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Apontamentos de IVA
UFCD 0568
Versão 2017.01
Apontamentos de IVA
Conteúdo
Incidência (Artº 1º CIVA) ............................................................................................................... 3
Sujeito passivo do IVA (Artº 2º CIVA) ............................................................................................ 3
Localização das operações (Artº 6º CIVA) ..................................................................................... 4
Isenções ......................................................................................................................................... 6
Isenções simples (Artº 9º CIVA) ................................................................................................ 6
Isenções completas (Artº 13º a 15º CIVA) ................................................................................ 6
Facto gerador e exigibilidade do Imposto (Artº 7º e 8º CIVA) ...................................................... 7
Valor tributável (Artº 16º CIVA) .................................................................................................... 7
Taxas (Artº 18º CIVA) .................................................................................................................... 8
Direito à dedução (Artº 19º e Artº20º CIVA) ................................................................................ 8
Exclusões do direito à dedução (Artº 21º CIVA) ....................................................................... 9
Sujeitos passivos mistos (Artº 23º CIVA) ................................................................................... 9
Obrigações do Sujeito Passivo em IVA (Artº29º CIVA) ................................................................ 10
Obrigação de emissão de fatura (Artº 36º a 40º CIVA) ........................................................... 11
Declaração periódica de IVA (Artº 41º CIVA) e obrigação de pagamento do IVA (Artº 27º e
28º CIVA) ................................................................................................................................. 12
Reporte e Reembolso do IVA (Artº 22º CIVA) ............................................................................. 12
Regimes especiais de IVA ............................................................................................................ 13
Regime de isenção (Artº 53º a Artº 59º CIVA) ........................................................................ 13
Regime dos pequenos retalhistas (Artº 60º a 68º CIVA)......................................................... 13
Recuperação do IVA nos créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis (Artº 78º a Artº78º-D
CIVA) ............................................................................................................................................ 14
Abreviaturas utilizadas ................................................................................................................ 15
Fontes utilizadas .......................................................................................................................... 15
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• Importação de bens; e,
Existem ainda algumas operações que são assimiladas a transmissões de bens ou prestações
de serviços realizadas a título oneroso e, como tal, são também sujeitas a IVA (exemplo:
ofertas de bens e não devolução no prazo de 1 ano de bens enviados à consignação)
São sujeitos passivos de IVA as pessoas singulares ou coletivas que exerçam uma atividade
económica ou que, praticando uma só operação tributável, essa operação preencha os
pressupostos de incidência real de IRS ou IRC.
O Estado e as demais pessoas coletivas de direito púbico não são sujeitos passivos de imposto
quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade.
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1. Bens
2. Serviços
• Um sujeito passivo cuja sede, estabelecimento estável ou o domicílio, para o qual os serviços
são prestados, se situe no território português (regra “B2B”);
• Uma pessoa que não seja sujeito passivo, quando o prestador tenha no território português
a sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual os serviços são prestados (regra
“B2C”).
• Locação de curta duração (até 30 dias, para embarcações até 90 dias) de um meio de
transporte aqui colocado à disposição.
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• Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, quando o destinatário
dor uma pessoa estabelecida ou domiciliada no território português.
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Isenções
Apesar de se encontrarem sujeitas às regras de IVA, algumas operações são isentas de IVA. As
operações isentas que não conferem o direito à dedução do IVA pago a montante designam-se
de “isenções simples”; as operações que, apesar de isentas, conferem o direito à dedução do
IVA designam-se de “isenções completas”
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Reduzida 6% 5% 4%
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Declarativas
• Declaração anual – até ao dia 15 de julho (ou ao 15.º dia do 7.º mês posterior à data do
termo do período de tributação em sede de IRC, se diferente do ano civil).
Contabilidade e arquivo
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declaração periódica.
É permitido o arquivamento em suporte eletrónico das faturas emitidas por via eletrónica,
bem como das faturas processadas por computador, nos termos definidos por portaria do
Ministro das Finanças.
Faturação
Os sujeitos passivos devem emitir uma Fatura (ou “Fatura-Recibo”) por cada transmissão de
bens ou prestação de serviços ou, em determinadas circunstâncias, uma Fatura Simplificada.
Quando o valor tributável de uma operação ou o imposto correspondente sejam alterados por
qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo de fatura
(“Nota de Débito” ou “Nota de Crédito”).
Emissão
Autofaturação
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Faturação eletrónica
As faturas podem ser emitidas por via eletrónica desde que, aceite pelo destinatário, seja
garantida a autenticidade da sua origem, integridade do seu conteúdo e a sua legibilidade
através de quaisquer controlos de gestão que criem uma pista de auditoria fiável.
A declaração periódica mencionada no artº 29º deverá ser entregue, por via eletrónica, nos
seguintes prazos:
a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitos
passivos com um volume de negócios igual ou superior a (euro) 650 000 no ano civil anterior;
b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no
caso de sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a (euro) 650 000 no ano civil
anterior.
O pagamento do imposto será feito no mesmo prazo previsto para a entrega da declaração
periódica
Sempre que a dedução de imposto a que haja lugar supere o montante devido pelas operações
tributáveis, no período correspondente, o excesso é deduzido nos períodos de imposto
seguintes (reporte do imposto)
Poderá haver reembolso desde que reúnam uma das condições abaixo mencionadas:
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Existe um regime específico para entidades que realizem operações sem liquidação de IVA mas
que conferem direito a dedução (que representem pelo menos 75% das operações do
período), em que o prazo de pagamento é de 30 dias.
• não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de
IRS ou IRC;
• não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a € 10 000
ou, preenchendo as condições de enquadramento no regime dos pequenos retalhistas,
não tenham atingido um volume de negócios igual ou superior a € 12 500;
Quando período em referência for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume de
negócios referente a esse período num volume de negócios anual, para efeitos do limite de
isenção.
Assim, sendo X o volume de negócios referente a M meses, o volume de negócios VN, para
efeitos do limite de isenção, será, VN = X/M x 12
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As condições para o enquadramento neste regime são as seguintes – artº 60º, nº 1 do CIVA:
• não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos do
IRS;
• o volume de compras apurado no ano civil anterior não seja superior a €50 000 ;
Consideram-se retalhistas, para efeitos do artº 60º, aqueles cujo volume de compras de bens
destinados a venda sem transformação atinja pelo menos 90% do volume de compras (volume
de compras definitivamente tomado em conta para efeitos de IRS)-cf nºs 3 e 6 do artigo 60 do
CIVA.
No caso de início de actividade, o volume de compras será estabelecido de acordo com valores
previstos, após confirmação pela DGCI
Quando o período de referência for inferior ao ano civil deverá converter-se o volume de
compras relativo a esse período num volume de compras anual.
Assim, sendo X o volume de compras referente a M meses, o volume de compra VC, para
efeitos do enquadramento no regime especial dos pequenos retalhistas, será,
VC = X/M x 12
Para este efeito, consideram-se créditos de cobrança duvidosa aqueles que apresentem um
risco de incobrabilidade justificado, a saber:
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passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito a
dedução.
Sempre que o facto relevante ocorra em momento anterior, será possível recuperar o IVA
relativo a créditos considerados incobráveis em diversos processos e de acordo com
determinadas condições (processo executivo, processo de insolvência, processo especial de
revitalização e nos termos previstos no SIREVE).
O procedimento de dedução varia consoante o tipo e o valor dos créditos envolvidos, mas
passam a existir situações em que é necessário um pedido de autorização prévia a apresentar
por via electrónica às autoridades tributárias.
Os elementos associados à realização das operações deverão ser certificados por revisor oficial
de contas até à entrega do pedido. O revisor oficial de contas deverá também certificar as
situações de incobrabilidade verificada nos processos supracitados.
Abreviaturas utilizadas
Fontes utilizadas
https://www.pwc.pt/pt/pwcinforfisco/guia-fiscal/2017/iva.html
https://www2.deloitte.com/pt/pt/pages/tax/articles/guias-fiscais-2017.html
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/calendario_fiscal/
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/index_
iva.htm
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/riti_rep/index_r
iti.htm
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