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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Projeto Singular Terapêutico


Caso Família Flores

Katiana Rodrigues dos Santos

Trabalho da disciplina: ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E USO DE ÁLCOOL E


DROGAS

Tutor: Prof. Aline Monteiro Garcia

Fortaleza-ce
2018

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Caso: Família Flores

Referencias: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Clínica


Ampliada, Equipe de Referência e Projeto Terapêutico Singular. Série textos básicos de
saúde. Brasília, DF, ed. 2ª, 2007.

Hipóteses diagnósticas:

Dona Vilma, 62 anos - Apresenta crises que variam desde episódios maníacos,
delírio com forte conteúdo místico-religioso, episódios depressivos, de severa
prostração e isolamento dentro de casa.

Sérgio (27 anos) – Quando esta em crise que não costuma durar muito tem
grande confusão mental, com conflitos entre ideias opostas e uso abusivo de
drogas diversas (cachaça, maconha e cocaína).

Rony (35 anos) – No momento não apresenta nenhum sinal e nem sintoma.

João (30 anos) – Faz uso abusivo de várias drogas, se coloca em situações de
risco, apresentou comorbidade com doença clínica, diagnosticado com cirrose
hepática.

O Projeto Terapêutico Singular utiliza-se de atuações terapêuticas combinadas,


que contam com debates coletivos de uma equipe interdisciplinar, tendo em
vista uma ação integrada da equipe que reconheça aspectos que vão além da
medicação e do diagnóstico psiquiátrico no tratamento dos usuários.
Considerando que a demanda do cuidado em saúde mental envolve as
dimensões sociais, biológicas e subjetivas do sujeito, para definição de
propostas de ações (BRASIL, 2007).

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No respectivo caso da família flores podemos ressaltar a importância da escuta
terapêutica singular e familiar para que os profissionais da equipe entendam
melhor suas questões e demandas, observar seus riscos e vulnerabilidades
para tentar encontrar a melhor forma de acolher essas pessoas. Perceber o
papel de cada sujeito naquela família, fazer um acolhimento adequado para se
criar um vinculo de confiança, pois no caso em questão não foi à família que
procurou pelo o serviço do CAPS e sim os vizinhos que procuraram ajuda por
eles viverem em situação de fragilidades tanto psíquica como social.

No primeiro momento constatou-se que só um membro da família não sofria de


problemas psíquicos e que todos viviam em uma casa com condições
insalubres. A equipe teve a informação que quando alguns membros da família
não estão desorganizados psiquicamente conseguem realizar tarefas do
cotidiano. A importância desse caso é o trabalho em rede das equipes como
CAPS, NASF, ESF entre outras. Para desenvolver um trabalho articulado com
todos. È importante a participação da família por vontade que não seja nada
imposto pelos profissionais que o projeto terapêutico seja construído junto com
os familiares respeitando suas singularidades.

Será necessário definição de metas depois que a equipe discutir sobre o


diagnostico dos membros da família, é preciso fazer propostas de curto, médio
e longo prazo, que será apresentado aos membros da família pelo profissional
que demostrou um melhor vinculo com a família e explicar todos os serviços e
oficinas que existe na rede de atenção a saúde.
È importante escolher um profissional de referencia que pode ser o mesmo que
teve o maior vinculo com a família para poder acompanhar mais de perto todo o

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processo. Que a família se sinta a vontade a procurar esse profissional quando
sentir necessidade e ele pode acionar a rede quando algo importante acontecer.
Percebemos no caso da família flores que faltou essa articulação em rede. No
momento que Dona Vilma foi a uma unidade de referencia em momento algum
a enfermeira foi atrás de saber se ela era uma paciente do CAPS se estava em
tratamento, já que percebeu que ela estava alterada e desorganizada
psiquicamente, não acolheu a paciente devidamente e a mesma saiu muito
chateada. O mesmo aconteceu com Sergio filho de dona Vilma, o mesmo foi a
uma unidade de saúde com uma demanda e não foi atendido, pois se percebeu
que o mesmo estava alcoolizado e no outro dia ele chegou ao CAPS bastante
transtornado. Nota-se que a falta de despreparo dos profissionais contribuiu um
pouco naquele momento para a desorganização do paciente.
Com o João aconteceu o mesmo não foi atendido adequadamente e em
momento algum houve a articulação em rede.
È importante que no projeto terapêutico haja apoio e incentivo para evitar que o
usuário e familiares tenha uma atitude passiva para que ele seja imponderado e
participativo no decorrer do projeto. E deve haver dedicação da equipe para que
possa amenizar o sofrimento do usuário e o considera-lo como um cidadão.
(BRASIL, 2007).

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