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Abstract
Este artigo trata da implementação da aprendizagem cooperativa no estudo da matemática em duas turmas do ensino
médio. A pesquisa teve a duração de um ano letivo. Cada turma foi separada na condição de que uma delas seria
o grupo de controle e a outra, o experimental a fim de que comparações sobre a aplicabilidade da aprendizagem
cooperativa pudessem ser feitas (NT).
Key words: Aprendizagem cooperativa, Matemática, Responsabilidade individual, Grupos cooperativos.
do segundo semestre. Acima de tudo, a pesquisa indi- também devem preparar os alunos para trabalharem de
cava que os alunos do grupo experimental gostavam de forma cooperativa, enfatizando a necessidade de saber
trabalhar com a matemática junto com parceiros e acha- ouvir e de ser aberto às ideias dos colegas. A efetiva
vam que a aprendizagem cooperativa poderia ajudá-los utilização da aprendizagem cooperativa em sala de aula
a entender e a aprender matemática. pode afetar positivamente as competências sociais dos
Nossa experiência em tentar implementar a aprendi- alunos, a auto estima e as relações intergrupos. Atual-
zagem cooperativa em sala de aula, convenceu-nos de mente, os professores contam com recursos para confir-
que ela tem um efeito positivo na produção e nas ati- mar que a aprendizagem cooperativa funciona, contudo
tudes dos alunos em relação à matemática. Acredita- a prática é o melhor caminho para entendê-la (Artz 1999
mos que nosso foco na responsabilidade individual e [9]).
na recompensa para os grupos, contribuíram para o
sucesso desse projeto. Cada aluno tinha duas responsa-
bilidades: com ele mesmo e para com os membros do Referências
seu grupo. As recompensas eram dadas por ambos os
esforços. Nosso sucesso inicial, incentivou-nos a conti- [1] D. W. Johnson, R. T. Johnson, Cooperative learning in mathe-
matics education, New directions for elementary school mathe-
nuar usando os grupos de aprendizagem cooperativa em matics (1989) 234–245.
nossas aulas e a consideramos um método exitoso para [2] R. Leikin, O. Zaslavsky, Cooperative learning in mathematics,
ensinar matemática. The mathematics teacher 92 (1999) 240.
[3] P. Lindauer, G. Petrie, A review of cooperative learning: An
alternative to everyday instructional strategies, Journal of Ins-
Conclusão tructional Psychology 24 (1997) 183.
[4] D. W. Johnson, et al., Circles of learning. Cooperation in the
classroom., ERIC, 1984.
Aprendizagem cooperativa causa muitos efeitos po- [5] R. J. Stevens, R. E. Slavin, A. M. Farnish, The effects of coope-
sitivos na aula de matemática se ela for implementada rative learning and direct instruction in reading comprehension
da maneira correta. As pesquisas descobriram que se strategies on main idea identification., Journal of Educational
Psychology 83 (1991) 8.
os professores lançarem mão de um sistema de recom- [6] A. S. Posamentier, J. Stepelman, Teaching secondary school
pensas em vista a responsabilidade individual, a apren- mathematics: Techniques and enrichment units, Prentice Hall,
dizagem cooperativa pode ser viável. Os professores 1999.
5
[7] R. E. Slavin, Here to stay—or gone tomorrow, Educational
leadership 47 (1989) 3.
[8] K. M. Whicker, L. Bol, J. A. Nunnery, Cooperative learning in
the secondary mathematics classroom, The Journal of Educati-
onal Research 91 (1997) 42–48.
[9] A. F. Artzt, Cooperative learning in mathematics teacher educa-
tion, The mathematics teacher 92 (1999) 11.
[10] N. C. of Teachers of Mathematics, Principles and standards for
school mathematics, volume 1, National Council of Teachers of,
2000.