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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

23 de maio de 2018 (Quarta-Feira)


Caso de meningite preocupa Bragança Mulher morreu com sintomas da doença e uma criança está internada

Por: O Liberal 23 de Maio de 2018 às 07:14

A morte de uma mulher possivelmente ocasionada por meningite bacteriana, a forma mais grave da doença, ocorrida há oito dias, e a
recente internação de uma criança de 10 anos, sob suspeita da doença levantam a possibilidade de surto e preocupam moradores do
bairro Perpétuo Socorro, na área central do município de Bragança, no nordeste do Pará. Enquanto aguardam resultado de exames
específicos da mulher e levantam o caso da criança, a Secretaria de Saúde de Bragança e sua Coordenação de Vigilância em Saúde
negam a existência do surto.
Uma das pessoas aflitas com a situação, no entanto, é a universitária Tatiana Rodrigues, de 42 anos, belenense que mora em Bragança há
quatro anos. “Há oito dias minha amiga, que era vendedora autônoma e tinha 40 anos, morreu de meningite bacteriana”, contou. “Ela
estava internada há 10 dias no Hospital Santo Antônio e morava na rua que fica em frente à minha rua no bairro Perpétuo Socorro”.
Segundo Tatiana, o hospital não transferiu a primeira paciente para o Hospital Barros Barreto, em Belém, alegando que ela não resistiria à
viagem. O outro caso, acrescentou, envolve uma criança que também mora na rua em frente à dela e está internada no mesmo hospital.
Ainda segundo a estudante, um dos motivos da preocupação é que teve vários contatos com a amiga durante a doença e soube a respeito
da criança quando recebeu a visita de um agente de saúde, em sua casa, no início desta semana.
Quando questionou sobre as iniciativas da Secretaria de Saúde do município para evitar novos casos no bairro, a pessoa lhe disse que era
para não dar alarde e fazer uma reclamação na secretaria. Este mesmo agente teria comentado com ela a existência do outro caso da
doença. A estudante relatou que no mesmo dia esteve na Secretaria de Saúde questionando a falta de medidas, como dedetização e
orientação aos moradores, e não viu nenhum resultado disso.
“Fui recebida por Alessandro Castanho, que também me pediu pra não dar alarde e disse que a secretaria já sabe do caso”, disse ela.
Aimda segundo a universitária, foi-lhe anunciada a tomada de providências no bairro e uma investigação junto às pessoas que tiveram
contato com os doentes, mas ninguém apareceu. “As pessoas aqui têm medo de reclamar e de questionar, mas é fundamental que isso
seja feito, porque precisamos divulgar a doença. Se nada for feito, a meningite pode se alastrar e fazer mais vítimas. É por isso que estou
denunciando”, afirmou.
Em nota, o coordenador de Vigilância em Saúde de Bragança, Vinicius Reis de Oliveira, negou que haja surto da doença, mas confirmou a
morte de uma mulher, sobre a qual disse estar aguarda resultado de exames específicos.
“Não está ocorrendo nenhum surto de meningite. Temos apenas um caso confirmado no banco de dados do Sistema Nacional de Agravos
(Sinan)”, disse ele, acrescentando que a paciente R.N.B deu entrada em uma unidade hospitalar do município apresentando cefaleia,
náuseas e dor intensa na região cervical, sendo transferida para outro hospital com maior suporte terapêutico, onde realizou avaliação
clínica e outros exames mais complexos, como tomografia do crânio e coleta de líquido cefalorraquidiano. Os exames ainda estão sendo
realizados no Laboratório Central do Estado.
Em relação à criança, Oliveira disse que a secretaria não recebeu qualquer informação do Hospital Santo Antônio sobre possível suspeita e
ficou de levantar a situação. Ele destacou ainda que foram aplicadas todas as medidas profiláticas, tanto na residência da mulher quanto
nos profissionais de saúde e amigos que tiveram contato com ela durante a internação: 31 pessoas foram medicadas. Ele garantiu também
que o município está abastecido com a medicação quimioprofilática necessária para casos de meningite.

Campanha de doação de sangue ganha incentivo de universidade Instituição realiza programação com palestra de sensibilização
e dia de coleta

Por: Portal ORM, com informações da Ascom 22 de Maio de 2018 às 18:33 Atualizado em 22 de Maio de 2018 às 21:26

Para promover conscientização sobre a importância da doação de sangue no Pará, a Universidade da Amazônia (UNAMA) realiza a ação
solidária “UNAMA e os melhores do Pará”. A programação acontecerá no próximo dia 24, quando haverá uma palestra de sensibilização
sobre doação. A atividade tem sequencia no dia 29, quando ocorrerá a coleta de sangue no Campus Alcindo Cacela, com participação livre
dos interessados em doar.
A ação é promovida pelo Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e
Hematologia do Pará (Hemopa). De acordo com o coordenador do Núcleo e pró-reitor de Ensino da Instituição, Jeferson Bacelar, a
atividade é uma forma de mostrar a importância de ajudar ao próximo. “Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar
a vida de até quatro pessoas. Por isso, pensamos em realizar essa campanha, para incentivar a doação e ajudar a fundação no estoque de
sangue”, afirmou.
Doações
Os requisitos para doação são: ter entre 18 a 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar no mínimo 50kg. Não pode ser
voluntário quem toma medicação controlada, tomou vacinas no último mês, fez tatuagens ou colocou piercings nos últimos doze meses ou
fez cirurgia nos últimos seis meses. No dia da doação, o voluntário deve ter dormido no mínimo seis horas e não ter ingerido bebida
alcoólica nas últimas 12 horas, estar bem alimentado e descansado.
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, o sangue é utilizado em cirurgias, tratamentos de câncer, doenças crônicas e
atendimento de urgência, sendo insubstituível nesses casos. No final de ano, porém, a quantidade de doações diminui devido às férias e
viagens, e a demanda é ainda maior com o aumento de acidentes, como os de trânsito, por isso é necessário conscientizar a população
sobre a importância de fazer a doação com regularidade e manter o banco de sangue com estoque positivo.
Hospital de Bragança é interditado após desabamento Pacientes internados estão sendo levados para outro hospital da cidade

Por: Portal ORM 22 de Maio de 2018 às 11:09 Atualizado em 22 de Maio de 2018 às 15:33

Pacientes internados no Hospital da Clínicas de Bragança, que fica ao lado do prédio que desabou na noite de ontem (21), foram
transferidos para outro hospitalda cidade. O local deve ser completamente interditado nesta terça-feira (22). A medida é para dar mais
segurança ao local, já que o Palacete Augusto Correa está com as estruturas comprometidas. No total sete pacientes estavam internados.
Logo após o primeiro desabamento, às 21h, os pacientes foram realocados em outras salas e, em seguida, transferidos para o hospital
Santo Antonio Maria Zaccaria, no bairro Padre Luiz.
A informação foi confirmada pelo major Adolfo Luís, do Corpo de Bombeiros de Bragança. "Como o hospital fica praticamente colado ao
prédio que desabou, a ordem da defesa civil municipal foi evacuar o prédio por medidas de segurança. Só não sabemos para onde os
pacientes estão sendo levados", disse ele ao Portal ORM. Ainda segundo o major, o local continua interditado na manhã de hoje. O Corpo
de Bombeiros foi comunicado que a prefeitura deve contratar uma empresa para fazer a demolição do prédio em breve.
“Nós vistoriamos e emitimos uma notificação para que seja feita a evacuação total do prédio. Não nos cabe determinar que seja fechado,
mas recomendar que as pessoas sejam retiradas para evitar o risco”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, Ubiranilson Oliveira.
O palacete Augusto Correa, que desabou na noite de segunda, em Bragança, nordeste paraense, estava interditado pelo Corpo de
Bombeiros desde 2015. O prédio histórico havia abrigado a prefeitura do município por muitos anos. Na tarde de ontem, o prédio, que fica
na praça Antônio Pereira, chegou a ser isolado pela prefeitura. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. A Prefeitura de Bragança ainda não
se pronunciou sobre o acidente.
Órgãos estaduais abrem processo seletivo para contratação de temporários em Belém e Altamira
Ophir Loyola abriu 92 vagas para profissionais de nível superior, médio e fundamental. O Ideflor-bio abriu quatro vagas de
técnico em gestão ambiental nos municípios de Belém e Altamira.

22/05/2018 14h53

Hospital Ophir Loyola promove Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de 92 profissionais.Hospital Ophir Loyola promove
Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de 92 profissionais (Foto: Reprodução/Agência Pará)
O Hospital Ophir Loyola abriu inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de 92 profissionais de nível
superior, médio e fundamental em funções temporárias. As inscrições começam na quarta-feira (23) e serão realizadas exclusivamente
pela internet até as 00h de quinta (24).
Os salários variam entre R$ 965,11 e R$ 1.858,41, podendo ser acrescido de outras vantagens legais.A seleção será dividida em três
fases: inscrição (habilitação); análise curricular, de caráter classificatório e eliminatório; e entrevista somente para as funções de nível
superior, de caráter eliminatório e classificatório.
Ideflor-bio
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) abriu Processo Seletivo Simplificado (PSS) para o preenchimento
de quatro vagas de técnico em gestão ambiental nos municípios de Belém e Altamira, sudoeste do estado. As inscrições devem ser feitas
até a quarta-feira (23), exclusivamente no site do Ideflor-bio.
Para Belém, o PSS oferta duas vagas aos profissionais da engenharia florestal ou agrônoma e uma vaga para biologia. Em Altamira, a
vaga ofertada é para engenharia florestal ou agrônoma.
O processo terá três fases. Além da inscrição, de caráter habilitatório, ocorrerão a análise curricular e as entrevistas presenciais, ambas de
caráter eliminatório e classificatório. Para participar, os candidatos devem preencher alguns requisitos, entre eles ter diploma legítimo na
área de atuação e não possuir vínculo jurídico com a administração pública estadual, federal, municipal e com os poderes legislativo e
judiciário nos últimos seis meses.
O preenchimento das vagas é temporário e o contrato tem validade de 12 meses, extensível por igual período. A jornada de trabalho é de
oito horas diárias, totalizando 40 horas semanais.

Sobe para 3 o número de mortes confirmadas por raiva humana no Pará; 11 casos são investigados
Dois novos casos foram confirmados nesta terça-feira, 22, após exames. Vítimas são crianças.

22/05/2018 13h10

Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados no município de
Augusto Corrêa e três em Viseu. Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15
foram registrados no município de Augusto Corrêa e três em Viseu. (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)
A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) confirmou dois casos de mortes provocadas por raiva humana no Pará. A constatação foi feita após
exames de laboratório feitos pelo Instituto Evandro Chagas. Vítimas são de comunidades em Melgaço, na ilha do Marajó e a maioria são
crianças.
De acordo com a Sespa, oito vítimas já morreram, incluindo as três confirmados laboratorialmente e outros dois casos descartados. No
total, são 14 casos notificados de raiva humana, doença transmitida por morcegos.
Quatro pessoas estão internadas com sintomas da doença, sendo três na Santa Casa de Misericórdia em Belém e uma no Hospital
Regional de Breves, na ilha do Marajó. Todos os pacientes estão em estado grave.
Amostras coletadas em todos os internados, inclusive os que morreram, foram enviadas para o Intituto Pasteur, em São Paulo, onde estão
sendo analisadas.
A Sespa informou que faz vacinação emergencial na ilha do Marajó, na região do rio da Laguna, para conter o surto de raiva humana.
Cerca de mil pessoas que moram na região conhecida como comunidade Pimental, a 70 km de Melgaço, estão sendo vacinadas contra a
raiva e recebem mosquiteiros, para evitar a mordida de morcegos hematófagos.
Alerta e prevenção
Durante a semana, a Sespa emitiu um alerta epidemiológico de raiva humana para os 13 Centros Regionais de Saúde do Pará, para que
seja intensificada a identificação precoce da existência de agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no
peridomicílio.
O município de Melgaço vai receber R$ 90 mil mensais para prevenir casos de raiva humana.
Até o momento foram enviadas cinco mil doses de vacinas antirrábicas e mais 600 frascos de soros antirrábicos. A Sespa confirma que mil
pessoas já foram vacinadas. Também foram entregues 500 mosquiteiros para a proteção dessa população.
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados todos infectados
por transmissão de morcego hematófago.
Ainda de acordo com a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados no
município de Augusto Corrêa e três em Viseu
Raiva humana deixa vítimas fatais no Pará.Raiva humana deixa vítimas fatais no Pará.
Aleitamento materno é tema de três eventos na capital paraense

23/05/2018 09:35h

Três eventos em Belém, que serão realizados entre os dias 28 e 30 de maio, vão ampliar o debate sobre políticas públicas de aleitamento
materno e estratégias que já incentivam a amamentação e a distribuição de leite a bebês prematuros e de baixo peso: trata-se do Fórum
de Bancos de Leite Humano do Estado do Pará, do II Curso de Sensibilização de Gestores para o Hospital Amigo da Criança e do II
Workshop dos Hospitais Amigos da Criança do Pará.
Realizadas pela Coordenação de Saúde da Criança da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) as três atividades ocorrerão no
auditório da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), sempre pelas manhãs. Durante os eventos,
serão destacados os avanços conquistados na história das políticas públicas voltadas para o aleitamento materno, doação de leite humano
e os impactos dessas iniciativas na redução da mortalidade infantil no Pará, que foi de 11,11% entre 2011 e 2016.
Durante esse período, o governo estadual vem atuando de forma intensiva no combate à mortalidade infantil por meio da execução e
orientação de programas, como a Rede Cegonha e a Estratégia QualiNeo, do Ministério da Saúde, e pelo Método Canguru, aplicado na
Santa Casa, em Belém, que tem se configurado como uma das políticas públicas que tem conseguido diminuir as taxas de mortalidade,
sobretudo na faixa etária neonatal.
O Fórum de Bancos de Leite Humano do Estado do Pará terá início na segunda-feira, 28, com o tema “Planejando juntos os próximos
quatro anos”, e conta com o apoio da Fundação Santa Casa de Misericórdia e do Corpo de Bombeiros na realização. O evento vai trazer à
tona reflexões em torno do modelo brasileiro de bancos de leite humano e também sobre o controle de qualidade desse material, antes de
ser distribuído, conforme as necessidades de cada criança.
No dia seguinte, sob o tema “Fortalecendo e Sustentando a Ihac (Iniciativa Hospital Amigo da Criança): um curso para gestores” será
realizado o II Curso de Sensibilização de Gestores para o Hospital Amigo da Criança, atividade específica para diretores de instituições que
desejam obter o selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os 10 passos para o sucesso do
aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esse título prevê uma série de regras e legislação específica, com o objetivo de promover o incentivo à amamentação e atuar segundo as
boas práticas de parto e nascimento, além de realizar treinamentos constantes para que os funcionários participem ativamente do processo
de incentivo ao aleitamento materno.
No dia 30, durante o II Workshop dos Hospitais Amigos da Criança do Pará, com o tema “Ser um hospital Amigo da Criança nos novos
critérios da Ihac: portaria 1.153/2014”, representantes dos Hospitais Santo Antonio Maria Zaccaria, de Bragança, e Divina Providência, de
Marituba, abordarão a experiência dessas duas instituições, que já obtiveram o título “Hospital Amigo da Criança”.
Na programação, integrantes das áreas técnicas da Sespa e da Santa Casa abordarão os avanços na legislação sobre o assunto em meio
a atualizações da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL).
Para os três eventos, os interessados em participar devem procurar a equipe técnica da Coordenação Estadual de Saúde da Criança,
situada na Rua Presidente Pernambuco, 489, entre Avenidas Gentil Bittencourt e Conselheiro Furtado, em Batista Campos. Telefone: (91)
4006 4305. E-mail: dagp_crianca@yahoo.com.br.

Por Mozart Lira

Sespa já liberou 5 mil doses de vacinas antirrábicas para ações em Melgaço

As ações se concentram em localidades ao longo do rio Laguna, cerca de 70 km da sede de Melgaço.

22/05/2018 16:09h

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) encaminhou, até agora, 5 mil vacinas e mil soros para reforçar as ações de prevenção e
investigação ao vírus da raiva humana no município de Melgaço, no arquipélago do Marajó. Deste total, somente nesta terça-feira, 22, mais
de 3 mil doses de vacinas antirrábicas e 500 soros antirrábicos foram entregues para as equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância
em Saúde estadual, iniciado desde o dia 4 de maio, quando a Sespa foi notificada de casos suspeitos de raiva humana na região.
As ações se concentram em localidades ao longo do rio Laguna, cerca de 70 km da sede de Melgaço, onde residem aproximadamente
3.000 pessoas. Cerca de 780 pessoas iniciaram a vacinação, que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500
mosquiteiros para a proteção dessa população.
Até o início desta terça-feira, foram notificados 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo três confirmados
laboratorialmente para a doença pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). Dos casos notificados, dois foram descartados, pois não evoluíram
para o quadro clínico dos demais e receberam alta. Até o momento, quatro pacientes seguem internados, sendo três no Hospital da Santa
Casa, em Belém, e um no Hospital Regional de Breves. Todos estão em estado considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas
em pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. As amostras também foram encaminhadas para o Instituto Pasteur, onde
estão sendo analisadas.
Os pacientes tem quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos - paralisia
flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons,
principalmente agudos).
As ações realizadas pela Sespa e em andamento são: investigação epidemiológica dos casos suspeitos, com a revisão de prontuários dos
pacientes e entrevista de familiares nas localidades de residência; há também o apoio da Secretaria de Saúde de Melgaço, no registro de
informações e atualização dos sistemas de informação, além da intensificação da vacina à população.
O trabalho está sendo feito juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde. Entre
as várias tarefas da Adepará estão capturas de morcegos, deslocamento de técnicos para áreas com foco e vacinação. A Agência também
realiza ações de educação sanitária com produtores rurais, moradores e servidores de órgãos públicos, como prefeituras e secretariais
municipais, alertando para a importância de informar à Agência e à Vigilância Sanitária qualquer suspeita da doença e ataques de
morcegos a animais e seres humanos.

Por Edna Lima


Paciente se recupera bem após cirurgia rara em Belém

Passa bem o paciente Saulo Melo, de 31 anos, submetido a uma cirurgia rara no Hospital Ophir Loyola, em Belém. Devido a um
câncer avançado de pelve, ele precisou remover toda parte inferior do corpo para continuar vivo, o equivalente a 40% da
composição física. Baixar Foto Foto: ASCOM HOL A gerente assistencial do I Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação para
Pessoa com Deficiência (CIIR), Paolla Reis contou que a equipe montou uma aula para estudar a condição rara de Saulo, já que
não há muitos casos de hemicorporectomia registrados

22/05/2018 13:51h

Passa bem o paciente Saulo Melo, de 31 anos, submetido a uma cirurgia rara no Hospital Ophir Loyola, em Belém. Devido a um câncer
avançado de pelve, ele precisou remover toda parte inferior do corpo para continuar vivo, o equivalente a 40% da composição física.
Apesar da nova condição, ele aprendeu desde cedo a conviver com limitações e, não raro, utiliza os rabiscos e livros de fantasia e
aventura para imaginar uma realidade bem diferente da habitual. Saulo nasceu com espinha bífida, uma malformação congênita do
sistema nervoso resultante de um defeito na formação do tubo neural (estrutura embrionária), caracterizada por paralisia, ausência de
sensibilidade na região lombar e outras complicações funcionais.
Mesmo com as dificuldades enfrentadas, quando menino era considerado o mais travesso dos três filhos de dona Selma, no município de
Vigia, onde reside com a família. E, a exemplo de outras crianças, sonhava com várias profissões, porém a saúde delicada permitiu apenas
a conclusão do ensino fundamental completo. “Na infância a gente quer ser muita coisa, a cada dia escolhemos uma profissão diferente,
mas sempre gostei de desenhar e de histórias que me transportavam para um outro lugar, um mundo novo criado por mim, onde não há
restrições”, afirmou o rapaz.
Ao longo de seus 30 anos, por permanecer muito tempo na mesma posição, desenvolveu úlceras de pressão que, posteriormente,
evoluíram para o câncer. Apesar dos tratamentos realizados, o tumor invadiu os ossos e agravou ainda mais o estado de saúde dele. Após
o esgotamento de todas as abordagens clínicas possíveis, a hemicorporectomia foi sugerida como último recurso para preservar a vida e
tentar oferecer uma qualidade de vida mais satisfatória ao jovem.
As condições clínicas como hemorragia e o tipo sanguíneo raro, O negativo, elevou o risco de óbito para 90%, um desafio para a medicina.
Somente após avaliações psicológicas e psiquiatras, planejamento prévio detalhado e parecer da Comissão de Ética Médica do Hospital
Ophir Loyola, em Belém, a cirurgia foi realizada de forma pioneira no Pará. “Sabia dos riscos, mas não tinha opção, então confiei em Deus
e nos médicos”, afirmou Saulo.
O procedimento retirou a pelve e membros inferiores, utilizando retalho vascularizado do músculo anterior da coxa para servir de apoio aos
órgãos internos abdominais e coluna lombar remanescente, durante o fechamento do tronco. Segundo o cirurgião Rafael Maia, a
hemicorporectomia associada à colostomia é considerada uma das cirurgias mais complexas. “A cirurgia lhe ofereceu uma nova
perspectiva, o que o obrigará adaptar-se à nova realidade, entretanto, com melhor qualidade de vida”, enfatizou.
A enfermeira Clarissa Mendes da Clínica Cirúrgica informou que o paciente esteve apenas quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva e
seguiu para enfermaria no nono dia de internação hospitalar, onde continua a receber todos os cuidados da equipe multidisciplinar
necessárias à rápida e contínua recuperação.
“Desenvolvemos um carinho especial pelo Saulo, ele tem muita vontade de viver. Existe todo um cuidado de enfermagem específico, não é
só a oferta de uma assistência empírica, mas um cuidado individualizado pautado no conhecimento científico para atender o paciente em
todas as suas necessidades biopsicossociais”, ressaltou a enfermeira.
A próxima etapa em direção à recuperação, será a reabilitação especializada no I Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação para Pessoa
com Deficiência (CIIR) do Pará, prestes a ser inaugurado. Na última semana, uma equipe do CIIR esteve na clínica cirúrgica a convite da
gestão do Ophir Loyola para fazer uma avaliação global do paciente.
A gerente assistencial do CIIR, Paolla Reis contou que a equipe montou uma aula para estudar a condição rara de Saulo, já que não há
muitos casos de hemicorporectomia registrados. “A avaliação inicial buscou entender as necessidades, conhecer as expectativas a respeito
do tipo de autonomia que ele pretende alcançar e analisar as possibilidades de reabilitação. Nós já fizemos, inclusive, contato com uma
oficina ortopédica de São Paulo sobre a produção e adaptação de uma prótese, faremos todo um planejamento para uma reabilitação de
forma mais humanizada possível”, disse.

Por Leila Cruz

Governo distribui quase duas mil doses de vacina e soro no município de Melgaço
As equipes estão desde o dia 4 de maio no município, onde foram registrados os casos suspeitos de raiva humana

22/05/2018 09:39h

Nesta terça-feira, 22, equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estão
distribuindo 1.700 doses de vacina e 300 doses de soro aos moradores da cidade de Melgaço, no arquipélago do Marajó. As equipes estão
desde o dia 4 de maio no município, onde foram registrados os casos suspeitos de raiva humana, juntamente com a Agência de Defesa
Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde, realizando a investigação de cada caso.
Todos os registros confirmados até o momento apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor
abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e
hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Até a manhã desta terça-feira, 22, foram notificados 14 casos de raiva humana, com oito óbitos, sendo três confirmados laboratorialmente
para a doença pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) e outros dois descartados. Até o momento, quatro pacientes seguem internados, sendo
três na Santa Casa de Misericórdia, em Belém, e um no Hospital Regional de Breves. Todos estão em estado considerado grave. Coletas
sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. Todas as amostras também foram
encaminhadas para o Instituto Pasteur, onde estão sendo analisadas.

Por Bianca Teixeira

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