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OS 10 PROBLEMAS PRINCIPAIS DOS ADOLESCENTES

John Brandon

As maiores lutas enfrentadas pelos adolescentes e


o que você pode fazer para ajudá-los.

Se você trabalha com adolescentes do ensino médio, provavelmente irá confrontar algumas
questões muito difíceis: gravidez, uso de drogas, violência, sérios conflitos familiares e todos os
tipos de crises. Se você trabalha com essa faixa etária, sabe que com freqüência o pior problema que
enfrentam é saber se as meias e os sapatos estão combinando. É sério!

Naturalmente, esta é uma verdade universal – alguns adolescentes já estão enfrentando essas
questões. Felizmente, são raros os dados estatísticos que relatam meninas de 11 anos grávidas ou
meninos nessa faixa etária usando cocaína.

Esses jovens estão no começo de sua trajetória e é por isso que amo o trabalho que realizo com eles
por 15 anos. A maioria ainda não fez escolhas significativas que marcarão profundamente sua vida
futura.

Cerca de dois anos atrás, decidi iniciar uma relação com os problemas mais comuns enfrentado por
nosso ministério com esse grupo. A primeira descoberta: Uma adolescente irá ligar a qualquer hora,
do dia ou da noite, para falar a respeito de suas espinhas. Aprendi também que a maioria deles
parece passar por um ciclo de problemas previsíveis. Se o Antonio está tendo problemas no
relacionamento com uma menina, provavelmente enfrentará o mesmo problema seis meses depois.

Na minha relação, inicio com as 10 lutas mais comuns por eles enfrentadas. Incluí com cada luta
uma sugestão de como tratá-la, extraída de nossos esforços algumas vezes bem-sucedidos.

1. Falta de Amigos – Facilmente, este é o problema número 1 enfrentado pelos adolescentes. Alguns
deles têm tantos amigos que me pergunto como têm tempo para todas as mensagens que recebem.
Mas muitos são solitários, e têm muito tempo para se questionar se alguém fará amizade com eles.
Se o chamarão para participar dos jogos.

A maioria dos adolescentes simplesmente deseja ter um amigo. Você e os líderes adultos podem
fazer isso. Mas deixe sua dignidade à porta. Você terá de fazer coisas que os jovens gostam, mesmo
que isso signifique fazer guerra com pistola de água no parque local. Compareça aos eventos
esportivos. Descubra seus hobbies e interesses, então lhes peça informação a respeito. Não tenha
vergonha de convidá-los a participarem de seu mundo – se você pratica algum esporte, convide os
jovens para jogarem juntos. Se você gosta de andar de bicicleta, organize um grupo para um
passeio.

Ajude-os a encontrar outros jovens com os mesmos interesses. Veja que nenhum jovem fique
sozinho na igreja. Busque fazer ligações entre eles.
2. Questões Sobre Sexo – A maioria dos adolescentes não é obcecada por sexo. Antes estão
interessados em quem “gosta” de quem. Passam por paixões passageiras e não vão além disso.
Mesmo que estejam pensando em pôr em prática seus impulsos, a maioria não o faz.

Nossa função não é desestimular a promiscuidade sexual ou mesmo falar muito a respeito dos
desejos ardentes ou das tentações, mas incentivar amizades saudáveis entre os sexos. Os rapazes
precisam aprender a não serem egoístas, a serem menos dominadores e a serem mais atenciosos. As
meninas precisam aprender a como respeitar os rapazes, mais do que já o fazem (isto inclui a
escolha da roupa) e a restringir suas difamações e fofocas destrutivas. Enfatize o que fazer nos
relacionamentos, em vez do que não fazer.

3. Problemas com os Pais – Para alguns adolescentes o controle dos pais é uma grande preocupação.
Alguns deles sentem que cada passo que dão é observado e condenado. Como pai, sei o que é
controle excessivo. Estou convencido de que isso é prejudicial. Estou tentando aprender a como
incentivar o bom comportamento e a como criar menos normas e regulamentos com meus filhos.

Permita que a liberdade reine em seu ministério. Quero dizer, dê liberdade para que eles sejam o
que são – criativos, divertidos, sinceros na expressão de seus verdadeiros desejos a pessoas em
quem podem confiar. Os adolescentes sob seus cuidados não necessitam de outro pai/mãe, ainda
que pareçam que sim.

4. Pressões na Escola – O maior fator de estresse para os adolescentes é seu desempenho na escola.
De acordo com a pesquisa do About.com,com mais de 6 mil adolescentes, “a pressão acadêmica” de
longe é a maior fonte de estresse – mais de 4 em 10 adolescentes (43%) relataram isso.

Os relacionamentos com os colegas, ocasionalmente, leva-os a não dormirem à noite preocupados a


respeito de que os amigos podem não mais gostar deles. A escola é um contínuo sugador emocional.
Notas baixas levam a mais pressões do grupo e de sexo, a maior frustração com os pais e a mais
ansiedade quanto a seu desempenho futuro. Isto é uma constante, pelo menos até o final do ano
escolar.

Nossa função é compreender esses fatores estressantes e criar um espaço seguro para que sejam
adolescentes. Isto se aplica especialmente aos líderes de jovens, que muitas vezes necessitam de
maior liberdade para lidar com esse grupo. Uma mudança súbita no desempenho escolar é talvez o
melhor sinal de que alguma coisa não está bem em sua vida - normalmente algo que está ocorrendo
no lar.

5. Questões Quanto à Aparência – Os adolescentes passam por mudanças radicais em sua aparência.
Embora internamente estejam mudando tão rapidamente quanto a sua “aparência”, isso os afeta
mais porque é o que todos notam primeiro. Em nossos eventos, sempre fico surpreendido ao ver que
os adolescentes estão constantemente alisando a camiseta ou tocando seus cabelos. É como uma
convenção pessoal de arrumar-se.
Descobri que o melhor a fazer é consistentemente cumprimentá-los por sua aparência. Bem, esse
tipo de comportamento não é incentivado no mundo profissional regular, mas os adolescentes
necessitam desse estímulo. Seja específico – na verdade, quanto mais específico, melhor. Por
exemplo, “Gostei do novo visual de seu cabelo” ou “Que tênis legal!” ou “Na sua idade eu tinha
sardas – minha esposa diz que as ama”, ou “Eu o vi tocando violão, você toca muito bem”. Suas
palavras têm muito peso para eles. Se você não disser isso, talvez ninguém mais o fará.

6. Ataques Verbais – Seu incentivo consistente e enfocado é vital por outros motivos também. O ar
que os adolescentes respiram é saturado de palavras depreciativas, de apelidos e de palavras ferinas.
Caso tenham preocupação quanto à aparência, podem encontrar muitos perseguidores que irão
convencê-los nesse sentido. Já vi adolescentes zombarem de outro devido aos cabelos enrolados, e
por aí vai.

Somos chamados a neutralizar esses ataques verbais com afirmações que falem de sua beleza
interior. Pense em si mesmo como um Sherlock Holmes buscando evidência de que os adolescentes
aos seus cuidados refletem a glória de Deus. Especificamente, busque e confirme neles os frutos do
Espírito, conforme Gálatas 5:22: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio”.

7. Há Algo Especial em Mim? – Alguns adolescentes ainda não descobriram um talento ou certos
esportes ou instrumento musical, ou são desajeitados e sem graça, ou talvez não se saiam tão bem
quanto os colegas em determinadas matérias na escola. Todo adolescente possui talentos – alguns
simplesmente têm maior facilidade para descobri-los. Nossa função é ir a fundo com os
adolescentes para descobrir quais são eles.

Sempre lhes pergunto o que gostariam de ser quando concluírem os estudos, em grande parte
porque isso revela o que eles são e o que desejam ser. Uso as respostas como portas de acesso para
seu mundo secreto, onde Deus lentamente está revelando suas tendências. Quando um deles diz:
“Não faço a menor idéia”, fico um pouco preocupado visto que a maioria dos adolescentes gosta de
falar a respeito de seus planos futuros e já têm boa noção do que apreciam ou não. Para esses tipos,
sigo perguntando: “O que você dizia que gostaria de ser quando era criança?” ou “Quais são
algumas das profissões ou estilos de vida que você respeito e admira?” ou “O que outra pessoa disse
a seu respeito e que o fez se sentir bem?”

8. Problemas com a Culpa e a Vergonha – Muitos adolescentes não sabem como lidar com as
conseqüências de seus pecados e algumas vezes praticam formas prejudiciais de arrependimento
com base nas obras. É crucial que aprendam que o único “pagamento” aceitável por seus pecados é
o sacrifício de Jesus na cruz, e que é exatamente o local aonde devem levar sua culpa ou vergonha.
Ajude os adolescentes a compreenderem a diferença entre esquecer e perdoar, e mostre-lhes como
confiar em Cristo para obterem o livramento.

9. Falta de Energia – Alguns adolescentes simplesmente ficam cansados com freqüência. É claro,
provavelmente você também tem um grande contingente de chimpanzés. Se ficar atento, verá que
há mais de um indolente. Conheço alguns adolescentes que ainda têm de tirar uma soneca à tarde –
de verdade!

Assim sendo, reconheça a necessidade que têm de descansar. Estruture seus eventos e as reuniões
semanais regulares com vistas a incluir intervalos, momentos de tranqüilidade ou mesmo de
silêncio. Os adolescentes necessitam de mais tempo para fazer a digestão (tanto o alimento que
ingerem quanto a sua mensagem) e de mais repouso do que os mais velhos.

10. Problemas? Que Problemas? – Alguns adolescentes têm de lutar com um “desafio” estranho –
não têm problemas tão gravem que mereçam a sua atenção. Muitos deles têm problemas que vêm e
vão num piscar de olhos. Ignore 99% desses problemas – poupe seu tempo e energia para o que
realmente é sério. Isso significa não ser tão pronto para tentar ajudá-los. Dê-lhes a oportunidade de
vencerem suas pequenas questões sem qualquer intervenção adulta.

John Brandon é líder de adolescentes no Minnesota.

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