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SEMIÓTICA PARA INICIANTES

POR ALBERTO CAEIRO

11/02/2011

Disponível em
https://interpretanteimediato.wordpress.com/2011/02/11/semiotica-para-
iniciantes/

Como a procura por termos da semiótica tem sido constante e consistente aqui
no blog, e o material está espalhado em várias postagens, vou ver se faço um
resumão para colocar em 3 ou 4 partes.

Quem já foi apresentado à semiótica peirceana sabe que o assunto é bem


complexo e bastante abstrato. Porém, com um pouco de dedicação, dá pra
entender o mecanismo das tríades, e passar a compreender mais
profundamente o estudo dos signos, e o mundo ao seu redor também.

No primeiro post vamos falar sobre as origens da semiótica, e principalmente, o


início dos estudos de Peirce, já que é o sistema lógico dele o mais adequado
para estudos de design e fotografia, por se tratar do mais abstrato e
abrangente.

Pra muita gente, isso é uma viagem...


ORIGEM
Bem, pode-se dizer que a semiótica tem três origens diferentes e
contemporâneas entre si. Aqui vale lembrar que os estudos sobre significação
já remontam à Grécia Antiga, o que aconteceu no início do séc. XX foi a
sistematização desse estudo em uma lógica própria.

Na antiga União Soviética do séc XIX, os estudos de linguística se


desenvolveram intrinsecamente ligados às artes, especialmente cênicas.
Alguns dos estudiosos mais influentes nessa matriz foram o linguista N. I. Marr,
o psicólogo L. S. Vigotski e o cineasta S. M. Eisenstein, que relacionava
diversas manifestações artísticas com sistemas de signos.

Já na França, os estudos de Saussure divulgados no Curso de Linguística


Geral estão voltados para a linguagem, dando início ao estabelecimento da
“língua como sistema ou estrutura regida por leis e regras específicas e
autônomas”, segundo Santaella. Portanto, sua semiologia é bem mais voltada
para estudos de linguagem verbal, articulada.

Por esta razão, os profissionais da área de criação e comunicação têm na


semiótica desenvolvida por Charles Sanders Peirce uma ferramenta mais
adequada, por se tratar de uma lógica cujos conceitos foram levados a uma
abstração quase extrema, podendo ser aplicados, assim, à qualquer tipo de
signo, seja verbal ou não-verbal; e principalmente visual, quando se trata do
design de produtos, design gráfico ou da criação de peças publicitárias.

[Este post foi baseado no livro O que é Semiótica, da Lúcia Santaella]

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