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Fortaleza-ce
2018
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Caso: Família Flores
Hipóteses diagnósticas:
Dona Vilma, 62 anos - Apresenta crises que variam desde episódios maníacos,
delírio com forte conteúdo místico-religioso, episódios depressivos, de severa
prostração e isolamento dentro de casa.
Sérgio (27 anos) – Quando esta em crise que não costuma durar muito tem
grande confusão mental, com conflitos entre ideias opostas e uso abusivo de
drogas diversas (cachaça, maconha e cocaína).
Rony (35 anos) – No momento não apresenta nenhum sinal e nem sintoma.
João (30 anos) – Faz uso abusivo de várias drogas, se coloca em situações de
risco, apresentou comorbidade com doença clínica, diagnosticado com cirrose
hepática.
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No respectivo caso da família flores podemos ressaltar a importância da escuta
terapêutica singular e familiar para que os profissionais da equipe entendam
melhor suas questões e demandas, observar seus riscos e vulnerabilidades
para tentar encontrar a melhor forma de acolher essas pessoas. Perceber o
papel de cada sujeito naquela família, fazer um acolhimento adequado para se
criar um vinculo de confiança, pois no caso em questão não foi à família que
procurou pelo o serviço do CAPS e sim os vizinhos que procuraram ajuda por
eles viverem em situação de fragilidades tanto psíquica como social.
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processo. Que a família se sinta a vontade a procurar esse profissional quando
sentir necessidade e ele pode acionar a rede quando algo importante acontecer.
Percebemos no caso da família flores que faltou essa articulação em rede. No
momento que Dona Vilma foi a uma unidade de referencia em momento algum
a enfermeira foi atrás de saber se ela era uma paciente do CAPS se estava em
tratamento, já que percebeu que ela estava alterada e desorganizada
psiquicamente, não acolheu a paciente devidamente e a mesma saiu muito
chateada. O mesmo aconteceu com Sergio filho de dona Vilma, o mesmo foi a
uma unidade de saúde com uma demanda e não foi atendido, pois se percebeu
que o mesmo estava alcoolizado e no outro dia ele chegou ao CAPS bastante
transtornado. Nota-se que a falta de despreparo dos profissionais contribuiu um
pouco naquele momento para a desorganização do paciente.
Com o João aconteceu o mesmo não foi atendido adequadamente e em
momento algum houve a articulação em rede.
È importante que no projeto terapêutico haja apoio e incentivo para evitar que o
usuário e familiares tenha uma atitude passiva para que ele seja imponderado e
participativo no decorrer do projeto. E deve haver dedicação da equipe para que
possa amenizar o sofrimento do usuário e o considera-lo como um cidadão.
(BRASIL, 2007).