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Teoría Crítica. 1) Marx: crítica da economia política. 2) Homem como produtor do seu
modo de vida. Implicações: se os homens produzem seu próprio modo de vida e,
consequentemente, um modo de produção determinado, a ciência não pode ser vista
como neutra, porque ela se insere nessas relações. Os objetos da ciência revelam
conflitos de classe, e isso não pode ser desconsiderado. 3) Preocupação com a gênese
social dos problemas: por que estudar uma nova tinta à prova de manchas? Por que
desenvolver uma nova política de controle do tempo nas fábricas? Quais as
consequências da perda da aura da arte e a sua difusão em massa?
Teoría Crítica na história: ela é também um produto histórico, como a filosofia dos
estóicos. “The new dialectical philosophy, however, has held on to the realization that
the free development of individuals depends on the rational constitution of society. In
radically analyzing present social conditions it became a critique of the economy”. A
preocupação com os modos racionais de organização da atividade humana fez com que
essa filosofia se preocupasse com a super e a infraestrutura. (Homens produzem seu
próprio modo de vida. A ciência se insere em um contexto de luta de classes.
Questionamento da gênese social dos problemas. Idealismo: o pensamento é necessário,
mas é intelectual. Materialismo: ele não é intelectual, mas é contruido em uma
sociedade, em um contexto de luta de classes).
A INDÚSTRIA CULTURAL
Indústria cultural e o capitalismo. “Not for nothing did the system of the culture
industry originate in the liberal industrial countries, just as all its characteristic media,
especially cinema, radio, jaz and magazines, also triumph there” [105].
FORMULAÇÃO DE REPOSTA
STULTIFERA NAVIS
VIGIAR E PUNIR
O poder em Vigiar e Punir. Como esses saberes sobre o louco (ou no caso o criminoso)
puderam existir. Isso se relaciona com as técnicas de produção desses saberes. 1) O
poder não é centralizado. 2) O poder não é necessariamente repressivo. Ele tem também
consequência positivas. 3) De tudo isso vem a discussão sobre o poder disciplinar. O
poder busca controlar os corpos e não suplicia-los. 4) Demonstração dessa passagem.
De um lado, o suplício, a produção da verdade (meias verdades, contar o crime antes da
execução, analogia entre a punição, etc.) e todo o processo pelo qual o criminoso aceita
a verdade. A punição é um ato de ofença ao soberano, e ela deve ser desproporcional
para demonstrar a força do soberano e fazer dela uma punição exemplar. 5) Introdução
de elementos extrajurídicos no direito. Mudança de objeto: não mais o corpo, mas as
paixões, a anormalidade, questões genéticas, etc. Essa mudança de objeto indica que o
corpo deixou de ser o lugar do suplício e passou a ser objeto de controle. Dai o
panoptico é um exemplo estrutural desse princípio: divisão binária e identificação
coercitiva.
História da loucura. O desenvolvimento das concepções sobre o louco (sensibilidade
sobre a loucura) e os seus lugares de internação. Idade Média: Bosch, Brant e Erasmo.
Passagem (nau dos loucos). Século XVII : loucura vs. Pobreza, anormalidade, perigo,
falta de integração. Hospitais de internação.