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Antoine Laurent Lavoisier sua historia:

Antoine Laurent Lavoisier nasceu em Paris em 26 de agosto de 1743. Era


filho de um rico advogado e, por isso, foi bem educado. Seu brilhantismo
mostrou-se logo cedo, quando, aos 22 anos, fez um projeto de iluminação para
as ruas de Paris e ganhou a sua primeira medalha de ouro da Academia Real
de Ciências da França.
Apenas aos 25 anos foi eleito membro dessa prestigiosa Academia. Ele se
casou aos 26 anos com Marie-Anne, que tinha apenas 13 anos de idade.
Porém, ela não se tornou apenas sua esposa, mas também sua assistente. Era
ela quem traduzia trabalhos científicos e filosóficos para as pesquisas de
Lavoisier.
Na imagem abaixo vemos um retrato famoso de Marie-Anne inclinada sobre
Lavoisier com a mão levemente pousada sobre o seu ombro. Enquanto ele
está com o rosto meio virado, contemplando Marie-Anne.

Lavoisier é muitas vezes chamado de o “pai da Química Moderna”. Isso se


deve ao modo de trabalhar detalhista que Lavoisier adotou e que serviu de
modelo para os próximos cientistas. Ele era muito cuidadoso, anotando suas
observações de forma detalhada, planejando muito bem seus experimentos.
Além do aspecto qualitativo, ele também relacionava precisamente o aspecto
quantitativo dos experimentos, pois fazia bom uso de balanças, realizando
pesagens e medições cuidadosas.

Tudo isso fez com que ele conseguisse explicar fatos que outros cientistas não
conseguiram. Por exemplo, ele conseguiu relacionar o processo de
respiração com o processo de combustão, pois o gás que ele denominou
de “oxigênio” era essencial nesses dois processos. Esse nome vinha do
grego oxy, que significa “ácido”, e gen, “gerador ou produtor”.
Ao explicar que a combustão ocorria somente com a presença de oxigênio, ele
derrubou a teoria do flogístico, de Georg Ernst Stah, que dizia que os
materiais combustíveis possuíam um princípio comum inflamável presente
apenas nos materiais combustíveis. Se algum material não queimasse, é
porque não teria flogístico em sua composição.
Além disso, Lavoisier observou a quantidade total de matéria que havia antes e
depois das reações de combustão e ele mostrou que a massa total dos
reagentes era exatamente igual à massa total dos produtos quando a reação
se realizava em um recipiente fechado. Com isso, ele criou a sua lei mais
famosa, a Lei de Conservação das Massas ou Lei de Conservação da
Matéria, também chamada de Lei de Lavoisier. Atualmente, essa lei é mais
conhecida pelo seguinte enunciado:
“Na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma.”
Nesse princípio, Lavoisier demonstrou que toda a essência da química é a
transformação. Ele também mostrou que essas transformações seguem
princípios quantitativos bem precisos e definidos.
Outra façanha de Lavoisier foi lançar, em 1789, o Tratado Elementar de
Química, que não usava a linguagem obscura da alquimia, mas sim
uma nomenclatura moderna para 33 elementos *, o que derrubou a teoria de
Aristóteles, que perdurou por mais de 2000 anos, de que tudo seria composto
apenas por 4 elementos, água, terra, fogo e ar.
Antoine Lavoisier também mostrou que as moléculas de água eram
formadas por duas partes de hidrogênio e uma parte de oxigênio. Outra
descoberta sua foi que o metabolismo animal era uma espécie de combustão
interna, em que o carbono e o hidrogênio absorvidos dos alimentos reagiam
com o oxigênio para produzir CO2 e água.
Infelizmente, Lavoisier morreu muito novo, com apenas 51 anos de idade,
e de uma forma trágica, sendo guilhotinado. Ele havia feito um investimento
na Ferme Générale, uma empresa privada que cobrava impostos do povo.
Apenas uma parte desses impostos ia para o rei, sendo que o restante era
dividido entre os acionistas, o que incluía Lavoisier. Ele fez isso para custear as
suas pesquisas.
No entanto, quando a Revolução Francesa se iniciou, derrubou-se a ordem
política do feudalismo e da monarquia que era a que vigorava. Como
consequência, os membros da Ferme Générale foram acusados de peculato e
de inimigos do povo. Apesar dos apelos de inúmeros cientistas da França,
Lavoisier foi preso e posteriormente morto em uma guilhotina no dia 08 de maio
de 1794.
Como disse o matemático francês Joseph-Louis Lagrange quando soube de
sua morte:

“Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair
em um segundo”.
As propriedades de Lavoisier foram confiscadas e Marie-Anne foi presa.
Quando ela foi solta, com as anotações dos trabalhos de seu falecido marido,
publicou a obra Memórias de Química, em 1805.
Pelo menos o seu legado foi resguardado, seu laboratório está preservado
no Musée des Arts et Métiers, em Paris.

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