (1), com a redação dada pela Lei
11.960/2009, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação
jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos
juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito
tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia [CF,
art. 5º, “caput” (2)]; quanto às condenações oriundas de relação
jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios
segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é
constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no
art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 com a redação dada pela Lei nº
11.960/2009.
O art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com a redação dada pela Lei nº
11.960/2009, na parte em que disciplina a atualização monetária
das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a
remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de
propriedade [CF, art. 5º, XXII (3)], uma vez que não se qualifica
como medida adequada a capturar a variação de preços da
economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina.
(Inf. 878 do STF, RE 870947/SE, Repercussão Geral)
• O Ministério Público Estadual não tem legitimidade ativa de causa
junto aos Tribunais de Contas, cuja atuação se limita ao controle
externo, nos termos da Constituição.
(Inf. 883 do STF. Rcl 24156 AdR/DF. Segunda Turma)
• No processo administrativo, o termo inicial para formalização do
mandado de segurança pressupõe a ciência do impetrante quanto
ao ato a ser impugnado.
(Inf. 884 do STF. RMS 32487/RS. Primeira Turma) IMPORTANTE!
• A quantia devida a título de honorários advocatícios é única, e, por
se tratar de um único processo, calculada sobre o montante total
devido, não sendo possível seu fracionamento.
(Inf. 884 do STF. RE 1038035 AgR/RS. Segunda Turma)
• Descabe ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujas atribuições
são exclusivamente administrativas, o controle de controvérsia
submetida à apreciação do Poder Judiciário.
(Inf. 885 do STF, MS 28845, Primeira Turma)
• As empresas públicas e sociedades de economia mista não têm
direito à prerrogativa de execução via precatório. (Inf. 888 do STF,
RE 851711, Primeira Turma) IMPORTANTE!
• É inviável reclamação com fundamento em afronta ao julgado da
ADC 16.
(Inf. 888 do STF, Rcl 28623, Primeira Turma)
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Superior Tribunal de Justiça
•Informativo 522/STJ: no REsp 1.352.882/MS, em regime de recurso
repetitivo, a 1ª Seção do STJ definiu ser válida a intimação do
representante judicial da Fazenda Pública Nacional por carta com
aviso de recebimento quando o respectivo órgão não possuir sede
na comarca em que tramita o feito.
•Informativo 522/STJ: no CC 111.230/DF, a 2ª Seção do STJ
entendeu ser possível a existência de conflito de competência entre
juízo estatal e câmara arbitral, porque a atividade desenvolvida no
âmbito da arbitragem tem natureza jurisdicional. Ressaltou, ainda,
que na hipótese em que juízo arbitral tenha sido designado entre as
partes para apreciar a causa principal, será este competente para o
julgamento de medida cautelar de arrolamento de bens,
dependente da ação principal, que tenha por objeto inventário e
declaração de indisponibilidade de bens.
•Informativo 522/STJ: no REsp 1.104.377/SP, a 4ª Turma do STJ
concluiu que na ação em que se objetive a restituição de parcelas
pagas a plano de previdência privada, não há litisconsórcio passivo
necessário entre a entidade administradora e os participantes,
beneficiários ou patrocinadores do plano.
•Informativo 523/STJ: no AgRg no REsp 1.162.946/MG, a 1ª Turma
do STJ destacou que o MP detém legitimidade para propor ação civil
pública para proteção do direito à saúde de pessoa hipossuficiente,
porquanto se trata de direito fundamental e indisponível, cuja
relevância interessa à sociedade.
•Informativo 523/STJ: no REsp 1.331.730/RS, a 2ª Turma do STJ
considerou que não incide o prazo em dobro do art. 188 do CPC
quando o recurso interposto for o incidente de suspensão de liminar
previsto no art. 4º, § 3º, da Lei 8.437/1992, que trata da concessão
de medidas cautelares contra atos do Poder Público.
•Informativo 523/STJ: no AgRg no AREsp 150.035/DF, a 2ª Turma do
STJ enfatizou que o juiz não pode conhecer excesso de execução
alegado pelo executado somente após a oposição dos embargos à
execução, pois se trata de matéria típica de defesa e não de ordem
pública.
•Informativo 523/STJ: no REsp 1.330.567/RS, a 3ª Turma do STJ
ressaltou que, em embargos do devedor, é possível a revisão do
contrato que originou o título executado, ainda que tenha havido
confissão de dívida. Acrescentou que no caso de qualquer provento
salarial se mostrar superior ao custo necessário ao sustento do
titular e de seus familiares, essa sobra perde o caráter alimentício e
passa a ser uma reserva ou economia, tornando-se, em princípio,
penhorável, ressalvado o limite de 40 salários mínimos aplicados
em caderneta de poupança.
•Informativo 523/STJ: no AgRg no REsp 1.063.575/SP, a 4ª Turma do
STJ entendeu que se o advogado se dá por ciente do acórdão no
mesmo dia em que efetuada a sua disponibilização, oferecendo
desde logo o recurso, não há prematuridade, mas simples
antecipação da ciência e, portanto, do termo inicial do prazo,
portanto, não incide o entendimento contido na Súmula 418 do STJ.
•Informativo 523/STJ: no AgRg no AREsp 9.653/SP, a 4ª Turma do
STJ concluiu que o indeferimento do pedido de assistência judiciária
gratuita na sentença é impugnável por meio de apelação, em razão
do princípio da unirrecorribilidade.
•Informativo 524/STJ: no CC 124.274/PR, a 2ª Seção do STJ definiu
que a ação de petição de herança relacionada a inventário
concluído (com trânsito em julgado da sentença homologatória da
partilha), deve ser julgada na vara de família quando nela tramite
ação de investigação de paternidade ajuizada em data anterior à
propositura da ação de petição de herança e pendente de
julgamento.
•Informativo 524/STJ: no REsp 1.225.227/MS, a 3ª Turma do STJ
concluiu não ser possível a aplicação do art. 285-A do CPC quando o
entendimento exposto na sentença, apesar de estar em
consonância com a jurisprudência do STJ, divergir do entendimento
do tribunal de origem.
•Informativo 524/STJ: no REsp 1.291.924/RJ, a 3ª Turma do STJ
salientou que a vara privativa de família é competente para
processar e julgar pedido de reconhecimento e dissolução de união
estável homoafetiva, independentemente de eventuais limitações
existentes na lei de organização judiciária local.
•Informativo 525/STJ: no REsp 1.327.781/BA, a 2ª Turma do STJ
considerou que o pagamento espontâneo da quantia incontroversa
dentro do prazo do art. 475-J, caput, do CPC não gera a preclusão
do direito do devedor, previsto no § 1º do mesmo dispositivo, de
impugnar o valor executado.
•Informativo 526/STJ: no REsp 1.265.894/RS, a 4ª Turma do STJ
salientou que, na fase de cumprimento de sentença, caso o
exequente, após o levantamento dos valores depositados em seu
favor, apresente memória de cálculo relativa a saldo remanescente,
deverá ser concedida ao executado nova oportunidade para
impugnação.
•Informativo 526/STJ: no RMS 30.269/RJ, a 4ª Turma do STJ concluiu
ser cabível mandado de segurança para impugnar decisão que
tenha determinado a conversão de agravo de instrumento em
agravo retido. Na oportunidade, ainda destacou que o agravo de
instrumento não pode ser convertido em agravo retido quando visa
impugnar decisão proferida no âmbito de execução, pois tal
procedimento não comporta sentença final de mérito.
•Informativo 526/STJ: no REsp 1.316.256/RJ, a 4ª Turma do STJ
entendeu serem cabíveis embargos infringentes em face de
acórdão que, por maioria de votos, dê provimento a agravo de
instrumento interposto com o objetivo de impugnar decisão que
tenha decretado falência, porque este último recurso faz as vezes
de apelação e é o conteúdo da matéria decidida que define o
cabimento dos embargos infringentes.
•Informativo 527/STJ: na Rcl 7.861/SP, a 2ª Seção do STJ asseverou
ser cabível reclamação à Corte, em face de decisão de Turma
Recursal dos Juizados Especiais dos Estados ou do Distrito Federal,
com o objetivo de reduzir o valor de multa cominatória
demasiadamente desproporcional em relação ao valor final da
condenação, porque se verifica a teratologia da decisão
impugnada. Acrescentou que a jurisprudência da Corte admite a
reclamação também quando a decisão afronte entendimento
consolidado em recurso repetitivo ou em súmula do STJ.
•Informativo 527/STJ: no REsp 1.186.851/MA, a 3ª Turma do STJ
decidiu ser possível a imposição de multa diária (art. 461 do CPC)
como forma de compelir operadora de plano de saúde a autorizar
que hospital realize procedimento médico-hospitalar.
•Informativo 528/STJ: no EREsp 874.507/SC, a Corte Especial do STJ
ressaltou que, no exame de apelação contra sentença sem
resolução de mérito, o Tribunal pode julgar desde logo a lide,
conforme art. 515, § 3º, do CPC, quando não há necessidade de
produção de provas (causa madura), ainda que, para a análise do
recurso, seja inevitável a apreciação do acervo probatório contido
nos autos.
•Informativo 528/STJ: no MS 11.581/DF, a 3ª Seção do STJ concluiu
não ser possível a sucessão de partes em processo de mandado de
segurança, pois o direito líquido e certo tem caráter personalíssimo
e intransferível.
•Informativo 528/STJ: no AgRg no AREsp 239.341/PR, a 1ª Turma do
STJ considerou que a assistência judiciária gratuita não pode ser
concedida com base exclusivamente em parâmetros subjetivos
fixados pelo próprio julgador, ou seja, segundo seus próprios
critérios. Acrescentou que a declaração de pobreza, prevista na Lei
n. 1.060/1950, possui presunção relativa de veracidade, devendo
ser considerado o binômio possibilidade/necessidade do requerente
em relação aos dispêndios judiciais.
•Informativo 529/STJ: no AgRg no AREsp 368.159/PE, a 2ª Turma do
STJ destacou que deve ser admitida a emenda à petição inicial para
corrigir equívoco na indicação da autoridade coatora em mandado
de segurança, desde que a retificação do polo passivo não implique
alteração de competência judiciária e desde que a autoridade
erroneamente indicada pertença à mesma pessoa jurídica da
autoridade de fato coatora.
•Informativo 529/STJ: no REsp 1.156.306/DF, a 4ª Turma do STJ
destacou que a exceção de incompetência é meio adequado para
que a parte ré impugne distribuição por prevenção requerida pela
parte autora com base na existência de conexão.
•Informativo 530/STJ: no REsp 1.291.738/RS, a 3ª Turma do STJ
asseverou que a multa do art. 475-J do CPC não necessariamente
integra o cálculo dos honorários advocatícios na fase executiva do
cumprimento de sentença.
•Informativo 530/STJ: no REsp 1.120.169/RJ, a 4ª Turma do STJ
considerou que, em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal,
não é cabível a cumulação subjetiva de demandas com o objetivo
de formar um litisconsórcio passivo facultativo comum, quando
apenas um dos demandados estiver submetido, em razão de regra
de competência ratione personae, à jurisdição da Justiça Federal.
•Informativo 531/STJ: no EREsp 878.579/RS, a Corte Especial do STJ
entendeu que, reconhecida a repercussão geral pelo STF, o
exercício da faculdade de retratação prevista no art. 543-B, § 3º, do
CPC não estará condicionado a prévio juízo de admissibilidade do
recurso extraordinário anteriormente sobrestado no STJ.
•Informativo 531/STJ: no CC 126.747/RS, a 2ª Seção do STJ definiu
que compete ao Juízo deprecado a degravação dos depoimentos
testemunhais colhidos e registrados por método não convencional
como parte do cumprimento integral da carta precatória.
•Informativo 531/STJ: no CC 118.340/MS, a 2ª Seção do STJ definiu
que, na execução de prestação alimentícia, cabe ao alimentando a
escolha entre: a) o foro do seu domicílio ou de sua residência; b) o
juízo que proferiu a sentença exequenda; c) o juízo do local onde se
encontram bens do alimentante sujeitos à expropriação; ou d) o
juízo do atual domicílio do alimentante.
•Informativo 531/STJ: no HC 256.793/RN, a 4ª Turma do STJ
entendeu que não cabe prisão civil do inventariante em razão do
descumprimento do dever do espólio de prestar alimentos, porque
a restrição da liberdade constitui sanção de natureza
personalíssima que não pode recair sobre terceiro, estranho ao
dever de alimentar.
•Informativo 532/STJ: no REsp 1.209.474/SP, a 3ª Turma do STJ
destacou que o espólio não tem legitimidade para buscar reparação
por danos morais decorrentes de ofensa post mortem à imagem e à
memória de pessoa, ao contrário do cônjuge sobrevivente.
•Informativo 532/STJ: no REsp 1.234.887/RJ, a 3ª Turma do STJ
enfatizou que a antecipação da tutela da parte incontroversa do
pedido (art. 273, §6º, do CPC), ainda que envolva técnica de
cognição exauriente, não é suscetível de imunidade pela coisa
julgada, o que inviabiliza o adiantamento dos consectários legais da
condenação (juros de mora e honorários advocatícios).
Supremo Tribunal Federal
•Informativo 722 do STF: no RE 607.607 ED/RS, o Plenário, em
Repercussão Geral, decidiu que o Plenário do STF, em deliberação
presencial, pode não conhecer de recurso extraordinário ao
fundamento de tratar-se de matéria de índole infraconstitucional,
ainda que tenha reconhecido, anteriormente, a existência de
repercussão geral por meio do Plenário Virtual.
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Superior Tribunal de Justiça
• Informativo 422/STJ: no REsp 1.078.342/PR, a 1ª Turma do STJ
salientou a jurisprudência da Corte no sentido de que a imposição
de multa decorrente de contrato administrativo, ainda que
precedido de licitação, não & eacute; ato de autoridade, mas ato de
gestão, contra o qual não cabe mandado de segurança, o que é
confirmado pelo art. 1º, § 2º, da Lei 12.016/2009 (Lei do MS).
• Informativo 422/STJ: no RMS 29.729/DF, a 2ª Turma do STJ entendeu
que não descaracteriza a litispendência a circunstância de o polo
passivo do MS ser ocupado pela autoridade indicada como coatora
e, na ação ordinária, figure como réu a própria pessoa jurídica de
direito público à qual pertence o impetrado no writ.
• Informativo 423/STJ: no REsp 1.136.370/RS, a 3ª Turma do STJ
considerou que, em relação ao cumprimento de sentença, não é
necessário intimar o devedor para iniciar a contagem dos 15 dias
para pagamento, pois o prazo flui do trânsito em julgado da
sentença da qual o devedor já foi intimado na pessoa de seu
advogado quando de sua publicação.
• Informativo 424/STJ: no EREsp 1.056. 295/RJ, a Corte Especial do
STJ explicou que a jurisprudência da Corte é pacífica no sentido de
que, não só a procuração, mas também a cópia da cadeia de
substabelecimentos constituem peças indispensáveis para a
formação do agravo, em razão da necessidade de se aferir a
regularidade da representação processual.
• Informativo 434/STJ: No REsp 1.186.726/MG, a 2ª Turma do STJ
salientou que a Corte modificou seu entendimento para considerar
que, a partir da sentença concessiva do Mandado de Seguranç a,
também para a Fazenda Pública estadual e municipal o prazo
recursal somente começa a fluir da intimação pessoal da pessoa
jurídica a quem está vinculada a autoridade impetrada, e não da
simples publicação da decisão, assim como vinha entendendo em
relação à União e à Fazenda Nacional.
• Informativo 435/STJ: no REsp 1.117.639/MG, a 3ª Turma do STJ
entendeu que o acordo extrajudicial de alimentos referendado pela
Defensoria Pública permite a execução sob o rito do art. 733, do
CPC, ou seja, com a possibilidade de prisão civil do devedor.
Explicou que, à época em que o CPC entrou em vigência a única
forma de constituir obrigação alimentícia era por título executivo
judicial, mas a obrigação alimentar e a urgência de quem a
necessita não podem mudar com a espécie de título executivo
(judicial ou extrajudicial), devendo o bem jurídico tutelado com a
coerção pessoal se sobrepor ao direito de liberdade do alimentante
inadimplente.
• Informativo 425/STJ: No MS 14.819/DF, a Corte Especial do STJ
reiterou seu entendimento de que não cabe Mandado de Segurança
contra decisão do Vice-Presidente da Corte no exercício do juízo de
admissibilidade de Recurso Extraordinário.
• Informativo 425/STJ: No REsp 1.149.416/RS, a 1ª Turma do STJ
esclareceu que é indisponível o interesse público e não o mero
interesse da Administração, sendo que neste último caso não é
necessária a intervenção do Ministério Público como "custus legis",
máxime porque a entidade pública empreende sua defesa
mediante corpo próprio de profissionais da advocacia. Assim,
concluiu que o interesse público justificador da intervenção do MP,
conforme art. 82, inciso III, do CPC, não se confunde com o
interesse patrimonial da Fazenda Pública ou a mera presença de
pessoa jurídica de direito público na demanda.
• Informativo 425/STJ: No REsp 714.969/MS, a 4ª Turma do STJ
considerou que a presunção relativa decorrente da recusa ao
exame de DNA somente se aplica ao pretenso genitor, mas não ao
descendente, por ser um direito personalíssimo e indisponível.
• Informativo 426/STJ: No AgRg no Ag 1.223.072/SP, a 2ª Turma do
STJ entendeu que a decisão do Presidente do Tribunal "a quo" que
determina o sobrestamento do REsp em recurso representativo de
controvérsia (art. 543-C, do CPC), não tem caráter decisório,
portanto, o agravo de instrumento não é adequado para impugná-
la.
• Informativo 426/STJ: No REsp 615.201/SP, a 4ª Turma do STJ
considerou que as razões dos embargos infringentes devem se
limitar ao teor da divergência, mas, acaso ultrapassado tal limite,
tal fato não deve conduzir ao não conhecimento total do recurso,
mas tão somente à parte que ultrapassa os termos do voto vencido.
• Informativo 427/STJ: No MS 14.666/DF, a Corte Especial do STJ
registrou que não é cabível utilizar o Mandado de Seguança contra
decisão de & oacute;rgão colegiado fracionário, sendo que o STF
tem o mesmo entendimento.
• Informativo 427/STJ: No EREsp 765.105/TO, a Corte Especial do STJ
entendeu que a superveniência da sentença de procedência do
pedido não torna prejudicado o recurso interposto contra a decisão
que deferiu a antecipação dos efeitos da tutela, pois a aludida
tutela não antecipa simplesmente a sentença de mérito, mas
antecipa a própria execução dessa sentença que, por si só, não
produziria os efeitos que irradiam da tutela antecipada.
• Informativo 427/STJ: no REsp 1.115.370/SP, a 1ª Turma do STJ
considerou que o prazo de 30 dias para ajuizamento da ação
principal, uma vez concedida liminar em ação cautelar, deve ser
contado a partir da efetivação do primeiro ato constritivo, e não do
momento em que se completariam todas as constrições
determinadas na decisão liminar.
• Informativo 427/STJ: No REsp 1.162.074/MG, a 2ª Turma do STJ
entendeu que o MP tem plena legitimidade para proceder à
execução das sentenças condenatórias de Ações Civis Públicas
movidas em defesa do patrimônio público, pois não há como
conceber o sistema de outorga de atribuições e competências
desacompanhado de meios h& aacute;beis à consecução de seus
objetivos, senão estar-se-ia a esvaziar concretamente a função
institucional do MP de resguardar o patrimônio público.
• Informativo 427/STJ: No REsp 886.084/MS, a 4ª Turma do STJ
quando a seguradora assume a condição de litisconsorte junto com
o segurado denunciante no processo de conhecimento, a obrigação
decorrente da sentença condenatória passa a ser solidária em
relação ao segurado e a ela.
• Informativo 431/STJ: Na MC 15.726/SP, a 1ª Turma do STJ ressaltou
que é entendimento sedimentado da Corte que a concessão de
efeito suspensivo a REsp é de excepcionalidade absoluta,
dependente de: a) instauração da jurisdição cautelar do STJ; b)&
nbsp;viabilidade recursal pelo atendimento de pressupostos
recursais específicos e genéricos; c) não incidência de óbices
sumulares e regimentais; d) bem como plausibilidade da pretensão
recursal formulada contra eventual "error in judicando" ou "error in
procedendo". Consignou a turma, ainda, que a soma desses
requisitos consubstancia a aparência do bom direito da requerente
da medida cautelar originária, que deve estar associada ao perigo
na demora que ocasione dano irreparável ou de difícil reparação.
• Informativo 428/STJ: No REsp 1.164.017/PI, a 1ª Seção do STJ, em
regime de recurso repetitivo, reafirmou que as câmaras de
vereadores não possuem personalidade jurídica, mas apenas
personalidade judiciária, portanto, só podem demandar em juízo
para defender seus direitos institucionais, ou seja, aqueles relativos
ao seu funcionamento, autonomia e independência.
• Informativo 429/STJ: No EREsp 701.306/RS, a Corte Especial do STJ
reiterou que as sentenças ilíquidas proferidas contra a União,
Distrito Federal, estados, municípios e suas respectivas autarquias
e fundações de direito público estão sujeitas ao reexame necessário
(duplo grau de jurisdição), não incidindo sobre ela a exceção
prevista no § 2º do art. 475 do CPC.
• Informativo 429/STJ: No REsp 940.274/MS, a Corte Especial do STJ
decidiu, por maioria, que a intimação do devedor para o
cumprimento de sentença deve ser feita na pessoa de seu
advogado, após o trânsito em julgado e eventual baixa dos autos
ao juízo de origem com a aposiçã o do "cumpra-se", pois só após
este despacho se iniciaria o prazo de quinze dias para a imposição
da multa em caso de não pagamento espontâneo, tal como previsto
no art. 475-J, do CPC.
• Informativo 429/STJ: No REsp 1.174.137/PR, a 1ª Turma do STJ
consignou que a desistência da ação pelo autor, após o
oferecimento da resposta do réu, depende do consentimento deste,
mas, se o réu discordar da desistência, sua oposição deve ser
fundamentada e justificada, sob pena de configurar abuso de seu
direito.
• Informativo 429/STJ: No REsp 1.009.293/SP, a 3ª Turma do STJ
entendeu que no cumprimento de sentença voltado contra réu
revel citado fictamente (por edital ou com hora certa), a incidência
da multa prevista no art. 475-J, do CPC, depende da sua prévia
intimação (pessoal), nos termos do art. 238 e seguintes do CPC.
• Informativo 429/STJ: No REsp 747.371/DF, a 5ª Turma do STJ
asseverou que a jurisprudência da Corte permite a imposição de
multa diária à Fazenda Pública na execução imediata, mas a sua
extensão ao agente público não é admissível, mesmo diante da
necessidade de dar maior efetividade à ordem judicial
mandamental. A turma explicou que, no caso, os agentes públicos
não foram partes na execução e atuaram no MS como substitutos
processuais, não exercendo, em nome próprio, o contraditório e a
ampla defesa, além do que o art. 461, § 4º, do CPC, impõe a multa
diária apenas ao réu, no caso, a Fazenda Pública.
• Informativo 430/STJ: No REsp 1.117.144/RS, a 6ª Turma do STJ
considerou que a decisão que acolhe a preliminar de falta de
interesse de agir e extingue o processo apenas quanto a um dos
pedidos do autor tem teor interlocutório, e não natureza de
sentença, portanto, enseja a interposição de agravo de
instrumento, e não de apelação.
• Informativo 430/STJ: No AgRg no REsp 1.070.896/SC, a 2ª Seção do
STJ anotou que apesar de a ação civil pública e a ação popular
estarem dentro do sistema dos direitos coletivos, nesse
microssistema, como não há previsão do prazo prescricional para a
propositura da ação civil pública, é inafastável a incidência da
analogia legis, aplicando-se, assim, o prazo de cinco anos da Lei de
Ação Popular.
• Informativo 430/STJ: No REsp 1.013.777/ES, a 3ª Turma do STJ
entendeu que a multa prevista no art. 14, inciso V, e parágrafo
único, do CPC, conhecida por "contempt of court", é extensiva a
qualquer pessoa que atente contra o exercício da jurisdição, ou
seja, a sanção é aplicável não só às partes e às testemunhas, mas
também aos peritos e especialistas que deixem de apresentar
parecer ou avaliação.
• Informativo 430/STJ: No REsp 1.117.144/RS, a 6ª Turma do STJ
considerou que o a decisão que acolhe a preliminar de falta de
interesse de agir e extingue o processo apenas quanto a um dos
pedidos do autor tem teor interlocut& oacute;rio, e não natureza de
sentença, portanto, enseja a interposição de agravo de
instrumento, e não de apelação.
• Informativo 432/STJ: No REsp 945.439/PR, a 1ª Turma do STJ
reafirmou que, em processo cautelar, o prazo para a propositura da
ação principal será contado do primeiro ato constritivo determinado
em medida liminar, e não do momento em que se completaram
todas as constrições.
• Informativo 433/STJ: No REsp 622.898/SC, a 4ª Turma do STJ
salientou que é possível a oposição de embargos de terceiro, por
parte do credor fiduciário, para a defesa de bens alienados
fiduciariamente que sofrem constrições judiciais.
• Informativo 437/STJ: no REsp 1.111.117/PR, a Corte Especial, em
regime de recurso repetitivo, destacou que os juros de mora são
consectários legais da obrigação principal, pelo que devem ser
regulados pela lei vigente à época de sua incidência. Com efeito,
havendo superveniência de outra norma, o título judicial (no caso,
sentença) a ela se adéqua, sem que isso implique em violação da
coisa julgada. Por tal razão, entendeu que não viola a coisa julgada
a decisão do tribunal de origem que considerou possível a fixação,
em execução de sentença, do percentual de 12% ao ano previsto
no novo Código Civil, em substituição aos 6% ao ano determinado
na sentença exequenda quando ainda em vigor o CC/1916.
• Informativo 437/STJ: no REsp 1.103.566/PR, a 1ª Turma do STJ
entendeu que a prolação de sentença na ação originária revela a
superveniente perda do objeto do Recurso Especial contra a decisão
proferida em agravo de instrumento.
• Informativo 437/STJ: no REsp 1.120.302/RS, a 3ª Turma do STJ
explicou que a expressão "fatos supervenientes", descrita no art.
303, I, do CPC, refere-se a acontecimentos posteriores à sentença e
que, por isso, não puderam ser alegados em primeiro grau,
podendo, pois, ser alegados em apelação, bem como que a
expressão "fatos novos" refere-se àqueles que já haviam
acontecido antes da sentença, mas que a parte não quis ou não
pôde alegá-los por não os conhecer ou por força maior. Neste
último caso, os fatos só podem ser arquidos em apelação se a parte
provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior, sendo que,
tanto os fatos supervenientes quando os fato novos não se
confundem no que se refere à vedação da modificação da causa de
pedir, pois o autor deve descrever na petição inicial quais são os
fatos que dão suporte jurídico ao seu pedido, conforme a Teoria da
Substanciação.
• Informativo 437/STJ: no REsp 829.980/SP, a 3ª Turma do STJ
entendeu que a penhora de imóvel não precisa ser registrada para
outorgar o direito de preferência ao credor que a promove, pois o
registro da constrição ou a sua averbação no Registro de Imóveis é
ato acessório com o objetivo de dar publicidade da penhora e gerar
conhecimento em relação a terceiros, considerando-se perfeita e
acabada desde a expedição do respectivo termo.
• Informativo 437/STJ: no REsp 753.384/DF, a 4ª Turma do STJ
entendeu que, nos termos do art. 659, § 4º, do CPC, era exigível a
inscrição, hoje averbação, da penhora no Registro de Imóveis para
que esta passasse a ter efeito "erga omnes" e fosse eficaz para
impedir a venda a terceiros em fraude à execução. Acrescentou
que, inexistindo registro da penhora sobre o bem alienado a
terceiro, incumbia à exequente fazer prova de que o terceiro tinha
conhecimento da ação ou da constrição judicial agindo, assim, de
má-fé, conforme súmula 375/STJ.
•
Informativo 441/STJ: no REsp 905.771/CE, a Corte Especial do STJ a
Fazenda Pública, mesmo que não tenha apresentado recurso de
apelação, pode interpor recurso especial (ou recurso extraordinário)
contra acórdão que, julgando reexame necessário, manteve a
sentença de primeiro grau contrária aos seus interesses, pois sua
omissão inicial não configura preclusão lógica para futuros recursos.
• Informativo 441/STJ: no EREsp 616.918/MG, a Corte Especial do STJ
entendeu que os embargos de divergência foram providos de
acordo com a orientação do acórdão paradigma de que, havendo a
rejeição do pedido principal e o acolhimento de outro subsidiário,
estará configurada a mútua sucumbência, podendo ainda o juiz, no
caso concreto e com respaldo na equidade, atribuir os ônus de
sucumbência integralmente ao réu, quando reconhecer a
sucumbência mínima do autor naqueles casos em que há parcial
equivalência entre os pedidos principal e subsidiário.
• Informativo 441/STJ: no EREsp 603.137/MG, a Corte Especial do STJ
considerou que é ônus da pessoa jurídica comprovar os requisitos
para a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, ou
seja, não basta alegar insuficiência de recursos para a obtenção da
gratuidade da justiça, como também é irrelevante apurar a
finalidade lucrativa da sociedade empresária.
Supremo Tribunal Federal
• Na AR 2.239 ED/SC, o Plenário do STF definiu que para cada
categoria de processo é necessária a outorga de uma nova
procuração.