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Olá! Meu nome é Iara Rosa da Silva Bustos. Sou mestre em Geo-
grafia pela Universidade de São Paulo e atuo como professora da
rede particular de Ensino Fundamental e Médio. Minha formação foi
concomitante à minha experiência profissional em Geografia. Trab-
alhei no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística logo no início
da faculdade; depois, segui para o ensino de Geografia nas escolas
de rede particular. Trabalhei, também, na Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente como técnica ambiental, na área de Planejamento
Urbano. Descobri que minha paixão é ensinar e, depois de uma gama
de experiências vividas, espero que este material reflita um pouco
dessa experiência, bem como que seja inspiração para você, futuro profissional da área.
E-mail: iararosab@gmail.com
Batatais
Claretiano
2014
© Ação Educacional Clare ana, 2014 – Batatais (SP)
Versão: dez./2014
304.809 B99g
Bustos, Iara Rosa da Silva
Geografia humana do Brasil / Iara Rosa da Silva Bustos – Batatais,
SP : Claretiano, 2014.
104 p.
ISBN: 978-85-8377-164-7
CDD 304.809
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes Cecília Beatriz Alves Teixeira
Camila Maria Nardi Matos Felipe Aleixo
Carolina de Andrade Baviera Filipi Andrade de Deus Silveira
Cá a Aparecida Ribeiro Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Dandara Louise Vieira Matavelli Rafael Antonio Morotti
Elaine Aparecida de Lima Moraes Rodrigo Ferreira Daverni
Josiane Marchiori Mar ns Sônia Galindo Melo
Talita Cristina Bartolomeu
Lidiane Maria Magalini
Vanessa Vergani Machado
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Projeto gráfico, diagramação e capa
Patrícia Alves Veronez Montera Eduardo de Oliveira Azevedo
Raquel Baptista Meneses Frata Joice Cristina Micai
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Simone Rodrigues de Oliveira Luis Antônio Guimarães Toloi
Raphael Fantacini de Oliveira
Bibliotecária Tamires Botta Murakami de Souza
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11 Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
CRC
Conteúdo –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A população brasileira: aspectos gerais. Desenvolvimento demográfico. Indica-
dores socioeconômicos. Distribuição espacial da população brasileira. Migra-
ções. População rural. Estrutura fundiária brasileira. Conflitos sociais no campo.
O homem e a cidade. A urbanização brasileira. Problemas urbanos. Economia
agrária e os impactos ambientais. Extrativismo vegetal. Extrativismo mineral. In-
dustrialização brasileira. Indústria e os impactos ambientais. Os tipos de trans-
porte no Brasil. Comércio e serviços. Turismo.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
A Geografia Humana do Brasil tem um campo vasto de reflexão,
cujo objetivo está em trabalhar o pensamento humano no espaço
geográfico. Nesse sentido, ensiná-la significa ir além das possibilida-
des de uma reflexão sobre as questões presentes em nossa realidade.
Em que consiste o ensino da Geografia Humana do Brasil?
Por que temos a divisão de Geografia Humana e Geografia Física,
que tanto aparece nos livros didáticos e está presente no ensino
de Geografia nas escolas? Como contribuir para a formação de alu-
nos cidadãos no Ensino Fundamental e Médio? Esses são os desa-
8 © Geografia Humana do Brasil
Ensinar a Geografia–––––––––––––––––––––––––––––––––––
“Não há Geografia sem drama”
Ensinar a geografia no primário e no secundário, não é coisa cômoda. Temos to-
dos, ou quase todos, a lembrança das lições de geografia particularmente tedio-
sas, tal por exemplo, “a desigualdade dos dias e das noites” ou “longitude-latitude,
meridianos e paralelos” (aliás, não é exatamente geografia, mas sobretudo astro-
nomia), que são os deveres aborrecidos pelos quais se inaugura, ritualmente, o
programa de geografia geral.
© Caderno de Referência de Conteúdo 9
[...]
Ensinar a geografia, dizia eu, não é coisa cômoda e no entanto essa disciplina não
parece árdua: ela descreve paisagens, enumera nomes de lugares, e algumas
cifras; na aparência, ela seria antes simplista e a tal ponto que, desde há decênios,
pensa-se que se pode encarregar dela professores que não tiveram formação nes-
se domínio.
[...]
A propósito de tal país ou de tal parte do programa, é preciso que ele enumere di-
ferentes categorias de cínios que ele esboça, para ligá-los uns aos outros, perma-
necem bastante formais. O discurso geográfico evoca, na maioria das vezes, per-
manência ou fenômenos que evoluem sobre tempos relativamente longos ou muito
longos; só raramente se trata de mecanismos ou acontecimentos. Nas descrições
ou explicações geográficas não há qualquer “suspense” para manter o interesse
dos alunos e é preciso muito talento e competência para que um tal discurso não
acarrete aborrecimento.
[...]
O estudo do meio, para ser frutífero, exige a reunião de condições que são, a bem
dizer, bastante excepcionais: tempo, entusiasmo, mestres solidamente formados
que sejam capazes de operar múltiplas comparações e de serem pesquisadores
perspicazes e bons observadores do terreno.
Os cursos e os manuais de geografia não são mais hoje o que foram outrora para
um grande número de futuros cidadãos do seu próprio país. De fato, a mídia di-
funde quotidianamente uma massa de informações e de imagens e isso de modo
espetacular e a propósito de acontecimentos ou de circunstâncias mais ou menos
dramáticas. Em comparação, o professor de geografia foi reduzido a enumerar
banalidades bastante estáticas.
[...]
É preciso que os professores de geografia, como também os geógrafos universitá-
rios, retomem consciência das verdadeiras dimensões da geografia e compreen-
dam que a razão de ser desse saber-pensar o espaço é a de melhor compreender
o mundo para aí poder agir com mais eficácia. “Não há geografia sem drama”,
exclamou um dia o grande geógrafo Jean Dresch, que foi presidente da União
Geográfica Internacional – fórmula epistemológica lapidar, cujo valor científico é
tão grande quando o alcance pedagógico (LACOSTE, 2001, p. 245-256).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Como o ensino de Geografia no Brasil teve uma influência
muito grande da França, nada mais justo que tomarmos como
base introdutória esse texto francês. Como vimos, ele apresenta
um ponto de vista do geógrafo francês Yves Lacoste em um livro
clássico da Geografia e nos motiva a pensar o ensino de Geografia
de uma maneira mais viva.
A linguagem com que o autor propõe o ensino de Geografia
é clara e contundente: devemos compreender o mundo em que
vivemos e, como futuros professores de Geografia, nos aprofundar
Abordagem Geral
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será estu-
dado neste Caderno de Referência de Conteúdo. Aqui, você entrará
em contato com os assuntos principais deste conteúdo de forma
breve e geral e terá a oportunidade de aprofundar essas questões
no estudo de cada unidade. Desse modo, essa Abordagem Geral
visa fornecer-lhe o conhecimento básico necessário a partir do
qual você possa construir um referencial teórico com base sólida -
científica e cultural - para que, no futuro exercício de sua profissão,
© Caderno de Referência de Conteúdo 11
Trabalho escravo
O trabalho escravo foi marcante na colonização portuguesa
em nosso território por conta da introdução dos africanos, dando
origem ao comércio negreiro, que era altamente lucrativo. Aproxi-
madamente quatro milhões de escravos africanos vieram ao Brasil
entre meados do século 16 até o século 19, e os grandes centros
importadores de escravos foram Salvador e Rio de Janeiro. Na épo-
ca, o negro escravizado não tinha direitos, sendo considerado ape-
nas mercadoria; aliás, os negros também foram importantes para
a miscigenação e a formação do Brasil. A colonização portuguesa,
os índios e negros marcam o chamado Período Colonial.
Em 7 de setembro de 1822, o Brasil declara sua independên-
cia, porém, não houve qualquer ruptura que pudesse colocar em
risco a estabilidade da antiga colônia. Vamos lembrar, também, que
o Brasil foi o último país da América a acabar com a escravidão; isso
© Caderno de Referência de Conteúdo 13
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados neste Caderno de Referência de
Conteúdo. Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos:
1) Boia-fria: “[...] trabalhador rural que mora nos arredores
de cidades e se emprega temporariamente, sem vínculo
empregatício estável, em atividades agrícolas, para tra-
balhar na colheita das safras, limpeza do solo, etc. São
assim chamados por levarem seus alimentos de casa e
os consumirem no próprio local de trabalho, sem condi-
ções de aquecê-los" (GIOVANNETTI, 1996, p. 21).
© Caderno de Referência de Conteúdo 17
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a prática do ensino de Geografia pode ser uma
forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a re-
solução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará se
preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além disso,
essa é uma maneira privilegiada de você testar seus conhecimentos
e adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
O estudo deste Caderno de Referência de Conteúdo convida
você a olhar, de forma mais apurada, a Educação como processo de
emancipação do ser humano. É importante que você se atente às
explicações teóricas, práticas e científicas que estão presentes nos
meios de comunicação, bem como partilhe suas descobertas com
seus colegas, pois, ao compartilhar com outras pessoas aquilo que
você observa, permite-se descobrir algo que ainda não se conhece,
aprendendo a ver e a notar o que não havia sido percebido antes.
Observar é, portanto, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno dos cursos de Gradução na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
© Caderno de Referência de Conteúdo 23
3. EͳREFERÊNCIAS
Sites pesquisados
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 27
maio 2011.
CODIC. Cidadão e cidadania – o que é ser cidadão. Disponível em: <http://www.codic.
pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8>. Acesso em: 8 set. 2011.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do
pensamento geográfico. São Paulo: Atlas S.A., 1987.
CARLOS, A. F. A.; OLIVEIRA, A. U. (Orgs.). Geografias das metrópoles. 1. ed. São Paulo:
Contexto, 2006. v. 1.
GIOVANNETTI, G.; LACERDA, M. Dicionário de geografia: termos, expressões, conceitos.
São Paulo: Melhoramentos, 1996.
1
1. OBJETIVOS
• Conhecer a evolução do pensamento geográfico.
• Entender a importância da Geografia Humana nos Parâ-
metros Curriculares Nacionais (PCNs).
• Estabelecer paralelos entre a história do pensamento
geográfico e o ensino de Geografia.
2. CONTEÚDOS
• Fundamentos da Geografia Clássica, Quantitativa, Crítica
e Humanística.
• As escolas geográficas e os Parâmetros Curriculares Na-
cionais (PCNs).
• Ensino de Geografia Humana e Geografia Crítica nos livros
didáticos.
• Conteúdos conceitual, procedimental e atitudinal.
26 © Geografia Humana do Brasil
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Antes de iniciarmos nossos estudos acerca dos fundamentos
das escolas geográficas, será preciso tomar consciência de que ca-
minhamos sobre um terreno sinuoso, cujas regras não são fecha-
das e acabadas, mas, sim, em profunda transformação. Vamos co-
meçar com a definição de Geografia, que, ainda hoje, é polêmica.
O conceito mais comum de Geografia é o estudo da super-
fície terrestre e dos fenômenos que nela ocorrem. Esse conceito
tem sua origem na formulação de Kant: a Geografia é uma ciên-
cia que sintetiza os conhecimentos sobre a natureza. Do mesmo
modo, o autor define Antropologia como a ciência que sintetiza
conhecimentos relativos ao homem (MORAES, 1990).
É pertinente lembrar que Immanuel Kant foi o filósofo ale-
mão mais influente do final do século 18 e ensinou Geografia na
escola secundária antes de seguir sua trajetória pela carreira uni-
versitária na Alemanha.
5. ESCOLAS GEOGRÁFICAS
Até o final do século 18, não se falava em conhecimento geo-
gráfico propriamente dito. Nesse período, a Geografia era basea-
da nos relatos de viagens, escritos, muitas vezes, com certo tom
literário. Eram descritos curiosidades de lugares exóticos e dados
registrados sobre as condições climáticas durante as viagens.
Nesse período, havia uma grande dispersão do conhecimen-
to geográfico; existiam muitos registros, porém, sem nenhuma
sistematização. Antonio Carlos Robert Moraes (1990), geógrafo
brasileiro, denominou esse período de pré-história da Geografia.
Em meados do século 19 e início do século 20, surge a cha-
mada Geografia Clássica na Europa, onde o avanço industrial e o
capitalismo estavam no seu auge. Conhecer melhor o espaço para
avançar na exploração e na produção permitiu o surgimento de
estudos e análises, primeiro, das características naturais das paisa-
gens e, depois, da ação humana nesse espaço. A relação homem e
espaço ainda não era profunda do ponto de vista teórico, e o peso
maior dessa escola ficou para a descrição e caracterização da pai-
sagem (ANDRADE, 1987).
© U1 - Ensino de Geografia Humana 29
Modo de produção
Iniciemos este tópico com duas perguntas: "o que é o modo
de produção?” e “como trabalhar o conceito de modo de produ-
© U1 - Ensino de Geografia Humana 35
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta
unidade, ou seja, da possibilidade do ensino de Geografia Humana
do Brasil, da síntese desses problemas e do estabelecimento dos
paralelos entre algumas correntes geográficas.
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em
responder a essas questões, procure revisar os conteúdos estuda-
dos para sanar as suas dúvidas. Esse é o momento ideal para que
você faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de que, na Edu-
cação a Distância, a construção do conhecimento ocorre de forma
cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas desco-
bertas com os seus colegas.
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Leia trecho a seguir, retirado dos PCNs de Geografia (BRASIL, 1998, p. 25):
© U1 - Ensino de Geografia Humana 39
8. CONSIDERAÇÕES
Esperamos que você tenha compreendido a trajetória histó-
rica das escolas geográficas e as bases que norteiam os materiais
didáticos e o ensino de Geografia no Brasil. Na próxima unidade,
veremos a Geografia e o processo de globalização no Brasil.
Até lá!
9. EͳREFERÊNCIAS
Sites Pesquisados
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares
para o ensino médio. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2011.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais. Geografia. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Ensino
Fundamental, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
geografia.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2011.
2
1. OBJETIVOS
• Problematizar a globalização.
• Estabelecer relação entre a globalização e o Brasil.
• Sintetizar os conceitos e contextualizá-los com os proble-
mas abordados.
2. CONTEÚDOS
• Conceito de globalização.
• Brasil no contexto da globalização.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta unidade, vamos analisar as bases para o entendimen-
to dos problemas sociais existentes no nosso país.
Antes de iniciarmos essa análise, vamos investigar os con-
ceitos que servirão de base para esse entendimento. Inicialmente,
vejamos a definição de globalização proposta por Milton Santos
(2002, p. 81):
A globalização leva à afirmação de um novo meio geográfico cuja
produção é deliberada e que é tanto mais produtivo quanto maior
o seu conteúdo em ciência, tecnologia e informação. Esse meio téc-
nico-científico-informacional dá-se em muitos lugares de forma ex-
tensa e contínua (Europa, Estados Unidos, Japão, parte da América
Latina), enquanto em outros (África, Ásia, parte da América Latina)
apenas pode-se manifestar como manchas e pontos.
5. FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO
Vamos iniciar este tópico com o artigo de Milton Santos
(2002) intitulado Por uma globalização mais humana, publicado
em 30 de novembro de 1995 no jornal Folha de S. Paulo e, poste-
riormente, em O país distorcido, obra do próprio autor:
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O pro-
cesso de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento
do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, ex-
pande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande
indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais intensidade,
mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envol-
vido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural
(SANTOS, 2002, p. 79).
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Como se deu o fenômeno da globalização?
4) Analise, por meio dos meios de comunicação, o uso das técnicas da globali-
zação que tenham interferido na sociedade.
8. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, compreendemos o conceito de globalização
e analisamos as bases para o entendimento dos problemas sociais
existentes no nosso país.
Esperamos que esta unidade tenha sido produtiva e que ela
o leve a pensar o mundo em que vivemos de uma maneira crítica,
construtiva e transformadora.
Na próxima unidade, estudaremos os fundamentos da dinâ-
mica do território brasileiro e os problemas sociais no campo e na
cidade.
Até lá!
9. EͳREFERÊNCIAS
Site pesquisado
RIBEIRO, W. C. Globalização e Geografia em Milton Santos. Scripta Nova – Revista
Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, Universidad de Barcelona, v. VI,
n. 124, 30 set. 2002. Disponível em: <http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-124.htm>. Acesso
em: 21 fev. 2011.
3
1. OBJETIVOS
• Identificar e interpretar os problemas sociais brasileiros.
• Estabelecer paralelos entre as questões sociais e as suas
implicações no território brasileiro.
2. CONTEÚDOS
• Fundamentos da dinâmica do território brasileiro.
• Problemas sociais no campo.
• Problemas sociais na cidade.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Como vimos na unidade anterior, a globalização é o ponto
de partida para a análise das transformações que ocorreram no
mundo e, também, em nosso país.
O Brasil é o quinto maior país em área (atrás apenas de Rús-
sia, Canadá, China e Estados Unidos) e, também, o quinto país
mais populoso do mundo (atrás de China, Índia, Estados Unidos e
Indonésia).
Oficialmente, o Brasil recebe a denominação de República
Federativa do Brasil. É uma república presidencialista, na qual o
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Estrutura fundiária
Antes da chegada dos colonizadores, a terra no Brasil não
tinha dono, era um bem de uso coletivo dos povos nativos para
a produção de alimentos. Com o processo de colonização, a terra
passou a ser posse da Coroa portuguesa, que a dividiu em sesma-
rias; dessa forma, a distribuição e o acesso à terra, desde a coloni-
zação do território brasileiro, foram desiguais, conforme descrito
por Oliveira (in ROSS, 2001b, p. 482):
Primeiro foram as capitanias hereditárias e seus donatários, depois
foram as sesmarias. Estas estão na origem de grande parte dos la-
tifúndios do país. São frutos da herança colonial quando a terra era
doada pela Coroa aos membros da corte.
Favelas
De acordo com Giovanetti (1996, p. 82):
Favela é o nome dado no Brasil a um tipo de assentamento urba-
no espontâneo e não convencional. São moradias improvisadas e
construídas pelos próprios moradores geralmente utilizando áreas
públicas ou particulares desocupadas.
© U3 -Problemas Sociais Brasileiros 65
Violência
A violência é um dos grandes problemas sociais que existem
no Brasil. Vamos utilizar, aqui, neste Caderno de Referência de Con-
Figura 2 Evolução das taxas de homicídio por 100.000 habitantes no Brasil, de 1997 a 2007.
Fome no Brasil
A fome é um dos grandes problemas do Brasil e pode ser
definida, segundo o dicionário Michaelis (2011), como:
1 Sensação causada pela necessidade de comer.
2 Falta, míngua de víveres.
3 Miséria, penúria.
4 Avidez, sofreguidão, desejo insaciável.
© U3 -Problemas Sociais Brasileiros 73
Desigualdade social
Neste tópico, vamos analisar as desigualdades sociais da po-
pulação brasileira. Inicialmente, devemos analisá-las em dois ní-
veis: econômico e político.
No nível econômico, as desigualdades sociais são definidas
como as relações que levam à exploração do trabalho e à concen-
tração de riquezas. No nível político, são definidas como o pro-
cesso de exclusão da grande maioria da população das decisões
governamentais. Ambos os níveis contribuem para acentuar as de-
sigualdades sociais (IANNI, 1986).
© U3 -Problemas Sociais Brasileiros 75
1944 754,50
1952 895,85
1957 1.112,44
1964 838,85
1991 275,55
1994 224,84
1998 240,76
2002 274,61
2003 278,48
2004 288,87
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Leia o seguinte trecho da entrevista com Celso Furtado (IBGE, 2003, p. 23,
grifo do autor):
8. CONSIDERAÇÕES
Terminamos esta unidade com a esperança de que, até o mo-
mento, você tenha feito um tranquilo e, ao mesmo tempo, instigador
estudo de Geografia Humana do Brasil. Sabemos que os problemas
sociais estão além daquilo que foi relatado nesta unidade; contudo,
a ideia não é ser um manual de todos os problemas brasileiros.
Quisemos, com os exemplos dados, analisar os problemas so-
ciais brasileiros de maneira crítica e instigá-lo a investigar, a ir além
do senso comum. No final desta unidade, tratamos de um tema que
será mais bem analisado na Unidade 4: os indicadores sociais.
9. EͳREFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 População brasileira por situação de domicílio de 1940 a 2000. Adaptado do
site disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tendencia_
demografica/analise_populacao/1940_2000/comentarios.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2011.
Figura 2 Evolução das taxas de homicídio por 100.000 habitantes no Brasil, de 1997
a 2007. 2010, p. 20. Disponível em: <http://www.sangari.com/mapadaviolencia/
mapa2010.html>. Acesso em: 27 fev. 2011.
Figura 3 Evolução do salário mínimo real e do PIB per capita - 1940/2004. 2005, p. 6.
Disponível em: <http://www.dieese.org.br/notatecnica/notatecSMDR.pdf>. Acesso em:
17 jan. 2011.
Lista de quadros
Quadro 1 Ordenamento das capitais por taxas de homicídio, por 100.000 habitantes na
população total do Brasil, em 1997 e 2007. 2010, p. 20. Disponível em: <http://www.
sangari.com/mapadaviolencia/mapa2010.html>. Acesso em: 27 fev. 2011.
Quadro 2 Ordenamento dos países por taxa de homicídio na população total, último
ano disponível. 2010, p. 40. Disponível em: <http://www.sangari.com/mapadaviolencia/
mapa2010.html>. Acesso em: 27 fev. 2011.
© U3 -Problemas Sociais Brasileiros 83
Lista de tabelas
Tabela 1 Salário mínimo real: médias anuais selecionadas em R$. 2005, p. 5. Disponível
em: <http://www.dieese.org.br/notatecnica/notatecSMDR.pdf>. Acesso em: 17 jan.
2011.
Tabela 2 Salário mínimo nominal e necessário para 2010. Adaptado do site disponível
em: <http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml>. Acesso em: 20 jan.
2011.
Sites pesquisados
BONFIM, J. B. B. A fome no Brasil: o que se diz, o que se fez, o que fazer. Disponível
em: <http://www.senado.gov.br/senado/conleg/artigos/especiais/afomenobrasil.pdf>.
Acesso em: 18 jan. 2011.
CENTRO CULTURAL ANTÔNIO CARLOS CARVALHO (CECAC). O assassinato de irmã
Dorothy desnuda a questão da terra no Brasil. Disponível em: <http://www.cecac.org.
br/mat%E9rias/Para_stang.htm>. Acesso em: 12 jan. 2011.
COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA (CEPAL). Informações históricas –
evolução das ideias da CEPAL. Disponível em: <http://www.eclac.org/cgi-bin/getprod.
asp?xml=/noticias/paginas/1/21671/P21671.xml&xsl=/tpl/p18f-st.xsl&base=/tpl/top-
bottom_acerca.xsl>. Acesso em: 17 jan. 2011.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT). Conflitos no campo diminuem, mas violência
cresce. Disponível em: <http://www.mst.org.br/node/8053>. Acesso em: 20 dez. 2010.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS
(DIEESE). Salário mínimo e distribuição de renda. Nota Técnica, n. 6, out. 2005. Disponível
em: <http://www.dieese.org.br/notatecnica/notatecSMDR.pdf>. Acesso em: 17 jan.
2011.
______. Salário mínimo nominal e necessário. Disponível em: <http://www.dieese.org.
br/rel/rac/salminMenu09-05.xml>. Acesso em: 20 jan. 2011.
HOFFMANN, R. Distribuição de renda e crescimento econômico. Estudos Avançados,
São Paulo, v. 15 n. 41, jan./abr. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 20 dez. 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). A agricultura de hoje.
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/agricultor/agricultura.html>.
Acesso em: 27 fev. 2011.
______. Estatísticas do século XX. O Brasil do século XX. Entrevista com Celso Furtado.
2003. Disponível em: <http://www.centrocelsofurtado.org.br/adm/enviadas/
doc/24_20060704232342.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2011.
______. Tendências demográficas - uma análise dos resultados da amostra do Censo
Demográfico 2000. Estudos & Pesquisas: Informação Demográfica Socioeconômica,
Rio de Janeiro, n. 13, 2004. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/
populacao/censo2000/tendencias_demograficas/tendencias.pdf>. Acesso em: 20 dez.
2010.
4
1. OBJETIVOS
• Entender a população brasileira no contexto da Geografia
Humana do Brasil.
• Problematizar os indicadores sociais.
• Estabelecer relação entre a população e as medidas dos
indicadores.
2. CONTEÚDOS
• Indicadores sociais.
• Análise de um município a partir de indicadores sociais.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na unidade anterior, analisamos os problemas sociais brasi-
leiros. Nesta unidade, analisaremos relatórios e indicadores sociais,
os quais envolvem números, estatísticas e gráficos, ferramentas de
análise importantes no ensino de Geografia Humana do Brasil.
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5. INDICADORES SOCIAIS
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado em 1990,
é o indicador mais conhecido que se tem para medir a desigual-
dade em um país. Até então, o indicador utilizado era o Produto
Interno Bruto (PIB), baseado apenas no desempenho econômico.
O IDH é composto do PIB per capita, da longevidade e do
grau de instrução. O PIB per capita é a renda, medida em dólar,
ajustada pelo poder de compra para eliminar as diferenças de cus-
to de vida entre países. A longevidade é medida pela expectativa
de vida ao nascer, e o grau de instrução é medido pelo índice de
analfabetismo e pelas taxas de matrícula em todos os níveis de
ensino.
O IDH varia de zero a um; quanto mais próximo de um, me-
lhor é o desenvolvimento, e, quanto mais próximo de zero, pior
é o desenvolvimento. O IDH pode ser medido em países, estados
e municípios com o objetivo de conhecer como vive a população
dessas unidades territoriais.
Considerando os países como unidades de agregação, o re-
sultado do IDH é disponibilizado na forma de ranking. O IDH de
2010 mostra os resultados desse indicador para 169 países, par-
cialmente indicados no Quadro 1.
© U4 - Indicadores Sociais 91
Indicadores e indivíduos
Vamos estudar, agora, uma pesquisa interessante elabora-
da pelo PNUD e realizada no Brasil, chamada de Campanha Brasil
Ponto a Ponto, que consta no Relatório de Desenvolvimento Hu-
mano 2009-2010 (PNUD, 2009). O PNUD é uma agência das Na-
ções Unidas que trabalha, principalmente, pelo combate à pobre-
za e pelo desenvolvimento humano e que atua junto aos governos
e à iniciativa privada.
O PNUD fez, por meio de uma consulta pública, a seguinte
pergunta para, aproximadamente, 100 milhões de brasileiros: "o
que precisa mudar no Brasil para sua vida mudar de verdade?”.
A consulta focou temas setoriais, como educação, política públi-
© U4 - Indicadores Sociais 99
7. TEXTO COMPLEMENTAR
Para complementar o estudo desta unidade, recomendamos
que leia o texto a seguir, que descreve a evolução do índice de Gini
como indicador de desigualdade no Brasil em 2003; esse texto foi
publicado no Press Release do Atlas do Desenvolvimento Humano
do PNUD. Acompanhe.
Brasil. Seu índice de Gini caiu de 0,51 para 0,36 entre 1991 e 2000 a despeito de
a renda per capita ter aumentado de R$ 67,94 para R$ 71,75.
Infelizmente, porém, o fenômeno mais comum no Brasil ao longo da década de
90 foi a concentração de renda. Em 23 Unidades da Federação o índice de Gini
aumentou. As únicas exceções foram Roraima, onde ele caiu de 0,65 para 0,62, e
Rondônia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, onde a medida de desigualdade de
renda manteve-se estável.
O Estado mais desigual do Brasil passou a ser Alagoas, cujo índice de Gini aumen-
tou de 0,63 para 0,69 e fez os alagoanos subirem 10 posições nesse ranking. O
Estado menos desigual continua sendo Santa Catarina, a despeito de uma peque-
na elevação no índice de Gini de 0,55 para 0,56 (PNUD, 2011).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
8. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Como você avalia os indicadores sociais na análise de desenvolvimento e nas
comparações de países no Tópico Indicadores sociais?
2) Qual a sua percepção dos novos indicadores que compõem o IDH, como o
Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade, o Índice de
Pobreza Dimensional e o Índice de Desigualdade de Gênero, na cidade em
que você vive?
4) Como você avalia o estudo dos indicadores nesta unidade para a sua prática
de ensino?
9. CONSIDERAÇÕES
Esperamos que você tenha feito, no decorrer deste estudo,
uma caminhada bastante enriquecedora e que, de alguma forma,
ela tenha contribuído para sua formação.
A Geografia é particularmente encantadora e, como não há
nada pronto e acabado, está em constante construção e transfor-
mação. Este Caderno de Referência de Conteúdo tomou por base
referências de teóricos importantes da Geografia e das Ciências
© U4 - Indicadores Sociais 103
10. EͳREFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Estrutura etária da população de Batatais-SP – Brasil em 1991 e 2000. Adaptado
do site disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/instalacao/index.php>. Acesso
em: 15 maio 2011.
Figura 2 Pirâmide etária do município de Batatais, São Paulo e Brasil. Adaptado do site
disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/instalacao/index.php>. Acesso em: 15
maio 2011.
Lista de tabelas
Tabela 1 Indicadores de longevidade, mortalidade e fecundidade de 1991 e 2000 do
município de Batatais. Adaptada do site disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/
instalacao/index.php>. Acesso em: 15 maio 2011.
Tabela 2 Taxa de analfabetismo de Batatais em 1991 e 2000. Adaptada do site disponível
em: <http://www.pnud.org.br/atlas/instalacao/index.php>. Acesso em: 15 maio 2011.
Tabela 3 Indicadores de renda, pobreza e desigualdade de 1991 e 2000 em Batatais.
Adaptada do site disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/instalacao/index.php>.
Acesso em: 15 maio 2011.
Quadro
Quadro 1 Índice de Desenvolvimento Humano dos países em 2010. Disponível em:
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101103_idh2010_pai.shtml>.
Acesso em: 24 jul. 2011.
Sites pesquisados
ALVES, J. E. D. O bônus demográfico e o crescimento econômico no Brasil. Disponível
em: <http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/PopPobreza/Alves.pdf>. Acesso em: 25
fev. 2011.
BBC BRASIL. Brasil melhora e fica em 73º lugar em índice de desenvolvimento da ONU.
2010. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101103_
idh2010_pai.shtml>. Acesso em: 1º dez. 2010.
CARVALHO, J. A. M.; RODRÍGUEZ-WONG, L. L. A transição da estrutura etária da população
brasileira na primeira metade do século XXI. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
24, n. 3, mar. 2008. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-311X2008000300013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 fev. 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em: 25 fev. 2011.
______. Indicadores sociodemográficos – prospectivos para o Brasil 1991-2030.
Disponível em: <http://www.unfpa.org.br/Arquivos/PDS_Sociodemographic_indicators.
pdf>. Acesso em: 24 fev. 2011.
ISTO É INDEPENDENTE. Brasil avança, mas ainda é 73º em desenvolvimento humano.
Disponível em: <http://www.istoe.com.br/reportagens/109363_BRASIL+AVANCA+MAS
+AINDA+E+73+EM+DESENVOLVIMENTO+HUMANO>. Acesso em: 17 jan. 2011.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Atlas do
desenvolvimento humano no Brasil. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/
instalacao/index.php>. Acesso em: 25 fev. 2011.
REUTERS. América Latina avança no combate à desigualdade, diz ONU. Estadão, São
Paulo, 4 nov. 2010. Internacional. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/
internacional,america-latina-avanca-no-combate-a-desigualdade-diz-onu,634690,0.
htm>. Acesso em: 1º dez. 2010.
TERRA. Butão estuda recalcular PIB para “felicidade interna bruta”. 2009. Disponível em:
<http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI3753441-EI8143,00-Butao+estuda+r
ecalcular+PIB+para+felicidade+interna+bruta.html>. Acesso em: 25 fev. 2010.