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EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO CEARÁ
ENGENHARIA MECATRÔNICA
RELATÓRIO 01
EXPERIMENTO 01: INDUTOR LINEAR
EXPERIMENTO 1.1: LÂMPADA INCANDESCENTE
Fortaleza
2015
MARIA RAYANNE ALVES RODRIGUES MOREIRA
RELATÓRIO 01
EXPERIMENTO 01: INDUTOR LINEAR
EXPERIMENTO 1.1: LÂMPADA INCANDESCENTE
Fortaleza
2015
RESUMO
O dispositivo semicondutor eletrônico chamado diodo é capaz, dentre suas inúmeras
aplicações, de converter tensão alternada em contínua. Sua aplicação como retificador permite
que ele seja aplicado em circuitos cuja intenção é obter uma frequência de saída maior do que
a de entrada permite que se obtenha um valor relativo da tensão de pico em sua saída além de
que quando combinado com filtros capacitivos ele se mostra eficiente na sua produção de um
sinal praticamente constante. A compreensão do princípio de funcionamento do diodo é a
base para se entender ouros dispositivos eletrônicos.
SUMÁRIO 4
LISTA DE FIGURAS 6
INTRODUÇÃO 7
1 DESENVOLVIMENTO 8
1.2.1 RESISTOR 11
1.2.2 INDUTOR 12
1.2.3 CAPACITORES 14
2.1.1 OBJETIVOS 17
2.1.6.1 QUESTÃO 01 25
2.1.6.2 QUESTÃO 02 26
2.1.6.3 QUESTÃO 03 26
2.1.6.4 QUESTÃO 04 28
5
2.1.6.5 QUESTÃO 05 29
2.1.6.6 QUESTÃO 06 29
2.2.1 OBJETIVOS 30
2.2.6.1 QUESTÃO 01 33
2.2.6.2 QUESTÃO 02 35
2.2.6.3 QUESTÃO 03 35
2.2.6.4 QUESTÃO 04 38
3 CONCLUSÃO 40
4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 41
6
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
1 DESENVOLVIMENTO
= cos
+
.
Onde
= a tensão máxima ou amplitude da senoide
= frequência angular em radianos/s
= argumento da senoide
= ângulo de fase da tensão senoidal
De forma análoga se escreve a corrente senoidal. É válido ressaltar que o ângulo de
fase e o argumento da senoide devem ter as mesmas unidades porque são somados.
Uma característica importante da tensão ou corrente senoidal é seu valor eficaz (rms) e
seu valor médio. O valor médio de um sinal periódico está relacionado com a componente
contínua deste sinal e o interesse por este valor está relacionado com o resultado após a
filtragem do sinal. O valor médio representa uma grandeza contínua que tem a mesma área
sob a curva que a onda periódica, no mesmo intervalo T. (NAKASHIMA, Kazuo).
O valor médio, , de uma função senoidal, y(t), é dado por:
1
=
.
O valor eficaz ou rms (root mean square – raiz da média quadrada) de uma onda
periódica representa o valor de uma tensão ou corrente contínua que produz a mesma
dissipação de potência que a tensão o corrente periódica. (NAKASHIMA, Kazuo). A função
geral y(t), de período T, tem um valor eficaz, , dado por:
1
=
²
.
"#
$% "$%# − " = .
10
Outro
tro fator interessante é o fator de crista, Fc. Ele indica o grau de distorção de uma
onda. É representado a seguir, onde Ym é o valor máximo do sinal:
"#
$% '%()
# − "* = .
+ = , + - − "$%# %
#./01#%
+ = %⦟
− "$%# 3$1#%
+ = % 45 − "$%# ,3$..*(#1
% = 6,² + ²,
=
/78 .
,
, = % cos , = % ). .
+ = , + - = %⦟ = %*$) + -). .
= cos
+
↔ = ⦟
.
A relação entre a corrente fasorial e a tensão fasorial nos terminais dos elementos
passivos: resistor, indutor e capacitor, ocorrem de maneira distinta para cada um deles, tendo
em vista suas características peculiares.
1.2.1 RESISTOR
Das equações mostradas, observa-se que nos terminais de um resistor não há nenhum
deslocamento de fase entre a tensão e a corrente. Então, num resistor puro a corrente e a
tensão estão em fase. Isso pode ser observado graficamente na Figura 3.
1.2.2 INDUTOR
(
== = − =; ).
+
13
Por identidade trigonométrica, −). > = cos > + 90°, a tensão nos terminais do
indutor pode ser escrita como:
= =; cos
+
+ 90°.
Assim,
= - =;.
DE = =.
Em um indutor puro, a corrente fica atrasada de 90° da tensão. Dessa forma, a tensão e
acorrente estão defasadas em 90°. Isso pode ser observado na Figura 4.
1.2.3 CAPACITORES
(=' .
Então,
; = - '.
Logo,
1 1 ;
= ; = ⦟ − 90°;⦟
F = ⦟
F − 90°.
- ' ' '
No capacitor puro, a tensão nos seus terminais está atrasada de 90° em relação à
corrente. O módulo da sua impedância é definido como,
1
DG = .
'
A Figura 5 mostra a defasagem entre corrente e tensão de 90°, dessa forma a corrente
está adiantada de 90° da tensão.
É necessário que as avaliações das grandezas físicas sejam feitas com precisão e
exatidão. Na área elétrica, as medidas de muitas grandezas são de extrema importância em
várias áreas de atuação, tais como pesquisa, monitoração, proteção, funcionamento seguro
entre outras.
Quando se realiza medições é importante fazer suas avaliações em busca de
compreender e analisar os dados, concluindo acerca de imprecisões e exatidões de
instrumentos e processos.
a) Erro
b) Valor Verdadeiro
É o valor exato da medida de uma grandeza obtido quando nenhum tipo de erro incide
na medição.
c) Exatidão
d) Precisão
e) Classe de Exatidão
f) Índice de Classe
Número que designa a classe de exatidão, o qual deve ser tomado como uma
porcentagem do valor de plena escala de um instrumento.
g) Escala de um Instrumento
i) Erro Absoluto
j) Erro Relativo
É a relação entre o erro absoluto e o valor aceito como verdadeiro de uma grandeza.
17
2.1.1 OBJETIVOS
Figura 6 Diagrama esquemático de montagem a jusante do teste cc do Experimento 01: Indutor Linear.
Figura 7 Diagrama esquemático de montagem a montante do teste cc do Experimento 01: Indutor Linear.
19
Figura 8 Diagrama esquemático de montagem a jusante do teste ca do Experimento 01: Indutor Linear.
Figura 9 Diagrama esquemático de montagem a montante do teste ca do Experimento 01: Indutor Linear.
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P%
∆ =
100
a. Amperímetro CC:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IHGG ∗ 'HGG 1,5 ∗ 1,0
∆;QQ = = = = ±0,015>
100 100 100
b. Amperímetro AC:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IHGJ ∗ 'HGJ 2,5 ∗ 1,0
∆;QJ = = = = ±0,025>
100 100 100
c. Voltímetro CC:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IKGG ∗ 'KGG 0,5 ∗ 30
∆QQ = = = = ±0,15
100 100 100
21
d. Voltímetro CA:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IKGJ ∗ 'KGJ 0,5 ∗ 150
∆QJ = = = = ±0,75
100 100 100
'#1(P% ∗ =(
0%#
=
"0.$ M)*#1#
a. Teste CC – Corrente
'#1(P% ∗ =(
0%# 'UGG ∗ =(
0%# 1,0 ∗ 36,5
;)GG = = = = 0,365>
"0.$ M)*#1# "HGG 100
b. Teste CA – Corrente
'#1(P% ∗ =(
0%# 'UGJ ∗ =(
0%# 1,0 ∗ 39,0
;)GJ = = = = 0,39>
"0.$ M)*#1# "HGJ 100
c. Teste CC – Tensão
'#1(P% ∗ =(
0%# 'KGG ∗ =(
0%# 30,0 ∗ 30
)GG = = = = 6,0
"0.$ M)*#1# "KGG 150
d. Teste CA – Tensão
'#1(P% ∗ =(
0%# 'KGJ ∗ =(
0%# 150,0 ∗ 127
)GJ = = = = 127,0
"0.$ M)*#1# "KGJ 150
22
Xí. 6 − 0,15
<í. = = = 15,4Ω
;á, 0,365 + 0,015
2.1.6.1 QUESTÃO 01
Faça um estudo do erro cometido nas montagens a montante e a jusante e defina qual a
montagem é a mais adequada de acordo com a resistência medida.
26
Solução:
A montagem a montante é mais indicada para medidas de resistências altas, pois nela
o voltímetro se localiza mais próximo da fonte, e o amperímetro da carga. Como o
amperímetro fica mais próximo à carga, a sua resistência interna é somada á resistência da
carga, que percorrida por uma corrente sofre uma queda de tensão. Portanto, o voltímetro
passa a medir as duas tensões, a da carga e a do amperímetro. Nesse caso, o amperímetro
não sofre alteração, dessa forma a montagem montante é indicada para medir corrente.
A montagem a jusante é mais indicada para medidas de resistências baixas, nesse tipo
de montagem, o voltímetro fica mais próximo da carga. Como o voltímetro encontra-se em
paralelo com carga, e o amperímetro vem antes dele, a resistência interna do voltímetro em
equivalência com a da carga faz que se tenha uma diminuição da resistência, assim a
corrente tende a aumentar. Nesse caso, a montagem a jusante é mais indicada para medição
de tensão.
2.1.6.2 QUESTÃO 02
Solução:
montagem a jusante, sendo que na montagem a montante \< = 1,1 e na montagem a jusante
Analisando a Tabela 1 é visto que o erro menor na medição da resistência ocorre na
2.1.6.3 QUESTÃO 03
Solução:
das propriedades do material, mlé praticamente diretamente proporcional a kl, para certos
materiais em uma dada temperatura, e a razão entre os módulos E e J é constante. Essa
relação é conhecida como Lei de Ohm. A razão entre o módulo do campo elétrico e o módulo
da densidade de corrente é definida como resistividade, ρ. O inverso da resistividade é a
condutividade. A condutividade elétrica é análoga à condutividade térmica, ou seja, um bom
condutor de eletricidade é um bom condutor de calor. Um material que obedece
razoavelmente à lei de Ohm é um condutor linear ou condutor ôhmico. Para este tipo de
material, a uma dada temperatura, ρ é uma constante que não depende de E.
A resistividade de um condutor metálico quase sempre cresce com o aumento da
temperatura. Para um intervalo de temperatura pequeno,a resistividade de um material pode
ser representada pela equação
n = n o1 + p − q
Resistência
como
n=
<=
>
2.1.6.4 QUESTÃO 04
Numa experiência, a medida das correntes (I1 e I2), repetida 5 vezes forneceu a Tabela 3.
As correntes I1 e I2 chegam a um nó de onde sai a corrente I3.
Solução:
2.1.6.5 QUESTÃO 05
Solução:
> = # ± ∆# ; = P ± ∆P,
Considerando:
a) Soma:
b) Subtração:
c) Multiplicação:
> ∗ = # ∗ P ± # ∗ ∆P + P ∗ ∆#
d) Divisão:
> # # ∆# ∆P
= ± +
P P # P
e) Potenciação:
∆#
> = # ±
.
, 3#%# . ∈ <.
#
2.1.6.6 QUESTÃO 06
Solução:
± ∆ = X ∗ ; ± X ∗ ∆; + ; ∗ ∆X
± ∆ = 12,13 ∗ 9,35 ± 12,13 ∗ 0,05 + 9,35 ∗ 0,03 = 113,42 ± 0,89 .
30
2.2.1 OBJETIVOS
Figura 10 Diagrama esquemático de montagem do Experimento 1.1: Lâmpada Incandescente – Resistor não
Linear.
i. Transformador;
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P%
∆ =
100
a. Amperímetro AC:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IHGJ ∗ 'HGJ 2,5 ∗ 1,0
∆;QJ = = = = ±0,025>
100 100 100
b. Voltímetro CA:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IKGJ ∗ 'KGJ 0,5 ∗ 150
∆QJ = = = = ±0,75
100 100 100
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% IKGJ ∗ 'KGJ 0,5 ∗ 300
∆QJ = = = = ±1,50
100 100 100
c. Wattímetro CA:
'1#)) M,#
(ã$ ∗ '#1(P% ; ∗ '#1(P% X IGJ ∗ 'UGJ ∗ 'GJ
∆QJ = =
100 100
32
∆ = X ∗ ∆; + ; ∗ ∆X
X ∆X ∆;
∆< = +
; X ;
2.2.6.1 QUESTÃO 01
Solução:
2.2.6.2 QUESTÃO 02
Solução:
2.2.6.3 QUESTÃO 03
Com a coordenada do dado mostrada na Figura 16, tem-se uma estimativa de que
para U=240V, a corrente correspondente é de 0,6504A.
2.2.6.4 QUESTÃO 04
Solução
Figura 18 Gráfico da tensão versus corrente de uma lâmpada incandescente de 100W com um comportamento
não linear.
Modelagem de uma lâmpada de 60W linear a partir dos dados anteriores. A nova
corrente I’ para a lâmpada de 60W é determinada como:
,
; = ;, ,
100
Para P(x) igual a 60W, e I variando conforme os dados da Tabela 5, temos que:
0 120 156 210 276 318 348 378 402 420 504
I’ (mA)
0 5 10 20 40 50 60 70 80 100 120
s_t 0 200 260 350 460 530 580 630 670 700 840
Tabela 6 Característica estacionária da lâmpada incandescente de 60W.
39
Figura 19 Gráfico da tensão versus corrente de uma lâmpada incandescente de 60W linear na região entre 50 e
70V.
3 CONCLUSÃO
4 BIBLIOGRÁFICA
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2008. 423p.
NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2009. 575 p.
ROBERT, Renê; Efeito Peculiar (On the Skin Effect). Curitiba: Revista Brasileira de
Ensino de Física, vol. 22, no. 2, 2000.