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LISTA A
EM PROL DE UMA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA
Linhas de acção:
2007-2010
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Caros colegas, prezados Estudantes e estimados funcionários
Penso que todos estarão de acordo comigo que a novos tempos devem
corresponder novos desafios, e desde já vos quero dizer que, para mim e para todos
os que querem e desejam abraçar este novo projecto, o sinónimo de desafio é
estímulo.
Quero que saibam que aceito esta nova aposta porque estou convicto que a
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) pode melhorar
substancialmente quer o seu protagonismo académico quer o seu desempenho nos
serviços a prestar.
Na realidade, acredito que é possível ir em busca da excelência assumindo uma
nova postura universitária.
Uma postura que vá em defesa de uma educação verdadeiramente universitária
que autorize um desenvolvimento sistemático de competências pedagógicas com a
criação paralela de novas formas de promoção da investigação. Tudo sem perder de
vista a necessária afirmação institucional e individual através do progresso curricular e
de uma efectiva interacção com a sociedade.
Vivemos hoje momentos de inovação no quotidiano universitário, os quais se
devem à vontade multinacional de construir um espaço europeu competitivo no que se
relaciona com a criação de conhecimento e com a sua aplicação através do
desenvolvimento de competências específicas. Na realidade, a “Europa do
Conhecimento” reclama das unidades orgânicas que constituem a Universidade do
Porto (UP) e nas quais nos incluímos, um superior contributo nesse sentido. Há, por
isso, uma necessidade urgente de reformas estruturais quer no sistema educativo quer
na investigação universitária às quais não podemos ser indiferentes.
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Nessa conformidade, é vital reconhecer que a mudança deverá ser fruto de uma
acção colectiva consciente, em que será fundamental ter uma mente aberta e ter
também uma certa vontade de correr riscos.
Após uma reflexão considerável, posso dizer-vos que acredito que essa
qualificação da nossa Faculdade implica o respeito por quatro linhas programáticas
fundamentais que faço questão de apresentar com a prioridade que destaco:
Reconheço que seria de facto mais confortável não me candidatar, mas admito
que foi mais forte o espírito de missão e o sentido da responsabilidade.
Na verdade, faço questão de vos dizer que a minha formação não me permite viver
sem uma sistemática definição de propósitos e que o próximo objectivo passa pela
requalificação da FMDUP.
Sinto-me honrado com o grupo de prestígio que aceitou o meu convite para
integrar esta lista de intenções e tenho a certeza que se trata de um painel de luxo
para a liderança e gestão participativa da nossa Faculdade.
Pois bem, dentro de um ambiente saudável, queremos abrir janelas de
oportunidade para que surjam elites indutoras de uma educação mais atractiva e ainda
para que se promovam cenários onde a competitividade seja o fermento da inovação e
da criação de conhecimento.
Com base na nossa experiência e tendo em atenção múltiplas opiniões que fomos
colhendo na preparação da nossa candidatura, elaboramos um programa de intenções
que sintetiza as linhas orientadoras da nossa acção futura.
Fazemos questão que o seu voto seja fruto de uma decisão informada, e, como tal
consciente, primeiro passo para que possamos contar consigo num futuro muito
próximo.
Por tudo isto, queremos convidá-lo a participar na modernização da FMDUP,
transformando-a, em pouco tempo, num referencial de excelência na educação
universitária médico dentária.
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PROGRAMA ELEITORAL
MOÇÃO DE ESTRATÉGIA
PARA O TRIÉNIO
2007-2010
(versão resumida)
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LISTA A
PROGRAMA ELEITORAL
E MOÇÃO DE ESTRATÉGIA PARA O TRIÉNIO 2007-2010
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- inverter a pirâmide académica
- emagrecer o sistema burocrático
- criar um departamento de Metodologia Científica e Estatística
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PROGRAMA ELEITORAL
MOÇÃO DE ESTRATÉGIA
PARA O TRIÉNIO
2007-2010
(explanação)
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1- VAMOS VALORIZAR O AMBIENTE HUMANO E O ESPAÇO FÍSICO
Claro está que, para se efectivarem tais propósitos, será indispensável criar
políticas, construir estratégias e autorizar uma direcção eficaz baseada no binómio
liderança-participação.
Para tal é necessário sem dúvida um protagonismo mobilizador para que saia
fortalecido um empenho colectivo.
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Todos estaremos de acordo que será difícil conseguir a participação de cada
um sem a existência de condições mínimas de bem-estar, e, nessa base, é imperativo
melhorar o ambiente humano e o espaço físico na nossa instituição.
Foi essa a razão pela qual entendemos ser esta a primeira linha de orientação
programática da liderança que agora vos propomos.
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escolar, bem como uma apreciação dos trabalhos realizados no ano transacto. Esses
objectivos serão abordados nas perspectivas do ensino pré-graduado, do ensino pós-
graduado e do ensino continuado e deverão constituir-se em relatório. Para isso, cada
Grupo de Disciplinas (ou área científica) será convidado a participar com
comunicações que se enquadrem nos propósitos supracitados. Será também
convidado o Presidente da Associação de Estudantes a proferir uma alocução sobre
os anseios dos discentes para o novo ano lectivo, desde que relativos àqueles
objectivos. Na verdade, acreditamos que só é possível o progresso com o fomento da
competitividade e este Fórum de Abertura será uma forma de avaliar o capital humano
da FMDUP e a sua capacidade de inovação.
O segundo dia, aberto ao exterior, será uma espécie de “Recepção ao Caloiro”
e ficará conhecido como o “Dia da Faculdade”, o qual consistirá na apresentação da
instituição e dos seus objectivos aos novos alunos e aos seus familiares. Também
aqui será pedida a intervenção de elementos Docentes de cada Grupo de Disciplinas,
da Associação de Estudantes e serão também convidados a participar alguns antigos
alunos de indiscutível prestígio socioprofissional.
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estudos) são muito absorventes, por demasiado específicos e técnicos, caracterizando
uma educação de banda estreita.
Por essa razão, tem todo o sentido que haja uma preocupação acrescida para
desenvolver mecanismos promotores de práticas culturais, desportivas e lúdicas, os
quais devem ocupar parte da vida dos professores, dos Estudantes e dos funcionários.
Assim sendo, propomos que seja criado um Gabinete Cultural e Desportivo
(GCD), constituído por cinco elementos, dois Docentes, dois discentes e um
funcionário.
O GCD criará um espaço cultural dentro da FMDUP com a organização de
actividades periódicas, como por exemplo palestras sobre temas de interesse geral,
exposições de arte, mostras de coleccionismo, etc. Será também atribuição desse
Gabinete o estabelecimento de protocolos com companhias de teatro e de música.
Paralelamente, o GCD deverá promover a organização de actividades
desportivas e lúdicas e encarar o estabelecimento de protocolos com ginásios, com a
Faculdade de Ciências do Desporto, etc.
d) estimular o convívio
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A2- Desenvolver uma verdadeira atitude de “profissionalismo”
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Só dessa forma será possível obter a comodidade desejável ao bom
desempenho, bem como uma imagem da instituição que promova o orgulho de quem
a frequenta e possa assim ajudar a divulgar a qualidade dos serviços prestados.
Razões de sobra para pensarmos seriamente em tornar agradável o nosso
local de trabalho.
a) Melhoria do ambiente
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Consideramos estes assuntos de muito difícil resolução, mas recusamo-nos a
considerá-los insolúveis.
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d) Pavimentação, iluminação e manutenção do parque de estacionamento
Acreditamos que nos dias de hoje, qualquer Faculdade deverá ter condições
mínimas para a sua existência funcional. Algumas delas são consensuais e merecem
ser referidas como objectivos nossos:
- instalações com pleno acesso a deficientes motores;
- ar condicionado em todas as instalações;
- bar/cantina com um lugar por cada cinco Estudantes com área ao ar livre
(aliás o bar precisa de uma área maior desde que albergamos os Estudantes
do 1.º, 2.º e 3.º anos);
- planeamento e construção de laboratórios adaptados ao ensino das ciências
básicas;
- existência de uma sala destinada a exames.
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- aumentar os lugares da sala do Conselho Científico ou conseguir uma sala
maior e mais ventilada;
- criar uma sala com dignidade para receber convidados;
- perspectivar salas de convívio para Docentes, discentes e funcionários;
- garantir um mínimo de um gabinete por cada dois Docentes com mobiliário
suficiente;
- conseguir lugares de leitura na Biblioteca não inferiores a 15% do número
total de Estudantes;
- criar um pequeno espaço de museu alusivo à medicina dentária, num local de
fácil acesso visual;
- decorar o espaço da entrada da Faculdade com a dignidade que se impõe e
assegurar a presença de um Recepcionista;
- encarar a decoração dos espaços comuns (por exemplo, as áreas de
passagem) com motivos alusivos à medicina dentária;
- proibição de fumar em todo o espaço da Faculdade (com excepção do bar e
da Associação de Estudantes);
- repensar as regras de funcionamento da Biblioteca, face ao aumento
significativo dos utilizadores internos;
- disponibilizar um mínimo de exemplares de livros referência por disciplina
correspondente a um por cada 10 Estudantes.
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2- NA DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA
(Rivail, H.L..D. Texto pedagógico. Ed. Comenius, São Paulo: 1998, p.15)
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de pensar científico, uma atitude pluridisciplinar e ainda por polivalência1. Para o
ilustrar parece-nos importante fazer duas citações do Prof. João Vasconcelos Costa:
- “o conhecimento deve ser flexível, treinável, com capacidades de
comunicação, capaz de trabalhar e cooperar em equipa, rápido a responder às
alterações dos contextos e ambientes organizacionais”;
- “nem todas as instituições têm de possuir aceleradores de partículas ou
laboratórios com equipamentos de preço para além do imaginável, mas, antes,
assumir que sem atitude de investigação, o essencial do ensino superior se perde.”
Isto significa que a FMDUP não pode ser apenas uma instituição de ensino
como acontece em muitas das suas congéneres privadas. Se queremos melhorar o
nosso protagonismo académico, se queremos de facto entrar na nova proposta
europeísta e participar na competição transnacional do conhecimento, enfim, se
queremos ser referência no ensino médico dentário, é forçoso aceitar que a
investigação e o ensino devem ser conseguidos como inseparáveis.
É também primordial compreender que as universidades devem preparar para
a vida e para a cidadania com vista ao progresso social no respeito pelo futuro dos
jovens que nos procuram. O ensino superior deve formar trabalhadores de novo tipo
(flexíveis) e de tipo novo (reflexivos)2 já que a sociedade precisa cada vez mais de
pessoas educadas que instruídas, daí partilhar com os grandes pensadores a ideia de
que devemos defender uma educação superior em vez de um ensino superior3.
O objectivo de uma instituição universitária como a nossa deverá ser facilitar o
processo de aprendizagem e promover o crescimento da autonomia pessoal. Para
isso é imperioso privilegiar o ensino consubstanciado com a pesquisa de âmbito
científico o que significa que a investigação deve ser encarada como forma de
ensino/aprendizagem. Não terá sido por acaso que a Conferência de Liège em Abril de
2004, rejeitou a existência de universidades de ensino e de investigação. Assim, o
perfil dos nossos formandos deve ser orientado para a promoção da inovação e da
iniciativa individual, já que só assim se obterá o aumento da competitividade da
economia e o desenvolvimento cultural e social, numa harmonia saudável com a
natureza. Ora, tal só poderá ser atingido em processos de ensino/aprendizagem
associados à investigação científica e tecnológica e ao desenvolvimento experimental,
tanto no que se refere às ciências e tecnologias, como quanto às ciências sociais e
humanas e às áreas artísticas4.
Por outro lado, as análises sobre o actual mercado de emprego, mostram ser
necessária uma educação universitária com:
- preparação científica mais abrangente (“de banda larga”);
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- desenvolvimento de competências transversais;
- criação de atitudes modernas;
- capacitação para conceptualizar projectos;
- competência para integrar equipas.
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provas de eficácia indiscutíveis e, nessa base, em certas particularidades bem
merecem a nossa atenção.
No trabalho de consulta que entendemos efectivar para compor este projecto
de acção na FMDUP, analisamos diversas propostas de autoridades no assunto, o
que nos permitiu elaborar a moção que ora apresentamos.
Nessa base e antes de mais, é fundamental acreditar nas nossas capacidades.
Seguramente que os colegas que trabalham na FMDUP são capazes de promover
projectos de investigação e de desenvolvimento de primeira qualidade. Para isso,
bastará assumir que é imprescindível modificar muita coisa, levar a efeito quase que
uma revolução. Todavia, é nossa convicção que na FMDUP estamos prontos para
objectivar uma tal reforma, não fora a convergência de gerações com que as
circunstâncias nos quiseram brindar. Aproveitemo-la então.
Torna-se mandatório privilegiar a investigação científica na FMDUP, já que ela
é atributo de qualquer estabelecimento universitário que se preze. Nessa perspectiva,
dever-se-á formular como ambição número um a formação científica da mentalidade.
Na verdade, é preciso abrir os nossos horizontes a este nível e compreender que a
investigação tem de deixar de ser feita nos limites das disciplinas. Na verdade, a
investigação de qualidade deve ser realizada por grupos de elite que surgem e se
afirmam na vivência universitária se bem orientada e bem sistematizada. É
fundamental o estabelecimento de grupos de investigação de alta qualidade uma vez
que funcionam como “multiplicadores de ideias”5.
Como fazer então para que se criem as condições para que tal fortuna possa
ocorrer?
Um ensino sem investigação, por melhor que seja não é do tipo universitário e
poderá converter-se numa espécie de ensino “super-politécnico”, o qual não é a nossa
vocação nem o nosso propósito. Um estabelecimento universitário como é a FMDUP
deve pautar-se pela qualidade educacional, e, para isso, o ensino e a investigação
andam de mão dada, fortificando-se mutuamente.
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Pensamos ser a melhor estratégia para colher frutos num futuro relativamente
próximo e, nessa óptica, importa promover os requisitos para favorecer um tal
ambiente.
Além da inerente sensibilização do corpo Docente da FMDUP, será importante
instituir “projectos de oportunidade para a investigação”, ao qual os Estudantes se
poderão candidatar. Nesses projectos serão encorajados a interagir com grupos de
investigação e a misturar-se com Estudantes em regime de pós-graduação,
professores e investigadores num dado programa.
Propomos criar uma revista da Faculdade, tendo em vista uma dupla função,
motivar quem desenvolva trabalhos de índole pedagógica ou de feição científica e
fazer a divulgação dos desenvolvimentos a nível académico.
Para a viabilizar e assegurar a sua periodicidade, será de todo o interesse que
se repartam as responsabilidades editoriais pelos Grupos de Disciplinas e pelos
Estudantes, os quais devem participar também com a apresentação de trabalhos
previamente orientados.
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- conduzir toda a actividade Docente e de avaliação de 15 de Setembro a 15 de
Junho;
- eliminar a prática corrente de vários exames para cada disciplina (usar a
prática de trabalhos de casa regulares e classificados e ao aproximar-se do
final do semestre, o Estudante deverá ter uma semana de estudo para que na
semana seguinte, faça um único exame a cada disciplina;
- libertar três meses no Verão para os discentes e para os Docentes se
poderem dedicar à causa científica.
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Torna-se desde logo necessário distinguir entre uma universidade de instrução
e uma universidade de educação e privilegiar esta última através do desenvolvimento
de um espírito escolar, onde se fomente a diversidade cultural, preparando o
Estudante para a inserção social, mesmo que venha a acontecer fora da sua área de
especialização.
5- Fomentar a competição
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alunos por turmas ao mesmo tempo que se fomenta a participação de vários Docentes
na leccionação das aulas.
Claro está que uma tal autonomia deverá ser ajudada e controlada, sendo
indispensável haver objectivos mínimos a cumprir, rigor no recrutamento Docente e
discente e uma avaliação departamental periódica.
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d) Criar novos graus de exigência que permitam competir a alto nível e em
termos internacionais com:
a. a estruturação dos cursos de acordo com Bolonha, no respeito
escrupuloso pelos ECTS;
b. a disponibilização de aulas proferidas na língua inglesa;
b. a obrigatoriedade de apresentação das dissertações escritas em
inglês.
Temos que emagrecer o sistema burocrático mais ou menos arcaico que rege a
FMDUP
A educação e a investigação universitária não se compadecem com a utilização
dos Docentes em funções de secretariado. O elevado número de informações e de
afazeres não pedagógicos ou de índole investigacional que quotidianamente chegam à
secretária de um Docente, não permitem que sobre tempo para o que é de facto
essencial, educar e promover a investigação.
Urge investir na formação do pessoal administrativo e na actualização do
ambiente informático com o objectivo de modernizar e simplificar a vivência dos
Docentes.
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desenquadrados dos problemas políticos e sociais, ou até pela irreverência que muitas
vezes lhes estão associados, a verdade é que a actual reivindicação de formação
pedagógica para os professores da UP é lógica e tão actual quanto o é oportuna.
Aliás, não se trata de uma reclamação ou de uma reivindicação, mas sim de
um direito, não fora a legitimidade que um Estudante universitário carrega enquanto
merecedor de um sistema educativo que dê resposta aos novos desafios da sociedade
onde se vai inserir profissionalmente, e que tenha simultaneamente a perspectiva de
um enriquecimento contínuo dos conhecimentos, bem como de poder exercer uma
cidadania adaptada ás demandas no nosso tempo.
Em boa verdade, o Decreto-lei n.º 74/2006 - Graus Académicos e Diplomas no
Ensino Superior (baseado na Declaração de Bolonha e recentemente promulgado),
visa objectivar a qualificação dos portugueses no espaço europeu, onde entre diversas
e conhecidas orientações em forma de lei, se salienta a transição se um sistema de
ensino baseado na ideia da transmissão de conhecimentos para um sistema baseado
no desenvolvimento de competências.
É preciso portanto identificar as competências para desenvolver as práticas
educacionais adequadas à sua aquisição e, por consequência, colocar um novo
modelo de ensino em prática, onde seguramente importa reformar os métodos
pedagógicos. É um apelo à mudança na cultura dos professores, um incentivo a novas
dinâmicas adaptadas às novas realidades das salas de aula. Mesmo que alguns
pensem que é demasiado simples, devemos reforçar a ideia que simples não é fácil.
Paralelamente ao legislado que alterando o objectivo essencial do ensino
obriga a uma dinâmica de mudança no estilo educativo, acentua-se uma
heterogeneidade cultural no intercâmbio dos Docentes e discentes no espaço
europeu, o que torna mais complexo a adopção de métodos mais harmónicos e
equitativos. Como nos diz Carlos Cardoso em “Pedagogias diferenciadas para a
educação multicultural” é importante que o professor universitário se prepare em três
áreas de formação: a pessoal, a curricular e a organizacional. Pensamos que a
formação pessoal dos Docentes poderá trazer aportes inovadores na condução do
ensino, visto ser muito difícil definir normas rígidas de actuação ao nível pedagógico.
Já se experimentaram todos os modelos (como seja a pedagogia tradicional, a
renovada, a por condicionamento e a pedagogia crítica) e nenhum se mostrou ideal.
Na formação pessoal dos professores deverá haver a preocupação de criar
atitudes que visem a promoção de uma sociedade mais justa e humana, com a
promoção da igualdade de oportunidades para todos os Estudantes e olhar a
diversidade cultural como meio de enriquecimento pessoal, social e curricular.
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Ora o desenvolvimento de competências visto em sentido lato deverá visar
preparar os Estudantes para o futuro protagonismo socioprofissional, dentro de
padrões sociais vigentes e vindouros, onde as senhoras que dão pelo nome de
competitividade, produtividade e qualidade deverão perder a primazia do mérito que as
caracteriza, onde se premeiam os melhores e se eliminam os incapazes. Devem
desenvolver, isso sim, um parentesco muito próximo com as donas solidariedade,
cooperação, igualdade de direitos e qualidade de vida.
Já se vê então que definir competências não pode ser apenas debitar saberes,
mas sim “mobilizar os conhecimentos na situação, no momento certo e com
discernimento” citando Perenoud. Não se trata de educação geral nem tão pouco de
preparação profissional, mas sim de formação humana. Parafraseando Suzana
Burnier, na sua interessante publicação “Pedagogia das competências: conteúdos e
métodos”, formar o ser humano não é só formar para a sociedade e para o mercado. É
formar para a felicidade.
O Docente deve encarar o Estudante como um ser humano que vai exercer a
sua cidadania, onde a profissão ocupa também o seu espaço. A competência não se
adquire apenas com a capacitação para o exercício de um mister. Ora, esta
verificação implica forçosamente em mudança, o que, como a história o vai
demonstrando, traz outrossim alguma insegurança e incerteza já que se extinguem os
paradigmas que até agora têm regulado o nosso magistério.
Faz bem pouco tempo alguém afirmava que o professor não deve ensinar o
que sabe, mas sim o que o Estudante necessita saber. Diremos ainda mais: o Docente
deve ensinar o que sabe, o que o aluno quer aprender e o que a sociedade precisa
que ele saiba. Por isso, a reforma das pedagogias à luz dos novos objectivos sociais
ora legislados no espaço europeu, deve começar por tornar os saberes significativos
interessantes e construir a necessidade de aprendizagem no aluno.
As disciplinas conforme as consideramos, são aglomeradas de saberes
próximos didacticamente hierarquizados para fornecimento em prazo limitado. Elas
processam uma formação fragmentada a evitar. Os conteúdos cognitivos das
disciplinas devem revelar um interesse real para o Estudante, o que deve levar o
Docente a consciencializar que os conhecimentos, no mundo quotidiano, não existem
divididos em disciplinas. Com efeito, na vida, utilizamos saberes diversos sendo os
conteúdos todos integrados.
O Estudante deve assim ser considerado como sujeito activo da aprendizagem
e a grande mudança surge na verificação que se deve ensinar o que o aluno precisa
de saber e não apenas ensinar o que se sabe.
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Dessa forma, a acção educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para
a aprendizagem tendo mudado o papel do professor. Mais do que transmissor de
conhecimento é um facilitador da aprendizagem.
Assim, em termos estratégicos, é importante efectuar um esforço colectivo para
se aumentar a participação activa dos alunos do curso de medicina dentária no seu
processo de aprendizagem (é assim necessário orientá-los para apresentarem
comunicações científicas, elaborarem monografias, participarem em congressos,
contribuírem para a publicação da Faculdade, etc.).
Por tudo quanto foi dito, concluímos da necessidade de promover acções de
formação de âmbito pedagógico para o corpo docente da FMDUP, o qual deveria
idealmente e à luz das novas sugestões internacionais, ser constituído pelo menos por
75% de doutorados.
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3 - EM BUSCA DA EXCELÊNCIA COM UMA GESTÃO MODERNA E EFICAZ
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suas obrigações. Aliás, pesamos a hipótese de o Director Clínico estatutariamente
consignado ser elemento integrante do Conselho Directivo por inerência de funções.
Tal sugestão encontra fundamento na importância que a Clínica da Faculdade
assume na economia da instituição, sobretudo no que se refere ao contributo à auto-
suficiência financeira.
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Ainda acerca deste item, sabemos que a situação actual e próxima nos diz
que não se vão financiar os mestrados, apesar de ser importante a aposta neste tipo
de cursos. Eles terão de se auto financiar. Lá estaremos para apoiar e ajudar a
implementar as estratégias que se entendam adequadas.
Não tem sentido e será seguramente uma política a não adoptar, uma
liderança baseada na prepotência. Como já referimos, somos adeptos de uma
liderança com gestão participativa, onde as decisões se alcancem pela concertação
com base no diálogo.
Quem se propõe liderar uma instituição universitária, onde há demasiados
interesses de ordem individual e onde existem diversos e excessivos órgãos sociais,
deve levar a efeito uma reflexão sistemática sobre os aspectos que afectam a actual
medicina dentária, pois só assim poderá ir adequando a gestão às necessidades que a
classe profissional em particular e a sociedade em geral vão sentindo.
Ora, o progressivo envelhecimento da população, a maior necessidade de
tratamentos complexos e interdisciplinares, a transição de cuidados terapêuticos para
preventivos exige uma maior formação e diferenciação dos médicos dentistas. Para se
conseguir este salto qualitativo impõe-se uma revalorização do capital humano,
criando-se esquemas de promoção e recompensas de mérito e preferindo-se a
contratação de doutores como professores auxiliares a assistentes recém-licenciados.
As promoções devem basear-se no mérito e não na abertura de vagas.
É preciso uma alteração substancial da maneira de pensar, e para isso, será
imprescindível incentivar e motivar reuniões dos directores com os Grupos de
Disciplinas, promover reuniões entre os coordenadores dos Grupos de Disciplina a
título consultivo e sobretudo, para harmonizar posições, diligenciar reuniões periódicas
entre os Conselhos Directivo, Pedagógico e Científico. É também de todo o interesse o
planeamento de reuniões trimestrais com ordem de trabalhos prévia que contemple os
aspectos da vida académica, pedagógica e científica, associativa e cultural, com as
áreas científicas e Grupos de Disciplinas. Na realidade, pensamos que a actividade
pedagógica e científica deve estar intimamente articulada à escala do departamento
que é o principal nível de organização (Grupo de Disciplina).
Uma estratégia concertada passará também pela divulgação das nossas
competências e dos nossos serviços, através de uma representatividade
concertadamente distribuída pelos Docentes mais capazes do ponto de vista
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comunicacional. A este nível importa referir a extrema importância da valorização das
relações interinstitucionais com a Reitoria e todas as suas dependências, a Ordem dos
Médicos Dentistas (OMD), o Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da
Universidade do Porto (IRICUP), a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
(FMUP), determinadas unidades hospitalares, outras Universidades, etc.
Dentro de todo o empenho concertado que se exige, importa também referir a
importância de efectuar um esforço decisivo para a implantação transversal da clínica
da FMDUP na comunidade. Terá de ser um projecto de todos.
O problema das instituições públicas dos dias de hoje não se centra nos
funcionários que fazem os mínimos laborais exigíveis. Essas pessoas poderão ter
problemas de diversa índole, como dificuldades ao nível da saúde, contrariedades
financeiras, complicações de ordem familiar, etc. O problema centra-se nos que nada
fazem, nem sequer os mínimos.
Queremos que, pelo menos, todos façam os mínimos a exigir, pois dessa forma
conseguiremos que a instituição maximize os serviços educacionais, a investigação
científica e a acção clínica.
Como conseguir esta mais-valia?
Criando uma competitividade saudável entre os vários Grupos de Disciplina do
Quadro Orgânico da FMDUP. Claro está que para implementar essa competição será
imprescindível que ela seja previamente acordada, e que antecipadamente se saiba
quais são as normas pelas quais se rege. De entre elas haverá que estabelecer quais
serão os mínimos em termos de objectivos pedagógicos, científicos, clínicos,
associativos e culturais. Depois de fixados entre todos, quais os mínimos que cada
Grupo de Disciplinas deverá obter durante um ano lectivo, os órgãos sociais criarão os
mecanismos menos burocráticos possíveis para que se simplifique e promova a
exequibilidade desses propósitos em cada um dos Grupos.
No final de cada ano, será então um imperativo legítimo que os trabalhos e
acções realizados sejam relatados de forma a poderem ser comparados. Será então
mais acessível verificar-se quem cumpriu e quem não satisfez os mínimos exigidos em
concertação preliminar. Como se depreende tal verificação permitirá avaliar e auto-
avaliar o desempenho:
- os que por mérito excederem as expectativas cumprindo mais que o exigido,
estarão em condições de ensinar os que apenas conseguiram os mínimos;
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- os que cumprirem apenas os mínimos predeterminados, sentirão o mérito de
ter cumprido o que a instituição lhes reclamou e sentir-se-ão motivados a uma
maior produção no ano seguinte na comparação com quem os superou;
- se vierem a existir Grupos de Disciplinas que não obtenham os mínimos, terá
que se analisar a situação e promover as alterações que se achem
necessárias.
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clínicos de âmbito pluridisciplinar como sejam as terapêuticas das deformidades
dentofaciais e o tratamento de fissurados e de certos distúrbios craniomandibulares.
Ponderando ainda o melhor proveito dos recursos, interessará encarar a
implementação faseada do uso da Internet como veículo privilegiado de informação
interna, diminuindo a circulação de “papel” e optando pelas tecnologias informáticas já
firmadas na FMDUP. Aliás, o SIGARRA tem ferramentas a aproveitar com mais
vantagens, como seja o “e-mail dinâmico” e a disponibilização automática de
informação, o que reduzirá a duplicação de serviços. É o caso da edição de pautas
relativas a testes e exames e de certos termos a enviar para Secretaria.
Também no que se refere à educação pós-graduada se poderão economizar
gastos com a efectivação de módulos pedagógicos com utilidade para diferentes tipos
de curso.
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No capítulo organizativo e de gestão de pessoal, deu-se conta de queixas
frequentes na falta de atendimento telefónico, filas para pagamento de serviços
clínicos e para a marcação de novas consultas e grande utilização de listas de espera.
Dito de outra forma, tudo aquilo que uma instituição moderna não quer em termos de
afirmação e que é preciso alterar com urgência.
Não é objectivo desta moção de estratégia repetir a análise apresentada por
quem de direito a apresentou, até porque o referido relatório é público. Apesar disso,
parece-nos importante dar destaque a certas medidas sugeridas e outras que nos
parecem de valia vir a implementar, como sejam:
- organizar um Regulamento Interno da Clínica (RIC);
- instituir a figura do Responsável/dia pela Clínica;
- implementar uma política de incentivos para cativar mais pacientes;
- promover a excelência do acto clínico médico dentário, justificando ao
paciente a utilização de serviços prestados por uma academia;
- exigir pontualidade, simpatia e respeito no atendimento;
- diminuir as burocracias e facilitar a acessibilidade aos tratamentos;
- acabar com listas de espera;
- criar os postos de trabalho necessários que justifiquem a estratégia de
rentabilização da Clínica, como seja os requeridos recursos humanos,
nomeadamente um funcionário para a recepção, um para assistência à clínica
e um técnico de radiologia;
- desenvolver o “software” da clínica, de tal forma que permita um controlo
ainda melhor e que seja mais vocacionado para o ensino;
- renovar a imagiologia, considerando desde logo a compra de um aparelho
de radiologia digitálico (encarar uma compra pelo sistema “leasing”);
- alterar as tabelas de honorários, actualizando-as e separando os
tratamentos gerais daqueles mais especializados;
- estudar a possibilidade de abrir a Clínica a Docentes, com honorários
percentuais relativos aos actos clínicos praticados;
Pensamos que a Clínica da Faculdade deve constituir uma alternativa válida
para todos os tipos de público-alvo. No entanto, deve haver a preocupação de manter
também um componente social, como por exemplo criar condições mais favoráveis
para crianças e idosos provenientes de Instituições Sociais.
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7- Controlar e diminuir as despesas
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- fazer corresponder a abertura dos cursos do 3º ciclo e conseguir um
convergência de horários em determinadas áreas para que se possam
disponibilizar aulas de assuntos similares a um maior número de Estudantes
com apenas uma despesa;
- criar um departamento de Metodologia Científica e Estatística, que além do
interesse já discutido na rubrica “Em prol de uma educação universitária”, irá
inevitavelmente justificar o dispêndio do seu funcionamento com o que se irá
poupar ao evitar os recursos externos.
9- Conseguir a auto-suficiência
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encarar-se o aumento do horário de atendimento, bem como os dias de funcionamento
da Clínica.
A concessão de autonomia progressiva departamental irá certamente
cooperar para este objectivo, já que a delegação significa também confiar autoridade e
responsabilização, mas com controlo. Para melhorar os índices curriculares, com a
efectivação de projectos de investigação e disponibilização de módulos pedagógicos
nos planos teórico e prático, as áreas autonomizadas serão profícuas na procura de
receitas próprias que viabilizem as intenções.
Ainda no capítulo do esforço a empreender pela auto-suficiência, cuidamos
ser da maior importância conseguir a separação económica dos cursos relativos aos
1º e 2º ciclos dos do 3ºciclo (pós-graduação). De facto, é necessário encetar esforços
para que o 3º ciclo se auto financie, e, nessa conformidade, aquela separação
autorizará de forma mais facilitada os inevitáveis e essenciais estudos analíticos.
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11- Desenvolver uma autoavaliação rigorosa
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- inverter a pirâmide hierárquica na docência, fazendo com que hajam cada
vez mais professores categorizados (o ideal seria que houvessem mais
catedráticos que assistentes);
- ter pelo menos 75% dos seus Docentes doutorados;
- preferir a contratação de pessoal qualificado aos recém-licenciados;
- evitar a política de utilização de assistentes voluntários.
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alvo e provocar estratégias de sedução assentes na qualidade dos serviços a
disponibilizar, sem todavia perder a noção do comportamento ético.
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4- PELA AFIRMAÇÃO INSTITUCIONAL E INDIVIDUAL
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a definir do ponto de vista pedagógico, científico, clínico e cultural. Para a efectivar
importará:
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3- intensificar a visibilidade
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4- apostar numa representatividade forte
Para uma ampla e eficaz afirmação da FMDUP bem como para se criar o
sentido de identidade institucional, será vital desenvolver mecanismos de divulgação,
os quais passarão inevitavelmente por uma representatividade forte.
Apesar de estatutariamente, o Presidente do Conselho Directivo ter essa
obrigação, será exígua para o que se pretende num futuro próximo. Quer isto dizer
que essa representatividade deverá ser apanágio de todos quantos têm
responsabilidades de gestão, de educação e clínicas.
Ao Presidente caberá tutelar essa representatividade, como agente motivador
de toda a comunidade que constitui a instituição e executor das estratégias propostas
e assumidas, sendo o factor de coesão e indutor da coerência de funcionamento.
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dentários, curso de técnicos de prótese), nomeadamente a formação ao longo da vida
e a formação pós-graduada.
Também a este nível será preciso alguma preocupação com a divulgação
dessa oferta, desenhando uma Brochura da Faculdade preparada pelos Grupos de
Disciplinas.
Na qualificação pedagógica que está intrinsecamente ligada à melhoria da
oferta educacional, será promovida uma campanha para a utilização das ferramentas
informáticas disponíveis - SIGARRA e plataforma eLearning – para disponibilizar o
máximo de informação pedagógica relativa às disciplinas. Aliás, este aspecto será
fundamental para o registo e para a evolução da actividade pedagógica da Faculdade.
Iremos também dentro deste aspecto motivar os Coordenadores de Grupos de
Disciplinas no sentido de que as aulas teóricas sejam ministradas só por professores.
Temos presente que a actividade Docente é hoje muito absorvente já que se
tornou demasiado burocrática. A par da preparação e da leccionação das aulas, o
Docente de hoje tem que dar resposta a uma série de obrigações que os sistemas
universitários foram criando ao mesmo tempo que foram exacerbando a lei dos
disponíveis, o que motivou que o actual professor tenha amplas funções de
secretariado. Parece-nos então chegado o momento de criar um verdadeiro Manual do
Docente.
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Claro está que para alcançarmos um patamar de excelência, devemos
considerar a motivação para a candidatura a programas de financiamento nacionais
(como por exemplo, a FCT) através de projectos de investigação interdisciplinares
dentro da instituição.
A este nível, terá também muito interesse, a publicação da Revista da
Faculdade (já sugerida anteriormente), onde, também aí, os Grupos de Disciplina
terão responsabilidades acrescidas na publicação de artigos com interesse científico,
clínico e pedagógico, constituindo-se num veículo de informação e de divulgação por
excelência.
O rigor e a transparência de uma gestão que se quer afirmar pela eficácia das
suas acções obrigará certamente à publicação regular de relatórios de actividade e
resultados obtidos.
Qualquer instituição que se preze constrói a sua história não só com o passar
do tempo, mas também e sobretudo com a demonstração inequívoca que valeu a
pena a sua existência. Uma forma de o fazer é valorizar a sua matéria-prima, os
antigos formandos e mostrar que são pessoas de sucesso e que através da formação
obtida na FMDUP foi possível o desempenho socioprofissional com êxito.
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Nessa base, interessará valorizar antigos alunos que se notabilizaram no meio
socioprofissional, convidando-os, por exemplo, a participar no Dia da Faculdade e na
apresentação da Faculdade aos novos Estudantes.
11- apoiar o médico dentista e promover uma maior abertura aos antigos
alunos
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AGRADECIMENTOS
Ao Sr. Prof. Doutor António Cabral Campos Felino pela perspicácia, pelo estímulo e
pela confiança
À Sr.ª Prof.ª Doutora Maria Helena Raposo Fernandes pelas ideias e pela serenidade
que empresta ao que faz
Ao Sr. Prof. Doutor Paulo Rui Galrão Ribeiro de Melo pela pronta colaboração
Ao Sr. Prof. Doutor Mário Jorge Rebolho Fernandes Silva pelo apoio e incentivo
Ao Sr. Prof. Doutor Fernando Jorge Morais Branco pela permanente disponibilidade e
doutos pareceres
Ao Sr. Prof. Doutor João Fernando Costa Carvalho pelos informes e relatórios da
actividade clínica da Faculdade
À Sr.ª Dr.ª Maria Margarida Ascenção Correia Lessa pelas pesquisas, pelos recursos e
pelo secretariado
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.15.ed.São Paulo: Paz
e Terra, 2000. p36-37.
2
Costa, João Vasconcelos. “A Universidade no seu labirinto”. Editorial Caminho. 2001. ISBN 972-21-
1471-4.
3
http://jvcosta.planetacix.pt/
4
“The Europe of Knowledge 2020: A vision for University-Based Research and Innovation.
5
Athans Michael. Universidades Portuguesas: porque não as melhores? (athans@isr.ist.utl.pt ).
6
Citando o Cardeal Newman.
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