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1) Tipos de ensaios destrutivos em materiais metálicos, F

principalmente o aço: tração, compressão, cisalhamento, Mas, σ= = E ×ε , então, pode-se obter o valor do
S
flexão, dobramento, torção, impacto com pêndulo alongamento quando se tem os valores da força, da seção
Charpy. transversal, do módulo de elasticidade e do comprimento
Ensaios não destrutivos: dureza (Brinell, Rockwell e inicial da peça:
Vicker) visual, liquido penetrante, partícula magnética, Δl F Fl σl
ultrassom e radiografia industrial. E   Δl  
l S S E E
2) Tração (puxar) e compressão (empurrar): é resultado
da ação de uma força axial que atua perpendicular à área Há dois tipos de deformações: longitudinal e transversal.
da seção transversal de uma peça. No teste de tração, uma Deformação longitudinal ( ε l ): ocorre quando a peça está
peça é submetida a um esforço que tende a alonga-la até
o rompimento submetida a uma carga tração.

Δl σ
ε 
l E

Deformação transversal ( ε t ): ocorre quando a peça está


submetida a uma carga de compressão.

Δl σ
ε t  υ  εl  υ   υ  , onde υ é o coeficiente de
l E
Poisson (adimensional).
3.2) Deformação elástica: não é permanente. A peças
3) Ensaio de tração: ocorre quando o esforço axial tende
retorna ao estado inicial quando retirado a força de tração.
em aumentar a dimensão do corpo de prova.
Portanto, não retém deformações internas.
Tensão Normal σ:
3.4) Elasticidade: é a capacidade que um material tem de
F retornar à sua forma e dimensões originais quando cessa
σ , onde σ é a tensão devido à tração ou compressão, o esforço que o deformava.
S
F é força aplicada (N) e S é medida da área de seção 3.5) Deformação plástica: é permanente. A peça
transversal (m²). conserva uma quantidade de deformação em sua estrutura
física quando retirada as forças. Com isso a peça não
N
[σ]SI   Pa retorna a sua condição inicial
m2
3.6) Plasticidade: é a capacidade que um material tem de
3.1) Lei de Hooke: estabelece a relação entre a tensão a apresentar deformação permanente apreciável, sem se
que está submetida uma peça com a deformação romper.
provocada na mesma por meio de uma função linear.
3.7) Materiais dúcteis: são materiais que quando
σ  E  ε , [E] = Pa submetidos e a testes de tração apresentam deformação
plástica precedida de uma deformação elástica, para a
onde E é o módulo de elasticidade que mede a rigidez do tingir o rompimento.
material, ε é a deformação que o material sofre quando
tracionado. Quanto maior (menor) o valor de E, mais
(menos) rígido é o material e menor (maior) será
deformação que ele sofrerá

Δl (alongamento)
ε , [ε] =adimensional
l (medida inicial)

Ponto 0 - Início de ensaio carga nula


Ponto A - Limite de proporcionalidade(elástico)
Ponto B - Limite superior de escoamento
Ponto C - Limite inferior de escoamento compressão, o atrito entre o corpo de prova e as placas
Ponto D - Final de escoamento início da recuperação do da máquina de ensaio e a flambagem (encurvamento do
material corpo de prova). A deformação lateral do corpo de prova
Ponto E - Limite máximo de resistência é barrada pelo atrito entre as superfícies do corpo de prova
Ponto F - Limite de ruptura do material e da máquina. Para diminuir esse problema, é necessário
revestir as faces superior e inferior do corpo de prova com
3.8) Materiais frágeis: são materiais que não possuem materiais de baixo atrito (parafina, teflon etc.).
deformação plástica, apenas a elástica. Nos testes de
tração, ao atingir o valor máximo se rompem. 4.1) Ensaio de compressão em materiais dúcteis.
São avaliados: limite de proporcionalidade, limite de
escoamento e módulo de elasticidade. Fornece apenas
informações da zona elástica do material.

4.2) Ensaio de compressão em materiais frágeis.


É o mais empregado para este tipo de material, pois
possuem fase elástica muito pequena, não sendo possível
por meio do teste de tração obter as propriedades dessa
fase.

4.3) Ensaio de compressão em tubos.


3.9) Resistência mecânica: é a capacidade que um
material tem de suportar esforços externos (tração,
compressão, flexão etc.) sem se romper.

3.10) Estricção: é a redução percentual na área da seção 4.4) Ensaio de compressão em molas.
transversal do corpo de prova onde vai ocorrer a ruptura.
Ela determina a ductibilidade do material.

Si  Sf
φ 100%
Si

Quanto maior (menor) o valor de φ, mais (menos) dúctil 5) Ensaio de cisalhamento: no cisalhamento, a força é
será o material. aplicada perpendicularmente ao eixo longitudinal do
corpo de prova, ou ainda, podemos considerar que é o
3.11) Relatório de ensaio de tração: efeito das forças que atuam tangencialmente à seção
transversal da peça.

4) Ensaio de compressão: ocorre quando o esforço axial 5.1) Tensão de cisalhamento (τ):
tende em diminuir a dimensão do corpo de prova. F
τ  t , onde Ft é a força tangencial e S é a área da seção
S
Do mesmo modo que o ensaio de tração, o ensaio
de compressão pode ser executado na máquina transversal.
universal de ensaios, com a adaptação de duas F
placas lisas - uma fixa e outra móvel. É entre elas τ  t , caso haja n elementos de mesma área
que o corpo de prova é apoiado e mantido firme
n S
durante a compressão submetidos ao cisalhamento.

5.2) Deformação ou distorção cisalhante (γ):


As relações matemáticas vistas para o ensaio de tração são
válidas para o teste de compressão.

OBS: O ensaio de compressão não é muito utilizado para


os metais em razão das dificuldades para medir as τ
γ , onde G [Pa] é o módulo de eslaticidade tranversal
propriedades avaliadas neste tipo de ensaio. Os valores G
numéricos são de difícil verificação, podendo levar a do material, τ [Pa] é a tensão de cisalhamento e γ [rad] é
erros. Há dois problemas que podem ocorre no ensaio de
deformação cisalhante.
5.3) Procedimento de ensaio de cisalhamento. dobramento, a força anterior que provocou ao flexão é
A forma do produto final afeta sua resistência ao superada e a deformação atinge a região elástica. Os
cisalhamento. É por essa razão que o ensaio de ensaios de flexão e dobramento utilizam a mesma
cisalhamento é mais frequentemente feito em produtos montagem no equipamento universal de ensaio.
acabados, tais como pinos, rebites, parafusos, cordões de
solda, barras e chapas. 6.1) Ensaios de Flexão:

5.3.1) Para pinos, rebites e parafusos o teste é feito como


na ilustração.

6.2 Ensaio de Dobramento: O ensaio consiste em dobrar


um corpo de prova de eixo retilíneo e seção circular
(maciça ou tubular), retangular ou quadrada, assentado
O dispositivo é fixado na máquina de ensaio e os rebites, em dois apoios afastados a uma distância especificada, de
parafusos ou pinos são inseridos entre as duas partes acordo com o tamanho do corpo de prova, por meio de
móveis. Ao se aplicar uma tensão de tração ou um cutelo, que aplica um esforço perpendicular ao eixo
compressão no dispositivo, transmite-se uma força do corpo de prova, até que seja atingido um ângulo
cortante à seção transversal do produto ensaiado. No desejado.
decorrer do ensaio, esta força será elevada até que ocorra
a ruptura do corpo.

5.3.2) No caso de ensaio de solda, utilizam-se corpos de


prova semelhantes aos empregados em ensaios de pinos.
Só que, em vez dos pinos, utilizam-se junções soldadas.
O valor da carga, na maioria das vezes, não importa. O
ângulo determina a severidade do ensaio e é geralmente
de 90, 120 ou 180º. Ao se atingir o ângulo especificado,
examina-se a olho nu a zona tracionada, que não deve
apresentar trincas, fissuras ou fendas. Caso contrário, o
material não terá passado no ensaio.
Há dois processos de dobramentos: livre e semiguiado.
5.3.3) No ensaio de barras presas ao longo de seu 6.2.1) Dobramento livre: a força é aplicada na
comprimento, com uma extremidade livre, utiliza-se o extremidade do corpo de prova, sem aplicação de força
dispositivo abaixo: no ponto máximo de dobramento.

6.2.2) Dobramento semiguiado: o dobramento vai


ocorrer em uma posição determinada pelo cutelo.

5.3.4) No caso de ensaio de chapas, emprega-se um


estampo para corte, como o que é mostrado a seguir.
Neste ensaio somente pode ser determinado o valor da
tensão de cisalhamento.

6.3) Ensaio de Flexão: O ensaio de flexão é realizado em


materiais frágeis e em materiais resistentes, como o ferro
fundido, alguns aços, estruturas de concreto e outros
materiais que em seu uso são submetidos a situações onde
o principal esforço é o de flexão. Como já foi dito, a
montagem do corpo de prova para o ensaio de flexão
6) Flexão e Dobramento. é semelhante à do ensaio de dobramento. A novidade é
A flexão é um esforço mecânica a que é submetido um que se coloca um extensômetro no centro e embaixo do
material provocando deformações elásticas. Já o corpo de prova para fornecer a medida da deformação que
chamamos de flexa, correspondente à posição de flexão Dureza Metalúrgica: é a resistência à deformação
máxima. plástica, portanto permanente.
Dureza mecânica: é a resistência à penetração de um
material duro em outo.
Dureza de projeto: é uma base de medida, que serve para
conhecer a resistência mecânica e o efeito do tratamento
Nos materiais frágeis, as flexas medidas são muito
térmico ou mecânico em um metal. Além disso, permite
pequenas. Consequentemente, para determinar a tensão
avaliar a resistência do material ao desgaste.
de flexão, utilizamos a carga que provoca a fratura do
Dureza de Usinagem: é a resistência ao corte do metal.
corpo de prova.
Dureza dos minerais: é a resistência ao risco.
7) Ensaio de Torção:
8.1) Dureza Brinell (HB): O ensaio de dureza Brinell
A torção provoca um esforço que tende a cisalhar a peça,
consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço
caso a força que provoca a torção supere a resistência do
temperado, de diâmetro D, sobre uma superfície plana,
mateia.
polida e limpa de um metal, por meio de uma carga F,
durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de
diâmetro d.
A dureza Brinell é representada pelas letras HB. Esta
representação vem do inglês “Hardness Brinell”, que quer
dizer “Dureza Brinell”. A dureza Brinell (HB) é a relação
entre a carga aplicada (F) e a área da calota esférica
impressa no material ensaiado (Ac), ou seja:
τ
Vale a relação φ  , que é a mesma do cisalhamento e
G
θ é o ângulo de torção (φ = γ)

7.1) Gráfico gerado no teste de torção:

F F 2F
HB   
A c πDp πD(D  D 2  d 2 )
O cálculo acima é dispensável se tivermos tabelas
apropriadas.
7.2) Fraturas típicas do teste de tração:
Materiais dúcteis: apresentam uma fratura segundo um
plano perpendicular ao seu eixo longitudinal.

A carga de teste F, não é uniformemente distribuída ao


longo da superfície da calota durante o teste, conforme
pode ser visto na figura acima. Segue uma tabela de
dureza Brinell.
7.3) Materiais frágeis: a fratura se dá segundo uma
superfície não plana, mas que corta o eixo longitudinal
segundo uma linha que, projetada num plano paralelo ao
eixo, forma 45º aproximadamente com o mesmo (fratura
helicoidal).

8) Ensaios de Dureza: a dureza tem significados distintos


em cada área em que é empregada. Veja algumas:
Por padrão, o ensaio de dureza Brinell deve ser realizado
com carga de 3000 kgf e esfera de diâmetro de 10 mm de
aço temperado para metais não tão duros, e de carbeto
de tungstênio para metais muito duros.

A carga será determinada de tal modo que o diâmetro de


impressão “d” se situe no intervalo de 0,25 a 0,5 do
diâmetro da esfera D. A impressão será considerada ideal
se o valor de “d” ficar na média entre os dois valores O valor da dureza é indicado no mostrador, e corresponde
anteriores, ou seja, 0,375 mm. Para isso, deve-se manter a diferença entre a profundidade alcançadas pelo
constante a relação entre a carga (F) e o diâmetro ao penetrador subtraídas a recuperação elástica após retirada
quadrado da esfera do penetrador (D²), ou seja, a relação: a carga de teste (maior) e a profundidade alcançada na
F aplicação da pré-carga. Portanto, o valor relevante que dá
. Veja a tabela:
D2 a dureza Rockwell é da carga maior.

Vantagens e limitações do ensaio de dureza Brinell.


É usado especialmente para avaliação de dureza de metais
não ferrosos, ferro fundido, aço, produtos siderúrgicos
em geral e de peças não temperadas. É o único ensaio 8.2.1) Equipamentos para ensaio de dureza Rockwell:
utilizado e aceito para ensaios em metais que não Medidor Normal e Superficial.
tenham estrutura interna uniforme. É realizado em O teste normal é aplicável para durezas em peças em
equipamentos de fácil operação. Sua limitação é devido à geral. Cada divisão da escala tem 0,02 mm. Utiliza-se
esfera empregada de aço temperado que não é aplicada uma pré-carga de 10 kgf e a carga maior pode ser de 60,
aos metais mais duros. No entanto, isso é resolvido com a 100 ou 150 kgf. Já o superficial é aplicável em folhas
esfera de carbeto de tungstênio. O ensaio não é aplicável finas ou lâminas e camadas superficiais de matérias.
em superfícies cilíndricas com raio de 5 vezes o diâmetro Nesta, cada divisão da escala equivale a 0,01 mm. A pré-
da esfera. carga é de 3 kgf e a carga maior pode ser de 15, 30 ou 45
kgf.
8.1.2) Representação da escala Brinell:
O número de dureza Brinell deve ser seguido pelo OBS: não existe nenhuma relação entre os testes normal
símbolo HB, sem qualquer sufixo, sempre que se tratar do e superficial. Portanto não faz sentido comparar um valor
ensaio padronizado, com aplicação da carga durante 15 de dureza normal com um superficial.
segundos. Em outras condições, o símbolo HB recebe um
sufixo formado por números que indicam as condições Tabelas do teste Rockwell.
específicas do teste, na seguinte ordem: diâmetro da
esfera, carga e tempo de aplicação da carga.

Exemplificando: Um valor de dureza Brinell 85, medido


com uma esfera de 10 mm de diâmetro e uma carga de
1.000 kgf, aplicada por 30 segundos, é representado da
seguinte forma: 85HB 10/1000/30

8.2) Dureza Rockwell: a carga é aplicada em etapas.


Primeiramente, é aplicada um pré-carga para garantir o
contato do penetrador com a peça. Após isso é aplicada a
carga de teste. A leitura de teste é feita diretamente na
peça por meio de um mostrador acoplado na peça. O
penetrador é do tipo esférico (aço temperado) ou cônico
(cone de diamante) de 120º de conicidade.
8.3.2) Representação do resultado do ensaio.
A dureza Vickers é representada pelo valor de dureza,
seguido do símbolo HV e de um número que indica o
valor da carga aplicada. O tempo normal da aplicação da
força é de 10 a 15 segundos. Se o tempo for diferente, este
deve ser indicado após a carga.
Exemplo1: 440HV30 → Dureza de 440 Vickers com
8.2.2) Representação da escala Rockwell: deve ter o carga aplicada de 30 kgf.
número que representa a dureza, seguido de HR e com Exemplo2: 440HV30/20 → Dureza de 440 Vickers com
sufixo representativo da escala utilizada. carga aplicada de 30 kgf durante 20 segundos.
Exemplo1: 64HRC→ dureza de 64 obtida no ensaio; HR
indica que se trata do ensaio Rockwell; C indica a escala OBS: O valor da carga usada pode ser de qualquer valor,
normal utilizada no ensaio. pois o valor da dureza é proporcional à carga. Por padrão
Exemplo2: 50HR15N→ dureza de 50 obtida no ensaio são recomendadas as seguintes cargas: 1, 2, 3, 4, 5, 10,
de dureza superficial Rockwell na escala 15N. 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf.

8.2.3) Limitações do teste de dureza Rockwell: 9) Ensaio de Impacto: consiste em submeter um corpo
Suas escalas não têm continuidade. Por isso, materiais de prova a uma força de natureza dinâmica, brusca e
que apresentam dureza no limite de uma escala e no início repentina, a fim de rompê-lo.
de outra não podem ser comparados entre si quanto à
dureza por este método. O resultado do teste não tem 9.1) Fratura: As fraturas produzidas por impacto podem
nenhuma relação com o valor de resistência à tração, ser frágeis ou dúcteis. As fraturas frágeis caracterizam-
como acontece com o teste Brinell. Para superar estas se pelo aspecto cristalino e as fraturas dúcteis
limitações foi desenvolvido o ensaio de dureza Vickers. apresentam aparência fibrosa. Os materiais frágeis
rompem-se sem nenhuma deformação plástica, de forma
8.3) Dureza Vickers: Este método leva em conta a brusca. Por isso, esses materiais não podem ser utilizados
relação ideal entre o diâmetro da esfera do penetrador em aplicações nas quais sejam comuns esforços bruscos,
Brinell e o diâmetro da calota esférica obtida, e vai além como em eixos de máquinas, bielas etc. Para estas
porque utiliza outro tipo de penetrador, que possibilita aplicações são desejáveis materiais que tenham
medir qualquer valor de dureza, incluindo desde os capacidade de absorver energia e dissipá-la, para que a
materiais mais duros até os mais moles. O ensaio ruptura não aconteça, ou seja, materiais que apresentem
Vickers não resolve todos os problemas de medição, mas tenacidade. Esta propriedade está relacionada com a fase
unidos com os testes Brinell e Rockwell, atende plástica dos materiais e por isso se utilizam as ligas
praticamente todas as exigências de medição de dureza. metálicas dúcteis neste tipo de aplicação. Porém, mesmo
utilizando ligas dúcteis, com resistência suficiente para
8.3.1) Como é o cálculo da dureza Vickers? suportar uma determinada aplicação, verificou-se na
A dureza Vickers se baseia na resistência que o material prática que um material dúctil pode romper-se de forma
oferece à penetração de uma pirâmide de diamante de frágil.
base quadrada e ângulo entre faces de 136º, sob uma
determinada carga. O valor de dureza Vickers (HV) é o 9.2) Fatores que tornam o comportamento dos materiais
quociente da carga aplicada F pela área de impressão A dúcteis em frágeis:
deixada no corpo ensaiado. Essa relação, expressa em 1 - Velocidade de aplicação da carga é muito alto;
linguagem matemática é a seguinte: 2 - Trinca ou entalhe no material;
3 - Temperatura de uso do material muito baixa.
F
HV  Sensibilidade à velocidade: quando os materiais dúcteis
A
A máquina que faz o ensaio Vickers não fornece o valor dão mais sujeitos às fraturas quando submetidos à ação de
da área de impressão da pirâmide, mas permite obter, por forças em altas velocidade.
meio de um microscópio acoplado, as medidas das Sensibilidade ao entalhe: fragilidade pela presença de
diagonais (d1 e d2) formadas pelos vértices opostos da base trincas no material.
da pirâmide.
A temperatura é um fator bem relevante quanto a
resistência ao choque de materiais dúcteis.
9.3) Descrição do ensaio de impacto: serve para medir a entalhe mais severo, de modo a garantir a ruptura. Dos
tendência de material dúctil a se comportar como material três tipos apresentados, o C é o que apresenta maior área
frágil. Dois fatores importantes neste teste é a força e a de entalhe, ou seja, o entalhe mais severo.
velocidade, portanto, o ensaio consiste em medir a
quantidade de energia absorvida por um corpo de prova 9.4.2) Corpo de prova Izod: tem a mesma forma de
submetido a uma força de choque brusca de valor entalhe do Charpy tipo A, localizada em posição não
conhecido. O método mais comum para ensaiar metais é centralizada.
o do golpe, desferido por um peso em oscilação. A
máquina correspondente é o martelo pendular. O pêndulo
é levado a uma certa posição, onde adquire uma energia
inicial.

O corpo de prova Charpy é apoiado na máquina e o Izod


é engastado, o que justifica seu maior comprimento.
Corpos de prova de ferro fundido e ligas não ferrosas
fundidas sob pressão não apresentam entalhe.

Ao cair, ele encontra no seu percurso o corpo de prova,


que se rompe. A sua trajetória continua até certa altura,
que corresponde à posição final, onde o pêndulo apresenta
uma energia final. A energia absorvida é a diferença
entra a energia inicial e final. Essa energia é medida no A única diferença entre o ensaio Charpy e o Izod é que no
SI em [Joule] = J. No ensaio de impacto, a massa do Charpy o golpe é desferido na face oposta ao entalhe e no
martelo e a aceleração da gravidade são conhecidas. A Izod é desferido no mesmo lado do entalhe.
altura inicial também é conhecida. A única variável
desconhecida é a altura final, que é obtida pelo ensaio. O
mostrador da máquina simplesmente registra a diferença
entre a altura inicial e a altura final, após o rompimento
do corpo de prova, numa escala relacionada com a
unidade de medida de energia adotada.

9.4) Corpos de prova.


Há duas classes de entalhes: Charpy e o Izod. Estes são
baseados nas normas americanas E-23 e ASTM.

9.4.1) Corpo de prova Charpy: compreende 3 tipos


(A,B e C) conforme o formato do entalhe. OBS: para resultados mais confiáveis nos testes de
impacto, é necessário no mínimo o teste em três corpos de
prova, pois os resultados individuais são distintos, mesmo
que sejam realizados nas mesmas condições.

Fontes:
Melconian, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos
materiais. 17ed, Erica.
Telecurso 2000, ensaios mecânicos (Verificar)

METALOGRAFIA

Metalografia: estuda a constituição, a textura, a estrutura


dos metais e suas ligas e seus relacionamento com as
propriedades físicas, químicas e os processos de
fabricação.
As diferentes formas de entalhe são necessárias para
assegurar que haja ruptura do corpo de prova, mesmo nos Etapas do ensaio metalográfico:
materiais mais dúcteis. Quando a queda do martelo não 1. Seleção da amostra;
provoca a ruptura do corpo de prova, o ensaio deve ser 2. Corte Metalográfico;
repetido com outro tipo de corpo de prova, que apresente
3. Embutimento;
4. Lixamento; exemplos:
5. Polimento;
6. Ataque da superfície com produtos químicos
adequados.

A metalografia é divindade em: Macrografia e


Micrografia.

Macrografia: A macrografia consiste no exame do


aspecto de uma peça ou amostra metálica, segundo uma
seção plana devidamente polida e, em geral, atacada por
um reativo apropriado. A palavra macrografia também é
empregada para designar os documentos que reproduzem
a macroestrutura, em tamanho natural ou aumento
máximo de 10 vezes. Pela macrografia obtém-se
informações de caráter geral, um aspecto de conjunto
sobre a homogeneidade do material da peça, a
distribuição e quantidade de certas impurezas, processos
de fabricação, etc.

Preparação dos corpos de prova para macrografia:


a) escolha e localização da seção a ser estudada;
b) realização de uma superfície plana e polida no lugar
escolhido;
c) ataque da superfície por um reagente químico
adequado;

Micrografia: O estudo dos produtos metalúrgicos, com


auxílio de microscópio (aumentos maiores que 10 vezes),
visa a determinação de seus constituintes e de sua textura.
Este estudo também é feito em superfícies polidas e, em
geral, atacadas por um reativo adequado. Convém
esclarecer que os metais, de um modo geral, são
agregados cristalinos cujos cristais (perfeitamente
justapostos e unidos) tanto podem ser quimicamente
idênticos, como de composição química diferente. Esses
cristais chamam-se geralmente grãos em virtude de sua
conformação, mas quando apresentam formas ou aspectos
particulares, podem chamar-se nódulos, veios, agulhas,
glóbulos, etc.

Preparação dos corpos de prova para micrografia: As


técnicas de preparação das amostras são semelhantes as
da macrografia, apenas com algumas particularidades em
função do aumento que a amostra será submetida e do
objetivo da análise. Um ensaio micrográfico corrente
pode ser dividido nas seguintes fases:
a) escolha e localização da seção a ser estudada;
b) realização de uma superfície plana e polida no lugar
escolhido;
c) exame ao microscópio para a observação das
ocorrências visíveis sem ataque;
d) ataque da superfície por um reagente químico
adequado;
e) exame ao microscópio para observação da textura.

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