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Experiência 1 :

Reprodução do experimento de Millikan


David Cesar Saravia, Henrique Hamaguchi, Luis Katsuya Ono
USP – Instituto de Física – FNC 313 – Física Experimental V (Estrutura da Matéria)

O objetivo desta experiência foi a de verificar e determinar a quantização da carga


utilizando o método desenvolvido por Millikan no início deste século. Reproduzimos um
experimento de relevância histórica : a determinação da carga elétrica elementar,
realizada por Robert A. Millikan, em 1909. O equipamento utilizado foi basicamente o
mesmo que Millikan usou , guardadas as devidas proporções de tamanho. O que não
significa que nossos resultados foram mais precisos do que os obtidos por Millikan. Para
coletar os dados, borrifamos gotículas de óleo dentro de um condensador e medimos a
velocidade de queda e subida das mesmas quando submetidas a um campo elétrico
vertical, que podia ser invertido. A partir desses dados e de outras informações (densidade
do óleo, do ar, tensão aplicada, pressão atmosférica, gravidade local, temperatura
ambiente, etc.), foi possível verificar a quantização da carga elétrica, já que nossos
resultados concordaram com o esperado.

I. INTRODUÇÃO
Dessa forma, com os dois fatos de
que os elétrons eram emitidos por
O conceito de partícula elétrica, diferentes átomos e que também existiam
pequena e de grande mobilidade, já era dentro deles, formulou-se uma nova
aceito há mais de duzentos anos atrás e teoria denominada "teoria do elétron".
podemos citar Benjamin Franklin como
um dos estudiosos do assunto. Porém, o Porém, o valor numérico mais
valor numérico desta hipotética partícula preciso da carga ainda não havia sido
foi estimada em 1881, por G. Johnstune estabelecido. A primeira tentativa deve-se
Stoney de Dublin, e nomeada por ele a Towsend, um estudante de J. J.
como "elétron", em 1891. Thomson, que, em 1897, tentou medir a
carga do elétron baseando-se na lei de
A partir de então, os estudos se Stokes, utilizando gotas d'água ionizadas.
intensificaram a fim de se entender O problema maior deste método era a
melhor o elétron. Em 1897, J. J. Thomson baixa acurácia devido a imprecisão do
mediu a massa do elétron proveniente de experimento.
um catodo, assumindo que a sua carga era
a mesma para todas partículas. Descobriu Outros métodos foram utilizados
que a massa era 1/100 da massa do átomo como, por exemplo, ionização com ajuda
de hidrogênio e que era emitido de vários de raios-X. Porém, o método utilizado
tipos de material. No mesmo ano, em por Millikan, em 1909, foi o que permitiu
Amsterdan, Zeeman e Lorentz a determinação precisa da carga do
descobriram que o elétron existia dentro elétron.
dos átomos.
Ao invés de utilizar vapor d'água, onde
Millikan empregou gotas de óleo
ionizadas que podiam ser confinadas num k = 6.η.π.a
campo elétrico orientado. Medindo-se
tempos de subida e descida, Millikan
calculou as respectivas velocidades de II.2) Empuxo
subida e descida e aplicou esses valores
numa fórmula obtida a partir da análise
das forças atuantes na gota como a força As forças sobre as superfícies
peso, força elétrica, força viscosa (lei de laterais de um corpo imerso em um fluido
Stokes) e empuxo. Calculou, assim, o em equilíbrio se equilibram duas a duas.
raio das gotas e, conseqüentemente, a sua
carga. Erro! Não é possível criar objetos a
partir de códigos de campo de edição.
figura 2.1 – pressões laterais e sobre as
II. CONCEITOS BÁSICOS bases dum corpo sujeito ao campo
gravitacional.
II.1) Lei de Stokes
Entretanto, a pressão exercida na
base inferior do corpo (p2) é maior do
Quando um corpo se move através que a pressão exercida na base superior
de um fluido com velocidade (p1). Temos, então
relativamente baixa, pode-se supor que a
força de atrito seja aproximadamente p 2 - p1 = δ.g.h (2.4)
proporcional à velocidade e em sentido
contrário ao da velocidade. Escrevemos A resultante das forças
superficiais exercidas pelo fluido sobre o
→ →
R = - Kη v (2.1) corpo será

B = p 2 .A - p1 .A = δ.g.h.A = δ.V.g = m.g


ou, em módulo,
(2.5)
R = Kη v (2.2)
onde V = h.A é o volume do corpo
(considerado um cilindro) e m = δ.V é a
Para um corpo em forma de esfera
massa de fluido deslocada pelo corpo. A
de raio a, temos →
força B é denominada empuxo e é dada
K = 6πa (2.3) por
→ →
onde a é o raio da esfera e η é o
^
B = m.g.k = - P f (2.6)
coeficiente de viscosidade do fluido.
^

Portanto, temos a lei de Stokes onde k é o versor na direção vertical para



cima e P f é o peso da porção de fluido
R = k.v (3.4) deslocada.
assim como eliminar, de forma definitiva,
Pelo princípio de solidificação, todas as suposições e incertezas
enunciado por Stevin em 1586, não experimentais envolvidas no método da
precisam ser feitas considerações sobre a nuvem e, também, tornou possível
forma do corpo. O corpo sólido seria observar propriedades de elétrons
substituído pelo fluido deslocado. individuais isolados e determinar se os
diferentes íons levam uma única e mesma
Dessa maneira, chegamos ao carga.
princípio de Arquimedes: "um corpo total
ou parcialmente imerso num fluido No método utilizado por Millikan,
recebe dele um empuxo igual e contrário as gotas eram tão pequenas que foi
ao peso da porção de fluido deslocada e utilizado um microscópio na sua
aplicado no centro de gravidade da visualização, de forma que, quando
mesma." iluminadas, podiam ser observadas como
pontos brilhantes.
No caso de uma esfera, o empuxo
é dado, em módulo, por Neste experimento, usou-se duas
placas paralelas onde foi aplicado um
4 campo elétrico intenso. A força resultante
B = m.g = δ.V.g = π.a 3 . δ f .g (2.7)
3 para o corpo sob ação de um campo
elétrico orientado para baixo é:
onde δf é a densidade do fluido.
FR = FE + P - B - R c
(2.8)
FR = FE + P - B - k.v c
II.3) A Experiência de Millikan

Um experimento para medir e onde FE é a força elétrica, P é o peso , B


deve ser feito com um corpo que tem tão é o empuxo e Rc, a força viscosa.
pouca carga que a mudança em uma
carga faz uma diferença notável. Como o
experimento deve ser feito com cargas
pequenas, a força que age no corpo será
pequena mesmo que seja utilizado um
campo elétrico intenso.

Para reduzir as incertezas devidas


à evaporação, Millikan utilizou gotas de
óleo em seu experimento. Embora essa figura 2.2 – forças atuantes num corpo
tentativa não tenha dado resultado da em queda livre.
forma que se esperava, conduziu a uma
modificação do método de medida (da Sendo Fi diferente de zero
nuvem) que logo se constatou ser de ( δ ≠ δ a ), há uma aceleração inicial.
grande importância. Essa modificação Como a velocidade de queda aumenta, a
tornou possível, pela primeira vez, força de resistência aumenta e,
realizar medições em gotas individuais, finalmente, a gota alcança uma
velocidade limite ( vl = constante), na
qual a força resultante se anula; por tanto Na velocidade limite (v = vs =
cte), a força resultante é zero, então
FE + P - B - k. v c = 0 (2.9)
kvs + P - B - qE = 0 (2.15)
O peso é dado por:
Substituindo as forças pelas suas
4 respectivas expressões, temos:
P = mg = π.a 3 . δ.g (2.10)
3
4
π.a 3 .(δ - δ a )g + 6π. η.a. v c − qE = 0
onde δ é a densidade do óleo. 3
(2.16)
O empuxo é dado por:
Levando-se em conta o fator de
4 correção para η:
B = π.a 3 . δ a .g (2.11)
3
−1
 b 
onde δa é a densidade do ar. η = η0 1 +  (2.17)
 Pc . a 
A força elétrica é dada por:
e somando e subtraindo as expressões
FE = qE (2.12) (2.13) e (2.16), obtemos a fórmula para
calcular o raio da gota e sua carga
Substituindo (2.8), (2.9), (2.10) e respectivamente:
(2.11) em (2.12), temos
b  b 2 9 η0 ( v D − v S ) 
1
2

a=− + + 
2 Pc  4 Pc2 4 (δ − δ a )g 
4
qE + π.a 3 .(δ - δ a )g - 6π. η.a.v c = 0
3
(2.13) 3πηad
q= ( vS + v D )
V
A força resultante na gota (2.18)
enquanto ela sobe é

F = kvs + P - B - qE (2.14)
III. PROCEDIMENTO
EXPERIMENTAL

III.1) Equipamento Experimental

A carga do elétron foi


determinada utilizando-se gotas de óleo
figura 2.3 – forças atuantes num corpo borrifadas num condensador ou capacitor
subindo. de placas paralelas , a distância entre as
mesmas foram medidas com um movimento. Utilizando um nível de bolha
paquímetro, tal capacitor era fechado, as placas foram niveladas ajustando os
lateralmente, por duas lâminas de vidro, parafusos do tripé.
suas funções serão explicadas
posteriormente. As gotas foram observadas com
auxílio do conjunto ótico, pois suas
Para injetar as gotas de óleo no dimensões são impossíveis de serem
capacitor, utilizamos um recipiente visualizadas a olho nu. Calibramos a
denominado de borrifador costituído por escala da ocular do microscópio por
uma ampola de vidro com abertura na comparação com uma escala padrão
parte superior conectada a uma parte de colocada sobre o condensador. O
borracha. A ampola contém dois tubos, microscópio e a luz foram focalizados no
sendo que um deles (A) é ligado ao centro do condensador (vide figura 3.2).
nebulizador e o outro (B) está
parcialmente imerso no óleo.

Fig. 3.2 – Esquema do posicionamento


do conjunto ótico em relação
condensador.
Fig. 3.1 – Borrifador.
Foi realizado um prévio ajuste
Ao pressionar o nebulizador, um do foco utilizando-se um fio de cobre,
fluxo de ar a alta velocidade passa como no centro da placa superior do
próximo a extremidade do tubo B, nesta condensador há uma reentrância que
região haverá uma diminuição de pressão possui três pequenos orifícios, o fio de
fazendo com que o óleo do tubo seja cobre foi inserido no orifício central, a
sugado para cima, parte deste óleo fonte de luz e o microscópio foram
acompanha o fluxo de ar e é borrifado, ajustados de modo que o fio aparecesse
ejetando gotas de óleo. O atrito com o ar com contorno bem brilhante num fundo
ou com o vidro do nebulizador provoca a acinzentado.
eletrização de algumas gotas.
O ajuste final do foco foi
O condensador foi adaptado a realizado através da observação das
um tripé em conjunto com um gotas. Então borrifamos as gotas de óleo
microscópio e uma fonte de luz. Estes sobre o condensador, e estas penetravam
dois últimos formam o conjunto ótico e no condensador pelos orifícios já citados
estão dispostos horizontalmente e fixados localizados sobre a placa superior.
no eixo do suporte com liberdade de
Aplicamos um campo elétrico funcionamento do telescópio (imagem
uniforme, produzido por uma diferença invertida). E, esta observação foi
de potencial V entre as placas do verificado burrifando-se algumas gotas
condensador, as gotas eletrizadas ficam no interior das placas. Observamos que
sob influência deste campo. Para sem o campo (fonte fora da tomada) as
aplicação deste foi necessário uma fonte gotas subiam com uma certa velocidade e
de tensão contínua , que pode ser ajustada aplicando o campo elétrico num sentido a
até aproximadamente 300V, para este gota subia com uma velocidade maior.
ajuste de tensão , utilizamos um Mudando a chave para o outro lado a gota
multímetro digital. Utilizamos uma chave descia com menor velocidade. Das três
inversora que permitia alternar a situações acima observadas chegamos a
polaridade das placas e estabelecia a conclusão de fato que o telescópio
ligação entre a saída da fonte e o invertia na formação da imagem.
condensador, a mesma chave também
permitia interromper o fornecimento de As melhores gotas deveriam ter o
tensão as placas, ao mesmo tempo em tempo de queda livre entre 10 e 30s e o
que eram ligadas em curto-circuito para tempo de descida com o campo deveria
que não permanecessem qualquer carga ser maior que 5s. Desta forma medimos
residual. Este circuito está representado dez vezes o tempo de descida e subida
na figura seguinte: para 10 gotas.

Antes de colocar o condensador


no suporte, o mesmo e as lâminas de
vidro foram limpas com álcool para evitar
qualquer sujeira. Vale a pena também
ressaltar que durante a experiência foi
evitado muitos movimentos e falar
Fig. 3.4 – Esquema do circuito elétrico próximo ao aparato experimental, pois
utilizado. isto poderia causar deslocamentos de ar
que prejudicariam nas nossas medidas.
Desta forma pudemos observar o Outro cuidado a ser citado foi fazer as
movimento de descida com e sem a ação leituras e correções da temperatura (no
do campo elétrico (queda livre) e o interior do condensador) e da pressão
movimento de subida com a ação do atmosférica.
campo elétrico para as gotas eletrizadas e
medir o tempo, com um cronômetro IV. Dados Experimentais e
digital, que elas levavam para percorrer Resultados :
uma distância pré-determinada (1mm).
Inicialmente calculamos as
Devemos enfatizar que a velocidades médias de subida e descida
observação dos movimentos das gotas de cada gota utilizada na experiência.
pelo telescópio não era de forma direta.
Ou seja, quando víamos uma gota Os dados experimentais coletados
subindo no telescópio, na realidade era estão representados na tabela a seguir :
estaria em queda. E vice-versa. Este fato
pode ser compreendido entendendo o
IV.1) Cálculo dos tempos médios
gota 1 gota 2 gota 3 gota 4 gota 5
N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s)
1 16,29 9,81 1 8,13 5,34 1 25,66 9,62 1 5,72 2,69 1 9,32 5,72
2 16,48 8,59 2 7,28 5,25 2 26,84 9,30 2 5,31 2,44 2 9,14 6,07
3 15,76 9,66 3 7,75 4,34 3 27,56 10,12 3 5,75 2,94 3 9,31 6,60
4 15,40 10,03 4 7,10 5,13 4 24,97 9,59 4 5,06 2,75 4 9,31 5,09
5 15,25 11,43 5 6,93 5,68 5 23,50 9,63 5 5,47 2,91 5 8,84 5,63
6 16,40 10,28 6 7,59 5,08 6 26,75 9,66 6 5,50 2,87 6 9,28 5,81
7 16,03 10,28 7 6,97 5,16 7 25,97 10,79 7 5,50 2,84 7 9,53 5,66
8 18,75 8,53 8 7,50 4,72 8 24,94 9,84 8 5,38 3,00 8 8,22 6,25
9 16,28 9,69 9 7,25 4,68 9 28,60 9,88 9 5,53 2,88 9 9,65 5,40
10 15,69 11,37 10 7,75 4,88 10 25,25 9,47 10 5,16 2,75 10 9,23 5,62

gota 6 gota 7 gota 8 gota 9 gota 10


N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s)
1 10,53 5,94 1 12,34 6,44 1 14,97 8,46 1 9,10 6,44 1 10,59 6,47
2 9,25 6,03 2 11,62 5,97 2 12,09 6,55 2 9,68 6,44 2 10,50 5,97
3 8,68 5,65 3 13,06 6,13 3 12,46 6,00 3 9,82 5,94 3 10,25 5,96
4 9,22 6,07 4 11,75 5,94 4 12,44 6,22 4 9,46 6,84 4 10,43 6,78
5 9,25 5,84 5 11,35 5,90 5 12,47 6,03 5 8,53 6,31 5 9,34 6,57
6 9,32 5,82 6 10,50 6,46 6 13,16 5,96 6 9,72 7,03 6 10,31 6,56
7 8,53 6,47 7 12,22 6,34 7 12,84 6,28 7 9,81 6,37 7 10,13 6,44
8 9,94 6,40 8 12,90 6,47 8 13,00 6,19 8 10,03 6,81 8 10,09 5,87
9 8,47 5,87 9 11,19 7,09 9 11,94 6,85 9 9,34 6,59 9 10,53 6,19
10 8,90 5,85 10 11,00 6,72 10 12,31 6,50 10 9,15 6,66 10 10,84 6,19
gota 11 gota 12 gota 13 gota 14 gota 15
N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s) N Ts (s) Td (s)
1 10,78 6,19 1 13,29 6,68 1 11,53 5,28 1 10,47 5,85 1 16,53 9,47
2 10,15 6,12 2 12,25 6,60 2 11,50 6,15 2 10,03 5,53 2 16,21 9,69
3 10,50 6,15 3 14,25 6,50 3 9,78 6,13 3 10,37 6,56 3 17,71 9,47
4 11,25 6,16 4 13,03 6,78 4 10,65 6,03 4 10,19 5,94 4 17,91 9,94
5 9,97 6,25 5 13,91 6,21 5 10,50 6,53 5 10,43 5,85 5 17,41 9,13
6 10,34 6,29 6 13,57 6,75 6 10,46 6,19 6 10,60 6,16 6 16,87 9,57
7 9,10 6,46 7 12,82 6,72 7 10,38 6,07 7 10,71 5,90 7 16,34 9,28
8 9,47 6,83 8 12,78 6,66 8 10,65 6,50 8 10,28 6,28 8 17,59 9,32
9 10,93 6,18 9 14,29 6,62 9 10,25 6,34 9 9,50 6,68 9 15,47 9,81
10 10,62 6,29 10 13,31 6,75 10 10,82 6,40 10 10,45 6,47 10 15,56 10,06

Tabela 1 – Na tabela estão representados os tempos de subida e descida das gotas


escolhidas. As incertezas nos valores são os próprios tempos de reflexo humano
discutido posteriormente.
10
de subida e descida t
t = ∑ i (4.1)
i=1 10
Para cada gota, tínhamos 10
tempos de subida e 10 de descida com, A incerteza de t é dada por :
os quais calculamos o tempo médio dado
por: σ 2t = σ 2p + σ 2r (4.2)
1 10 ( t − t i ) 2 IV.2) Cálculo das velocidades médias
onde σ 2p = ∑ e σ r = 0,2s de subida e descida
N n =1 n − 1
(tempo de reflexo humano).
Com t, calculamos as
A incerteza no tempo de reflexo velocidades médias de subida e descida
humano foi estimado em 0,2s com base de cada gota utilizando as expressões
nos resultados obtidos nos cursos de
S
laboratórios anteriores lecionados no vs = (4.3)
Instituto de Física. ts
1
Dessa forma, podemos estimar a  2 σ  2
2
 σ s  t 
 + s  
incerteza no cronômetro como sendo a
σ v = v s 
soma entre a incerteza no reflexo  t 

s S 
 s  
humano e devido a algum erro  
sistemático residual no dispositivo[8]. (4.4)
Desprezando-se o erro sistemático
residual em relação ao tempo de reflexo onde S é o espaço percorrido (1mm), σs
humano, consideramos a incerteza na é o seu respectivo erro dado por:
leitura como sendo σ r = 0,2s.
σ s2 = σ 2régua + σ 2
gota telescópio
ts td
1 16,23(37) 9,97(37) σ regua = 0,05mm
2 7,43(23) 5,03(23)
σ telescópio = 0,025mm
3 26,00(51) 9,79(24)
4 5,44(21) 2,81(21)
5 9,18(24) 5,79(24) Analogamente,
6 9,21(28) 5,99(22)
7 11,79(33) 6,35(23) S
8 12,77(34) 6,50(31)
vD =
tD
9 9,46(24) 6,54(22)
10 10,30(24) 6,30(22) 1
 2 2
11 10,31(29) 6,29(21)
 σ 
2  σt  
12 13,35(29) 6,63(21) σv = v D  s  + D  
 t 
 
13 10,65(26) 6,16(23) D S
   
14 10,30(23) 6,12(23)
15 16,76(34) 9,57(22) (4.5)
Tabela 2 – tempos médios de subida e
descida das gotas anteriores. Os cálculos Com os dados obtidos
foram feitos com auxílio do Microsoft- através das expressões acima, montamos
Excel. a tabela 3 :
gota
Com auxílio do Microsoft-Excel vs vd
automatizamos os cálculos dos tempos 1 6,2(3) 10,1(0,6)
médios de subida e descida. Obtendo a 2 13,5(8) 20,0(1,4)
tabela 2. 3 3,9(2) 10,2(0,6)
4 18,4(1,2) 35,7(3,2)
5 10,9(0,6) 17,4(1,1) 2 2
 9η ( v − vS )  2  9η ( v − vS )  2
6 10,9(0,6) 16,7(1,0) σa2 =  0 D  σ + 0 D
 η0  8(δ − δ )gH  δ
 σ +
7 8,5(0,5) 15,8(1,0)  8(δ − δa )gH   a 
2 2
8 7,9(0,4) 15,5(1,1)  9η ( v − vS )  2  9η0  2
+  0 D  σ +
 
 σ
 vD +
9 10,6(0,6) 15,3(0,9) δ
 8(δ − δa )gH  a  8(δ − δa )gH 
10 9,7(0,5) 15,9(0,9)
2
11 9,7(0,6) 15,9(1,0)  9η0
2
 2  b b 2  2
+  
 σ vS +  2 − 3  σ Pc
 8(δ − δa )gH 
12 7,5(0,4) 15,1(0,9)
13 9,4(0,5) 16,3(1,0)
 2Pc 4Pc H 
14 9,7(0,5) 16,4(1,0)
15 6,0(0,3) 10,5(0,6) (4.7)
 b 
Tabela 3 – velocidades médias de subida onde H =  a + 
e descida das gotas.  2Patm 

IV.3) Cálculo dos raios médios A pressão atmosférica Patm foi


das gotas de óleo coletadas medida com um barômetro presente no
laboratório.

O raio da gota foi calculado a Como o diâmetro da gota era


partir das velocidades de subida e comparável com seu caminho livre
descida pela expressão deduzida médio no ar não se podia desprezar a
anteriormente (parte teórica): variação do fluido. Desta maneira
1 tivemos de efetuar uma correção no
   b  9η0 ( v D − v s )  2
2 coeficiente de viscosidade do ar. Esta
 b
a = −  +  
 + correção é dada por :
 2Patm    2p  4(δ − δ a )g 

−1
(4.6)  b 
η = η 1 +
0 
 Patma 
onde : b = constante dada em cgs; 1
Patm= pressão atmosférica;  2  2 2 2  2
 η  η b  2  η2 b  2 
η0=coeficiente de viscosidade do ar à ση =  ση  +  σa + σ 
η  η0   η0 P 2a  Pc
Pca 2 
0
temperatura ambiente;  0    c  
δ = densidade do óleo = (0,840 ± 0,001) (4.8)
g/cm3
δa=densidade do ar; Os valores de η0 em função da
g = aceleração da gravidade = 978,602 temperatura estão representadas no
cm/s2. gráfico da Fig.4.1.

Sabendo-se a temperatura T, foi


A incerteza associada ao raio da possível obter o valor da viscosidade do
gota foi calculada pela expressão(4.7). ar através do gráfico da Fig.4.1.
Esta foi obtida fazendo-se a propagação
de erro[8] da expressão (4.6). A incerteza na leitura do
termômetro foi estimada em σT = 0,5°C.
(critério da metade da menor divisão[8])
Utilizando um paquímetro,
E, através do gráfico, medimos várias vezes a distância entre
encontramos os coeficientes linear e as placas do capacitor (d). Assim,
angular da reta com os quais pudemos obtemos a média da distância e sua
calcular a incerteza de η0 através do erro respectiva incerteza :
na temperatura:
d = ( 4,16 ± 0,17) x10−1 cm
η0 = aT + b ; σ η0 = aσ T
σ 2P
a = 4,94 x10 −7
e b = 1,725x10 -4 σ 2d = + σr ; σ r = 0,05mm
N
(4.9) (4.11)

A tensão aplicada permaneceu


constante durante toda a experiência e
foi de 300V (1statvolt). Devido a
flutuação no valor da tensão
consideramos um erro de 2V ( σ V = 2 V ).

A incerteza na carga da gota é


dada pela expressão:

1
  
22
 2 σ 2 2  σ2 + σ2  
 σ   σ vs  
 +  V   vd
σ q = q  a  +  d  +
 a   d

  V  
( )
v d + v s  

Fig. 4.1 – Gráfico para correção do   
   
coeficiente de viscosidade do ar numa
dada temperatura. (4.12)

IV.4) Cálculo das cargas médias Devido ao fato de que fizemos as


das gotas de óleo coletadas medidas em dois dias, alguns parâmetros
como pressão e temperatura foram
alterados. Deste fato, dividimos a análise
A densidade do ar δA é uma de dados em 2 conjuntos, sendo que a
grandeza que depende da pressão e da primeira referente ao dia 18/08 (gota 1
temperatura ambiente e o seu valor foi ao 5) e a segunda ao dia 25/08 (gota 6 ao
obtido através de uma tabela fixada no 15).
laboratório, bem como os valores da IV.5) Conjunto 1
densidade do óleo e do g da gravidade.

A carga presente foi calculada Valores prévios determinados e


através da expressão : calculados :
ηd
q = 3π
V
( vs + vd ) (4.10) Patm = (69,942 ± 0,012) cmHg
η0 = (1,8440 ± 0,0025) x 10-4 poise
δ = (0,840 ± 0,001) g/cm3 13 6,4(5) 10,4(1,9)

δA = (1,0984 ± 0,001) x 10-3 g/cm3 14 6,3(5) 10,4(2,0)


15 5,2(4) 5,3(9)

Com esses valores, obtivemos Tabela 5 – Raios e cargas das gotas (1 a


tabelas referentes aos valores dos raios e 5) de óleo escolhidas.
das cargas das gotas de 1 a 5.
IV.7) Determinação da
gota ( −5
a × 10 cm ) (
q ×10 −10
ues ) Carga Elementar
1 4,9(4) 4,9(9)
2 6,2(7) 13,0(3,0)
3 6,1(3) 5,5(6) Para estabelecer a carga
4 9,8(9) 35,0(8,0) elementar, escolhemos a gota com a
5 6,2(6) 11,0(2,4) menor carga qmin =4,9(9)×10-10 ues e
Tabela 4 – Raios e cargas das gotas (1 a dividimos todos outros valores por ela,
5) de óleo escolhidas. obtendo assim a tabela abaixo:

Os cálculos foram feitos com gota n=q/qmin

auxílio do Microsoft-Excel. 1 1,00(26)


2 2,65(78)
3 1,12(24)
4 7,14(2,09)
IV.6) Conjunto 2
5 2,24(64)
6 2,10(61)
7 2,08(53)
Valores prévios determinados e 8 2,06(53)
calculados : 9 1,78(55)
10 2,02(54)
Patm = (69,460 ± 0,012) cmHg 11 2,02(57)
η0 = (1,8539 ± 0,0025) x 10-4 poise 12 1,98(46)
δ = (0,840 ± 0,001) g/cm3 13 2,12(55)

δA = (1,0984 ± 0,001) x 10-3 g/cm3 14 2,12(56)


15 1,08(27)

De forma análoga, calculamos os Tabela 6 – Com a tabela acima podemos


valores dos raios e das cargas das gotas ver uma certa quantização da carga.
de 6 a 15.
Da tabela cima queríamos
verificar a existência ou não de uma
relação linear entre a carga (q) e uma
gota (
a ×10−5 cm ) (
q ×10 −10 ues ) carga elementar (e) :
6 5,9(5) 10,3(2,3)
7 6,6(5) 10,2(1,8) q = ne (4.13)
8 6,7(5) 10,1(1,8)
9 5,4(6) 8,7(2,2)
Para tanto montamos o seguinte
10 6,1(5) 9,9(1,9)
gráfico :
11 6,1(5) 9,9(2,1)
12 6,7(4) 9,7(1,4)
5, 10, 15, 20, 25…(10-10 ues) Ou seja,

Gráfico de q x n y = 4,90E-10x
4,00E-09
3,50E-09
3,00E-09
2,50E-09
q (ues)

2,00E-09
1,50E-09
1,00E-09
5,00E-10
0,00E+00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
n

Fig.4.2 – Gráfico para verificação da existência de uma carga elementar.

múltiplos de ~5⋅10-10 ues. Isto nos


Através do gráfico podemos mostra um indicativo de que a carga
confirmar a relação (4.13) e o coeficiente elementar estaria em torno de 5⋅10-10 ues.
angular corresponderia a carga elementar
(e) : Para uma análise mais
quantitativa obtivemos valores das
e exp = (4,9 ± 0,9 ) × 10 −10 ues cargas nos seus picos (vide Fig. A-1 no
Apêndice).
IV.8) Análise do Histograma das n (
q x10−10 ues )
cargas dos anos anteriores 1 4,7(6)
2 9,8(3,1)
3 14,7(1,2)
Utilizando os dados da 4 19,7(8)
experiência de Millikan efetuados em 5 23,7(6)
anos anteriores montamos um
Tabela 7 – Valores das cargas obtidos
histograma com um passo igual a (vide
nos picos correspondendo a cada n. A
Apêndice) :
incerteza no canal foi obtido tomando-se
a largura a meia altura de cada
∆q=0,5⋅10-10 ues gaussiana formada para cada n.
Observando-se os picos do Supondo a existência da carga
histograma este nos mostra um forte elementar, montamos um gráfico dos
indicativo da quantização da carga. Pois valores de carga por n. Assim, ajustamos
os picos se situam próximos aos valores :
uma reta do tipo y = αx, onde y é a Enquanto que com 345 gotas dos anos
carga, x o número de picos (n) e α a anteriores esta diferença cai para 2,48%.
carga elementar. Obtivemos, então : E o valor tabelado traz um erro
percentual de 3,12⋅10-7%.
α = (4,83 ± 0,12) × 10 −10 ues
Por tanto quem sabe os futuros
alunos dessa disciplina não cheguem
6. Conclusão
mais próximo desta precisão.
Apartir da análise do histograma
feito e analisando os dados da tabela 6,
verificamos que existe uma carga na qual
as outras são múltiplas dela. Assim
sendo, podemos supor que esta carga
mínima seja a carga elementar e e as
demais múltiplas dela (ne).

eexp = (4,9 ± 0,9) × 10−10 ues

Ao analisar o histograma,
notamos que os valores das cargas nos
picos eram múltiplos do menor valor
(~5⋅10-10ues). Devido a isto, verificamos
a quantização da carga e, ao graficar q x
n, obtemos o coeficiente angular que
correspondia à carga elementar :

α = e h = (4,83 ± 0,12 ) × 10 −10 ues

O valor da carga elementar obtido


pelo histograma e o valor obtido pelos
nossos dados se aproximam com o valor
tabelado

e tabelado = 4,8032068(15) × 10 −10 ues

A maior diferença que podemos 7. Referências


ver entre os resultados experimentais
obtidos por nós e o tabelado é na [1] Duncan, T. , "PRACTICAL
precisão. Para obtermos uma precisão MODERN PHYSICS", Willian
cada vez maior verificamos que é preciso Clowes and sons, ltd., Londres,
a coleta de um maior número de gotas. 1969;
Com apenas 15 gotas obtivemos um erro [2] Melissinos, A. C., ËXPERIMENTS
percentual de 18,37% na incerteza. IN MODERN PHYSICS",
Academic Press, inc., New York,
1966;
[3] Alonso, M., "FÍSICA: UM CURSO
UNIVERSITÁRIO", Edgard
Blücher, ltda., São Paulo, 1972;
[4] Nussenzveig, H. M., "CURSO DE
FÍSICA BÁSICA", vol. 1, Edgard
Blücher, ltda., São Paulo, 1981;
[5] Enge, H. A., "INTRODUCTION
TO ATOMIC PHYSICS",
Addison-Wesley Publishing
Company, Massachusetts, 1972;
[6] Millikan, R. A., "ELECTRONES,
FOTONES, NEUTRONES Y
RAYOS CÓSMICOS", Espasa-
Calpe Argentina S. A., Buenos
Aires, 1944;
[7] Millikan, R. A., "THE
AUTOBIOGRAPHY OF ROBERT
A. MILLIKAN", Arno Press, New
York, 1980.
[8] J.H. Vuolo, “FUNDAMENTOS
DA TEORIA DE ERROS”, Editora
Edgard Blücher Ltda, São Paulo
(1992).
[9] O.A.M. Helene e V.R. Vanin,
“TRATAMENTO ESTATÍSTICO
DE DADOS”, Editora Edgard
Blücher Ltda, São Paulo (1981).
9. Apêndice : Cargas e Raios das gotas de óleo obtidos nos anos anterires :
-19 -7 -19 -7 -19 -7 -19 -7
q (10 C) a (10 m) q (10 C) a (10 m) q (10 C) a (10 m) q (10 C) a (10 m)

1.19 3.13 4.67 5.04 5.06 4.31 9.42 4.92


2.83 1.37 4.69 5.42 5.06 5.35 9.43 6.30
3.29 3.96 4.71 4.28 5.08 6.25 9.46 3.76
3.31 3.35 4.73 4.09 5.08 5.96 9.46 6.65
3.51 4.66 4.73 4.90 5.11 4.28 9.49 5.23
3.55 2.98 4.74 4.18 5.11 5.29 9.50 5.61
3.57 3.92 4.75 4.64 5.12 4.98 9.52 4.98
3.65 4.60 4.75 3.30 5.13 4.15 9.55 4.92
3.67 3.60 4.75 5.03 5.13 5.25 9.56 5.57
3.76 3.97 4.76 5.32 5.15 4.93 9.57 5.56
3.81 2.84 4.77 4.74 5.16 4.48 9.58 5.84
3.85 2.79 4.77 4.89 5.17 3.40 9.64 4.67
3.86 4.92 4.80 4.62 5.18 5.23 9.65 4.94
3.87 4.28 4.80 5.31 5.19 5.26 9.67 5.64
3.88 4.18 4.81 5.33 5.20 5.39 9.69 5.86
4.07 4.46 4.82 5.01 5.27 5.47 9.71 5.64
4.15 4.62 4.83 5.06 5.27 3.81 9.81 5.52
4.26 4.09 4.83 5.41 5.27 3.90 9.82 5.72
4.26 3.83 4.83 4.45 5.27 5.52 9.89 4.34
4.27 4.37 4.83 5.06 5.29 5.34 9.92 6.94
4.33 4.01 4.83 4.77 5.31 5.67 9.94 4.43
4.38 4.05 4.84 4.30 5.31 4.07 10.01 4.72
4.39 3.87 4.86 5.23 5.32 3.54 10.13 6.65
4.40 3.89 4.86 5.12 5.42 5.15 10.15 7.36
4.42 3.63 4.86 4.90 5.43 3.91 10.17 3.88
4.43 3.39 4.90 4.64 5.55 4.60 10.24 5.74
4.44 4.34 4.90 4.83 5.61 5.48 10.31 4.43
4.44 4.66 4.90 3.68 5.64 5.67 10.37 4.89
4.46 4.44 4.90 5.10 5.69 4.75 10.48 6.51
4.47 4.08 4.92 4.01 5.74 5.37 10.56 5.32
4.47 4.67 4.92 4.50 5.89 3.79 10.58 3.14
4.49 4.02 4.93 5.18 6.05 4.78 10.92 4.93
4.50 4.44 4.95 5.22 6.25 6.14 10.95 5.40
4.50 4.18 4.96 4.69 6.27 5.13 10.96 5.22
4.51 4.81 4.96 6.14 6.70 5.09 11.00 5.47
4.52 4.39 4.96 4.02 7.74 4.41 11.39 4.59
4.53 3.51 4.96 3.80 8.07 4.99 11.83 4.63
4.54 4.09 4.97 4.63 8.21 3.92 12.28 4.89
4.59 2.87 4.99 4.06 8.40 3.91 12.32 5.37
4.59 4.00 5.01 3.73 8.46 4.25 12.37 4.78
4.61 4.70 5.01 3.85 8.65 5.29 12.61 6.87
4.62 4.41 5.03 5.25 8.88 4.67 12.87 4.19
4.65 5.59 5.04 3.92 8.91 5.58 13.12 4.82
4.66 3.51 5.05 4.79 9.24 4.78 13.12 4.83
4.67 4.49 5.06 5.82 9.26 5.62 13.19 3.35
q (10-19 C) a (10-7 m) q (10-19 C) a (10-7 m) q (10-19 C) a (10-7 m) q (10-19 C) a (10-7 m)

13.31 5.21 17.48 4.88 24.16 7.94 42.90 7.42


13.38 8.27 18.02 4.98 24.21 5.52 43.18 9.78
13.57 5.70 18.08 7.06 24.30 8.25 43.76 11.39
13.71 4.38 18.42 6.90 24.42 9.22 43.77 9.99
13.73 6.90 18.61 4.58 25.40 8.29 44.10 9.12
13.81 6.52 18.71 8.81 25.44 4.45 44.27 9.36
13.87 8.44 18.80 7.86 25.57 8.41 44.50 9.77
14.03 4.80 19.01 7.31 25.65 10.09 45.16 8.94
14.08 5.86 19.14 7.26 27.17 9.24 45.49 9.26
14.14 7.45 19.15 8.41 27.51 9.19 45.81 10.96
14.15 6.57 19.16 5.80 28.01 8.35 45.96 9.08
14.27 8.50 19.19 8.28 28.78 5.87 46.07 6.26
14.32 8.45 19.32 7.37 28.84 9.29 49.41 10.13
14.43 6.08 19.37 7.11 28.84 9.78 49.99 8.36
14.46 7.32 19.44 5.65 29.31 7.46 51.91 8.27
14.52 5.20 19.50 6.95 29.51 9.32 52.44 9.71
14.61 5.76 19.51 6.55 29.59 9.35 52.88 9.76
14.62 6.37 19.53 6.82 29.65 10.04 56.26 10.73
14.63 8.35 20.04 8.12 29.89 9.06 57.58 11.67
14.73 7.39 20.10 8.74 30.31 5.27 57.79 11.49
14.75 5.97 20.21 5.67 30.38 6.07 60.37 11.28
14.80 5.35 20.23 7.93 30.55 8.65 71.66 9.95
14.85 7.39 20.46 5.90 30.78 8.25 71.77 9.69
14.96 5.23 20.55 9.28 30.98 8.58 72.95 13.06
14.96 8.19 20.61 8.29 31.11 9.96 75.06 13.22
15.03 5.13 20.62 7.51 31.25 8.28 76.31 8.22
15.07 7.47 20.69 8.13 32.53 8.77 76.79 12.84
15.09 7.89 20.84 4.47 32.72 7.23 78.24 9.42
15.16 5.53 21.06 7.17 33.57 9.52 88.31 11.77
15.21 5.18 21.71 6.39 34.20 9.39
15.25 5.53 21.73 7.78 34.85 9.63
15.35 8.41 22.27 9.82 35.46 10.72
15.58 7.31 22.47 7.17 35.54 5.41
15.78 7.23 22.83 8.00 36.93 9.86
15.82 5.92 22.96 10.01 37.66 10.10
15.87 6.29 23.09 8.54 38.04 7.44
16.01 8.18 23.15 8.28 38.53 8.27
16.49 5.64 23.30 8.55 38.55 9.51
16.50 5.79 23.52 9.00 38.82 8.02
16.63 7.55 23.56 9.52 39.00 10.51
16.68 6.74 23.67 8.13 39.57 8.91
17.12 4.81 23.96 9.42 39.78 10.28
17.18 6.81 23.97 6.10 39.99 9.95
17.24 5.36 24.15 8.92 42.58 8.62
17.26 8.60 24.15 9.81 42.73 10.18

Tabela A-1 – Cargas e Raios das gotas de óleo dos anos anteriores.
ocorrência

n=1

n=2

n=3

n=4

n=5

n=6

5 10 15 25 30
Carga 10-10 (ues)

Fig. A-1 – Histograma dos valores das cargas em função de sua ocorrência. Este
gráfico é um fator decisivo que mostra a quantização da carga. Pois vemos picos (maior
ocorrência) próximo dos valores : 5, 10, 15, 20, 25…(10-10 ues) Ou seja, múltiplos de
~5⋅10-10 ues. Isto nos mostra um indicativo de que a carga elementar estaria em torno de
5⋅10-10 ues.
Gráfico de q x n

3,00E-09

2,50E-09

2,00E-09
y = 4,83E-10x
1,50E-09
q

1,00E-09

5,00E-10

0,00E+00
0 1 2 3 4 5 6

Fig. A-2 – Gráfico para determinação da carga elementar apartir dos dados do
histograma (gotas dos anos anteriores).

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