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Transporte, manuseio,

movimentação e
armazenamento de
produtos perigosos
Transporte de produtos perigosos:
Introdução
 Avanços tecnológicos
 Aumento expressivo da demanda por novos
materiais e produtos químicos
 Cresceram também o volume de produtos
perigosos armazenados e transportados
Transporte de produtos perigosos:
Introdução
 Planejamento da prevenção de acidentes com
produtos perigosos ocorre nas várias fases do
processo
◦ produção, transporte, transformações, utilização e
disposição final
 Os maiores riscos encontram-se nos transportes
◦ A carga é exposta a situações em não há como evitar
riscos devido a fatores adversos
 acidentes com outros veículos, condições de transporte e do
trânsito, traçado da pista e de sua manutenção, habilidade e
condição do motorista.
Transporte de produtos perigosos:
Introdução
 Conforme a legislação em vigor
◦ impactos ambientais em acidentes com derramamentos
 Carga perigosa pode ser definida como:
◦ produtos químicos, naturais ou sintetizados, que
possam apresentar qualquer risco direto ao ser
humano, ou impacto no ambiente natural
 Produtos inflamáveis, explosivos, corrosivos,
tóxicos, radioativos em seus três estados físicos
 Também produtos químicos que, apesar de não
apresentarem riscos, poderão ser incorporados
ao curso de águas ou absorvido pela terra
gerando carga poluente
Vias de intoxicação
Transporte de produtos perigosos:
Legislação
 Instrumentos legais:
 Decreto-Lei nº 2.063 de 6/10/83 sobre multas
aplicadas por infrações à regulamentação para a
execução de serviços de transporte rodoviário
de cargas ou produtos perigosos.
Transporte de produtos perigosos:
Legislação
 Regulamento do Transporte Rodoviário:
 Decreto n° 96.044, de 18/05/1988, sobre o
Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos.
Transporte de produtos perigosos:
Legislação
 Regulamento do Transporte Ferroviário:
 Decreto nº 98.973 de 21/2/90, aprova o
Regulamento do Transporte Ferroviário de
Produtos Perigosos.
Transporte de produtos perigosos:
Legislação
 Alterações dos Regulamentos dos
Transportes Rodoviário e Ferroviário:
 Decreto nº 4097, de 23/01/2002, que altera os
art. 7º e 19 dos Regulamentos para o transporte
rodoviário (Decreto 96.044/88) e ferroviário
(Decreto 98.973/02) de produtos perigosos.
Transporte de produtos perigosos: Legislação
 Instrumentos Jurídicos: Ministério dos
Transportes e Ministério da Justiça;
◦ Portarias e resoluções:
 DENATRAN
 Códigos das infrações no transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos;
 CONTRAN
 Cursos de Treinamento Específico e Complementar para
Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de
Produtos Perigosos.
 MT
 Instruções para Fiscalização de Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos
 ANTT
 Instruções Complementares ao transporte terrestre de
produtos perigosos.
Transporte de produtos perigosos: Legislação

 Acordo Internacional – Mercosul;


 Normas de Produtos Perigosos da ABNT;
 Manual de Emergência Química da
ABIQUIM;
 Norma para transporte de materiais
radioativos do CNEN;
 Cadastro no IBAMA.
Normas ABNT
 NBR 7500 - Identificação para transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos;
 NBR 7501 - Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia;
 NBR 7503 - Ficha de emergência e envelope para
transporte terrestre de produtos perigosos;
 NBR 9735 - Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos;
 NBR 13221 - Transporte terrestre de resíduos;
 NBR 14619 - Transporte terrestre de produtos
perigosos - Incompatibilidade química;
 NBR 14064 - Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos.
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
 Identificação de riscos
 sinalização da unidade de transporte (rótulos de risco e
painéis de segurança)
 e rotulagem das embalagens interna e externa (rótulos
de risco, de segurança, especiais e símbolos de
manuseio)
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
 Número de risco (tipo e intensidade de risco)
◦ 1 - Explosivos
◦ 2 - Emissão de gás devido a pressão ou a reação química;
◦ 3 - Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido
sujeito a auto-aquecimento;
◦ 4 - Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos a auto-
aquecimento;
◦ 5 - Efeito oxidante (favorece incêndio);
◦ 6 - Toxicidade;
◦ 7 - Radioatividade;
◦ 8 - Corrosividade;
◦ 9 – Substâncias perigosas diversas
 Número da ONU → específico para cada substância.
 Observações:
 O risco de violenta reação espontânea, representado
pelo 9, inclui a possibilidade de um risco de explosão,
desintegração ou reação de polimerização, seguindo-
se o desprendimento de quantidade considerável de
calor ou gases inflamáveis/tóxicos;
 Quando o número de risco for precedido pela letra X,
significa que a substância reage perigosamente com a
água;
 A repetição de um número indica, em geral, um
aumento da intensidade daquele risco específico;
 Quando o risco associado a uma substância puder ser
adequadamente indicado por um único algarismo, este
deverá ser seguido por zero.
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos

Número da ONU

•Nitrogênio - 1066

• Ácido sulfúrico – 1832

• Metanol – 1230

• Etanol - 1170
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos

 Transporte a granel:
 unidades vazias sem terem sido
descontaminadas
 sujeitas às mesmas prescrições que a
unidade de transporte carregada.
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
 Carga fracionada:
 Além das unidades de transporte, as
embalagens devem conter
◦ rótulos de segurança
◦ e símbolos.
NBR 7500- Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
 Desenho e modulação dos rótulos de risco
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Emergência: Ocorrência caracterizada por:


◦ Vazamentos, fissuras ou rupturas do vaso de
transporte ou rupturas de embalagens ou proteção;
◦ Incêndio e princípios de incêndio;
◦ Explosões;
◦ Colisões, capotagem, quedas que causem ou
tornem iminentes as ocorrências acima;
◦ Eventos que causem a perda de confinamento
do(s) produto(s) transportado(s).
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Descontaminação:
 Remoção física dos contaminantes ou alteração da
natureza química para substâncias inócuas;
 Desvaporização:
 Remoção dos gases ou vapores inflamáveis do
interior do tanque;
 Embalagem confiada ao transporte:
 Aquela destinada ao transporte;
 Explosão:
 Fenômeno físico ou químico com grande velocidade
de propagação, liberação de energia acumulada,
vibração e deslocamento de ar;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Explosão em massa:
 Afeta toda a carga de maneira instantânea;
 Explosivo dessensibilizado:
 Substâncias explosivas que, mediante adição de
quantidade suficiente de água, álcool, água e álcool
ou diluídas com outras substâncias para formar uma
mistura sólida homogênea, têm as propriedades
explosivas suprimidas.
◦ Exemplo: nitrocelulose, transportada adicionando-
se 30% de água.
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Envelope para transporte de produtos perigosos:


 Impresso com instruções e recomendações em caso
de acidentes e indica telefones de emergência (NBR
7503)
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Gás liquefeito:
 Gás que, quando acondicionado para transporte, é
parcialmente líquido à 20 °C;
 Gás comprimido:
 Gás que, quando acondicionado sob pressão para
transporte, é completamente gasoso à 20 °C;
 Gás tóxico:
 Tóxico ou corrosivo para pessoas, constitui risco à
saúde por apresentar concentração letal igual ou
inferior a 5000 ppm;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Oxidante:
 Embora não seja necessariamente combustível, pode
causar combustão de outros materiais ou contribuir
para isso;
 Sólido inflamável:
 Em condições de transporte é facilmente combustível,
ou causa fogo por atrito;
 substância auto-reagente que possa sofrer reação
fortemente exotérmica;
 explosivo sólido insensibilizado que possa explodir se
não estiver suficientemente diluído;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Substância infectante:
 Contém patógeno que possa provocar doenças
infecciosas em seres humanos ou animais;
 Substância pirofórica:
 Substância, mistura e solução (líquida ou sólida) que,
mesmo em pequenas quantidades, inflama-se dentro
de 5 min após contato com o ar.;
 Substância pirotécnica:
 Substância, ou mistura, concebida para produzir efeito
de calor, luz, som, gás ou fumaça, como resultado de
reações químicas exotérmicas autosustentáveis e não-
detonantes.
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia
 Peróxido orgânico:
 Substância orgânica derivada do peróxido de
hidrogênio,
 na qual um ou ambos os átomos de hidrogênio foi
substituído por radical orgânico.
 É termicamente instável e pode sofrer decomposição
exotérmica auto-acelerável.
 Ainda:
◦ ser sujeito a decomposição explosiva;
◦ queimar rapidamente;
◦ ser sensível a choque ou atrito;
◦ reagir perigosamente com outras substâncias;
◦ causar danos aos olhos.
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia
 Substância sujeita à combustão espontânea:
 Aquecimento espontâneo nas condições normais de
transporte ou em contato com o ar,
 capaz de se inflamar.
 São as substâncias pirofóricas e as passíveis de auto-
aquecimento;
 Substância tóxica:
 Provoca a morte, lesões graves ou danos à saúde
humana, se ingerida, inalada ou em contato com a
pele;
 Gás asfixiante:
 Dilui ou substitui o oxigênio;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Ponto de fulgor:
 Menor temperatura na qual a substância libera
vapores em quantidade suficiente para que a mistura
com o ar, logo acima da superfície livre, propague
uma chama, a partir do contato com uma fonte de
ignição;
 Grau de risco:
 Nível de efeitos adversos que um produto pode
apresentar;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Incompatibilidade química:
 Risco potencial entre dois ou mais produtos de
ocorrer
◦ explosão,
◦ desprendimento de chamas ou calor,
◦ formação de gases, vapores, misturas perigosas,
◦ alterações de características físicas ou químicas originais;
 Limite de explosividade ou de inflamabilidade:
Concentração percentual, em volume, de gases
ou vapores inflamáveis no ar, em CNTP, que
podem inflamar-se em contato com uma fonte
de ignição;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia
 Rótulo de risco:
 losango, apresenta símbolos, figuras e/ou
expressões emolduradas, referentes à
classe/subclasse do produto;
 Rótulo de segurança:
 identificação do produto e informações primárias de
manuseio, armazenamento, emergência, transporte e
descarte. De forma indelével, aplicado sobre
quaisquer tipos de embalagem de produtos químicos;
 Painel de segurança:
 Retângulo padronizado de cor alaranjada, indicativo
de transporte terrestre de produtos perigosos;
NBR 7501- Transporte terrestre de produtos
perigosos: Terminologia

 Documento de controle ambiental:


 emitido por órgão ambiental,
 permite conhecer e controlar a forma de destinação
dada pelo gerador, transportador e receptor dos
resíduos;

 Documento de controle de resíduos perigosos:


 emitido pelo gerador quando não houver documento de
controle ambiental,
 permite conhecer e controlar a forma de destinação
dada pelo gerador, transportador e receptor dos
resíduos perigosos.
NBR 7503- Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e
preenchimento
Descrição do estado físico
do produto, cor e odor.

Danos causados devido à EPIs para quem vai atender


alteração da qualidade do ar, a emergência.
da água e do solo, e se o
produto é solúvel em água.
Características intrínsecas
Informar se vapores são mais
do produto em incendiar-se
ou menos pesados que o ar e
e/ou explodir, riscos
a reação com outros materiais.
gerados por condições
externas envolvendo calor,
faísca, fogo, fontes de
ignição e contatos com
produtos não compatíveis.
Dados de ponto de fulgor e
limites de explosividade..

Providências a Efeitos imediatos à exposição e/ou


serem tomadas em contato do produto com o corpo humano:
caso de acidente. queimadura, irritação nas vias
respiratórias e digestivas, asfixia,
narcose, citando vias de absorção
(inalação, contato ou ingestão), lesões
agudas e/ou crônicas. Deve ser indicada
a toxicidade inalatória dos produtos da
subclasse
2.3 (gases tóxicos)
NBR 7503- Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e
preenchimento
 Ficha de Emergência:
◦ Vazamento:
◦ isolamento da área,
◦ estancamento do vazamento do recipiente,
◦ contenção de porções vazadas e precauções que devem ser tomadas na
realização de transbordo e possíveis restrições do manuseio;
◦ Fogo:
◦ precauções quanto à possibilidade de explosão,
◦ agentes extintores outros meios de extinção recomendados e
contraindicados;
◦ e meios de resfriamento;
◦ Poluição:
◦ procedimentos em caso de poluição ambiental;
◦ agentes neutralizantes para risco do produto e proporção recomendada
em relação à quantidade vazada;
NBR 7503- Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e
preenchimento

 Ficha de Emergência:
◦ Envolvimento de pessoas:
◦ primeiros-socorros no caso de ingestão, inalação e contato com
olhos e pele;
◦ Informações ao médico:
◦ correspondente tratamento ao paciente, antídotos e contra-
indicações.
◦ Observações:
◦ Deve ser incluída a frase: “As instruções ao motorista, em caso de
emergência, encontram-se descritas exclusivamente no envelope
para transporte”. O campo pode conter informações
complementares quando houver necessidades específicas.
NBR 7503- Ficha de emergência e envelope para o
transporte terrestre de produtos perigosos –
Características, dimensões e preenchimento

 Ficha de Emergência:
◦ Deve conter no verso os seguintes telefones :
 193 (bombeiros);
 190 (polícia de trânsito);
 199 (defesa civil);
 órgãos de meio ambiente estadual (no mínimo ao
longo do itinerário);
 191 (polícia rodoviária federal);
 emergência de órgãos de informações
centralizadas, tais como Pró-Química/ABIQUIM.
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para emergências
no transporte terrestre de produtos perigosos
 Transportador deve propiciar treinamento adequado ao
motorista e pessoal envolvidos nas operações de transporte,
para utilização do conjunto de EPIs;
 Recomendável que durante o trajeto seja utilizado traje
mínimo (calça comprida, camisa ou camiseta, com mangas
curtas ou compridas e calçados fechados);
 Quantidade de EPI necessários para todos os envolvidos no
transporte para sua proteção na fuga/escape;
 Filtros químicos (proteção respiratória):
◦ Amônia
◦ Dióxido de enxofre
◦ Gases ácidos
◦ Monóxido de carbono
◦ Vapores orgânicos
◦ Polivalente (destinado à retenção simultânea das substâncias acima, exceto
CO)
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos
 Listagem de EPIs por produto
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos
 Composição dos conjuntos de equipamento de
proteção
◦ EPI básico: capacete e luvas de material adequado ao(s)
produto(s) transportado(s), definidos pelo fabricante do produto;
◦ Grupo 1: EPI básico, óculos de segurança para produtos
químicos;
◦ Grupo 2: EPI básico, peça facial inteira com filtro de VO/GA
combinado com filtro mecânico;
◦ Grupo 3: EPI básico, peça facial inteira com filtro de NH3;
◦ Grupo 4: EPI básico, peça facial inteira com filtro CO
combinado com filtro mecânico;
◦ Grupo 5: EPI básico, peça facial inteira com filtro SO2
combinado com filtro mecânico;
◦ Grupo 6: EPI básico, óculos de segurança para produtos
químicos, peça semifacial com filtro VO/GA combinado com
filtro mecânico;
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos
◦ Grupo 7: EPI básico, óculos de segurança p/ produtos químicos,
peça semifacial c/ filtro NH3 combinado c/ filtro mecânico;
◦ Grupo 8: EPI básico, óculos de segurança p/ produtos químicos,
peça semifacial filtrante,;
◦ Grupo 9:
 Granel: EPI básico e óculos de segurança p/ produtos químicos;
 Envasado (botijões e cilindros): luva compatível c/ o produto;
◦ Grupo 10: EPI básico, protetor facial;
◦ Grupo 11 – Produtos da classe 1: EPI básico, colete de sinalização,
peça facial inteira c/ filtro polivalente (VO, GA, amônia, SO2
combinado com filtro mecânico P2) ou protetor facial.
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos

 Equipamentos para sinalização, isolamento da área da


ocorrência (avaria, acidente e/ou emergência):
◦ Material antifaiscante;
◦ Local de fácil acesso;
◦ O extintor de incêndio não deve ser instalado no compartimento
de carga;
◦ Não usar extintor tipo água para produtos da classe 4.3 (perigoso
quando molhado), para os produtos cujo número de risco seja
precedido da letra “X” e para metais fundidos em altas
temperaturas.
NBR 9735- Conjunto de equipamentos para emergências no
transporte terrestre de produtos perigosos

◦ Devem portar no mínimo os seguintes equipamentos:


 Dois calços;
 Dispositivo complementar: extintor(es) de incêndio p/ a carga;
 Ferramentas adequadas p/ reparos em emergência durante a viagem;
 Dispositivos p/sinalização/isolamento da área (fita, cones, lanterna,
etc);
 Dispositivos para contenção (não obrigatórios) ;
 Produtos perigosos sólidos: obrigatório portar pá;
 Transporte de óxido de etileno: explosímetro portátil calibrado p/
metano, dispositivos p/ sinalização e comunicação (2 sinaleiras à
bateria c/ luz âmbar intermitentes e radiotransmissor/receptor na
cabina);
 Transporte de explosivos: obrigatório portar pá, enxada de fibra de
vidro ou similar;
 Extintores de incêndio portáteis e capacidade suficiente p/ combater
princípio de incêndio do motor ou qualquer outra parte do veículo;
NBR 13221- Transporte terrestre de resíduos
 Devem ser respeitados:
◦ Classificação do resíduo;
◦ Compatibilidade química;
 Anexada ao documento uma ficha de emergência;
 Quando não houver legislação ambiental específica para o
transporte de resíduos perigosos o gerador do resíduo deve
emitir documento de controle de resíduo com as seguintes
informações:
◦ Sobre o resíduo:
◦ nome apropriado para embarque, conforme Portaria nº 204 (MT);
estado físico (sólido, pó, líquido, gasoso, lodo ou pastoso),
classificação conforme Portaria nº 204 (MT), quantidade, tipo de
acondicionamento (anexo A); nº da ONU; nº de risco; grupo de
embalagem.
◦ Sobre o gerador, receptor e transportador do resíduo:
◦ atividade, razão social, endereço, telefone, fax, e-mail;
◦ Números de telefones a serem contatado em caso de emergência.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 1 – Explosivos
◦ Subclasse 1.1 - Substâncias e artigos com risco de explosão em massa;
◦ Subclasse 1.2 - Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de
explosão em massa;
◦ Subclasse 1.3 - Substâncias e artigos com risco de fogo e pequeno risco de
explosão, de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa;
◦ Subclasse 1.4 - Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Esta
Subclasse abrange substâncias e artigos que apresentam pequeno risco na
eventualidade de ignição ou iniciação durante o transporte. Os efeitos estão
confinados, predominantemente, à embalagem e não se espera projeção de
fragmentos de dimensões apreciáveis ou a grande distância. Um fogo externo não
deve provocar explosão instantânea de todo o conteúdo da embalagem.
◦ Subclasse 1.5 - Substâncias muito insensíveis, c/ risco de explosão em massa, mas
que são tão insensíveis que a probabilidade de iniciação ou de transição da queima
para a detonação, em condições normais de transporte, é muito pequena.
◦ Subclasse 1.6 - Artigos extremamente insensíveis, s/ risco de explosão em massa.
Abrange os artigos que contêm somente substâncias detonantes extremamente
insensíveis e que apresentam risco desprezível de iniciação ou propagação
acidental.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos

 Ações Envolvendo Acidentes com Cargas da Classe 1


◦ Fogo ou explosão
◦ Fragmentos num raio de 600 m ou mais, se o fogo atingir a área de
carga.
◦ Riscos para a Saúde
◦ Contato com o fogo pode produzir gases irritantes ou venenosos.
◦ Fogo
◦ Inundar com água; se não houver água, pó químico ou terra. No caso
de fogo na carga, não mover a carga ou veículo, se a carga for exposta
ao calor, caso o fogo atinja a carga incendiando-a, abandonar a área e
deixar queimar, isolar imediatamente a área, removendo as pessoas da
vizinhança. Remover as pessoas fora da linha de visão da cena do
acidente e afastá-las das janelas. Explosivos de alta periculosidade,
como bombas ou projéteis → aumentar a área de isolamento em todas
as direções para: 1200 m p/ carregamento em caminhões e 1600 m p/
carregamentos em trens;
◦ Derramamento ou vazamento- Eliminar fontes de ignição, impedir
fagulhas, chamas e não fumar na área de risco, não tocar no produto
derramado.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Prescrições e serviços para Classe 1:


 Antes do carregamento de produtos explosivos
 retirar da unidade de transporte os resíduos de material
facilmente inflamável, como objetos metálicos que
possam produzir centelha.
 Carregamento ou descarregamento
 longe de locais públicos, exceto se as operações forem
justificadas por motivos graves relacionados com
segurança. Nesses casos, as autoridades devem ser
imediatamente informadas.
 Comboios
 manter distância mínima de 80 metros entre duas
unidades de transporte.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos
 Classe 2 – Gases
◦ Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis: gases que a 20 °C p =
101,3 kPa são inflamáveis em mistura de 13% ou menos, em
volume, com o ar; ou uma faixa de inflamabilidade com ar
de, no mínimo, 12%, independentemente do limite inferior de
inflamabilidade.
◦ Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos: gases
que transportados a uma pressão não-inferior a 280 kPa (20
°C) ou como líquidos refrigerados e que:
 1. São asfixiantes: gases que diluem ou substituem o
oxigênio normalmente existente na atmosfera; ou
 2. São oxidantes: gases que, por fornecerem oxigênio,
podem causar ou contribuir para a combustão de outro
material mais do que o ar contribui.
◦ Subclasse 2.3 - Gases tóxicos: são tóxicos ou corrosivos
para pessoas, que impõem risco à saúde; ou por
apresentarem um valor da CL50 para toxicidade aguda por
inalação igual ou inferior a 5.000 ppm.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos

 Ações Envolvendo Acidentes com Cargas


da Classe 2
◦ Para reduzir a taxa de evaporação, aplicar uma camada
de espuma sobre a poça formada, desde que o material
seja compatível.
◦ Densidade do produto em relação à densidade do
ar;
◦ Solubilidade do produto em água (amônia e do
ácido clorídrico):
◦ Aplicação de neblina d’água para abater gases ou
vapores emanados;
◦ A água utilizada para o abatimento dos gases deve ser
contida e recolhida, para que não causar poluição dos
recursos hídricos.
◦ Produtos com baixa solubilidade em água:
◦ neblina d’água → bloqueio físico ao deslocamento da
nuvem.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos

 Ações Envolvendo Acidentes com Cargas da Classe 2


◦ Gases Criogênicos:
◦ alta taxa de expansão na evaporação, capacidade de
condensar ou solidificar outros gases, danos aos tecidos vivos.
Se houver contato do produto com tanques de armazenamento
de produtos químicos, se tornarão quebradiços resultando em
vazamento.
◦ Recomendações:
◦ Trabalhar nas áreas livres do derramamento, evite entrar na
nuvem. Se o fizer utilize roupas herméticas não porosas,
máscara autônoma de respiração, luvas de amianto ou de
couro e botas de borracha, utilize neblina d’água para conter a
nuvem e fortes jatos para resfriar os tanques expostos ao fogo.
Não direcione água aos sistemas de alívio de pressão ou nas
poças de produto, evacue grandes áreas (600 m) de um
tanque criogênico em chamas.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte terrestre
de produtos perigosos

 Prescrições e serviços para


Classe 2:
◦ Gases tóxicos
◦ carregamento ou descarregamento
longe de locais públicos;
◦ Paradas durante o transporte longe
de locais habitados;
◦ Durante o carregamento evitar
choques e exposição ao calor;
◦ Proibido portar aparelhos de
iluminação a chama.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 3 – Líquidos Inflamáveis


◦ Substâncias de origem orgânica (hidrocarbonetos, álcoois,
aldeídos e cetonas)
◦ Produzem vapores inflamáveis a temperaturas de até 60,5 °C, em
teste de vaso fechado, ou até 65,6 °C, em teste de vaso aberto,
conforme normas brasileiras ou normas internacionalmente
aceitas;
◦ Parâmetros importantes: Ponto de Fulgor e Limite de
Inflamabilidade;
◦ Explosímetros: medem porcentagem em volume no ar de um gás
ou vapor combustível ;
◦ Possíveis fontes de ignição: chamas vivas, superfícies quentes,
automóveis, cigarros, faíscas por atrito, eletricidade estática.
◦ Observação!! Especial atenção à eletricidade estática, uma vez
que é uma fonte de ignição de difícil percepção.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Ações envolvendo produtos da Classe 3


◦ Transferência do produto
◦ aterramento do caminhão e conexão de ambos
para evitar diferença de potencial;
◦ Vazamento
◦ não é recomendável a contenção de produto
inflamável próximo ao local do vazamento, de
modo a se evitar concentrações altas de vapores
em locais com grande movimentação de pessoas
ou equipamentos.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos
 Classe 4 – Sólidos Inflamáveis

◦ Substâncias sólidas que podem se inflamar na presença de uma fonte


de ignição, em contato com o ar ou com a água, e que não estão
classificadas como explosivos;
◦ Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis: inflamam-se quando expostos
ao calor, choque ou atrito, além de chamas vivas. Quanto mais
finamente dividido estiver, mais fácil ignição. Ex: Nitrato de uréia e
enxofre;
◦ Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea:
inflamam em contato com o ar, mesmo sem presença de uma fonte de
ignição. Transportados, em recipientes com atmosferas inertes ou
imersos em querosene ou água. Ex: Fósforo e sulfeto de sódio;
◦ Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem
gases inflamáveis: por interação com a água, podem tornar-se
espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em
quantidades perigosas. Ex: Em contato com água o sódio metálico
libera gás hidrogênio e o carbureto de cálcio libera acetileno.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Ações envolvendo produtos da Classe 4


◦ Embalagens
◦ estivadas no veículo para que não se
desloquem nem sejam submetidas a atrito ou
choques;
◦ Proteção
◦ embalagens protegidas da ação direta do sol
e mantidas em local frio, bem ventilado e
longe de fonte de calor.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos
 Classe 5 – Substâncias Oxidantes e
Peróxidos Orgânicos
◦ Subclasse 5.1 - Substâncias Oxidantes: Liberam
oxigênio rapidamente para a combustão de
materiais orgânicos, são materiais que geram
oxigênio à temperatura ambiente, ou quando
levemente aquecidos → quimicamente instáveis;
◦ Subclasse 5.1 – Peróxidos Orgânicos:
Termicamente instáveis e podem sofrer
decomposição exotérmica e auto-acelerável, criando
o risco de explosão. Sensíveis a choque e atrito.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos
 Ações envolvendo produtos Classe 5
◦ Reatividade dos oxidantes com compostos orgânicos
grandes liberações de calor, podendo acarretar fogo ou
explosão;
◦ Vazamentos:
 Contenção/absorção → não pode ser utilizada serragem ou
terra. Recomenda-se utilização de materiais inertes e
umedecidos, Ex: areia;
 Mesmo com risco subsidiário de corrosivo, tratar a
emergência com água em quantidade abundante.
◦ Transporte:
 Reduzir o poder oxidante e a instabilidade → diluição em
água, desde que o produto seja compatível com ela;
 Ventilação adequada em todas as operações de
movimentação, p/ que não sejam ultrapassadas as
temperaturas máximas suportáveis.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 6 – Substâncias Tóxicas e


Substâncias Infectantes
◦ Subclasse 6.1 - Substâncias Tóxicas (Venenosas):
◦ Capazes de provocar morte, lesões graves, ou danos
à saúde humana, se ingeridas, inaladas ou em
contato com a pele;
◦ Subclasse 6.2 - Substâncias Infectantes:
◦ Contêm microorganismos viáveis, que possam
provocar doenças em seres humanos ou animais.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Ações envolvendo produtos Classe 6


◦ Isolados de gêneros alimentícios e de quaisquer outros produtos de
consumo;
◦ Contaminação do veículo transportador
◦ lavado com água corrente e devidamente descontaminado em local
previamente licenciado pelo órgão de controle ambiental;
◦ Remessa de substâncias infectantes
◦ ação coordenada entre o expedidor, o transportador e o destinatário,
garantindo transporte seguro e entrega tempestiva e em boas condições;
◦ Vazamento:
 Evitar manusear as embalagens ou manuseá-las o mínimo possível;
 Inspecionar embalagens adjacentes para verificar se foram
contaminadas e separar as que possam ter sido contaminadas;
 Informar autoridades competentes sobre o vazamento e a possibilidade
de contaminação de pessoas ao longo da rota;
 Notificar o expedidor e/ou o destinatário.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 7 – Materiais Radioativos

◦ Qualquer material cuja atividade específica superior a 70


kBq/kg.
◦ Classificação: consultar a Comissão Nacional de Energia
Nuclear-CNEN;
◦ Contaminação
 presença, numa superfície, de uma substância radioativa em quantidades
superiores a 0,4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de
baixa toxicidade, ou superiores a 0,04 Bq/cm2 para todos os demais
emissores alfa.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos
 Ações envolvendo produtos Classe 7

◦ Acidentes:
◦ Isolamento do local. Manuseio, remoção e descontaminação do
material por pessoal autorizado pelo CNEN.
◦ Vazamento:
◦ Manter pessoas afastadas a pelo menos 50 m, com vento pelas
costas, se necessário maiores distâncias poderão ser
recomendadas por autoridades em radiação. Somente entrar na
área do derramamento p/ salvar vida. Equipamentos autônomos
de respiração e vestimentas usuais de combate ao fogo
oferecem proteção limitada e muitas vezes insignificante. Reter
as pessoas não feridas e equipamentos que tenham sido
expostos ao produto radioativo, até instruções das autoridades
competentes em radiação;
◦ Incêndio: Pequenas proporções → pó químico, neblina de água
ou espuma normal. Grades proporções → neblina de água.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 8 – Substâncias corrosivas

◦ Severa taxa de corrosão do aço.


◦ Capazes de provocar danos também aos
tecidos humanos. Ex: ácidos e bases;
◦ Reagem com a maioria dos metais, gerando
hidrogênio (gás inflamável) acarretando
risco adicional;
◦ Contato com pele e olhos
 severas queimaduras.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Ações envolvendo produtos Classe 8


◦ Vazamento
◦ Neutralização → geração de calor → respingos;

◦ Descontrole durante a neutralização → inversão brusca na escala de

◦ pH → efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram à


primeira variação do pH.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Ações envolvendo produtos Classe 8

◦ Diluição
◦ pequenas quantidades e casos em que não há
possibilidade de contenção, volume de água =
1.000 a 10.000 x volume do vazamento;
◦ Absorção e recolhimento
◦ mais recomendadas, quando comparadas com a
neutralização e a diluição.
NBR 14064- Atendimento a emergência no transporte
terrestre de produtos perigosos

 Classe 9 – Substâncias e artigos


perigosos diversos

◦ Apresentam um risco não abrangido por


qualquer das outras classes;
◦ Carregados, descarregados e manuseados
de maneira a minimizar seus riscos.
◦ Cuidados devem também ser adotados nas
operações de limpeza e descontaminação
de veículos ou contêineres.
NBR 14619- Transporte terrestre de produtos
perigosos - Incompatibilidade química

◦ Aplicáveis a cargas fracionadas e a granel, mesmo se tratando de


quantidade isenta ou de pequenos recipientes, numa mesma
unidade de transporte e durante o eventual armazenamento
temporário no decorrer do transporte;
◦ Não se aplica ao transporte de produtos da classe 7 (radioativos);
◦ O transportador deve ser informado sobre a incompatibilidade →
ficha de emergência, rótulo de segurança, ficha de segurança
(FISPQ) e/ou qualquer outro documento;
◦ Proibido o transporte de produtos perigosos juntamente com
alimentos, medicamentos ou produtos destinados ao consumo
humano ou animal, ou com embalagens de produtos destinados a
esses fins, salvo quando transportados em pequenos cofres.
NBR 14619- Transporte terrestre de produtos
perigosos - Incompatibilidade química
Sistema de contenção/retenção em rodovias

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