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09/08/2017

Geotecnia de Fundações
TC 041
Curso de Engenharia Civil – 8º Semestre

Vítor Pereira Faro


vpfaro@ufpr.br Agosto 2017

ESTUDO DE FUNDAÇÕES

FUNDAÇÃO é um elemento de transição entre


Estrutura e Solo

Engenharia de fundações:
Tipo de Solo Tipo de estrutura
Solicitações (cargas) Tipo de Fundações
Projeto Execução
Fiscalização Reforço

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ESTUDO DE FUNDAÇÕES

PROJETO
a) SEGURANÇA À RUPTURA:
• solo: cargas transmitidas pelas fundações
• fundações: enquanto elemento estrutural
b) RECALQUES COMPATÍVEIS COM A SUPER-
ESTRUTURA
• propriedades de deformabilidade dos solos
• determinação de recalques admissíveis

1. NORMAS DE FUNDAÇÕES

NBR 6122 (2010): Projeto e execução de fundações


NBR 12131 (2006): Provas de cargas em estacas
NBR 6489 (1984): Prova de carga direta
NBR 8036 (1983): Sondagens de simples reconhecimento
NBR 6484 (2001): Execução de sondagens

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2. FASES DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


DE FUNDAÇÕES

a) CARREGAMENTO (níveis de cargas, tipo, atuação)


• Produto final do projeto estrutural
• Obras convencionais P  12kN/m²/andar = 1,2t/m²/andar
CARGA POR PILAR aumento cargas

Pmin= 10n a 20n (ton) Pexcepcional = 200 ton NBR


Pméd = 20n a 40n (ton) Pmax = 1000 a 3000 ton
Pmáx = 40n a 60n (ton)
n= n° de andares

Ações nas Fundações


 Cargas Vivas
 Operacionais
 Ocupação por pessoas;
 Passagem de veículos;
 Operação de equipamentos móveis
(guindastes; ponte rolante, etc..)
 Armazenamento
 Atracação de navios, pouso de helicópteros;
 Frenagem e aceleração de veículos (pontes,
garagens, etc.)

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Ações nas Fundações


 Cargas Vivas
 Ambientais
 Vento;

 Ondas, correnteza;

 Sismos;

 Acidentais
 Solicitações especiais de construção e

instalação
 Colisão de veículos;

 Explosão, fogo

Ações nas Fundações

 Cargas Mortas ou Permanentes

 Peso próprio da estrutura e equipamentos


permanentes;
 Empuxo de água (sub-pressão);
 Empuxo de terra;

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b) INVESTIGAÇÃO DE SUBSOLO
Função da complexidade e tipo de obra
Subdividida entre preliminar e complementar

Preliminar: sondagem SPT

Complementar: coleta de amostras


ensaios de laboratório
ensaios de campo

c) ANÁLISE CRÍTICA

Busca de solução que atenda aos critérios de


comportamento, custo, viabilidade e tempo.

c.1) Conhecimentos teóricos de Mecânica dos Solos

Propriedades de solos
Teorias de capacidade de carga
Recalques (Imediatos, adensamento)

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c.2) Normas e Códigos


Somatório de experiência e consenso de grupo de
especialistas relativo a técnicas e procedimentos.

c.3) Experiência anterior


Acumulo de conhecimentos : livros, congressos
? Experiência profissional

c.4) Regras empíricas


Adoção de critérios e correlações sem
fundamentação teórica: SPT

c.5) Fatores econômicos


c.6) Equipamento disponível
• Equipamentos especiais (tubulões a ar comprimido,
estacas escavadas de grande diâmetro, pré-moldados)
• Acesso ao local, custos, disponibilidade
c.7) Prática regional
Adoção de soluções consagradas
c.8) Fundações de edificações vizinhas
• Tipos de estrutura e fundações
• Existência de subsolo
• Possíveis consequências decorrente de escavações
• Problemas de vibrações ocasionados pela nova obra

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d) SOLUÇÃO DO PROJETO
Da análise crítica (Engineering Judment) à solução
do problema

d.1) Escolha do tipo de fundação

Fundação direta x fundação profunda (tipo)

d.2) Dimensionamento
Projeto propriamente dito:
Capacidade de carga e recalque

d.3) Especificações construtivas


indicações relativas às condições de execução

e) EXECUÇÃO

e.1) Fiscalização da execução


Liberação das fases de projeto e execução, registro em
livro de ocorrências
e.2) Realização de ensaios
Materiais componentes - concreto
Provas de carga
Ensaios especiais (integridade, rotativa, etc)
e.3) Controle de comportamento
Controle de recalques

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f) REFORÇO DE FUNDAÇÃO

• Solução inconveniente
• Alteração das cargas de projeto
• Problemas executivos

QUADRO GERAL DAS FASES DA


SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE
FUNDAÇÕES

1- Determinação das Cargas

2- Investigação do subsolo

a) PRELIMINAR b) COMPLEMENTAR ou
DEFINITIVA
amostragem e
identificação ensaios “ in situ” ou coleta de
amostras para ensaios em
laboratório

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a) Conhecimentos teóricos
b) Normas, especificações e códigos
c) Experiência anterior
d) Regras empíricas
3- Análise crítica
e) Fatores econômicos
visando a solução
f) Equipamentos disponíveis
g) Prática regional
h) Fundações das edificações vizinhas

4- Solução
(em nível de Projeto)

a) Escolha do Tipo

b) Dimensionamento

c) Especificações Construtivas

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5-Execução

a) Fiscalização da execução

b) Ensaios materiais
provas de carga
especiais
(auscultação, instrumentação)

c) Controle de Comportamento
(Verificação de recalques, esforços em escoramentos)

6- Reforço de Fundações

(casos especiais de mau desempenho


das fundações ou alteração do estado
de carregamento)

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ESTUDO DE FUNDAÇÕES

Forma de transferência Profundidade da cota


de cargas da estrutura de apoio
para o solo

Diretas Rasas
Base do elemento 3 metros

Indiretas Profundas
Atrito lateral e por efeito de ponta a cota de apoio da base situa-se a
uma profundidade superior a 2 vezes
sua menor dimensão

ESTUDO DE FUNDAÇÕES

Dois grupos distintos definidos segundo a


forma de transmissão das cargas ao solo

a) FUNDAÇÕES DIRETAS: carga transmitida ao


solo por pressões na base das fundações
b) FUNDAÇÕES PROFUNDAS: carga transmitida
ao solo por pressões na base das fundações e
por atrito ou adesão na superfície lateral

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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

FUNDAÇÕES PROFUNDAS

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FUNDAÇÕES MISTAS

Quadro resumo
Blocos e alicerces
Corrida
Isolada
Fundações diretas rasas Sapatas
Associada
Alavancada
Radiers
Céu aberto
Fundações diretas profundas Tubulões Ar comprimido

Brocas
Estacas de madeira
Estacas de aço
Estacas de concreto pré-moldadas
Fundações indiretas
Strauss
Franki
Estacas de concreto moldadas in
loco Hélice contínua/Ômega

Barrete/Estacão e raiz

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ESTACAS CRAVADAS – Execução e Defeitos

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ESTACAS ESCAVADAS – Execução e Defeitos

TOMADA DE DECISÃO

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Estacas de Madeira
 Troncos de árvores cravados com bate-estacas
de pequenas dimensões.
 Antes da difusão da utilização do concreto elas
eram muito usadas quando a camada de apoio
às fundações se encontrava em profundidades
grandes.
 Tipo de madeiras utilizadas é o eucalipto ou
“madeira de lei” (peroba, aroeira,
maçaranduba, ipê...)
 Diâmetros usuais: 25, 30, 35 e 40cm.
 Estacas caras com relativa baixa capacidade
de carga em relação ao diâmetro e difíceis de
encontrar.
Teatro Municipal do Rio de Janeiro
 No Brasil atualmente - em obras provisórias.

Estacas de Madeira
 Em Curitiba, edifício Moreira Garcez:

- Rua XV de Novembro com Voluntários da Pátria;

- Primeiro “arranha-céu” do Paraná, terceiro do


- país;

- Engenheiro João Moreira Garcez, prefeito.

- Troncos de eucalipto embebidos em óleo cru.

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Estacas de Madeira
 Desvantagem: Submetida a variação do NA apodrece por ação de fungos aeróbios.
Impossível obter um meio completamente seco.

Estacas de Madeira
 Considerar anisotropia, material não homogêneo:

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Dimensionamento
 Estaca de Madeira
LIGAÇÕES EM
ESTACAS DE
MADEIRA

REGRA GERAL:

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Dimensionamento
 Estaca de Madeira

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Estaca Metálica
 Diversas formas:
 perfis laminados (I ou H,
ou trilhos de trem), perfis
soldados e tubos.

Estaca Metálica
 Perfis laminados (I)

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Estaca Metálica
 Perfis laminados (H
e Trilhos)

Fundações indiretas profundas


 Estacas metálicas
 Profundidade – acima de 24
m (cuidar com verticalidade)
 Boa Durabilidade – sempre
enterradas (quantidade de
oxigênio nos solos naturais
muito baixa)

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Dimensionamento
 Estaca de Aço

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Dimensionamento
 Normas:
 A NBR 6122 dispensar tratamento especial desde que descontada uma espessura
de sacrifício.

 As estacas devem ser dimensionadas pela NBR


8800, considerando a espessura reduzida (pela
espessura de sacrifício) da NBR 6122.

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Dimensionamento
 Características complementares:
 Atrito lateral – perímetro;
 Ponta – seção envolvente;

 Possibilidade de aumentar a Aponta;

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Dimensionamento
 Características complementares:
 Variação de perfil com a profundidade
por (atrito lateral) resultante vai reduzindo.
 Cuidar com ancoragem da estaca no bloco.
 Aderência (1,4 menor que barra entalhada).

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Estaca Metálica
 Vantagens
 Podem ser cravadas em quase todos tipos de terrenos
 Possuem facilidade de corte e emenda
 Podem atingir grande capacidade de carga
 Trabalham bem a flexão
 Se utilizadas em serviços provisórios podem ser
reaproveitadas várias vezes
 Penetram em solos mais resistentes.
 Desvantagem
 Custo maior em relação às estacas pré-moldadas de
concreto, Strauss e Franki.

Estacas Pré-Moldadas de
Concreto
 Concreto é o melhor material para a construção
de estacas graças a sua resistência aos agentes
agressivos e suporta bem aos ciclos de
umedecimento e secagem além de elevadas
cargas.
 Classificação:

Tipo de
Confecção Armadura
Concreto
 Concreto vibrado
 Em Canteiro  Concreto armado
 Concreto
centrifugado  Em Usina  Concreto protendido
 Extrusão

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Estacas Pré-Moldadas de
Concreto
 Podem ser produzidas em
seções:
 Quadrada
 Circular
 Sextavada
 Vazadas ou não
 O comprimento de cravação
real às vezes difere do
previsto na sondagem,
levando a duas situações
 Necessidade de corte
 Necessidade de emenda

Estacas Pré-Moldadas de
Concreto
 Vantagens
 Boa qualidade do concreto
 Segurança a passagem através de
camadas muito moles
 Podem ser cravadas até níveis abaixo
do nível d’água
 Desvantagens
 Vibrações no terreno.
 Não atravessam camadas resistentes.
 Necessidade de boa definição da
camada resistente, para evitar-se corte
ou emendas (custo).

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Estacas Pré-Moldadas de
Concreto

 Manipulação e Estocagem  Pontos de suspensão (pelos quintos)

 Fabricada em segmentos (4
a 12 m)
 Requerem armaduras
especiais para içamento
 Içamento (pelo terço)

 Estocagem (pelos quintos)

Estacas Pré-Moldadas de
Concreto
 Emenda por solda

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Estaca Prensada (Mega)


 Sistema de introdução de cilindros de aço ou concreto sob a
fundação existente.

 Trabalhos realizados a partir de acessos escavados até cerca


de 1,5 m abaixo da fundação original.

 Elementos cravados por prensagem através de um cilindro


(macaco) hidráulico que toma como base (reação) a
fundação existente, a capacidade de carga aumenta a cada
aplicação dos elementos.

Estaca Prensada (Mega)


 Para a cravação dessas estacas emprega-se uma
plataforma com sobrecarga ou a própria estrutura
como reação.
 Necessário que o terreno suporte a carga de
reação.

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Estaca Prensada (Mega)

Tipos de Estaca

Estacas de madeira
Estacas de aço
Estacas de concreto pré-moldadas
Fundações Broca
indiretas Strauss
Estacas de concreto
Franki
moldadas in loco
Hélice contínua/Ômega
Barrete/Estacão e raiz

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Estaca Broca
 São executadas “in loco” sem molde.
 Casos com baixa intensidade de
cargas
 Terrenos com menor capacidade
superficial
 Escavada com trado e preenchida com
concreto
 Φ da broca – entre 15 e 30 cm (usual
– 20 cm)
 Broca do trado é composto de 4 facas
 Acoplado a tubos de aço galvanizado

Estaca Broca
Sequência executiva

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Estaca Broca
 Limitação:
 Só pode ser executada acima do lençol freático
 Não tem garantia de verticalidade
 Há perigo de mistura solo-concreto
 Baixa capacidade de carga (geralmente 4 a 5 tf)
 Comprimento máximo ≈ 6 m (comum: 3,0 a 4,0 m)
– Nspt até 8 aprox..
 Trabalha apenas a compressão (as vezes utiliza-se
uma armadura para fazer a ligação com outros
elementos)

Estaca Strauss

 Fundação de concreto simples


ou armado, moldada in loco e
executada com revestimento
metálico recuperável.
 Profundidade: até 24 m Sonda

 Acima do lençol freático


 Diâmetro: 30 a 45 cm (usual)
 Qualidade depende da
execução 58

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Estaca Strauss

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Estaca Strauss

Pontos Fortes Limitação

 Pode ser empregada em  Capacidade de carga <


terrenos acidentados estaca Franki e pré-
devido a simplicidade do moldadas de concreto
equipamento utilizado.  Baixa produtividade se
comparada às escavadas
com trado mecânico
 Limitada ao nível do
lençol freático

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Estaca Franki

 Desenvolvida pelo eng. belga Edgard


Frankingnoul na década de 1910.
 Apresentava qualidade e custo vantajoso,
devido comprimentos menores (base
alargada).
 Alto grau de atrito lateral
 Melhoramento do terreno
 Profundidade até 18m
 Φ 30 a 60 cm
 Causa vibração

Estaca Franki
Pilão

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Estaca Franki

Estaca Franki
Sequência
executiva
• Standard
• Cravada com ponta aberta

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Estaca Franki
Sequência
• Mista (Fuste Pré-Moldado) executiva

Estaca Franki

 Caso exista uma camada de argila orgânica mole saturada:


 Alternativa 1: Cravar o tubo até solo firme e encher o mesmo com areia
 Arrancar o tubo e tornar a cravá-lo no mesmo lugar.
 Observação: isso irá formar uma camada de areia que irá aumentar a resistência
da argila mole, protegendo o concreto fresco do “estrangulamento”.

 Alternativa 2: após a cravação do tubo, execução da base e colocação da


armação, encher inteiramente o mesmo com concreto plástico (slump 8 a 12
cm).
 Em seguida, o mesmo é retirado de uma só vez com o auxílio de um
equipamento vibrador acoplado ao tubo.
 A este processo executivo dá-se o nome de estaca Franki com fuste vibrado.

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Estaca Franki

Pontos Fortes Pontos Fracos

 Grande capacidade de  Alta vibração do solo


carga durante a execução
 Podem ser executadas a  Grande área necessária
grande profundidade para o bate estacas
 Não são limitadas pelo
lençol freático

Estaca Escavada

 Seção circular (Φ 20 a 200 cm)


 Escavação mecânica com equipamento
rotativo
 Uso de lama bentonítica
 Concretada com uso de tremonha
 Profundidade: 30 a 70 m
 Cuidar com solos moles

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Estaca Escavada

Estaca Escavada
Tipos de Brocas

Mesa rotativa que aciona uma haste telescópica que


tem em sua extremidade inferior a broca de perfuração

Trado Cortante Coroa Martelo


helicoidal Caçamba dentada rotativa piteira

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Estaca Escavada

Estaca Raiz
 Têm particularidades que permitem sua utilização em
casos em que os demais tipos de estacas não podem ser
empregadas.
 Não produzem choques nem vibrações
 Há ferramentas que permitem executá-las através de obstáculos
tais como rocha ou peças de concreto (penetração em rocha)
 Os equipamentos são de pequeno porte, o que possibilita o
trabalho em ambientes restritos
 Podem ser executadas na vertical ou em qualquer inclinação.

 Essas características fizeram praticamente eliminar as


estacas tipo Mega do mercado.

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Estaca Raiz

Microestaca

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Hélice Contínua
 Profundidade de até 32 m
 Φ até 120 cm e 700tf
 Baixo grau de ruído e vibração
 Perfuração em solos pouco
coesos
 Perfuração abaixo do nível da
água
 Controle a partir do torque

Hélice Contínua

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Hélice Contínua
 Armadura colocada posteriormente à concretagem – slump alto –
armadura até 12m ok – cuidar acima disso.
Característica Unidade

Consumo de Cimento > 400 kg/m3

Slump Test 22 ± 3 cm

Fator água/cimento < 0,6

% argamassa em massa > 55%

fck > 20MPa

 Na introdução da armadura – cuidar com verticalidade – perfuração da


estaca.
 Versátil, rápida execução (400m por dia), sobreconsumo de até 30%,
variações de seção (bulbos), 90 dias para mobilização.

Hélice Contínua

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Hélice Contínua

Estacas Ômega
 Ômega
 Profundidade de até 25 m
 Φ até 30 a 60 cm
 2000 kN
 Baixo grau de ruído e vibração
 Perfuração em solos pouco coesos
 Perfuração abaixo do nível da água
 Controle a partir do torque

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Estacas Ômega

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