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influenciou significativamente as
legislações comerciais de outros países, tais
como:
1) Espanha (1829);
2) Portugal (1833);
3) Código Comercial Brasileiro (1850).
CONCEITO DE ATOS DE COMÉRCIO
• Inspiração do Code de
Commerce de napoleônico;
Código
Comercial de
• Adoção da Teoria dos atos de
1850 comércio (Sistema Francês);
• Regulamento 737: rol de atos
de comércio.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO COMERCIAL
• Comerciante: aquele que exercia a mercancia de forma
habitual, como sua profissão.
• Considerava-se mercancia:
Regulamento 737/1850, art. 19:
(...)
§ 1º A compra e venda ou troca de efeitos móveis ou semoventes
para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou
manufaturados, ou para alugar o seu uso;
§ 2º As operações de câmbio, banco e corretagem;
§ 3º As empresas de fábricas; de comissões; de depósito; de
expedição, consignação, e transporte de mercadorias; de
espetáculos públicos;
§ 4º Os seguros, fretamentos, riscos e quaisquer contratos
relativos ao comércio relativos ao comércio marítimo;
§ 5º A armação e expedição de navios.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO COMERCIAL
• As vicissitudes da Teoria dos atos de
comércio:
Não abrangência de todas as atividades
econômicas exercidas no mercado.
1. Doutrina;
2. Legislação esparsa;
3. Jurisprudência;
4. Código Civil de 2002.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO COMERCIAL
d) Sociedades cooperativas
• Impedimentos legais:
- art. 1.011, § 1º, do CC;
- art. 117, X, da Lei 8.112/90;
- art. 36, I, da LC 35/79 (LOMAN);
- art. 44, III, da Lei 8.625/93;
- Art. 29 da Lei 6.880/80.
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002
• Duas exceções:
a) Incapacidade superveniente;
b) Herança.
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO
CÓDIGO CIVIL DE 2002
- Lei 11.101/2005 – arts. 48, 161, 105, IV, 81, 97, § 1º;(art. 48
impossibilidade de requerer falência);
- Lei 8.666/93 – arts. 28, III (Não habilitação para licitações
públicas);
- Lei 8.934/94, art. 33 (Não gozará de proteção ao nome
empresarial);
- Lei 9.279/96, art. 128, Lei de Propriedade Industrial (não
podem requerer o registro de marca).
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002
• Registro de Empresários
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior Estado-
Vinculação membro
SINREM
Órgãos Subordinação
Adm.
DNRC Juntas Comerciais
(Departamento (órgão executor e
Nacional de Registro Sub. Técn. Administrador do
do Comércio) Registro Público de
Empresas Mercantis)
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO
CÓDIGO CIVIL DE 2002
• JURISPRUDÊNCIA – STJ
Conflito de competência. Registro de Comércio. As Juntas
Comerciais estão, administrativamente, subordinadas aos
Estados, mas as funções por elas exercidas são de natureza
federal. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo
Federal da 3ª Vara de Londrina – SJ/SP (STJ, 2ª Seção, CC 43.225).
(...) jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça tem decidido
pela competência da Justiça Federal, nos processos em que
figuram como parte a Junta Comercial do Estado, somente nos
casos em que se discute a lisura do ato praticado pelo órgão, bem
como os mandados de segurança impetrados contra seu
presidente (...) (STJ, Resp 678.405/RJ, 3ª Turma, Rel. Min. Castro
Filho, j. DJ 10.04.2006, p. 179)
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002
• Atos de registro:
Arquivamento: dos atos constitutivos da sociedade
e do empresário individual.
*E as cooperativas?
Matrícula: refere-se a alguns profissionais
específicos, os auxiliares de comércio (tradutores,
leiloeiros, administradores de armazém-gerais)).
Autenticação: dos instrumentos de escrituração
contábil.
*Diferença entre: auxiliares, prepostos (gerentes, contabilistas
etc) e colaboradores (franquia, representação, distribuição etc).
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 –
Registro de Empresários
Exceção:
decisão das
Inscrição de empresários JCs quanto aos
individuais, constituição, atos das S/A:
dissolução e alteração atos de
Arquivamento das sociedades transformação,
empresárias incorporação,
fusão e cisão;
atos relativos a
Inscrição dos consórcios e
Atos de profissionais auxiliares grupos de
Registro Matrícula do comércio (ex. sociedades
Leiloeiros, trapicheiros) (Plenários e
Turmas)
• Escrituração do Empresário
• Importância da escrituração:
Borrador
Conta-Corrente
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002 – Escrituração empresarial
Situação especial dos microempresários e empresários de pequeno porte
• Não precisam manter um sistema de escrituração e levantar anualmente os balanços
patrimonial e de resultado econômico (art. 179, § 2º, CC).
• Sigilo empresarial:
JURSIPRUDÊNCIA
STF – Súmula 439. Estão sujeitos à fiscalização
tributária ou previdenciária quaisquer livros
comerciais, limitado o exame ao ponto objeto da
investigação.
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002 – Sigilo empresarial
• Nome empresarial
Nome
Denominação • Sociedade anônima
empresarial
• Sociedade limitada
Firma ou
• Sociedade em comandita por
Denominação
ações
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002 – Nome Empresarial
• Veracidade:
• Estabelecimento Empresarial
Conceito:
• Mercadorias
• Instalações
Bens corpóreos • Equipamentos
ou materiais • Veículos etc.
Estabelecimento
empresarial • Marcas
Bens
• Patentes
incorpóreos ou • Direitos
imateriais • Ponto
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002 – Estabelecimento Empresarial
• Natureza jurídica:
• Sucessão empresarial
• Sucessão trabalhista
• Ação renovatória
• Ação renovatória
• Contestação do locador:
• Exceção de retomada:
• Indenização do Ponto
Pressupostos:
a) Caracterização como locação empresarial
(atendimento dos requisitos formal, temporal e
material (art. 51 da LL);
b) Ajuizamento da ação renovatória dentro do
prazo;
c) Acolhimento da exceção de retomada;
d) Comprovação de prejuízos e perdas de lucros
cessantes.
REGRAS GERAIS DO DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO
CIVIL DE 2002 – Ponto empresarial
• Hipóteses em que o locatário empresário poderá pleitear
indenização:
a) A proposta de terceiro não foi mais vantajosa (art. 52, § 3º
da LL);
b) ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do
imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras
determinadas pelo Poder Público ou que declarou
pretender realizar (art. 52, § 3º da LL);
c) Não prorrogação da locação por motivo de proposta mais
vantajosa de terceiro (art. 72, III c/c art. 75 da LL);
d) Exploração, no imóvel, da mesma atividade do locatário
pelo locador ou terceiro.
- Pluralidade de sócios;
- Affectio societatis.
DIREITO SOCIETÁRIO - Introdução
• Personalização das sociedades empresárias:
Classificações importantes:
- Sociedades simples x sociedades empresárias
- Sociedades contratuais x sociedades
institucionais
- Sociedades de pessoas x sociedades de capital
- Sociedades ilimitada, limitada e mista
DIREITO SOCIETÁRIO - Introdução
• Sociedade unipessoal (art. 981 do CC)
TIPOS DE SOCIEDADE
DIREITO SOCIETÁRIO - Introdução
• Sociedades não personificadas:
Contrato plurilateral:
a) Instrumento particular;
b) Instrumento público.
DIREITO SOCIETÁRIO - Introdução
• Qualificação dos sócios:
Sociedade em Nome
Coletivo
(art. 1.042, CC) Pessoas Naturais -
Sociedade em Sócios
Comandita Simples
(art. 1.045 c/c com art.
1.047, CC)
- Silêncio do Contrato
- Contrato delimita os poderes
Sociedade Limitada:
- Número de votos:
CC, Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato
social, competir aos sócios decidir sobre os
negócios da sociedade, as deliberações serão
tomadas por maioria de votos, contados segundo o
valor das quotas de cada um.
Quorum de
Instalação
• Quorum de instalação:
BREVE HISTÓRICO
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS:
a) limitação da responsabilidade dos sócios e;
b) a negociabilidade da participação societária
• DISCIPLINA JURÍDICA:
- Lei nº 6.404/76 e;
- Decreto-Lei nº 2.627/40 (arts. 59 a 73,
conforme prevê o art. 300 da LSA);
- Alterações: Lei nº 9.457/97 e Lei nº
10.303/2001.
Associação privada de
Bolsa de Valores sociedades corretoras
Mercado de balcão
organizado (Sociedade
Operadora do Mercado de
Acesso – SOMA)
DIREITO SOCIETÁRIO – Sociedade por Ações
• Mercado de capitais primário e secundário:
Operações de
subscrição e emissão
Primário
de Ações e outros
Mercado valores mobiliários.
Mercado de Balcão Operações de compra
Secundário e venda desses
de Capitais valores fora da Bolsa
Só atua no mercado
Bolsa de secundário (compra e
Valores venda de valores
mobiliários).
DIREITO SOCIETÁRIO – Sociedade por Ações
• Constituição da Sociedade por Ações:
- Requisitos preliminares:
LSA, Art. 80. A constituição da companhia depende do
cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as
ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no
mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em
dinheiro;
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro
estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de
Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
Parágrafo único. O disposto no número II não se aplica às
companhias para as quais a lei exige realização inicial de parte
maior do capital social.
DIREITO SOCIETÁRIO – Sociedade por Ações
Constituição propriamente dita
Companhia Companhia
Fechada Aberta
Subscrição Particular ou
Subscrição Pública ou Sucessiva
Instantânea
1ª Fase: Pedido de registro na CVM:
A) Pedido assinado pelos sócios
fundadores e uma Instituição
Assembleia de Fundação Financeira
ou Escritura Pública B) Apreciação pela CVM
(todos subscritores
assinam) 2ª Fase: Colocação das ações para
subscrição junto a investidores
AÇÕES
DIREITO SOCIETÁRIO – Sociedade por Ações
• Ações:
Órgão colegiado de
fiscalização da legalidade e
Conselho Fiscal
regularidade dos atos dos
Órgãos de administração
SOCIEDADE POR AÇÕES – Órgãos Societários
• Assembleia Geral
Art. 121. A assembléia-geral, convocada e
instalada de acordo com a lei e o estatuto, tem
poderes para decidir todos os negócios relativos
ao objeto da companhia e tomar as resoluções
que julgar convenientes à sua defesa e
desenvolvimento.
Parágrafo único. Nas companhias abertas, o
acionista poderá participar e votar a distância
em assembleia geral, nos termos da
regulamentação da Comissão de Valores
Mobiliários. (Incluído pela Lei nº 12.431, de
2011).
SOCIEDADE POR AÇÕES – Órgãos Societários
Assembleia Geral:
Qualquer número de
2ª Convocação
acionistas (LSA, art. 125)
SOCIEDADE POR AÇÕES – Órgãos Societários
membro?
SOCIEDADE POR AÇÕES – Conselho de Administração
• Função:
ç
SOCIEDADE POR AÇÕES – Conselho de
Administração
1) Votação Majoritária:
- Modos:
a) Chapa.
b) Candidatura Isolada ou individual.
1) Voto múltiplo;
2) Eleição em separado.
SOCIEDADE POR AÇÕES – Conselho de Administração
• Voto múltiplo:
Art. 141. Na eleição dos conselheiros, é facultado
aos acionistas que representem, no mínimo, 0,1 (um
décimo) do capital social com direito a voto, esteja
ou não previsto no estatuto, requerer a adoção do
processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação
tantos votos quantos sejam os membros do conselho,
e reconhecido ao acionista o direito de cumular os
votos num só candidato ou distribuí-los entre vários.
§ 1º A faculdade prevista neste artigo deverá ser
exercida pelos acionistas até 48 (quarenta e oito)
horas antes da assembléia-geral, cabendo à mesa
que dirigir os trabalhos da assembléia informar
previamente aos acionistas, à vista do "Livro de
Presença", o número de votos necessários para a
eleição de cada membro do conselho.
SOCIEDADE POR AÇÕES – Conselho de Administração
• Voto em separado (art. 141, § 4º, I, II, LSA):
- Composição:
Duas (2) pessoas naturais, no mínimo,
residentes no Brasil;
- Escolha:
Escolhidas pelo Conselho de Administração,
ou, se este não existir, pela Assembléia
Geral.
SOCIEDADE POR AÇÕES - Diretoria
• Diretores não Acionistas
Repressão à
concorrência desleal
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
• Modelos de utilidade
• Atividade inventiva:
LPI, Art. 13. A invenção é dotada de atividade
inventiva sempre que, para um técnico no assunto,
não decorra de maneira evidente ou óbvia do
estado da técnica.
• Titularidade da patente:
• Concessão da patente:
• Licenciamento da patente:
- Licença voluntária:
a) O titular da patente licencia a sua exploração
mediante contrato de licença, que deverá ser
averbado junto ao INPI para que produza
efeitos perante terceiros;
b) Pagamento de royalties;
c) Oferta pública de licença.
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Patentes de
invenção e de modelo de utilidade
- Licença compulsória:
• Licença compulsória
- Licença por interesse público:
• Retribuição anual:
• Patentes “pipeline”
• NOVIDADE
• ORIGINALIDADE
• APLICAÇÃO INDUSTRIAL
• Marca:
• CLASSIFICAÇÃO
- Quanto à origem:
a) Marca brasileira;
b) Marca estrangeira.
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Marca
JURISPRUDÊNCIA DO STJ
A proteção à marca visa impedir a concorrência
desleal, no intuito de evitar que o consumidor
adquira um determinado produto, pensando ser
outro. Com esse entendimento, a Turma não
conheceu o recurso (Resp 550.092/SP, Rel. Min.
Fernando Gonçalves, J. 22.03.2005, Informativo
240/2005).
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Marca
• Indicações geográficas:
Patente Registro
Modelo de Desenho
Invenção utilidade industrial
Marca
20 anos 15 anos
Duração 10 anos 10 anos
(min. 10 anos) (min. 7 anos)
Prorrogável por Prorrogável
sem limite
até 3 anos
Prorrogação Não admite Períodos de 5
(requer 1 ano
antes do
anos cada término)
Cabe licença compulsória (não é pacífica a possibilidade
Licença Não admite
de licença compulsória do desenho industrial)
• Novidade; • Novidade
• Novidade; relativa;
• Atividade inventiva
Requisitos • Originalidade; • Não
• Aplicação industrial; • Licitude. Colidência ;
• Licitude • Licitude.