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Identificação: PES.

014
PES - Procedimento de Execução de Serviço
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FORMA, ARMADURA E CONCRETAGEM


1. EQUIPAMENTOS

• Esquadro metálico; • Desformador ou pé de cabra;


• Martelo e serrote; • Nível de mangueira ou laser;
• Serra de bancada com proteção para disco; • Prumo de face;
• Corda; • Tensores e barra de ancoragem;
• Chave de dobra; • Torquês;
• Policorte; • Trena metálica;
• Tesoura manual; • Guincho, grua ou bomba para concreto;
• Gerica e carrinho de mão; • Pá e enxada;
• Desempenadeira de madeira; • Régua de alumínio.
• Vibrador de imersão;

2. CONDIÇÕES DE INÍCIO

2.1. FÔRMA E ARMADURA

• Os projetos de estrutura devem estar disponíveis;


• A central de fôrmas deve estar montada e equipada;
• Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso.
• Os eixos principais do edifício e o nível de referência devem estar transferidos e definidos sobre a
laje de trabalho;
• Os gastalhos devem estar fixados;
• Após a primeira utilização, passar desmoldante nas faces internas das fôrmas antes de cada
montagem.
• Caso a laje seja apoiada diretamente sobre alvenaria, esta deve estar concluída com seu respaldo
executado.

2.2. CONCRETAGEM

• Para estruturas de edifícios, o concreto do pavimento inferior deve estar liberado;


• Os projetos de estrutura devem estar disponíveis;
• Os equipamentos e /ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso;
• As fôrmas devem estar executadas e limpas, com desmoldante aplicado e conferidas, as armaduras,
instalações elétricas e hidráulicas precisam estar posicionadas e conferidas;
• As equipes e as áreas que serão concretadas devem estar preparadas de modo que seja respeitado
o tempo limite de 2 horas e 30 minutos entre a saída do caminhão da usina ou a produção do
concreto em obra e o seu lançamento;
• As caixas de elétrica devem estar protegidas com papel amassado e as fôrmas devem ser molhadas
antes do início da concretagem.
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3. MÉTODO EXECUTIVO

3.1. FABRICAÇÃO DE FÔRMAS

• Toda a montagem da estrutura de fôrmas e escoramento deve ser executada mediante a utilização
de um projeto específico de fôrmas e escoramento;
• No caso do emprego de fôrmas e/ou escoramentos industrializados, devem ser seguidas as
instruções do fornecedor do sistema;
• Os painéis devem ser executados pensando no seu tamanho e peso, de forma a facilitar o seu
transporte, montagem e desforma;
• Todas as peças devem ser medidas e os painéis devem ser estruturados;
• As superfícies de corte devem ser planas e lisas, sem apresentar serrilhas;
• Selar os topos de chapas com tinta a óleo ou selante à base de borracha clorada, tão logo as peças
sejam serradas na bancada;
• Identificar os painéis com uma numeração ou código para facilitar na montagem;
• Eventuais furos nos painéis devem ser executados sempre da face interna da fôrma em direção à
face externa, com broca de aço rápido para madeira;
• Marcar com tinta, nas fôrmas, as posições onde serão colocados os seus elementos de sustentação
como garfos simples, garfos com mão-francesa, escoramento e reescoramento;
• A central de fôrmas deve ser mantida limpa e organizada, removendo as sobras de material.

3.2. MONTAGEM DE FÔRMAS

a) Pilares
• Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo a nata de cimento depositada na superfície;
• Fixar dois pontaletes no gastalho que servirão de guia e permitirão o travamento dos pés dos
painéis das faces do pilar;
• Definir a altura do topo do pilar para fixação dos painéis nos pontaletes-guia.
• Quando agentes destinados a facilitar a desmoldagem forem necessários, devem ser aplicados
exclusivamente na fôrma antes da colocação da armadura e de madeira a não prejudicar a
superfície do concreto;
• Montar as faces laterais menores e as de fundo dos pilares, pregando-as no pontalete-guia.
• Conferir o encontro das faces no topo do pilar com um esquadro metálico, de forma a garantir a
perpendicularidade entre elas;
• Nivelar as faces montadas, verificando a necessidade de colocação de mosquitos para fechar as
aberturas causadas por problemas de nivelamento da laje já concretada na base do pilar;
• Aprumar o pilar por meio de ajustes nas escoras laterais dos painéis, nas duas direções;
• Posicionar as mangueiras ou tubos de PVC com chupetas plásticas ou amarris;
• Fechar o painel da última face, travando todas as laterais com agulhas (barras roscadas) ou
tensores e castanhas.

b) Vigas
• Lançar os fundos de viga a partir dos topos das formas dos pilares, apoiando-os diretamente em
alguns garfos posicionados no vão abaixo da viga;
• Prever mosquitos para facilitar a desforma;
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• Nivelar os fundos de viga com cunhas de madeira aplicadas na base dos garfos;
• Posicionar os demais garfos, travando-os com um sarrafo-guia pregado a meia altura dos garfos já
fixados;
• Levantar os demais garfos com o auxílio de cunhas até o nível correto encostando-os no fundo da
viga;
• Aprumar e alinhar todos os garfos;
• Quando agentes destinados a facilitar a desmoldagem forem necessários, devem ser aplicados
exclusivamente na fôrma antes da colocação da armadura e de madeira a não prejudicar a
superfície do concreto;
• Posicionar os painéis laterais, encostando-os na borda do painel de fundo.

c) Lajes
• Escorar as longarinas em pontaletes sobre cunhas ou escoras metálicas e apoiar as extremidades
das longarinas próximas às vigas em sarrafos pregados nos garfos;
• Lançar o assoalho da laje do andar superior sobre as longarinas, seguindo a identificação do
projeto. Pode-se pintar a posição das paredes no assoalho da laje, a fim de facilitar o trabalho e
evitar erros na locação de tubulações de elétrica e hidráulica e gabaritos de furação ou rebaixo;
• Pregar o assoalho nos sarrafos laterais dos painéis das laterais das vigas. Este encontro de peças
deve ser perfeito, sem folga;
• Pregar o restante do assoalho nas longarinas;
• Quando agentes destinados a facilitar a desmoldagem forem necessários, devem ser aplicados
exclusivamente na fôrma antes da colocação da armadura e de madeira a não prejudicar a
superfície do concreto;
• Nivelar os panos de laje ajustando-se a altura das escoras de apoio da fôrma por meio de cunhas e
caso haja, verificar a contra flecha;
• Conferir o nivelamento utilizando nível de mangueira ou laser, e linha de náilon posicionada na face
inferior ou superior da fôrma.

3.3. ARMADURA

• Cortar os fios e as barras de aço de acordo com as dimensões definidas em projeto e atentando
para comprimentos, transpasses e arranques mínimos de vigas e pilares;
• Dobrar as pontas em “L” ou em forma de gancho sempre de acordo com as orientações e
dimensões de projeto evitando curvas muito acentuadas, pois elas podem causar a quebra ou
enfraquecimento das regiões da dobra;
• Organizar as armaduras em forma de kits (devidamente identificados) para cada peça a ser
montada (área de laje, pilar, viga, etc.).

a) Pilares e Vigas
• Posicionar duas barras de aço e fixar os estribos das extremidades;
• Posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos das extremidades;
• No caso de pilares, colocar um estribo auxiliar no topo dos arranques e outro na altura da laje;
• Posicionar os demais estribos, conferindo os espaçamentos, o número de barras longitudinais e de
estribos;
• Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato e posicionar os espaçadores;
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b) Laje
• Posicionar e fixar os elementos metálicos auxiliares e gabaritos (“caixinhas”) para passagem das
instalações elétricas e hidráulicas;
• Posicionar as barras da armadura principal e as barras da armadura secundária;
• Amarrar os nós alternadamente, isto é, ferro-sim-ferro-não;
• Posicionar as barras da armadura negativa, amarrando-as à armadura das vigas;
• Após o término do serviço de montagem, limpar as fôrmas retirando as pontas de arames e outras
sujeiras, através de imã ou jato d´água;
• Não permitir que a armadura tenha contato com as fôrmas e garantir o cobrimento mínimo
utilizando espaçadores plásticos ou moldados em obra.

3.4. CONCRETAGEM

a) Pilares e Vigas
• Lançar o concreto em camadas com espessura compatível com o comprimento da agulha do
vibrador (aproximadamente igual a três quartos do comprimento da agulha);
• Acompanhar durante o lançamento, se não ocorrem deslocamentos da ferragem e outros
elementos;
• Aberturas e orifícios usados pra trabalhos temporários devem ser preenchidos e acabados com um
material de qualidade similar à concreto da estrutura;
• Em caso de chuva intensa, proteger a concretagem da chuva direta ou interrompê-la protegendo o
trecho já concretado com lona plástica;
• Em nenhuma hipótese deve ser realizado o lançamento do concreto após o início da pega.
Concreto contaminado com solo ou outros materiais não deve ser lançado na estrutura.

b) Lajes
• Distribuir as taliscas nivelando suas alturas por meio de um nível de mangueira ou laser;
• Iniciar o lançamento do concreto de modo que este acabe próximo à saída do guincho ou poço da
escada;
• Aberturas e orifícios usados pra trabalhos temporários devem ser preenchidos e acabados com um
material de qualidade similar à concreto da estrutura;
• Em caso de chuva intensa, proteger a concretagem da chuva direta ou interrompê-la protegendo o
trecho já concretado com lona plástica;
• Executar as mestras entre taliscas com o próprio concreto da laje;
• Espalhar e adensar o concreto com uma enxada nos vazios entre as mestras e vibrar o concreto
evitando o contato da agulha do vibrador com as fôrmas e não vibrando o concreto pela armadura;
• Sarrafear o concreto até que o nível atinja o mesmo nível das mestras e realizar o acabamento com
uma desempenadeira de madeira;
• Iniciada a pega do concreto (cerca de duas ou três horas), proceder ao acabamento final das
superfícies, através de rodo-float ou helicóptero;
• Em nenhuma hipótese deve ser realizado o lançamento do concreto após o início da pega.
Concreto contaminado com solo ou outros materiais não deve ser lançado na estrutura.
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c) Cura Úmida
• Tão logo a superfície permita (secagem ao tato), iniciar a cura úmida, ou utilizar retentores de água
como sacos de estopa ou algodão, areia ou serragem saturados durante, no mínimo, 3 dias;
• Em regiões com incidência de sol intenso, recomenda-se cobrir as lajes com uma lona, a fim de
minimizar a perda de água por evaporação.

3.5. DESFORMA

• Em elementos de concreto é fundamental que a remoção das fôrmas e escoramentos seja efetuada
em conformidade com a programação prevista no projeto estrutural;
• Começar a desforma pelos pilares, soltando-se os tensores;
• Retirar os painéis dos pilares, com cuidado para não danificá-los, desprendendo-os com o
desformador ou por intermédio de cunhas;
• Preservar os painéis de maiores dimensões e de pilares de canto, amarrando-os com cordas para
evitar eventuais choques ou quedas;
• Retirar as chupetas ou mangueiras para reaproveitamento posterior;
• Posicionar as reescoras das vigas, quando necessário, conforme recomendações do projetista;
• Retirar os sarrafos-guia e remover as cunhas laterais e da base dos garfos, para soltá-los;
• Desformar as laterais das vigas usando uma cunha entre o sarrafo de pressão e o assoalho da laje.
Caso não seja possível desse modo, retirar as escoras do terço central do vão, posicionar as
reescoras e, só então, proceder à retirada das escoras;
• Posicionar o reescoramento nas tiras do assoalho da laje, quando necessário, conforme
recomendações do projetista;
• Retirar as escoras e longarinas e desformar os painéis da laje;
• Em vigas e lajes em balanço, efetuar a desforma da borda livre em direção ao apoio, segundo
orientação do mestre ou do engenheiro da obra;
• Para evitar danos às longarinas, aos assoalhos e aos painéis de vigas devido a quedas, podem-se
usar redes, cordas ou cavaletes de apoio sob a laje, de maneira a amortecer os impactos.

4. PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS

• Deve-se tomar cuidado para que o escoramento de vigas e lajes não sofram impactos fortes de
maneira a impedir o desnivelamento das formas.
• Colocar pranchas de madeira e chapas de compensado sobre a armadura, no caso da necessidade
de transitar com carrinho sobre a laje armada. No momento da concretagem tomar cuidado para
não mudar as posições da ferragem, principalmente da armação negativa, corrigindo caso
necessário.
• Evitar o trânsito de pessoas ou impactos fortes sobre as peças recém concretadas, pelo menos nas
primeiras 12 horas.
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5. NORMAS DE REFERÊNCIAS

NBR 15696 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto – Projeto, dimensionamento e


procedimentos executivos;
NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento.

Aprovado por: __/__/__


Renato F. Gurevich Data

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