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Tornando um discípulo de Cristo

Lucas 14.25-35

Há uma palavra nos Evangelhos e em todo o Novo Testamento que tem se


tornado um grande desafio para a minha vida. Não um desafio intelectual, mas um
desafio existencial. A palavra é: DISCÍPULO. Um discípulo é alguém que aprende e imita
o seu mestre, um aluno que aprende suas lições de maneira prática. Esta é a definição
clássica para o que é um discípulo que, possivelmente, todos tenhamos em mente.
O que às vezes ignoramos é o fato de que o Novo Testamento se refere mais
aos crentes como discípulos (mais de 250 vezes) do que como cristãos (apenas 3
vezes). O uso abundante de um termo em detrimento do outro sugere que esta ênfase
não é casual, mas intencional. O Autor por trás do autor, o Espírito Santo, desejou que
nossos primeiros irmãos na fé fossem identificados como discípulos de Cristo, da
mesma forma que deseja que nós também o sejamos.
O próprio Jesus estabeleceu os critérios para alguém ser um discípulo dele.
Dentre estes critérios podemos enumerar ao menos três. O primeiro deles é a auto-
negação (v.26). Jesus está ensinando que tudo aquilo que antes dele era prioritário,
deve perder o seu valor. A auto-negação tem como implicação o total senhorio de
Cristo sobre nossas vidas, sendo ele a razão primeira para todos os nossos
pensamentos, palavras e ações.
O segundo critério pode ser denominado como morte pessoal (v.27). “Tomar a
cruz” é entender que o discípulo, como resposta ao senhorio de Cristo, está pronto a
devotar-se inteiramente à vontade dele. O discípulo deve agir como Cristo agiu,
morrendo como ele para satisfazer a vontade de seu Pai (Lc 22.41,42). É fato que
Jesus, faz uma séria advertência sobre isso, mostrando que tal atitude deve ser
racional e bem refletida (v.28-33)
O último critério é o da autenticidade (v.34,35). Ser discípulo é ser sal da terra
(Mt 5.13). Existem várias implicações em ser sal, entre elas, fazer a diferença em meio
a uma sociedade que se corrompe, assim como o sal preservava os alimentos no
passado. Contudo, o sal insípido é aquele que perdeu suas propriedades fundamentais,
logo, deixou de ser sal. Autenticidade é o oposto ao nominalismo, ou seja, ser discípulo
no nome, mas não nas atitudes (cf. Jo 8.31; 13.35; 15.14).
Diante destes critérios, somos desafiados a pensar sobre nossa condição como
discípulos. Se formos meros religiosos frequentadores de cultos e assistentes de
trabalhos da igreja, corremos o sério risco de estarmos equivocados quanto a nossa
condição em Cristo.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós, para que sejamos uma Igreja de
discípulos fiéis a Cristo.

Rev. Gladston

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