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REVISÃO PROVA I SOCIOLOGIA IV

TEORÍA TRADICIONAL E TEORÍA CRÍTICA

Teoría Tradicional. 1) Descartes: Discurso sobre o método. 2) Experíência: os


problemas surgem do dia a dia. Aplicação de teorías aos fatos. Exemplo: achar uma
solução para evitar que os ovos de libélulas manchem a pintura dos carros. 3)
Construção da teoría e seus usos: embora a construção varíe (por indução, dedução,
etc.), a teoría é sempre um conjunto de princípios aplicado a um conjunto de fatos. 4)
Não questionamento sobre a gênese social dos problemas, os usos da ciência, etc. A
teoría é feita para que todos os especialistas possam usa-la, independentemente das suas
intenções. (Problemas surgem do dia a dia. Teoria para solucionar esses problemas por
dedução, indução, etc. aplicão das teorías aos fatos. Não questionamento sobre a gênese
social dos problemas e sobre o uso da ciência).

Teoría Crítica. 1) Marx: crítica da economia política. 2) Homem como produtor do seu
modo de vida. Implicações: se os homens produzem seu próprio modo de vida e,
consequentemente, um modo de produção determinado, a ciência não pode ser vista
como neutra, porque ela se insere nessas relações. Os objetos da ciência revelam
conflitos de classe, e isso não pode ser desconsiderado. 3) Preocupação com a gênese
social dos problemas: por que estudar uma nova tinta à prova de manchas? Por que
desenvolver uma nova política de controle do tempo nas fábricas? Quais as
consequências da perda da aura da arte e a sua difusão em massa?

Idealismo, Materialismo e Teoría Crítica. 1) Idealismo: o pensamento toma lugar


necessariamente, ele não é livre. Mas o pensamento é puramente intelectual. 2)
Materialismo: o pensamento não é puramente intelectual, porque ele toma lugar nas
lutas sociais ou em conflitos de classe. 3) TT: teoría dissociada da realidade. TC:
rational organization of human activity (super e infraestrutura).

Teoría Crítica na história: ela é também um produto histórico, como a filosofia dos
estóicos. “The new dialectical philosophy, however, has held on to the realization that
the free development of individuals depends on the rational constitution of society. In
radically analyzing present social conditions it became a critique of the economy”. A
preocupação com os modos racionais de organização da atividade humana fez com que
essa filosofia se preocupasse com a super e a infraestrutura. (Homens produzem seu
próprio modo de vida. A ciência se insere em um contexto de luta de classes.
Questionamento da gênese social dos problemas. Idealismo: o pensamento é necessário,
mas é intelectual. Materialismo: ele não é intelectual, mas é contruido em uma
sociedade, em um contexto de luta de classes).

A INDÚSTRIA CULTURAL

Caos cultural e Uniformização cultural. Cultura: entreterimento ou cultura de massa,


como filmes, livros, pinturas, etc. Constatação: os ramos da cultura são cada vez mais
uniformizados e não um “caos”.

Teoria Tradicional e Indústria Cultural. Explicação da indústria cultural em termos


tecnológicos: a demanda crescente exige uniformização da produção. Ou seja, a
indústria cultural é produzida pelas necessidades dos consumidores.

Crítica. 1) Essa explicação esconde a correlação entre o aumento da tecnologia e o


aumento do poder de grupos dominantes. Dependência da indústria cultural da indústria
elétrica. 2) Diferenciação dos consumidores por tipos e a sua exposição a programas
estruturalmente similares. Telefone e rádio. 3) Mercadoria e indústria cultural: produção
de uma necessidade (imagens, principalmente) e a negação desse desejo. 4)
Espontaneidade: a escolha do produto deve ser feita nos parâmetros da indústria
cultural. 5) Passividade: produção de um comportamento passivo do consumidor
(ténicas Hollywoodianas). “(…) film denies it audience any dimension in which they
might roam freely in imagination – contained by the film’s framework but unsupervised
by its precise actualities – without losing the threads; thus it trains those exposed to it to
identify film directly with reality

Indústria cultural e o capitalismo. “Not for nothing did the system of the culture
industry originate in the liberal industrial countries, just as all its characteristic media,
especially cinema, radio, jaz and magazines, also triumph there” [105].

Indústria cultural e entreteriamento. “Nevertheless, the culture industry remains the


intertainment business. Its control of consumers is mediated by entertainment, and its
hold will not be broken by outright dictate but by the hostility inherent in the principle
of entertainment to anything which is more than itself” [108].
Entertainment. “The only escape from the work process in factory and office is through
adaptation to it in leisure time. This is the incurable sickness of all entertainment.
Amusement congeals into boredom, since, to be amusement, it must cost no effort and
therefore moves strictly along the well-worn grooves of association” [109]. “To the
extent that cartoons do more than accustom the senses to the new tempo, they hammer
into every brain the old lesson that continuous attrition, the breaking of all individual
resistance, is the condition of life in this society. Donald Duck in the cartoons and the
unfortunate victim in real life receive their beatings so that the spectators can accustom
themselves to theirs” [110].

FORMULAÇÃO DE REPOSTA

1) Teoría Crítica e Teoría tradicional. 2) Constatação da industría cultural (Caos vs.


Uniformização). 3) Explicação da Teoría Tradicional (tecnologia). 4) Caracterização da
industria cultural e suas ligações com o modo de produção. 5) Conclusão. Ressaltar
como a análise em (4) é um exemplo de teoría crítica.

POR UMA GENEALOGIA DO PODER

História da Loucura (análise arqueológica). 1) Campo do saber da loucura (como se


definia a loucura? Como se definia o louco?). Ciência pre-ciência. Desenvolvimento
linear da psiquiatria. 2) Discurso e instituições (lugares de internação do louco).
Relações entre o discurso sobre a loucura e os espaços de internação.

Arqueologia e genealogia. “Digamos que a arqueologia, procurando estabelecer a


constituição dos saberes privilegiando as interrelações discursivas e a sua articulação
com as instituições, respondia a como os saberes apareciam e se transformavam.
Podemos então dizer que a análise que em seguida é proposta tem como ponto de
partida a questão do porquê. Seu objetivo não é principalmente descrever as
compatibilidades e incompatibilidades entre saberes a partir da configuração de suas
positividades; o que pretende é, em última análise, explicar o aparecimento de saberes a
partir de condições de possibilidade externas aos próprios saberes...”
Vigiar e Punir (Genealogia). 1) Procedimentos técnicos do poder. “Mecanismos e
técnicas infinitesimais de poder que estão intimamente relacioandos com a produção de
determinados saberes (sobre o criminoso, o louco, etc.)” 2) Análise ascendente
(micropoderes). 3) Poder não centralizado (no estado). Não existe a periferia do poder.
Rede de dispositivos sem limites. Poder não é uma propriedade. Praticas e relações de
poder. 4) Análise não juridica do poder (poder não é somente repressivo). Concepção
positiva do poder: ele é produtivo, transformador. Adestramento e suplício e mutilação.

STULTIFERA NAVIS

Lugar do louco em Bosch e em Brant. Lugar do louco nos hospitais.

Peregrinação, passagem >> enclausuramento. Peregrinação = pertunbação do espaço


social.

Internamento em XVII (loucura no horizonte social da pobreza, incapacidade para o


trabalho, impossibilidade de integração ao grupo) e em XII espaço de neutralidade

VIGIAR E PUNIR

Suplício. Mecânica exemplar da punição. Objeto punível: corpo. Método: estabelecer a


verdade de um crime e aplicar a sanção legal. Mecanismos para estabelecer a verdade:
provas, meias provas, etc. Tortura. Contar o crime e se dizer criminoso na execução
(internalização das verdades). Punição “análoga ao crime”: mulher morta na poltrona,
cortas a lingua. O rei é prejudicado e buscar se vingar. Punição desproporcional para
mostrar a força do soberano.

Punição velada. Fatalidade. Objeto punivel: “alma” (paixões no geral, inadaptações,


doenças, etc.). Método: não mais a questão da verdade, mas o porquê do crime. Aspecto
positivo do poder: buscar o controle sobre o corpo – panoptico.

Poder disciplinar. 1) Divisão binária e marcação. 2) Determinação de quem é, onde deve


estar, etc.
FORMULAÇÃO DE REPOSTA

Poder. O poder em A História da Loucura. O desenvolvimento das concepções sobre o


louco, não a história da psiquiatria, e a relação com os seus lugares de internação.
Esperiência da loucura na Idade Média. Bosch: a loucura e os saberes misteriosos, a
tentação do erudito, etc. Brant e Erasmo: experiência crítica da loucura, ou seja, a
loucura tinha uma conotação negativa, ela significava as ilusões que os homens
alimentam sobre o seu conhecimento, ou então, as suas fraquezas: o apego a si próprio e
aos erros que cometemos. Embora existissem lugares de internação, o espaço do louco
era o movimento, como simboliza a “nau dos loucos”. O fato de ela ter sido real indica
que existia uma correlação entre as concepções sobre a loucura e os lugares de
internação dos loucos. Isso não é fruto de um problema de administração, como prova
os fatos de que os loucos internados nem sempre eram nascidos no lugar, mas remonta
ao espaço que se dava ao louco: ela era acolhido porque sabiam que iria embora, que o
seu lugar era na passagem. A partir do momento em que a loucura é incluída no
horizonte da pobreza e passa a significar incapacidade para o trabalho e para a
integração social, os espaços de internação do louco também muda. No século XVII
houve uma criação em massa de casas de internação. O espaço do louco deixa de ser a
passagem e passa a ser nos hospitais. Existiu outra vez uma correlação entre a
sensibilidade sobre o louco e os espaços de internação.

O poder em Vigiar e Punir. Como esses saberes sobre o louco (ou no caso o criminoso)
puderam existir. Isso se relaciona com as técnicas de produção desses saberes. 1) O
poder não é centralizado. 2) O poder não é necessariamente repressivo. Ele tem também
consequência positivas. 3) De tudo isso vem a discussão sobre o poder disciplinar. O
poder busca controlar os corpos e não suplicia-los. 4) Demonstração dessa passagem.
De um lado, o suplício, a produção da verdade (meias verdades, contar o crime antes da
execução, analogia entre a punição, etc.) e todo o processo pelo qual o criminoso aceita
a verdade. A punição é um ato de ofença ao soberano, e ela deve ser desproporcional
para demonstrar a força do soberano e fazer dela uma punição exemplar. 5) Introdução
de elementos extrajurídicos no direito. Mudança de objeto: não mais o corpo, mas as
paixões, a anormalidade, questões genéticas, etc. Essa mudança de objeto indica que o
corpo deixou de ser o lugar do suplício e passou a ser objeto de controle. Dai o
panoptico é um exemplo estrutural desse princípio: divisão binária e identificação
coercitiva.
História da loucura. O desenvolvimento das concepções sobre o louco (sensibilidade
sobre a loucura) e os seus lugares de internação. Idade Média: Bosch, Brant e Erasmo.
Passagem (nau dos loucos). Século XVII : loucura vs. Pobreza, anormalidade, perigo,
falta de integração. Hospitais de internação.

Vigiar e Punir. Como os saberes puderam existir. 1) O poder não é centralizado. 2) O


poder não somente repressivo, mas positivo. 3) Controle dos corpos. Poder disciplinar.
4) Demonstração da passagem do suplício para o Panoptico. Mudança de objeto.
Elementos extrajurídicos.

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