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Universidade Federal de Uberlândia

Instituo de Ciências Agrárias

Engenharia Ambiental

Um estudo para a cidade de


Viçosa - MG
Meteorologia e Climatologia Ambiental

Ana Gabriela Tomé Alves


Felipe Lisboa
Gabriela Brant C. C. Penna
Marcelo Lima
Thales Ferrari

Uberlândia

2017
1- INTRODUÇÃO

Segundo, Pereira et al., (2007), Elementos são grandezas (variáveis) que caracterizam o
estado da atmosfera, ou seja: radiação solar,temperatura, umidade relativa,pressão, velocidade e
direção do vento, precipitação. Esse conjunto de variáveisdescrevem as condições atmosféricas
num dado local e instante. Já, os Fatores são agentes causais que condicionam os elementos
climáticos.Fatores geográficos tais comolatitude, altitude, continentalidade/maritimidade, tipo de
corrente oceânica, afetam os elementos.
Ademais, o movimento de rotação da terra condiciona em escala diária as condições
meteorológicas como, temperatura, nebulosidade, chuva, umidade relativa, entre outros.
Podendo ser com maior ou menor intensidade de acordo com a região, sendo que, quanto mais
árido maior a variação diária da temperatura.
Já a variação anual da temperatura é devido ao posicionamento relativo entre a Terra e o
Sol, proporcionando as estações do ano. Sendo que, para a linha do Equador a variação é menor,
dessa forma, quanto mais distante da linha do equador maior a variação sazonal.
O objeto de estudo deste trabalho é a cidade de Viçosa – MG, sendo assim, em relação
amacro-escalaquetrata dos fenômenos em escala geográfica, que caracteriza o clima de
grandesáreas pelos fatores geográficos (latitude, altitude, entre outros) e elementos
meteorológicos (nebulosidade, radiação líquida, etc.). A Estação Meteorológica está situada
próximo a Universidade Federal de Viçosa, possui código OMM: 86824, latitude -20.762607° e
Longitude -40.864013° em altitude de 698 metros. Por meio da Figura 1.

Figura 1 – Estação Meteorológica de Viçosa – MG em macro escala.

Fonte: Google Earth.


Já a meso-escala se refere aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona
o (topo oumeso)clima pelas condições do relevo local.Segundo Pereira et al., (2007), dentro do
macroclima da região épossível que existam vários topoclimas. A região de Viçosa é
caracterizada por estarinserida numa região de Domínio Morfoclimático do Mar de Morros e
compreende uma área deprimida entre o Planalto do Alto Rio Grande, na Serra da Mantiqueira,
e prolongamentos da Serra de Caparaó. A área do município é de 300,15 km2. A cidade é de
relevo acidentado com 85% montanhoso, 12% ondulado e 3% plano (NEPUT, UFV). A figura
2 traz uma visão esquemática da topografia da cidade.

Figura 2 – Visão esquemática da topografia para Viçosa – MG

Fonte: Google Earth.


Figura 3 - Estação meteorológica da cidade de Viçosa em meso-escala.

Fonte: Google Earth.

A micro-escala é aquela que condiciona o clima em pequena escala (microclima), sendo


função do tipo decobertura do terreno (solo nú, gramado, floresta, cultura rasteira, represa, etc.),
que determina o balanço local deenergia. O fator principal é a cobertura do terreno e cada tipo
de cobertura tem influência própria sobre omicroclima. Isso significa que dentro de um topoclima
podem existir inúmeros microclimas, condição mais comumna natureza (Pereira et al., 2007).
Figura 4- Estação Meteorológica de Viçosa em micro-escala.

Fonte: Google Earth.


Os solos predominantes na região são: Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, Argissolo
Vermelho-Amarelo e Cambissolo latossólico. (NEPUT- UFV, 2007). A vegetação original da
região é do tipo floresta tropical subperenifólia e pertence ao ecossistema da Mata Atlântica e
um clima tropical de altitude. Atualmente, a cobertura vegetal predominante é o capim gordura,
com manchas descontínuas de sapé. As matas secundárias ocupam os topos das elevações,
formando capoeiras interruptas.

Além disso na agricultura, principalmente o cultivo de milho e feijão, é praticada nos vales,
onde ocorre, também, a maior concentração urbana. As encostas são utilizadas para cafeicultura,
fruticultura, pastagens e reflorestamento. Nas últimas décadas, o reflorestamento com eucalipto
e a retomada do cultivo de café em bases tecnológicas mais avançadas foram substancialmente
intensificadas (NEPUT-UFV, 2007).

Ademais, segundo Pereira et al., (2007) a energia radiante que atinge a superfície terrestre
será destinada a alguns processos físicos principais, e dentre esses um (convecção) está
relacionado ao aquecimento do ar e outro (condução) ao aquecimento do solo, sendo assim, as
variações temporal e espacial da temperatura do ar são condicionadas pelo balanço de energia
nasuperfície. Assim, todos os fatores que afetam o balanço de energia na superfície influenciam
também a temperaturado ar. Entre esses fatores destacam-se aqueles que ocorrem:
 Naescala macroclimática, com predominância dos efeitos da irradiância solar, ventos,
nebulosidade, transporte convectivo de calor, e concentração de vapor d’água na atmosfera;
 Na escala topoclimática, em que a exposição e a configuração do terreno são os
moduladores da temperatura do solo e do ar;
 Na escala microclimática, em que o fator condicionante é a cobertura do terreno;
A temperatura, é influenciada por alguns fatores como latitude, ou seja, a temperatura
diminui à medida que se afasta do Equador já que é dependente da incidência dos raios solares,
albedo e espessura da atmosfera, sendo que no Equador esta espessura é menoro, além disso, a
altitude é um fator determinante devido a condição de ar rarefeito em altitudes elevadas, ademais,
como a atmosfera é aquecida de forma indireta, ou seja pelo calor irradiado pela superfície, assim
as regiões mais aquecidas são aquelas de menores altitudes, a recíproca também é verdadeira
(Torres, 2011).
A quantidade de vapor d’água presente na atmosfera é dependente da evaporação da água
das superfícies terrestres e hídricas e da evapotranspiração dos animais e vegetais, portanto,
depende do calor. As suas mudanças de fase desempenham papel importantíssimo em
váriosprocessos físicos naturais, como o transporte e a distribuição de calor na atmosfera, a
evaporação e evapotranspiração, aabsorção de diversos comprimentos de onda da radiação solar
e terrestre, etc.
Ademais, a concentração máxima de vapor de água ou saturação depende da temperatura,
ou seja, com o aumento da temperatura o ar se expande podendo conter mais vapor de água.
Assim, o ar pode chegar a saturação se a temperatura diminuir, mesmo sem acontecer o aumento
da quantidade de vapor d’água .Assim a umidade relativa é inversamente proporcional à
temperatura desde que o ar não esteja saturado de vapor d’água(Torres, 2011).
Dessa forma, o vapor d’água na atmosfera é de grande importância para o controle da
temperatura já que as moléculas de água absorvem parte do calor reirradiado pela superfície
evitando perdas substanciais de energia. Além disso, a umidade relativa é relacionada também
com a precipitação, já que a precipitação é a fonte de alimentação dos recursos hídricos e por
consequência do vapor d’água.
A pressão atmosférica (Patm), segundoPereira et al., (2007), é expressa pela pressão
exercida por todos os constituintesatmosféricos exceto o vapor d'água (Par seco) mais a pressão
exercida pelo vapor d'água (ea).De acordo com a Lei de Dalton das pressões parciais, cada
constituinte atmosférico exerce pressãosobre a superfície independente da presença dos outros,
de tal modo que a pressão total (atmosférica) é igual à soma daspressões de cada gás ou vapor.
Assim, a pressão atmosférica varia de acordo com a latitude, altitude e temperatura. Ou
seja, a temperatura relacionada com a latitude faz a Patm diminuir a medida que aumenta, já que
dessa forma o ar se expande e torna-se mais leve. Dessa forma, as zonas Equatoriais são de baixa
pressão, já nos polos são zonas de alta pressão. Já a altitude influencia, pois quanto maior a
altitude menor a massa de ar sobre a região.
Segundo Tubelis e Nascimento (1984), o aquecimento diferencial de locais próximos
ou distantes da superfície terrestre gera diferenças de pressão atmosférica. Dessa forma, o vento
é geração de gradientes de pressão atmosférica, mas sobre influencias modificadoras do
movimento de rotação da Terra, da força centrífuga e do atrito com a superfície terrestre que
afetam a direção do vento.
A fim de estabelecer o equilíbrio entre as diferentes pressões, o vento se desloca de áreas
de alta pressão para áreas de baixa pressão. Dessa forma, com maior temperatura o ar é aquecido,
se expande, fica mais leve e ascende, dado lugar a outro vento, em geral mais frio. Ou seja, o
vento 1Portanto, alguns fatores influenciam na velocidade do vento como, altitude, cobertura da
superfície e temperatura.
Em relação a precipitação,segundo Pereira et al., (2007) é condicionada pela
condensação do vapor d’água na atmosfera é necessária a presença de núcleos de condensação,
em torno dos quais são formadas as gotículas que constituirão as nuvens, assim como
pelacoalescência das pequenas gotas, de forma que a ação da gravidade supere a força de
sustentação promovendo a precipitação.
Além da presença de núcleos de condensação, o vapor d’água na atmosfera condensa-se
quando as condições tendem à saturação, o que pode ocorrer de duas maneiras: a) pelo aumento
da pressão de vapor d’água devido à evaporação e à transpiração; e b) por resfriamento do ar.
Dessa forma, existem alguns tipos de chuvas diferentes entre si, que são: Chuvas
Frontais, formadas pelo encontro de massas de ar quente e úmida, Chuvas Convectivas,
originadas a partir de correntes convectivas (térmicas) que se resfriam adiabaticamente ao se
elevarem, Chuvas Orográficas, as quais ocorrem em regiões montanhosas, onde o relevo força a
subida da massa de ar úmida.

1.1 – Balanço de Radiação

A radiação solar é fundamental para a vida, pois é diretamente responsável pelos processos
básicos de ordem física, química e biológica, tanto animal quanto vegetal, bem como pelo arranjo
da energia primária para todos os processos terrestres, desde a fotossíntese, até o
desenvolvimento de tempestades, que provocam situações meteorológicas adversas (Souza et al.,
2005).
Então, a ciência de como se comporta a Radiação Solar Global, formada pelas componentes
direta e difusa, acima e no interior das florestas é primordial para o entendimento da
disponibilidade de energia para os diversos processos desse sistema. A atenuação da radiação
solar pela vegetação é um fenômeno físico e o conhecimento de seu perfil vertical no seu interior
permite a definição da distribuição de energia disponível nos seus diferentes estratos e, por
consequência, dos perfis verticais das fontes de calor e de vapor d'água (Marques Filho et al.,
2005).
Segundo Pereira et al., (2007),O espectro de distribuição da radiação solar que chega na
superfície terrestre é constituídopredominantemente de ondas curtas e a distribuição espacial e
estacional dessa radiação é a grande causa dos fenômenos meteorológicos. A radiação de onda
curta, ao interagir com a atmosfera e a superfície, sofre processos de atenuação(absorção, difusão
e reflexão), sendo que uma parte do que chega no limite externo da atmosfera (Qo) atinge
asuperfície, onde outra parte sofre também reflexão de acordo com o coeficiente de reflexão
(albedo). Isto estabelece um balanço de radiação de ondas curtas (ganhose perdas).
Entretanto, para uma superfície terrestre qualquer, a energia disponível depende não
somente desse balanço de ondas curtas, mas com um espectro (distribuição) de comprimento de
ondas longas. Sendo assim, existe um balanço de radiação que é característico da superfície é
composto pelo balanço de ondas curas (BOC) e do balanço de ondas longas (BOL).
Sendo assim, o BOL é composto pelo balaço entre o fluxo de energia radiante emitido
pela atmosfera em direção a superfície, dependente da temperatura do ar, da quantidade de vapor
d’água e da cobertura de nuvens. Além do fluxo de energia radiante emitida pela superfície em
direção à atmosfera. Já o BOC é composto pelo balanço entre a irradiância solar globar recebida
e refletida que varia de acordo com o albedo.

1.2 – Evapotranspiração

O saldo de radiação recebido diariamente e distribuído em vários processos deferentes, como


aquecimento do ar, do solo, fotossíntese e a evapotranspiração, que em dias úmidos consome
grande parte dessa energia recebida.
A evapotranspiração é um processo que transfere simultaneamente a agua do solo e das
plantas por meio da evaporação e transpiração respectivamente. A evapotranspiração está
dividida em vários tipos como Evapotranspiração Potencial, Real, de Oasis, e de Cultura. Os
tipos analisados nesse trabalho foram apenas a Evapotranspiração Potencial e Real.
A Evapotranspiração Potencial (ETP) ou de Referência (ETo),é um valor indicativo da
demanda evapotranspirativa da atmosfera de um local, num período, ou seja, é a quantidade de
agua que seria gasta em uma superfície coberta completamente com grama e sem restrição
hídrica. A ETP é limitada apenas pelas condições climáticas do local, como por exemplo balanço
de vertical de energia, podendo ser calculada por formulas desenvolvidas e testadas para várias
condições climatológicas.
Em vista disso, pode-se dizer que a ETP é a demanda evapotranspirativa da atmosfera em
um determinado local, em um período.Sabe-se que um gramado, nas condições definidas para
ETP, possui índice de área foliar próximo de 3 (m2 folha / m2 de terreno) e coeficiente de reflexão
(albedo) da radiação solar ao redor de 23%.
A Evapotranspiração Real (ETR) é a quantidade de agua que realmente foi utilizada em
uma determinada área totalmente coberta por vegetação como por exemplo a grama, com ou sem
restrição hídrica. Portanto quando não há restrição hídrica a ETP é igual ETR, sendo assim ETR
é menor ou igual a ETR.
A Evapotranspiração é influenciada por fatores climáticos, como por exemplo Radiação
Liquida, Temperatura, Umidade do Ar e a Direção do Vento. A Radiação Liquida é a fonte
central desse processo, e ela depende da radiação solar incidente e do albedo da vegetação.
A Temperatura conforme ela varia ao longo do dia aumentando ou diminuindo o déficit de
saturação, em vista disso quando ela aumenta torna maior a demanda evaporativa do ar.
A Umidade Relativa e a temperatura atuam juntas, quanto menor for a umidade relativa
menor a temperatura, portanto menor será a Evapotranspiração.
O vento influencia através de um processo chamado Advecção Regional de Energia, que
representa o transporte horizontal de energia de uma área mais seca para uma área mais úmida,
essa adição de energia ajuda no processo de Evapotranspiração, o vento também remove o vapor
de agua próximo as plantas para outras regiões.
Os métodos utilizados nesse trabalho para estimar a evapotranspiração foram, o método de
Thornthwaite, e o método de Penman-Montheith. O método de Thornthwaite foi um dos
primeiros métodos desenvolvidos exclusivamente para estimar a evapotranspiração potencial
mensal. E o método de Penma-Montheith é um modelo micrometeorológico, descrito por
Montheith,para estimar a evapotranspiração na escala diária, atualmente este é o método padrão.

2- METODOLOGIA

Os dados meteorológicos foram obtidos através do site do Instituto Nacional de


Meteorologia (INMET) de 01/01/2017 a 30/11/2017 da estação automática A510. Com auxílio
das planilhas dinâmicas disponibilizada pelo professor, foi realizada a determinação mensal da
radiação líquida (Rn), da temperatura (T), da umidade do ar (UR), da velocidade (Vmédia) e
direção do vento, da precipitação, da evapotranspiração, do ponto de orvalho (PO), da irradiância
solar global (Qg), da pressão atual de vapor (ea) e da pressão de saturação (es).
Os valores meteorológicos referentes ao balanço de radiação de ondas longas (BOL),
balanço de radiação de ondas curtas (BOC) e radiação líquida (Rn) foram calculadas pela planilha
de acordo com as seguintes fórmulas.

Rn = BOC + BOL Eq-1.1

BOC: balanço de ondas curtas


BOC: balanço de ondas longas
BOC = Qg – rQg = Qg (1 – r) Eq-1.2

Qg: irradiância global (MJ/m2d)


r: albedo
Vale ressaltar que para o cálculo do BOL para o município de Viçosa foi utilizada a
fórmula para clima úmido, conforme a Equação 1.3.

𝑄𝑔 Eq- 1.3
BOL = −4,903 𝑥 10−9 𝑇 4 (0,56 − 0,25√𝑒𝑎 )(1,35 𝑄𝑔𝑜 − 0,35)

T: temperatura (°C)
ea:pressão parcial de vapor (kPa);
Qg: irradiância global(MJ/m2d)
Qgo: irradiância no topo da atmosfera em um dia totalmente sem nuvem(MJ/m2d)

Os valores meteorológicos de fotoperíodo, radiação no topo da atmosfera (Qo) e radiação


global em um dia totalmente sem nuvem (Qgo) foram calculados no primeiro trabalho da
disciplina.
Os dados climatológicos de temperatura média (T), umidade relativa (UR), insolação (n),
irradiância global (Qg) e velocidade do vento a 10 m foram obtidos pelas normais climatológicas
disponibilizadas no INMET. Já a pressão atual de vapor (ea) e a pressão de saturação (es) foram
calculados pelas seguintes equações na planilha.

ea = es’ – APatm (Ts – Tu) Eq – 2.1

ea: pressão de vapor de água (kPa)


es’: pressão de saturação do vapor de água na temperatura do bulbo úmido (kPa)
A: coeficiente psicrométrico (°C-1)
Patm: pressão atmosférica (kPa)
Ts: temperatura do bulbo seco (°C)
Tu: temperatura do bulbo úmido (°C)

7,5𝑇
Eq – 2.2
es: 0 6108 10237,3𝑇

es: pressão de saturação (kPa)


T: temperatura (°C)

O balanço de radiação de ondas longas (BOL), balanço de radiação de ondas curtas (BOC)
e radiação líquida (Rn) climatológico foi calculado com as mesmas equações usados para os
dados meteorológicos. A velocidade do vento a 2m foi encontrada pela Equação 3.1.

V2m = 0,748 * V10m Eq – 3.1

V2m: velocidade do vento a 2m (m/s)


V10m: velocidade do vento a 10m (m/s)

A evapotranspiração foi calculada por dois métodos diferentes: Penman-Monteith e


Thornthwaite.

Para o método Penman-Monteith a Equação 4 foi utilizada.

900 Eq - 4
0,408 𝑆(𝑅𝑛 − 𝐺) + 𝛾 𝑇+273 𝑢2 (𝑒𝑠 − 𝑒𝑎 )
𝐸𝑡𝑜 =
𝑆 + 𝛾(1 + 0,34 𝑢2 )

ETo - evapotranspiração de referência (mm d -1 );


Rn - saldo de radiação à superfície da cultura (MJ m-2 d -1 );
G - densidade do fluxo de calor do solo (MJ m-2 d -1 );
T - temperatura do ar a 2 m de altura (°C);
U2m - velocidade de vento a 2 m de altura (m s-1 );
es - pressão de vapor de saturação (kPa);
ea - pressão parcial de vapor (kPa);
S - declividade da curva de pressão vapor de saturação (kPa °C-1 );
γ - coeficiente psicrométrico (kPa °C-1 ).

Para o método Thornthwaite a Equação 5 foi utilizada.

ETp = 16 (10 Tn/I)𝑎 (0 ≤ Tn < 26,5 Cº) Eq – 5

ETp = -415,85 + 32,24 Tn – 0,43 Tn² (Tn ≥ 26,5 Cº) Eq- 5.1
I = 12 (0,2 Ta)1,514 sendo Ta = temp. média anual Eq- 5.2
normal
a = 0,49239 + 1,7912. 10−2 + I – 7,71. 10−5 I2 + 6,75 . 10−7 𝐼 3 Eq- 5.3

ETP = ETp . COR (mm/mês) Eq- 5.4


COR = N/12 * NDP/30 Eq- 5.5

3- RESULTADO E DISCUSSÕES

O resultado das variáveis meteorológicas calculados com auxílio da planilha dinâmica


disponibilizada pelo professor Roberto com base nos dados obtidos pelo INMET são:

Mês T(°C) UR Vméd Qg(MJ/m2d) Chuva Es(kPa) Ea(kPa) BOC BOL(MJm- Rn(MJm-
(%) (m/s) total (MJm- 2
dia-1) 2
dia-1)
2
(mm/mês) dia-1)
Janeiro 23,21 76,00 1,10 21,47 66,6 2,91 2,10 16,32 -5,85 10,47
Fevereiro 22,69 79,26 0,88 18,10 84,0 2,81 2,13 13,76 -4,75 9,01
Março 21,79 79,74 0,68 18,20 81,4 2,68 2,03 13,83 -5,73 8,10
Abril 20,48 81,60 0,63 13,85 44,8 2,47 1,93 10,53 -4,93 5,59
Maio 18,12 83,64 0,59 11,05 51,4 2,13 1,72 8,40 -4,78 3,62
Junho 17,67 82,26 0,63 12,22 18,6 2,09 1,63 9,28 -6,62 2,66
Julho 15,75 78,64 0,53 13,08 1,8 1,85 1,36 9,94 -7,47 2,47
Agosto 17,08 74,23 0,76 15,06 0,8 2,04 1,39 11,45 -7,43 4,01
Setembro 18,97 66,14 1,07 19,63 14,0 2,31 1,36 14,92 -8,85 6,07
Outubro 22,38 66,29 1,32 19,10 47,0 2,80 1,71 14,51 -6,48 8,03
Novembro 22,26 73,70 1,55 16,71 352,8 2,74 1,92 12,70 -4,34 8,36
Tabela 1: Dados meteorológicos para Viçosa- MG
Também forma usados os dados meteorológicos de fotoperíodo, irradiância global em
dia de céu limpo (Qgo) e radiação no topo da atmosfera (Qo) obtidos no primeiro trabalho.

Mês N (horas) Qo(MJ/m2d) Qgo(MJ/m2d)


Janeiro 13,11 41,910 25,570
Fevereiro 12,69 40,050 24,430
Março 12,12 36,270 22,120
Abril 11,51 31,010 18,920
Maio 11,01 26,190 15,980
Junho 10,76 23,790 14,510
Julho 10,88 24,800 15,130
Agosto 11,31 28,830 17,590
Setembro 11,90 34,07 20,78
Outubro 12,50 38,57 23,53
Novembro 13,00 41,26 25,17
Tabela 2: Dados meteorológicos obtidos no primeiro trabalho da disciplina
Os dados climáticos utilizados no trabalho obtidos pelas normais climatológicas foram:
Mês T UR Chuva n Es(kPa) Ea(kP Qg BOC BOL Rn Vento
(°C) (%) total (horas a) (MJ/m2d) normal(M normal normal 10m
(mm/ /dia) Jm-2dia-1) (MJm- (MJm- (m/s)
2
mês) dia-1) 2
dia-1)
Janeiro 81,
22,1 5 180,8 6,28 2,660 2,168 17,27 13,13 -3,79 9,33 1,45
Fevereiro 80,
22,2 6 142,2 6,73 2,676 2,157 17,28 13,13 -4,15 8,99 1,36
Março 81,
21,8 7 102,3 6,30 2,612 2,134 15,51 11,79 -4,10 7,69 1,43
Abril 19,7 83 47,4 6,62 2,295 1,905 13,90 10,56 -4,78 5,78 1,56
Maio 83,
17,2 3 29,3 6,69 1,962 1,635 12,07 9,17 -5,41 3,76 1,6
Junho 15,9 84 17,1 6,07 1,807 1,518 10,57 8,03 -5,23 2,80 1,52
Julho 15,5 81, 26,3 7,55 1,761 1,442 12,24 9,30 -6,39 2,91 1,65
9
Agosto 76,
16,9 6 17,4 7,23 1,925 1,475 13,63 10,36 -5,99 4,37 2,12
Setembro 76,
18,5 2 54,3 5,16 2,130 1,623 13,45 10,22 -4,19 6,03 1,88
Outubro 76,
20,2 7 128,7 4,73 2,367 1,816 14,42 10,96 -3,56 7,40 1,81
Novembro 80,
21,1 6 208,6 5,03 2,502 2,017 15,56 11,83 -3,37 8,45 1,53
Tabela 3: Dados climáticos para Viçosa- Mg

3.1 – Análise em macro, meso e micro escala.

A cidade de Viçosa – MG se encontra na latitude -20.762607°, ou seja, em macro-escala,


a região intertropical indica que os raios solares atingem a superfície de forma mais inclinada
condicionando os elementos meteorológicos como, temperatura, Radiação líquida, entre outros.
Além disso sua Longitude é de-40.864013° fator relacionado com a
Maritimidade/Continentalidade, a Figura 5 retrata a distância de 232,34 Km da região até o
Oceano Atlântico.
Figura 5- Distância de Viçosa ao Oceano Atlântico

Fonte: Google Earth


Já a Figura 6 representa a distância do ponto médio do continente, ponto de maior
influência do fator continentalidade à cidade. Dessa forma, analisando apenas a distância de
Viçosa em relação ao Oceano, é esperado que tenha maior influência do Oceano Atlântico do
que do Continente, entretanto apenas esta análise de distância não é suficiente, ao discutir sobre
precipitação e ventos ficará mais claro a influência do oceano e do continente sobre Viçosa.
Figura 6- Distância de Viçosa à Mato Grosso

Fonte: Google Earth

Ademais, a região está em altitude de 698 metros que apesar de ser uma altitude
relativamente baixa a cidade apresenta muitas colinas e fundos de característica marcante da
Zona da Mata mineira, que causam diferenciações altimétricas, que em meso-escala, possuem
papel destacado na distribuição da radiação líquida, na retenção do vapor d’água e no
armazenamento de calor sensível (RIBEIRO apud STEINKE, 2004, p. 32).

Já na meso-escala, Viçosapor estar na Serra da Mantiqueira com relevo acidentado sendo


85% montanhoso, de acordo com Valverde (1958) a região tem o relevo como principal fator
geográfico a influenciar em seu clima. Pois, segundo Tubelis e Nascimento (1984), superfícies
com orientações e inclinações diferentes recebem quantidades diferentes de radiação solar global,
em comparação com uma superfície horizontal, em uma mesma localidade e época do ano.

Em relação amicro-escala a cobertura vegetal predominante é o capim gordura, com


manchas descontínuas de sapé. As matas secundárias ocupam os topos das elevações, formando
capoeiras interruptas, dessa forma esta cobertura da superfície irá influenciar no albedo que
acarretará num determinado balanço local de energia.Outro fator é a urbanização, pois também
altera o albedo da superfície, entre outros fatores, como a emissão de gases condicionando o
dinâmica da atmosfera. Entretanto, para este estudo foi considerado um albedo de uma situação
hipotética de 0,24.
3.2 – Balanço de Energia

Gráfico 1 – BOC para Viçosa Gráfico 2- Irradiância Solar Global para Viçosa
BOC Metereológico Qg Atual Qg Normal
BOC Normal
22
16

14 20

Irradiância / MJ/m .dia


Radiação (MJ/m .dia)

12

2
18
2

10

16
8

6 14

4
12
2

0 10
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
Mês

O Balanço de Ondas Curtas (BOC) é a diferença entre a irradiância solar global (Qg)
(radiação direta + difusa) e a irradiância refletida (Qg vezes albedo) sendo que o albedo
considerado foi de 0,24 específico para um gramado hipotético.
Sendo assim, por meio do Gráfico 1, percebemos que os maiores valores climatológicos de
balanço de ondas curtas (BOC) acontecem entre dezembro e fevereiro, e os menores valores entre
maio e julho, já os maiores valores meteorológicos acontecem em setembro e em janeiro, e os
menores valores se dão de maio a julho. Logo é possível perceber uma diferença significativa
entre os dados climatológicos e meteorológicos no período de setembro a janeiro, já nos outros
meses houve pequenas variações sendo que em abril houve uma correspondência de valores.

No verão apesar de haver maior nebulosidade, existe um maior aporte de energia uma
vez que os raios solares incidem de forma mais perpendicular à superfície e também há um maior
fotoperíodo, fazendo com que o Qg seja maior, dessa forma de acordo com a Equação 1.2 o BOC
é maior, a mesma lógica se aplica para estação de inverno.

Comparando o Gráfico 1 com o Gráfico 2 a variação do BOC meteorológico e


climatológico corresponde a variação da Irradiância Solar Global (Qg), como no caso do mês
maio que teve um menor BOC meteorológico e também uma menor Qg, estas variações devem-
se a diversos fatores, entretanto a normal climatológica considera uma série de valores dos anos
1961 a 1990, assim é uma estimativa do comportamento da região.
Gráfico 3- BOL para Viçosa Gráfico 4- Elementos meteorológicos para Viçosa

BOL Normal
Insolação (n) Nebulosidade Fotoperíodo (N)
BOL Meteorológico
0,0 14
-0,5 80
-1,0
12
-1,5 75
-2,0

Nebulosidade (%)
-2,5 10
70
Radiação (MJ/m .dia)

Horas (H)
-3,0
-3,5 8
2

-4,0 65
-4,5
-5,0 6
-5,5 60
-6,0 4
-6,5 55
-7,0
2
-7,5
-8,0 50
-8,5 0
-9,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Mês
Mês

Sendo o balanço de ondas longas (BOL) a diferença entre o fluxo de energia radiante
emitido pela atmosfera em direção à superfície e o fluxo de energia radiante emitida pela
superfície em direção à atmofesra e considerando o BOL para tempo úmido, os fatores
correlacionados são: temperatura do ar, pressão parcial de vapor (ea), fotoperíodo (N) e
insolação(n).

Por meio do Gráfico 3, percebemos que para os dados climatológicos o BOL cresce de
agosto a dezembro e descrece de janeiro a julho. Já os valores meteorológicos para o ano de 2017
houve variações significativas comparadas com a normal climatológica, uma vez que não seguiu
o esperado de crescimento e descrescimento, um dos fatores que podem influenciar são os dados
obtidos por meio do Gráfico 4, já que o BOL para clima úmido varia de acordo com os parâmetros
contidos.

Dessa forma, considerando a Equação 1.3, temos que por meio da razão n/N a insolação
(n) tem que ser maior que o fotoperíodo (N), caso contrário a razão dará um valor menor que um
e diminuirá a BOL, ou seja, para ter maior insolação teria que ter menor nebulosidade e isso
acontece na estação de inverno, mas sabemos também que a temperatura está elevado a quarta, e
portanto exerce maior influencia, dessa forma há um balanço entre as variáveis, mas por meio
dos dados sabemos que os maiores valores de BOL estão nas extremidades, ou seja, período de
maior temperatura.
Gráfico 5- Radiação Líquida para a cidade de Viçosa

Rn Normal BOL Meteorológico


Rn Meteorológico BOC Meteorológico

16
14
12
Radiação (MJ/m .dia)

10
2

8
6
4
2
0
-2
-4
-6
-8
-10
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Mês

O saldo de radiação é a somatória do BOC e BOL, conforme a Equação 1.1, sendo assim
quanto maior a amplitude entre BOC e BOL maior será a radiação líquida. Dessa forma, os
maiores valores climatológicos de Rn acontecem de setembro a março (próximo ao Verão) e os
menores valores se dão entre maio e agosto (próximo ao Inverno).

Já para os dados meteorológicos foi verificado a mesma tendencia com os maiores valores
próximos ao verão e os menores no inverno, o que é explicado pelo aumento de energia uma vez
que há maior incidencia de raios solares de forma próxima a perpendicularidade.Ademais,
constata-se que o BOC exerce maior influencia na radiação líquida do que o BOL, dessa forma,
quando o BOC diminui o saldo de radiação também diminui, como no mês de maio por exemplo.

Apesar de os dados de BOC e BOL meteorológico comparados ao climatológico


apresentarem variação observamos esta diferença não influceniou no saldo de radiação
meteorológico comparado com o climatológico, ou seja, a radiação líquida manteve o esperado
para a cidade. Portanto, o saldo de radiação é dividido em diferentes processos: Aquecimento
do ar e do solo, Evaportranspiração e Fotossíntese. Entretanto, para este trabalho não foi
considerado o aquecimento do solo e foi desprezado a influencia da fotossíntese.

3.3. – Precipitação, Temperatura do Ar, Umidade Relativa e Pressão Parical de Vapor


para Viçosa.

Gráfico 6 – Precipitação e Umidade Relativa Gráfico 7 - Precipitação e Pressão de Vapor

Precipitação Met. Precipitação Met. Ea Média


Temp. Met.
Precipitação Normal Precipitação Normal Ea Normal
Temp. Normal
100
UR Met. 2,2
UR Normal 350 350
90
2,1

300 300
80 2,0

Pressão de Vapor (KPa)


Temperatura (°C) e UR (%)

Precipitação (mm)
70 250 1,9
250
Precipitação (mm)

1,8
60 200
200
1,7
50
150
150 1,6
40
100 1,5
100
30
50 1,4
50
20
1,3
0
10 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Mês
Mês

O Sudeste distingui-se por ser uma região de transição entre os climas quentes das latitudes
baixas e os climas frios mesotérmicos das latitudes médias, mas sua característica principal é ter
estações de seca (abril a setembro) e chuvosa (outubro a março) muito bem definidas, sendo elas
congruentes respectivamente com o inverno e o verão.
Nimer (1989) afirma que a diversidade climática do sudeste brasileiro é produto da
interação entre um conjunto de fatores estáticos e um conjunto de fatores dinâmicos regionais
peculiares, sendo eles a posição latitudinal, a posição na borda ocidental do oceano Atlântico e a
topografia acidentada e o conjunto de fatores que diz respeito aos sistemas de circulação
atmosférica atuantes, além disso ele observa que as chuvas da Região Sudeste são uma
consequência direta da invasão do anticiclone de origem subpolar. Sendo assim os verões são
caracterizados por elevado número de ocorrência diária de chuvas e também por intensos
aguaceiros de notável concentração/hora.
A grande extensão territorial do sudeste colabora para expressivas variantes térmicas e
pluviométricas, que em boa parte são explicadas pelo efeito latitudinal, pois à medida que a latitude
aumenta, diminui a temperatura e aumenta os totais anuais de precipitação. Desse modo, temos
que a temperatura média anual varia de 14 °C a 25 °C e precipitação varia de 700 mm a 2000 mm
(SANT’ANNA NETO, 2005).
A presença das serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, dos Órgãos, da Canastra e de
Caparaó propicia a ocorrência de um clima tropical de altitude e influenciam na distribuição
espacial das chuvas, gerando ilhas úmidas a barlavento e ilhas secas (sombra de chuva) nas
vertentes a sotavento. Localidades acima de 1500 metros de altitude, como Campos do Jordão (SP)
e Itatiaia (RJ), o efeito altimétrico sobre a temperatura do ar condiciona registros mínimos de 0 °C.
Por outro lado, nas áreas de vales fluviais, com altitudes de 500 metros em média, as temperaturas
máximas de verão podem chagar a 40 °C ou mais (SANT’ANNA NETO, 2005).
Por meio do Gráfico 6 é possível perceber que os meses com maiores temperaturas para
dados climatológicos e meteorológicos, estão entre Outono e Março, já os meses de menores
temperaturas estão entre Abril-Setembro, a temperatura é condicionada, entre vários fatores, pela
latitude como Viçosa está situada numa região intertropical verifica-se que os meses de maior
incidência solar são os meses entre Novembro-Março, assim como os meses de menor incidência
solar estão entre Maio-Setembro, devido a inclinação do Sol em relação a terra.

Outro fator relevante é a localização de Viçosa localizada entre a serra da Mantiqueira, da


Piedade e de Caparaó, podendo interferir na temperatura, segundo Mora (2009) em alguns
momentos as áreas de fundo de vale exibem temperaturas mais baixas que os planaltos, sobretudo
durante a noite, sendo isso por conta do escoamento do ar frio e processos de inversão térmica,
assim como Lima et al. (2010) descreveram.

Entretanto, Mora (2009) afirma que os vales situados em maiores altitudes obtiveram
temperaturas mais baixas que os vales situados em menores altitudes, evidenciando a influência
da altitude na variação da temperatura e morfologia do sítio na circulação atmosférica terciária.
Basicamente, os planaltos se sobressaíram por serem 6 ºC mais frios que os fundos de vale,
aproximadamente. Ainda que a variante de altitude tenha se mostrado importante, os principais
controladores dos padrões de temperatura são a incidência da radiação solar, a velocidade do vento,
a umidade do ar e a ascensão das massas de ar.

Já para os dados de Umidade Relativa (UR), os dados meteorológicos e climatológicos


seguiram a mesma tendência, exceto para os meses de setembro, outubro e novembro. Em relação
a precipitação, os dados meteorológicos confirmam um ano bem atípico em que todos os meses
houve diferenças significativas. Para VALVERDE (1958), o rebaixamento da parte oriental da
Mantiqueira (entre os maciços do Itatiaia e Caparaó) em forma de sela, que tem feição de uma
dobra de fundo com grande raio de curvatura, e a situação da Zona da Mata explicam a
predominância da massa tropical atlântica (Ta) no outono, inverno e primavera, apesar de a região
estar, toda ela a mais de 100 km do litoral, em linha reta.

No inverno, principalmente são comuns as inversões de massa polar atlântica (Pa), que
provocam chuvas frontais. Estando a Zona da Mata próxima do limite em que as massas Ta e Pa
mais avançam para o norte, acontece que de vez quando uma frente fria aí se torna estacionária,
podendo desencadeando chuvas prolongadas e desastrosas, o que observamos é que o mês de
novembro foi atípico, mas não podemos afirmar que não poderia ser previsto, já que Viçosa tem
histórico de grandes quantidades de chuva, que provocam estragos graças a ação da ocupação
humana nesse ambiente, que basicamente impermeabiliza vários quilômetros quadrados em um
sopé de serra.

Figura 7 – Reportagem de enchente do início de Dezembro de 2017.


Outro dado observado que chamou a atenção é o mês de janeiro de 2017 que apresentou
um número atípico de precipitação, pouco menos da metade da histórica climatológica, sendo isso
também previsível, a cidade possui também um passado recente de secas, podemos inferir que o
mês de janeiro acabou influindo na reserva hídrica e atingiu seu auge em setembro, conforme
figura 8.

Figura 8 – Reportagem da seca de Setembro de 2017


Diante desse quadro podemos analisar que 2017 houve, uma variação forte na precipitação,
principalmente nos meses de Janeiro (menor) e Novembro (maior), claro que isso se deve a uma
série de fatores que já foram descritos, contudo, podemos afirmar que em comparação com os
dados climatológicos temos uma diferença considerável para esse ano, observando esse episódio
e juntando com o fato que o homem cada vez mais interfere no meio podemos assegurar que caso
esse quadro de ocupação desenfreada e sem planejamento não mude as cidades como Viçosa, que
além da localização geográfica tem um relevo acidentado, tendem a sofrer cada vez mais com a
amplitude dessas precipitações, já que essas regiões tem bem definidas suas estações , desta forma
será cotidiano hora tempo de enchentes , hora tempo de seca.

3.4 - Evapotranspiração

Tabela 4: Variáveis relacionadas à Normal Climatológica


Dados Normais

Diferença
Tmed Rn Ventos a 2m
Mês es (kPa) ea (kPa) entre P-M e
(°C) (MJ/m².dia) (m/s)
Thornthwaite
Jan 22,1 2,660 2,168 9,330 1,08 14,9
Fev 22,2 2,676 2,157 8,990 1,02 13,4
Mar 21,8 2,612 2,134 7,690 1,07 18,5
Abr 19,7 2,295 1,905 5,780 1,17 15,1
Mai 17,2 1,962 1,635 3,760 1,20 13,7
Jun 15,9 1,807 1,518 2,800 1,14 13,2
Jul 15,5 1,761 1,442 2,910 1,23 9,6
Ago 16,9 1,925 1,475 4,370 1,59 1,5
Set 18,5 2,130 1,623 6,030 1,41 2,0
Out 20,2 2,367 1,816 7,400 1,35 6,8
Nov 21,1 2,502 2,017 8,450 1,14 12,2
Dez 21,5 2,564 2,123 8,750 1.02 17,0
Tabela 5: Variáveis relacionadas aos dados da Estação Meteorológica de Viçosa
Dados Meteorológicos

Diferença
Tmed Rn Ventos a 2m
Mês es (kPa) ea (kPa) entre P-M e
(°C) (MJ/m².dia) (m/s)
Thornthwaite
Jan 23,21 2,91 2,10 10,47 0,83 21,87
Fev 22,69 2,81 2,13 9,01 0,66 14,07
Mar 21,79 2,68 2,03 8,10 0,51 15,10
Abr 20,48 2,47 1,93 5,59 0,47 18,60
Mai 18,12 2,13 1,72 3,62 0,44 18,27
Jun 17,67 2,09 1,63 2,66 0,47 22,61
Jul 15,75 1,85 1,36 2,47 0,40 10,04
Ago 17,08 2,04 1,39 4,01 0,57 1,12
Set 18,97 2,31 1,36 6,07 0,80 3,19
Out 22,38 2,80 1,71 8,03 0,99 23,29
Nov 22,26 2,74 1,92 8,36 1,16 19,36
Gráfico 8- Evapotranspiração de referência por P-M e Thornthwaite

ETo Normal Thorn ETo Meteorológico Thorn


ETo Normal P-M ETo Meteorológico P-M
120

100

80
ETo (mm/mês)

60

40

20

0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Mês
A evapotranspiração (ET) é influenciada por alguns fatores climáticos, como: Radiação
Líquida (Rn) já que é a fonte de energia do processo, Temperatura pois o aumento provoca o
maior déficit de saturação tornando a demanda de evapotranspiração do ar maior, Umidade
Relativa do ar (UR) que se relaciona também com a temperatura, ou seja, quanto maior a UR
menor a demanda evapotranspirativa do ar e velocidade do vento fazendo o transporte de
horizontal de energia, além de remover o vapor d’água do ar próximo as plantas.

Sendo assim, são inúmeros fatores que condicionam a ET, percebemos que para o
método de Thornthwaite os dados meteorológicos seguiram a mesma tendência de variação ao
longo do ano, sendo crescente de julho a dezembro e decrescente de janeiro a junho, mesmo que
os dados meteorológicos tenham apresentados valores maiores que os climatológicos. Já para o
método Penman-Monteith (P-N) seguiu o mesmo comportamento climatológico, apesar de
também apresentar valores maiores.

O método de Thornthwaite tem como variável determinante a temperatura, dessa forma,


considerando as Tabelas 4 e 5 em conjunto com o Gráfico 8, temos que quanto maior a
temperatura maior os valores de ETo, por isso o crescimento em direção aos meses com maior
temperatura (Verão), e o decrescimento em direção aos meses de menor temperatura (Inverno),
tanto para os dados climatológicos quanto para os dados meteorológicos.

Já o método de Penman-Monteith considera as variáveis: Radiação Líquida, Fluxo de


calor no solo, temperatura, velocidade do vento, pressão de saturação de vapor, pressão parcial
de vapor (Ea), temperatura do ar, entre outros contidos nas Tabelas 4 e 5, dessa forma, são várias
as formas de relacionar a variação entre os dados meteorológicos e climatológicos. Em relação à
temperatura o método sofre menor influência apesar de ser também uma variável considerada,
sendo assim, o comportamento ao longo do ano segue a tendência do comportamento da
temperatura, do Rn, Ea e intensidade dos ventos.

Dessa forma, ao comparar o Gráfico 5 de Radiação Líquida e o Gráfico 8 de ETo a


mesma curva é obtida, isso quer dizer que nos meses de menor Rn também são os meses de
menor ETo para ambos os métodos. Já as variáveis Ea, intensidade dos ventos e temperatura
seguem o mesmo comportamento, ou seja, os meses de menores valores para estas variáveis
também são os meses de menores valores de ETo.

Ademais, os meses em que apresentaram maior temperatura foram os meses de maior


variação entre os métodos de ETo, como os meses de março e dezembro, confirmando assim que
o método Thornthwaite é mais próximo ao método Penman-Monteith nos meses em que a
temperatura é mais amena, como julho, julho e agosto, conforme exposto nas Tabelas 4 e 5 já
que o comportamento foi o mesmo tanto para os dados meteorológicos quanto climatológicos, o
que é de se esperar já que o método P-N considera um número maior de variáveis, enquanto o
método Thornthwaite apenas a temperatura e o nível de calor disponível.

Gráfico 9- Evapotranspiração de Referência e Precipitação para Viçosa

ETo Normal Thorn ETo Meteorológico Thorn


ETo Normal P-M ETo Meteorológico P-M
400
PAtual
350
P.Norma
300

250
ETo (mm/mês)

200

150

100

50

-50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Mês

A precipitação influencia a pressão parcial de vapor como já discutido, podemos perceber


que nos meses de maiores precipitações também foram os meses de maiores Ea, como por
exemplo, o mês de novembro, janeiro e fevereiro. A Ea influência diretamente na
Evapotranspiração de P-N, já em relação ao Thornthwaite os meses de maiores precipitações se
encontram na estação verão, portanto, maiores temperaturas, é de se esperar, dessa forma, que
seja então os meses de maior ETo para este método, como consta no gráfico 9.

Dessa forma, o método de Thornthwaite é um bom indicador de evapotranspiração quando


se há o cuidado de analisar as variáveis que influenciam a localidade, no caso de Viçosa os
métodos apresentaram comportamento similares apesar de que o método de Thornthwaite obteve
valores maiores de ETo, sendo assim, os meses mais indicados para utilização do método de
Thornthwaite são os meses de: julho, agosto e setembro. Meses os quais apresentam menores
temperaturas.

3.5 Ventos
Gráfico 10 – Velocidade do vento ao longo do ano

Vento Normal
Vento Meteorológico
1,6
1,5
1,4
Velocidade do vento (m/s)

1,3
1,2
1,1
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Mês

Uma análise do Gráfico 10 indica que de acordo com os dados da normal climatológica da
região de Viçosa os maiores valores da velocidade do tempo, medida a 10m, se dão nos meses
de agosto a outubro. E, os menores de dezembro a fevereiro. No entanto, os dados obtidos
pela estação automática do INMET de janeiro a novembro de 2017 apresentaram valores
inferiores aos climatológicos em todos meses do ano, com exceção de novembro quando
houve uma coincidência de dados. As máximas das velocidades do vento meteorológicas
aconteceram no período de setembro a novembro e, as mínimas de abril a julho. A explicação
para tal diferença pode se dar por inúmeros fatores meteorológicos, ou até mesmo fatores de
microescala relacionados a mudança de uso da terra na região que alterem a rugosidade da
superfície.
Vale ressaltar que Viçosa é uma cidade com relevo montanhoso, uma vez que está
localizada no domínio morfoclimático Mares de Morro na Zona da Mata mineira, logo a
estrutura geomorfológica influencia significativamente a circulação regional dos ventos
atmosféricos criando situações de condensação a barlavento e refrescamento a sotavento
(sobra de chuva). Além disso, durante o dia é notável o evento brisa vale-montanha e durante
a noite a inversão na posição dos centros de pressão origina uma circulação noturna com o ar
mais frio e denso fluindo em direção ao vale dando origem à brisa montanha-vale.
Outra análise pertinente em relação à velocidade do vento está relacionada à
classificação da força do vento de acordo com a escala de Beaufort. Conforme é apresentado
no Gráfico 10 a velocidade do vento para a cidade de Viçosa variou de 2km/h a 4km/h durante
ao longo do ano, dessa forma obteve a classificação de calmo nos meses de mínima e quase
calmo nos meses de máxima.

Figura 9- Tabela de Beaufort

Fonte: Pereira et al., 2007


Gráfico 11-Distribuição da direção do vento ao longo do ano para a cidade de Viçosa

O Gráfico 11 ilustra a direção do vento nos diferentes meses do ano, de acordo com os
dados obtidos no INMET. Dessa forma, é possível perceber que as direções predominantes do
vento foram norte e nordeste. Conforme mostra o Grafico11 os dados do ano de 2017 da cidade
de Viçosa estão em acordo com a circulação atmosférica do estado de Minas Gerais, dessa forma
as principais massas de ar atuantes sobre a região são:a Tropical Continental (MTC - quente e
seca), a Tropical Atlântica (MTA - quente e úmida) e a Polar Atlântica (MPA - no início fria e
úmida, depois se torna seca).

Figura 10: Circulação atmosférica: a) no verão; b) no inverno

Fonte: VIANELLO, 1986


No verão, ocorre o choque entre o sistema anticiclone móvel polar e o sistema de circulação
anticiclonal subtropical semifixo do atlântico em condições de equilíbrio dinâmico. Logo, a
frente Polar Atlântica é originada pela subsidência do ar mais quente e úmido (mTa), ao alcançar
maiores altitudes o ar quente resfria, sua umidade condensa produzindo chuvas de grande
duração.
Além disso, de acordo com Mendes (2001), sobre a Região Sudeste também ocorre uma
associação entre as frentes frias que atingem a região e as Linhas de Instabilidade Tropical.
Quando essa associação ocorre, uma interação entre os sistemas de latitudes médias (frentes) e
os de altitudes tropicais (IT), essa interação é conhecida como Zona de Convergência do
Atlântico Sul (ZCAS), que ocasionam chuvas intensas e prolongadas.
Essa dinâmica que caracteriza a Região Sudeste e Minas Gerais é proveniente do “equador
térmico” para o sul, local em que em função da continentalidade, tem origem uma zona de baixa
pressão, dando possibilidade para a convergência dos alísios do Nordeste, ocasionando aumento
da precipitação na região que atuando em conjunto com a mEc, gera chuvas e temperaturas mais
elevadas (MENDES, 2001).
No inverno, com o resfriamento do continente e o fortalecimento dos anticiclones polares,
as frentes frias são os únicos mecanismos capazes de provocar chuvas significativas em Minas
Gerais. Entretantanto, ao deslocar-se, a massa polar vai se tornando cada vez mais seca, com isso
a precipitação é excassa (VIANELLO, 1986). Dessa forma, é possível compreender a distinção
das estações do ano da região de Viçosa caracterizada por um verão chuvoso e o inverno seco.
4- CONCLUSÃO

De acordo com Nimer (1979), o conhecimento dos fatores como relevo, a latitude,
longitude, altitude, dentre outros, agem sobre o clima de determinada região em interação com
os sistemas regionais de circulação atmosférica. Contudo apenas o conhecimento dos fatores
geográficos que interferem na dinâmica atmosférica de um local, não é suficiente para
compreensão de seu clima, uma vez que este não pode ser analisado sem a consideração dos
mecanismos atmosféricos. Dessa forma, para compreender a dinâmica atmosférica da cidade de
Viçosa foi necessário uma análise da circulação de ar em uma meso e macoescala.
Em relação ao BOC, para a cidade de Viçosa, no verão há um maior balanço de ondas
curtas já que nesta estação apesar de haver maior nebulosidade, existe um maior aporte de energia
uma vez que os raios solares incidem de forma mais perpendicular à superfície e também há um
maior fotoperíodo, fazendo com que o Qg seja maior, o mesmo raciocínio se aplica para a estação
de inverno. Em relação ao BOC climatológico, este ano apresentou um balanço maior, seguindo
a Irradiância Solar Global que também foi maior para 2017.

Já o BOL apresentou grandes variações em relação ao climatológico, entretanto esta


variação acompanhou as variáveis: Insolação, Fotoperíodo, temperatura do ar e pressão parcial
de vapor para este ano. Sendo assim, mesmo havendo variações do BOC e do BOL meteorológico
a Radiação Líquida meteorológica apresentou-se muito próxima à climatológica, indicando desta
forma, que estas variações no balanço de ondas não foram significantes para o Rn.

Outrossim, a precipitação teve resultados já esperados, pois é fato que a cidade de Viçosa
possui como característica estações de seca (abril a setembro) e chuvosa (outubro a março) muito
bem definidas, sendo elas congruentes respectivamente com o inverno e o verão, há predominância
da massa tropical atlântica (Ta) no outono, inverno e primavera, apesar de a região estar, toda ela
a mais de 100 km do litoral, em linha reta.

No inverno, principalmente são comuns as inversões de massa polar atlântica (Pa), que
provocam chuvas frontais. Estando a Zona da Mata próxima do limite em que as massas Ta e Pa
mais avançam para o norte, acontece que de vez quando uma frente fria aí se torna estacionária,
podendo desencadear chuvas prolongadas. Os dados de UR, Pressão tanto Meteorologicos e
Climatológicos ficaram parecidos, dentro do esperado.
Já em relação a evapotranspiração, para o método de Thornthwaite os dados
meteorológicos seguiram a mesma tendência de variação ao longo do ano, sendo crescente de
julho a dezembro e decrescente de janeiro a junho, mesmo que os dados meteorológicos tenham
apresentados valores maiores que os climatológicos. Já para o método Penman-Monteith (P-N)
seguiu o mesmo comportamento climatológico, apesar de também apresentar valores maiores.

Ademais, os meses em que apresentaram maior temperatura foram os meses de maior


variação entre os métodos de ETo, como os meses de março e dezembro, confirmando assim que
o método Thornthwaite é mais próximo ao método Penman-Monteith nos meses em que a
temperatura é mais amena, como julho, julho e agosto.

O município de Viçosa está localizado na região Sudeste do Brasil, a qual é basicamente


controlada pela célula de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul em conjunto com os efeitos
desestabilizadores desencadeados pelos avanços da Frente Polar e oscilações da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT)(ROSS, 2001). A cidade é caracterizado por ventos calmos e
quase calmos de acordo com a tabelade Beaufort e, possui como direções predominantes do vento
norte e nordeste.
REFERÊNCIA

ANDRADE SILVA, Inácio; SOARES FIALHO, Edson; SOUZA ALVES, Rafael. ANÁLISE
PRELIMINAR DO SÍTIO DE DUAS PEQUENAS CIDADES DA ZONA DA MATA
MINEIRA: UMA CONTRIBUIÇÃO AOS ESTUDOS DE CLIMA URBANO. REVISTA
GEONORTE, [S.l], Edição Especial 2, V.2, N.5, p. 135– 149, 2012.

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