Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
2014
Editorial
Comitê Editorial
Durval Corrêa Meirelles
Mara Alves Braile
Marcia Mitie Durante Maemura
Luiz Alberto Gravina Belmiro
Ornella Pacífico
Autor do Original
Fabiano Gonçalves dos Santos
Objetivos de aprendizagem
Neste capítulo, iremos estudar os seguintes tópicos:
• Definição de processos;
• Processo x projeto;
• O que são processos de negócio;
• Definições de gestão por processo;
• Organização funcional x organização por processo;
• Identificação dos processos;
• Classificação dos processos;
• A organização e suas unidades de negócio.
Você se lembra?
Você já deve ter estudado ou visto em algum lugar comentários
sobre sistema, certo? Não? Então, leia o artigo a seguir, disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/sistema>. Depois, faça uma busca na lite-
ratura recomendada na Web e em outros meios que julgar interessante.
Depois, quero que você compare comigo, em nossa disciplina, o conceito
de sistema e o conceito de processo, principal item de estudo no capítulo
1. Vamos ao trabalho?
8
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
Introdução
Antes de tudo, precisamos definir alguns conceitos para podermos
estudar os importantes tópicos deste capítulo e disciplina.
É muito comum os profissionais da área de informática se relacio-
narem com processos. Na implantação de sistemas integrados, no desen-
volvimento de novos sistemas, no projeto de algum modelo de rede, na
implantação de sistemas específicos, sempre estamos nos esbarrando com
processos.
Porém, para ser um bom profissional, é muito importante conhecer
os conceitos, saber sua procedência e sua importância. A teoria é funda-
mental. Muitos projetos fracassam devido à ansiedade de desenvolvê-lo
antes de qualquer planejamento e sabemos que o planejamento é impor-
tante na teoria. Então, se vamos trabalhar com processos nas nossas ativi-
dades, precisamos saber os seus conceitos e demais elementos.
9
Gestão de Processos
Entradas Saídas
Processo
(transformações)
• Materiais • Materiais
• Serviços • Serviços
• Informações • Informações
Entradas Saídas
Processo
Matéria-prima, serviços, Pessoas que utilizam materiais,
informações, dados, matérias-primas, equipamentos, Produtos e serviços
requisitos etc informações num conjunto de
atividades, visando a transformar
entradas em saídas e a atender
às necessidades dos clientes.
ria_geral_de_sistemas
empréstimo bancário com um valor bem alto, http://pt.wikipedia.org/wiki/
torna-se um processo complexo (diversas são Processo
as avaliações feitas antes de você receber o cré-
10
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
A1 A2 A3
I A1 A2
S N
F D A3
11
Gestão de Processos
ços. Após isto, o processo entra num estado de sleep, como se estivesse
dormindo, esperando ser novamente chamado se necessário.
As empresas, em geral, ainda não se beneficiam totalmente da
administração baseada em processos. Isto é um cenário que está
12
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
1 Conexão: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/
0,,EMI4074-10142,00-VW+APRESENTA+NOVO+SISTEMA+PARA+BANCO+DO+FOX.
html
13
Gestão de Processos
Entradas Saídas
Subprocessos Processos
Proibida a reprodução – © UniSEB
14
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
Benchmarking
Alocação de Recursos
Metas Mão de obra
A organização
PMC Processo X
Saídas Lógicas
Entradas Lógicas
Tecnologia da Informação
Diretrizes Diretrizes
Gerente do processo
Medição de Desempenho
(CRUZ, 2005).
15
Gestão de Processos
16
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
1.3.7 Diretrizes
Para que um processo funcione são necessárias direções, ou seja,
o que deve ser feito. Chamamos isto de diretrizes e, normalmente, estão
ligadas aos planos operacionais e estratégicos da empresa.
17
Gestão de Processos
1.3.9 Benchmarking
Benchmarking é a melhoria contínua e sistematizada dos processos
por meio da avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das
organizações que possuem as melhores práticas. A finalidade é a compara-
ção de desempenhos e identificação de oportunidades de aperfeiçoamento
na empresa que está realizando o benchmarking.
Um exemplo seria visitar uma empresa que possua excelência na
produção de algum produto ou avaliar depoimentos de clientes desta em-
presa, analisando os motivos de tal desempenho, comparando e buscando
melhorias significativas na empresa alvo de mudanças.
1.3.10 Metas
As metas estão diretamente ligadas aos objetivos do processo e à
melhoria contínua. Por exemplo, aumentar a produção de açúcar em 30%
para atender a demanda e maximizar os lucros, ou, melhorar o atendimen-
to aos clientes, ouvindo suas reclamações e implementando melhorias
para reter o maior número possível deles.
19
Gestão de Processos
Sistema X (Projeto X)
Processo-padrão
Sistema Y (Projeto Y)
de desenvolvimento
Sistema Z (Projeto Z)
zação.
20
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
Reflexão
Neste capítulo apresentamos diversos conceitos importantes e
introdutórios sobre processos. Vimos que existem muitas informações
associadas a um processo em sua visão macro (macrofluxo). Todas estas
informações servem para o gestor tomar decisões acerca dos processos,
pois, como vimos, os processos possuem movimento, são dinâmicos, e
estas informações sofrerão variações.
Atividades
01. A
nalise cada um dos processos abaixo, classificando-os em simples
ou complexo. Explique sua classificação. Use o espaço reservado para
descrever como você imagina que este processo deve ser realizado
(informalmente, narrando o processo).
a) Acesso ao ambiente virtual de aprendizagem.
( ) Simples ( ) Complexo
b) Preencher um cheque.
( ) Simples ( ) Complexo
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
21
Gestão de Processos
e) Financiar um veículo.
( ) Simples ( ) Complexo
f) Cancelar um celular pelo 0800.
( ) Simples ( ) Complexo
g) Programar conteúdo da TV a cabo.
( ) Simples ( ) Complexo
h) Controlar a entrada e saída de mercadorias num estoque (manualmen-
te, sem software).
( ) Simples ( ) Complexo
i) Controlar o pós-venda de um produto/serviço.
( ) Simples ( ) Complexo
j) Trocar um pneu de carro.
( ) Simples ( ) Complexo
k) Fazer café.
( ) Simples ( ) Complexo
l) Estacionar um carro.
( ) Simples ( ) Complexo
m) Realizar uma cirurgia cardíaca.
( ) Simples ( ) Complexo
02. C
lassifique os processos abaixo em industriais ou administrativos.
Explique sua resposta.
a) Produção de cana-de-açúcar.
( ) Industrial ( ) Administrativo
b) Manufatura de móveis de madeira.
( ) Industrial ( ) Administrativo
c) Ensino na Escola (colégio técnico, por exemplo).
( ) Industrial ( ) Administrativo.
d) Gerenciar o relacionamento com o cliente.
( ) Industrial ( ) Administrativo
e) Gestão das contas a pagar.
( ) Industrial ( ) Administrativo
f) Gestão de logística.
( ) Industrial ( ) Administrativo
Proibida a reprodução – © UniSEB
g) Recall de Produtos.
( ) Industrial ( ) Administrativo
22
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
03. A
presente todas as informações de macrofluxo para um processo de
impressão de uma revista semanal. Faça uma busca na web, se neces-
sário, para conhecer mais sobre este processo específico.
a) Objetivo do processo
b) Clientes do processo
c) Entradas físicas
d) Entradas lógicas
e) Saídas físicas
f) Saídas lógicas
g) Diretrizes
h) Programa de melhoria contínua (PMC)
i) Benchmarking
j) Metas
k) Alocação de recursos
l) Mão de obra
m) Medição de desempenho
n) Tecnologia da informação associada
o) Gerente do processo
Leitura Recomendada
Artigo: O que é um negócio?
Autor: Marcelo Nakagawa – Consultor e professor de empreende-
dorismo e inovação
Disponível em: http://www.brasileconomico.com.br/noticias/o-
que-e-um-negocio_98744.html
23
Gestão de Processos
Resenha3:
Baseada em mais de 20 anos de pesquisa, projetos de aplicação e tes-
tes, esta é uma obra imprescindível para acadêmicos e profissionais.
Os autores Vinícius Cardoso e Heitor Caulliraux são docentes da Es-
cola Politécnica e COPPE, ambas da UFRJ, que hospeda o principal
curso de gestão de processos do Brasil e conta com alunos em toda
a América Latina e outros continentes; Rafael Paim é docente do
CEFET-RJ e sócio da Enjourney e Rafael Clemente é aluno de dou-
torado do Programa de Engenharia de Produção da COPPE / UFRJ.
Todos são pesquisadores do Grupo de Produção Integrada da UFRJ.
O livro tem uma abordagem inédita em termos de rigor, profundida-
de e abrangência sobre o tema; concilia bases conceituais com usos
e aplicações da gestão de processos. A fartura de ilustrações e ima-
gens facilitam o entendimento do leitor, diferenciando com clareza e
simplicidade conceitos como gestão de processos e gestão por pro-
cessos, estrutura organizacional funcional e estrutura por processos,
divisão do trabalho e coordenação do trabalho, entre muitos outros
que são essenciais para a correta apreensão da tecnologia de gerir
processos de negócio. Além disso, sua visão multidisciplinar, típica
da Engenharia de Produção, articula uma série de temas e concilia
múltiplos interesses para diferentes públicos-alvo, tais quais:
- gestores (visão gerencial de processos de negócio);
- consultores (métodos e técnicas de gestão de processos);
- docentes (fonte e base conceitual para a disciplina);
- alunos de graduação e leigos (entender o que são processos e
como geri-los, casos e exemplos).
Este livro define o que é gerenciar processos e como fazê-lo de
modo eficaz. Foram realizadas buscas bibliográficas, aplicação de
questionários em profissionais de mercado, estudos de caso, visitas
e coletas de dados de benchmarking, projetos de consultoria e en-
trevistas com acadêmicos para alcançar este objetivo. O livro traz
exemplos e casos que ilustram os conceitos e propostas apresenta-
dos. Enfim, é uma obra essencial para todos os profissionais envol-
vidos com a Gestão de Processos e já começa a se consolidar como
Proibida a reprodução – © UniSEB
24
Introdução a Gestão de Processos e Negócios – Capítulo 1
Referências
CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos: administrando organiza-
ções por meio de processos de negócio. São Paulo - SP: Atlas. 2005.
No próximo capítulo
No próximo capítulo, vamos estudar um pouco os conceitos da ges-
tão de processos e como eles afetam a gestão estratégica da empresa. Até
lá!
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
25
Gestão de Processos
Minhas anotações:
Proibida a reprodução – © UniSEB
26
Visão Estratégica e
Modelagem dos
Processos de Negócio
2 Dois termos importantes e por vezes con-
fundidos no assunto “Modelagem de Processos”
lo
são a função empresarial e os processos de negó-
cios. Pesquisadores como Hammer e Davenport deba-
ít u
Objetivos de aprendizagem
Neste capítulo, vamos estudar os seguintes tópicos:
• Definições de gestão por processo;
• Organização funcional x organização por processo;
• Identificação dos processos;
• Classificação dos processos;
• A organização e suas unidades de negócios;
• Estratégia empresarial;
• Os processos e a cadeia de valor agregado;
• A gestão de processos como diferencial competitivo;
• O papel dos processos para a implementação da estratégia.
Você se lembra?
Qual é o conceito de gestão? O que significa gerenciar? Você se
lembra? Não? Olhe os links que deixei para você no Box Conexão:
Conexão:
Leia o artigo a seguir para
lembrar os conceitos sobre
sistema:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestão
Gestão de Processos
28
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Presidência
Diretoria executiva
TI Jurídico
RH
Corte e costura
Colagem
Embalagem
empresa se confundem nas funções para que o pedido saia como desejado.
Veja na figura 2.2.
29
Gestão de Processos
Presidência
Diretoria
TI Jurídico
RH
Administração
Almoxarifado Orçamento
das vendas
Atendimento ao
Manutenção Compras
cliente
Corte e costura
Colagem
Embalagem Pedido
30
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
& desenv.
Pesquisa
Produção
Compras
Finanças
Logística
Processos de negócios
Gerenciamento do relacionamento Registro de Específic. Fluxo das Planejam. Gerenc. Custo dos
com fornecedores pedidos materiais moviment. integrado forneced. materiais
Figura 2.3 – Participação das áreas funcionais nos processo de negócios de uma empresa
de manufaturas.
Fonte: (LAMBERT et al., 2001) apud (SORDI, 2005) p.6 I12
31
Gestão de Processos
Desenvolver um produto
32
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
33
Gestão de Processos
34
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Clientes externos
Processo
Subprocesso
Atividade Atividade
Atividade Atividade
• Ocorrência
• Clientes internos
A B Procedimentos • Papéis funcionais
• Procedimentos
• Tarefas
1 2 1 2 3 Tarefas • Metas
• Indicadores de
desempenho (métricas)
• Regras de negócio
• Exceções
• Anomalias
• Tempos
• Rotas
Para as pessoas que não têm muito contato com processos, todo pro-
cesso é complicado. Na prática não existem processos complicados. Dizer
se um processo é simples ou complexo depende de diversos fatores. O que
comumente se faz é desdobrar processos mais complexos (macroproces-
sos) em processos menores.
Alguns autores classificam a complexidade de um processo de acor-
do com o número de atividades que o mesmo comporta.
Mas, vamos analisar o processo de negócio do ponto de vista de
seus elementos constituintes (CRUZ, 2005).
35
Gestão de Processos
2.3.2 Ocorrências
As ocorrências são os elementos, os pacotes, contendo instruções,
dados, informações e insumos, que dão “vida” aos processos. Apesar do
desenho na figura 2.5, a ocorrência não faz parte da atividade, mas a fun-
ção das atividades é processar ocorrências.
As ocorrências são compostas de elementos que a acompanham na
entrada, processamento e saída da atividade. Os mais comuns são as mí-
dias físicas, as lógicas e os insumos.
Mídias físicas transportam dados e informações a respeito da ocor-
rência por meio de representações físicas, por exemplo formulários, notas
fiscais, etc. Mídias lógicas transportam dados e informações por meio
eletrônico, como sistemas de informação, ERP, etc. Já os insumos são os
materiais que serão usados pela atividade para realizar o processamento
da ocorrência. Os insumos podem ser diretos (usados na confecção do
produto) ou indiretos (apoiam a produção do produto).
2.3.3 Atividades
As atividades são os elementos que realmente realizam o trabalho
num processo de negócio. Podemos dividir as atividades em:
• Atividades Ativas
▪▪ Primárias: são aquelas ligadas diretamente nas opera-
ções de produção de parte do produto referente ao pro-
cesso analisado.
▪▪ Secundárias: são aquelas que dão suporte às ativida-
des primárias e secundárias, realizando os serviços de
apoio.
• Atividades Latentes
▪▪ Internas: são aquelas presentes em processos que não
ocorrem com frequência. Um exemplo é o recall das
montadoras de veículo, como citado no capítulo 1.
Proibida a reprodução – © UniSEB
36
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Informação
Vamos a um exemplo:
“Um programador de produção, ao fazer o plano de produção,
descobre que determinado item está com a quantidade em estoque
perigosamente baixa. Ele entra num processo de compra e submete
uma ocorrência de compra para o item. Essa ocorrência é imedia-
tamente passada ao comprador responsável pelo grupo ao qual o
item pertence e dispara uma cotação de compras para três ou quatro
fornecedores já cadastrados. Os fornecedores recebem a cotação e
pela própria ocorrência enviam os preços solicitados de volta ao
comprador.” (CRUZ, 2005).
37
Gestão de Processos
38
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Acionistas Leis
tivo Obje
Obje tivo
Economia ONGs
o
Obj
etiv
Meta
Meta Meta
etiv
Obj
Meta Meta
etiv
Meta
etiv
Obj
Concorrência Governos
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
o Obj
etiv etiv
Obj o
Tecnologia Clima
39
Gestão de Processos
veis, experiência em cobrança para empresas de grande porte, ter inglês avançado
e domínio de informática. Salário de $5.000,00 cinco mil reais por mês e participa-
ção nos lucros da empresa.
40
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Papéis funcionais
Enquanto a definição de cargos é função dos Recursos Humanos, a definição de
papéis funcionais é função do analista de processos. Os dois devem trabalhar
juntos e cooperarem para que o contrato da empresa saiba exatamente o que
deve fazer e o que se espera dele.
2.3.7 Procedimentos
Os procedimentos servem para especificar o que as atividades de-
vem contemplar, quais recursos usar, como fazer, etc.
Segundo a norma ISO 8402, que define a terminologia usada nas
outras ISO, um procedimento deve ser escrito e documentado e definir
o que deve ser feito, por qual papel funcional, quais recursos devem ser
alocados e de que forma serão usadas. Além disto, os documentos gerados
devem ser definidos.
Procedimentos
Papel funcional é diferente de procedimento; a diferença está na direção da res-
ponsabilidade. O papel funcional define a responsabilidade do funcionário sobre
a atividade; define a responsabilidade atividade em si.
2.3.8 Tarefas
As tarefas são o detalhamento dos procedimentos. Ao executar uma
atividade, o funcionário deverá saber como começar, como se comportar
em algumas situações, etc. Além disto, é difícil dizer ao certo o que um
papel funcional deve fazer apenas olhando os procedimentos.
Retomemos o exemplo anterior:
das pela gerência. O número de 20 dias marcará o valor de medição para medida
de desempenho dessa atividade.
41
Gestão de Processos
Procedimento
De acordo com a norma ISO 8402 a atividade Contas a Receber tem a função de
criar, manter e operar as tarefas que garantem o recebimento dos títulos devidos
à empresa. O papel funcional “Contas a Receber” é o responsável por tal ativida-
de e esta lotado na área financeira. Terá seu desempenho avaliado pelo índice de
dias recebíveis.
Tarefas
Trata-se da menor parte de um processo de negócio, detalhando ao máximo uma
atividade.
O funcionário deve entrar pela manhã nos bancos onde a empresa possui conta
e checar:
• títulos pagos até o dia anterior;
• títulos vencidos;
• há mais de 7 dias;
• há mais de 30 dias;
• checar saldos das contas;
• emitir carta de cobrança para os títulos vencidos há mais de 7 dias;
• executar trâmites legais para títulos vencidos há mais de 30 dias;
• gerar relatórios de entrada em caixa por cada banco e enviá-los ao tesoureiro.
2.3.10 Exceções
As exceções são acontecimentos inesperados. Isto não necessaria-
mente caracteriza erros. Pelo menos não caracteriza se os processos forem
bem documentados e se realmente, o evento não foi esperado e nem foi
previsto.
Não existem regras bem definidas ou ordem de grandeza para exce-
ções. Por exemplo, ao produzir papel, uma exceção que ocorra 1% das ve-
zes numa produção de 100 mil toneladas/mês ditará um desperdício de 1
mil toneladas/mês (é muito papel desperdiçado hein?!). Agora, este mes-
mo valor (1%) para a produção de aviões por ano, considerando a saída
de 100 aviões por ano, resultará em 1 avião caindo por ano e matando (ou
ferindo) 100 pessoas ou mais. Qual prejuízo é maior? Depende do ponto
de vista. Cem vidas humanas podem representar muito mais que toneladas
de papel.
2.3.11 Anomalias
Pode-se dizer que as exceções não devidamente tratadas geram as
anomalias. E anomalia é um erro. Neste caso, é muito importante ter um
plano de contingência que detalhe o que deve ser feito em caso de exce-
ções e para que elas não virem anomalias.
2.3.12 Tempos
Estudar os tempos de execução de processos é uma questão interes-
sante, importante e delicada. O tempo influencia em toda a execução do
processo. Melhorias podem ser obtidas ou o processo pode até falhar, tudo
por influência do tempo.
O tempo pode ser caracterizado em processos de negócio como
tempo de ciclo, tempo de processamento e tempo de atraso.
O tempo de ciclo é o tempo decorrido entre cada execução de um
processo e suas atividades. É o somatório dos tempos de ciclo das ativi-
dades.
O tempo de processamento é o tempo de trabalho efetivo na ativi-
dade.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
43
Gestão de Processos
2.3.13 Rotas
As rotas são os caminhos pelos quais serão transportadas as ocor-
rências (insumos, dados, informações, etc). Elas podem ser lineares ou
paralelas. Rotas lineares são simples e cada atividade, geralmente, contém
uma atividade anterior e uma posterior (figura 2.10).
44
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Rota 1
Atividade Atividade
Separar B C Mesclar
Rota 2
Rota 3
Atividade
F
Rota 1
Atividade Atividade
Decisão B C
Rota 2
Rota 3
Atividade
F
Ajustes Planejamento
Oportunidades Projeto
Gestão de
recursos
Monitoramento Construção
Proibida a reprodução – © UniSEB
Utilização Disponibilização
46
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Capital Cliente
Estratégia
Intelectual Processos
P6y
P4x P4v P4z de
Benchmarking P7 Objetivo
Negócios
(externo) P4a P4b Clientes
Melhores praticas Departamento A Outputs
(interno) Empresa parceira X
47
Gestão de Processos
Ajustes Planejamento
Conhecimento
Estrutura
organizacional
Oportunidades Projeto
Políticas Recursos
Conhecimento
Conhecimento
e regras Processo humanos
de
negócios
Tecnologias Facilidades
Monitoramento Construção
Papéis e
responsabilidades
Conhecimento
Utilização Disponibilização
rência intensa.
A estratégia, de maneira geral, é a forma como os recursos disponí-
veis serão usados para se atingir um determinado objetivo.
48
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
competitivo, concorda?
Há algum tempo, acreditava-se que a tecnologia seria esse diferen-
cial, porém atualmente, podemos perceber que, devido ao barateamento
da tecnologia em geral e serviços em nuvem (cloud computing), a tecno-
50
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
logia está mais viável para as empresas. Até mesmo em termos de siste-
mas, podemos concordar que os softwares estão ficando mais acessíveis.
É um diferencial sim, porém não o principal.
Um outro fator que pode ser considerado é o fator humano, afinal
são as pessoas que movimentam o motor principal de uma empresa. Sem
elas, a empresa não seria nada. Características como criatividade, pro-
atividade e inovação são fatores fundamentais para qualquer empresa e
são essencialmente humanos, porém temos de concordar que nem todo
profissional tem o mesmo poder de contribuir em qualquer área dentro de
uma empresa, pois cada um tem um perfil, uma qualidade diferente dos
demais.
Logo, a frase “uma grande empresa é formada por grandes profis-
sionais, mas grandes profissionais nem sempre formam uma grande em-
presa” é verdadeira neste contexto.
Mesmo com fatores humanos e tecnológicos alinhados e compro-
metidos, podem ocorrer falhas mais simples como, por exemplo, dar
informação errada a um cliente, descumprir prazos de entrega, atrasar o
envio de relatórios e outras. Estas falhas podem ocorrer por motivos de
técnicos/tecnológicos, humanos ou por ambas, o que evidencia que esses
dois fatores não são garantia de diferencial em uma empresa.
A diminuição dessas falhas, segundo CRUZ (2013), só ocorre quan-
do a empresa administra seus recursos dentro de uma visão sistêmica e de
forma integrada e voltada aos objetivos da organização, ou seja, por meio
do domínio operacional e gerencial de seus processos.
Atualmente, existem algumas metodologias e normas, além de con-
ceitos que têm como fundamento a gestão de processos, entre eles, o cri-
tério de excelência da FNQ (Fundação Nacional de Qualidade), as normas
ISO, Lean Manufacturing, 6 Sigma, Balanced Scorecard e outras.
Porém, assim como ocorre com outros contextos, não vai ser o uso
dessas normas e metodologias que garantirá o almejado diferencial com-
petitivo e a melhor gestão de seus processos. A cultura da gestão de pro-
cessos, segundo CRUZ (2013) possui alguns fatores determinantes:
• apoio da alta direção;
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
51
Gestão de Processos
Atividades
01. N
ós vimos a decomposição de Macrofluxos e a decomposição dos
processos de negócio. Tenho duas questões para você pensar:
a) Qual a diferença entre eles?
b) Até onde devemos nos preocupar com o detalhamento de processos
de negócio? (Lembre-se que o processo divide-se em atividades, pro-
Proibida a reprodução – © UniSEB
02. V
amos definir as principais diferenças na gestão por processos de ne-
gócio e na gestão baseada em funções?
52
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
Reflexão
A gestão por processos é uma tendência em muitas organizações e
vimos neste capítulo o quanto os processos podem ser complexos de acor-
do com seus vários componentes. Será que todo processo possui todos os
elementos que foram tratados neste capítulo? Tente fazer este exercício
nos processos que você conhece.
Leitura recomendada
Artigo: As empresas são grandes coleções de processos.
Disponível em: http://rae.fgv.br/rae/vol40-num1-2000/empresas-
sao-grandes-colecoes-processos
Autor: José Ernesto Lima Gonçalves.
Resumo:
A ideia de processo tem estado presente nos textos e nas discussões
sobre Administração de Empresas nos últimos anos. É praticamente
impossível evitar temas como redesenho de processos, organização
por processos e gestão por processos. Essa ideia, no entanto, não é
nova e tem raízes na tradição da engenharia industrial e no estudo
dos sistemas sociotécnicos. Embora muito presente, o conceito de
processo não tem uma interpretação única, e a variedade de sig-
nificados encontrados tem gerado inúmeros mal-entendidos. Este
artigo propõe-se a facilitar a compreensão do assunto, oferecendo
um quadro organizado de definições e aplicações para o conceito de
processo empresarial.
Referências
CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos: administrando organiza-
ções por meio de processos de negócio. São Paulo: Atlas, 2005.
54
Visão Estratégica e Modelagem dos Processos de Negócio – Capítulo 2
No próximo capítulo
No próximo capítulo, vamos estudar um assunto muito importante:
a modelagem de processos de negócios.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
55
Gestão de Processos
Minhas anotações:
Proibida a reprodução – © UniSEB
56
Modelagem de
Processos de Negócio
Até agora reunimos alguns conceitos
Objetivos de aprendizagem
Neste capítulo, vamos estudar os seguintes tópicos:
• levantamento de processos;
• modelos;
• ferramentas de modelagem;
• metodologia de modelagem de processos.
Você se lembra?
A modelagem de processos é um assunto muito importante para a
área de processos em geral. Por meio dela, é que os processos po-
dem ser desenhados. Você já viu um fluxograma? Vamos mos-
trar algumas alternativas existentes atualmente.
Gestão de Processos
58
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
3.3 Modelos
Organograma hierárquico funcional
O organograma é um diagrama, um desenho utilizado para representar
as relações de hierarquia dentro de uma organização ou uma forma de mos-
trar os setores, unidades funcionais e cargos de comunicações entre eles.
A organização funcional mostra a organização como um conjun-
to de funções inter-relacionadas ou não por meio de atividades que se
combinam em um processo. Nessa estrutura funcional, a hierarquia passa
pelos níveis de administração para ser compartilhada entre as funções téc-
nicas e administrativas que se baseiam em um conjunto de tarefas que são
comuns a todas as funções.
Quando se trata de funções, estamos nos referindo a órgãos que
definem o core business da organização, ou seja, a função representa uma
parte vital da empresa, sem a qual a empresa deixaria de existir.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
59
Gestão de Processos
Vantagens:
• quanto mais especialista for numa área, maior será a experiên-
cia, o que faz com que os problemas encontrados nela fiquem
conhecidos e tratáveis;
• é necessária uma habilidade para gerenciar outros em cada área
de atuação e dentro do contexto da especialização;
• de forma geral, não há gerenciamento abaixo do nível de supe-
rintendência e isso simplifica a sucessão.
Desvantagens:
• a cadeia de comando é mal definida;
• a responsabilidade pela falta de qualidade do produto é difícil
de ser atribuída;
• a comunicação é difícil e de reação lenta.
60
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Cons. de Coord.
e Planej.
61
Gestão de Processos
Pesquisar clientes
<include>
<include>
Excluir clientes
<include> <include>
<include>
Salvar
Administrador Emitir relação clientes
Atualizar clientes
• nível de competitividade;
• potencial do mercado;
• satisfação do cliente;
• eficácia ou efetividade.
62
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Entrada Saída
produto antes do produto após o
processamento processamento
63
Gestão de Processos
3.5.2 Fluxograma
Os fluxogramas constituem uma das técnicas mais antigas e mais
utilizadas para representar a execução de tarefas.
Fluxograma é um diagrama, uma representação esquemática de um
processo. É feito através de gráficos que ilustram a transição de informa-
ções entre os elementos que o compõem.
Podemos dizer, também, que trata-se da documentação dos passos
necessários para a execução de um processo.
A figura 3.5 tem um exemplo de fluxograma, mas veremos mais so-
bre ele ainda neste capítulo.
A lâmpada não
funciona
Sim
Não
Conexão:
Comprar nova
lâmpada Para entender melhor o que
é um fluxograma leia o artigo
Figura 3.5 – Exemplo de Fluxograma “Combinação entre as técnicas
de fluxograma e mapa de processo
no mapeamento de um processo
3.5.3 IDEF - Integration produtivo”, disponível em http://www.
leansixsigma.com.br/ACERVO/
DEFinition language ACERVO_12202512.PDF
64
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Controls
Inputs
Manufacturing
function
Outputs
Mechanisms
65
Gestão de Processos
Rejected
Fill out
Employment
Candidate
Create Submit
Application Interview Forms
Application
+
Review
Offer
Application Interview
Rejected Offer Accept
Reject Offer
Rejected Application Offer
Application Hire
Prepare Submit
Recruiter
Candidate
Offer Offer +
Review Schedule
Company
Collect
Application Application Interview Feedback
Interviewer
Interview
Interview
AS-IS* diz respeito ao estado atual do processo modelo, ou seja, como o pro-
cesso funciona de verdade.
TO-BE** será a modelagem do novo processo, geralmente após passar por me-
lhorias.
66
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Q I
67
Gestão de Processos
Event
Customer Output
Order
Input Received
Order Order
Request Form Confirmation
Check
Customer Order Customer
CRM Information Support Center
Organisation
Unit
Supporting
System Order Function
Confirmed
Result Event
3.6 Fluxograma
Um macrofluxo de um processo apresenta as informações necessá-
rias para entendimento do mesmo, no entanto, é comum representar pro-
cessos usando macrofluxo quando são processos com poucas atividades,
ou seja, processos mais simples. O macrofluxo não precisa mostrar pontos
de decisão e realimentação (feedback) e também não requer ferramentas
ou símbolos especiais.
Proibida a reprodução – © UniSEB
68
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Manufatura de calçados
Sim
Sim
Envia nota para Nota foi
Início Fim
pagamento paga?
Não
Checar
pendências
processo.
69
Gestão de Processos
Sim
Sim
Envia nota para Nota foi
Início Fim
pagamento paga?
Não
Checar
pendências
– decisão
70
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
71
Gestão de Processos
73
Gestão de Processos
Solicitação 1
NÃO NÃO
Atingiu a Atingiu o ponto
temperatura? desejado?
SIM SIM
Está SIM
Descartar o ovo Servir o ovo
estragado?
NÃO
Proibida a reprodução – © UniSEB
74
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Dados do
Depto.
Cadastrar cliente
cliente
financeiro
Dados
Depto.
Faturar pedido
financeiro
Estoque
Registrar a baixa
no estoque
Logística
Enviar para o
Fim
cliente
77
Gestão de Processos
78
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
79
Gestão de Processos
Atividades
01. F
aça o fluxograma básico e depois o funcional para a seguinte empre-
sa: “Uma empresa que vende pizzas apenas pelo sistema de delivery;
os pedidos são feitos por telefone ou pela Internet. O cliente precisa
ser cadastrado para fazer um pedido. O cadastramento é feito apenas
por telefone, ligando na pizzaria.” Se faltar alguma informação que
julgar pertinente você pode assumir uma premissa e desenvolver seu
fluxograma.
02. F
aça o fluxograma básico e o funcional para uma loja de móveis que
recebe pedidos por encomenda para construção de móveis sob medi-
Proibida a reprodução – © UniSEB
da. Pesquise sobre este processo e verifique, por exemplo, que será
necessário a loja realizar um briefing do pedido com o cliente.
80
Modelagem de Processos de Negócio – Capítulo 3
Reflexão
Neste capítulo observamos o quanto a visualização dos processos
pode ser melhorada por meio de diagramas. O uso de softwares para criar
os diagramas é altamente recomendável pois além dos desenhos é possí-
vel documentá-los. Será que as empresas usam estes diagramas correta-
mente e os aplicam no dia a dia?
Leitura recomendada
Artigo 1 – Modelagem de Processos: Um Caminho para o Sucesso
da Organização
Disponível em: http://www.devmedia.com.br/articles/viewcomp.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
asp?comp=4785
Autor: Methanias Colaço Júnior
Este site possui uma discussão sobre a importância da modelagem
de processos.
81
Gestão de Processos
Referências
CRUZ, T. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2013
No próximo capítulo
No próximo capítulo, vamos estudar alguns assuntos relacionados
com a implantação do gerenciamento do processo e também com a avalia-
ção de desempenho dos processos, partes integrantes do BPM.
Proibida a reprodução – © UniSEB
82
Implantação e
Avaliação de Desempenho
Dentre as atividades da gestão por pro-
Objetivos de aprendizagem:
Neste capítulo, vamos estudar os seguintes tópicos:
• escolha do processo;
• definição da estratégia;
• mapeamento das funções do processo;
• melhoria contínua do processo;
• avaliação de desempenho;
• indicadores.
Você se lembra?
O que você conhece sobre ferramentas para análise e melhoria?
Conhece algum ciclo de melhoria? Programa de melhoria con-
tínua?
Veremos que existem ferramentas que você já utiliza no dia
a dia, mas que são aplicadas a análise de processos. Vamos
fundamentá-las e exemplifica-las.
Gestão de Processos
Figura 4.1 – Implantação da gestão por processos – CÂNDIDO, SILVA e ZUHLKE, 2008
84
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
▪▪ priorização de soluções;
▪▪ tomada de decisões.
85
Gestão de Processos
86
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Processo AS-IS
Situação atual
Tarefa 1 Tarefa 2
Processo TO BE
Situação futura
Tarefa 2
+ +
Tarefa 1
a seguir.
88
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Lane 1
89
Gestão de Processos
90
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Digitar senha
Pegar recibo
Escolhe forma
de pagamento
Cartão crédito Assinar fatura
Serviço tarefa
Receber tarefa
Envio tarefa
Usuário tarefa
Script tarefa
Manual tarefa
Referência tarefa
91
Gestão de Processos
Subprocesso incorporado
Subprocesso reutilizável
Subprocesso de referência
Mensagem
Timer
Condicional
Sinal
Múltiplo
Mensagem
Timer
Compensação
Condicional
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
Link
Sinal
Múltiplo
93
Gestão de Processos
94
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Mensagem
Erro
Cancelar
Compensação
Sinal
Término
Múltiplo
95
Gestão de Processos
Gateway inclusivo
Gateway complexo
Gateway paralelo
96
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Gera uma
Cliente ordem de
compra
Fluxo de mensagem
Processo atendimento
pedido
Mensagem Mensagem
Processo atendimento
pedido
97
Gestão de Processos
98
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
4.5 Brainstorming
Brainstorming pode ser traduzido como “tempestade cerebral”.
Trata-se de uma ferramenta associada à criatividade em grupo e por isso
é usada na fase de planejamento. Foi inventado por Alex F. Osborn em
1939, quando ele presidia uma importante agência de propaganda.
O brainstorming é usado para que um grupo de pessoas crie o maior
número de ideias possíveis sobre um tema selecionado. Podemos usar o
Brainstorming para identificação de problemas e análise de causa e efeito.
(MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
Diversas são as técnicas que derivam do Brainstorming, mas pode-
mos relacionar algumas delas:
• Aberto: trata-se da reunião de um grupo liderado por um dos
participantes que atua como facilitador, conectando as pessoas
do grupo e tendo a tarefa de organizar as ideias, estruturá-las e,
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
possivelmente, documentá-las.
• Brainwriting ou brainstorming escrito: consiste na reunião de
pessoas e na escrita das ideias em folhas de papel, não havendo
99
Gestão de Processos
100
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
101
Gestão de Processos
Atitude do
Espera
garçon
Longa espera para
Rude fechamento de conta
Confusa Computador
Apressado Muitas fora do ar
mesas Garçon inexperiente
Espera desconfortável por mesa
Assentos na
Mau atendimento Treinamento
área de espera
nas mesas inadequado
Efeito
Tapetes sujos
Comida servida fria
Treinamento Sala de jantar fria
Garçons incertos sobre
da faxineira
quando a comida esta pronta Programa
de limpeza inadequado
inadequado Janelas abertas
Sistema de notificação
do garçon inadequado
Comida Ambiente
Água
engarrafada
Garrafa contaminada
Tampa
Água
Proibida a reprodução – © UniSEB
Material Processo
contaminado contaminador
Material Método
102
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
4.7 5W-2H
A ferramenta 5W-2H teve origem nos princípios formulados com o
escritor inglês Rudyard Kippling no seu livro “Elephant´s Child (1902)”.
Os princípios nortearam a primeira versão da ferramenta denominada
5W-1H. Com a popularização do 5W-1H foi incluído um requisito sobre
custo, tornando-se a 5W-2H. (MARANHÃO e MACIEIRA, 2004). Mas,
o que significa esta sigla?
Inicial da Palavra
Finalidade
Inglês Português
What O que Definir a ação a ser realizada.
Who Quem Especificar o responsável pela ação.
Definir o local onde será executada a ação ou
Where Onde a abrangência desta.
When Quando Especificar o prazo para executar a ação.
Why Por que Explicar a razão da necessidade desta ação.
Explicar de qual forma ou método será reali-
How Como zada a ação.
Definir os custos prováveis ou orçamento ne-
How Much Quanto custa cessário para a ação.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
4.8 GUT
Para priorizar as ações numa determinada atividade, independente
da natureza desta, podemos usar uma ferramenta chamada GUT.
Esta ferramenta irá nos ajudar a responder o que é necessário fazer
para começar e por onde começar.
Saber priorizar é muito importante, pois as ações consomem recur-
sos de um jeito ou de outro, mas os recursos são escassos.
Quando tivermos dados quantificáveis é interessante utilizar o
Método de Pareto. No entanto, como nem sempre é possível quantificar
os dados, podemos usar o Método GUT como boa alternativa. (MARA-
NHÃO e MACIEIRA, 2004).
GUT é uma abreviatura e define:
104
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
GxU Priorida-
Descrição do problema G U T xT de
Pneu careca 5 5 4 100 1o
Pára-lama amassado 2 2 2 8 6o
Luz de freio não acende 3 5 2 30 4o
Vazamento no freio 4 3 5 60 2o
Estofamento rasgado 2 1 1 2 7o
Luz do painel queimada 3 4 1 12 5o
Retomada do motor engasgada 4 3 4 48 3o
Se considerarmos G:
1 – dano mínimo;
2 – dano leve;
3 – dano regular;
4 – grande dano;
5 – dano gravíssimo.
U:
1 – prazo muito grande (dois ou mais meses);
2 – prazo grande (um mês);
3 – médio (uma quinzena);
4 – curto (uma semana);
5 – está ocorrendo.
T:
1 – desaparece;
2 – reduz-se ligeiramente;
3 – permanece;
4 – aumenta;
5 – piora muito.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
105
Gestão de Processos
4.9 Pareto
Nós vimos que o método GUT é interessante para casos onde não
obtemos os valores quantitativos. O método de Pareto, proposto por Vil-
fredo Pareto, um economista e sociólogo italiano, estabelece o princípio
ou Regra 80-20. É também conhecido como trivial many/vital few (maio-
rias triviais / minorias essenciais). (MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
Este método pode ser resumido da seguinte forma:
• 80% das causas triviais são responsáveis por cerca de 20% dos
resultados mais importantes.
• 20% de causas essenciais são responsávies por 80% dos resul-
tados mais importantes.
A representação gráfica deste princípio está na figura abaixo.
Causas/ações Efeitos/resultados
20%
80%
Triviais
80%
20%
Vitais
106
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Quantidade Quantida-
Descrição dos Descrição dos
de de de
Erros/Dificuldades Erros/Dificuldades
falhas falhas
107
Gestão de Processos
Quantidade % de erros
de erros
94 100
90
90
80 (75)
(68) 80
70 70
(60)
60 60
(52)
50 50
40 37 40
30 30
20 19
15 20
8 8 7
10 10
Proibida a reprodução – © UniSEB
F B G A E
Problemas
s
tro
Ou
108
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
4.10 Histograma
O histograma é uma ferramenta que permite a visualização gráfica
da distribuição de frequências ou probabilidades dos resultados da execu-
ção (no caso de frequência) de um processo.
Para ilustrar o funcionamento do histograma, vamos apresentar o
exemplo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) com infor-
mações sobre a obesidade. (MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
Imagine que foi realizada uma pesquisa de campo em uma comuni-
dade para avaliar a saúde de pessoas, considerando o seu índice de Massa
Corporal (IMC – a relação entre o peso e o quadrado da altura de uma
pessoa). Pense também que a pesquisa envolveu 5 pesquisadores e cada
um entrevistou 10 pessoas.
A tabela a seguir mostra o resultado desta pesquisa com IMCs cal-
culados.
Amostra Resultados
1 24 27 25 27 25 23 25 27 25 19
2 30 25 23 17 21 27 29 23 30 23
3 27 18 27 28 26 24 23 28 39 25
4 23 25 33 24 19 28 17 24 23 21
5 29 29 21 30 22 21 26 19 29 27
109
Gestão de Processos
1 24 27 25 27 25 23 25 27 25 19 27 19
2 30 25 23 17 21 27 29 23 30 23 30 17
3 27 18 27 28 26 24 23 28 39 25 39 18
4 23 25 33 24 19 28 17 24 23 21 33 17
5 29 29 21 30 22 21 26 19 29 27 30 19
Extremos 39 17
16 18 =2
18 20 =4
20 22 =5
22 24 =8
24 26 = 10
26 28 =9
28 30 =7
30 32 =3
32 34 =1
34 36 =0
36 38 =0
38 40 =1
110
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Indivíduo
“fora da curva”
16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
X = 25
Magreza “Normailidade” Obesidade
LIE LSE
4.11 PDCA
Na década de 1930, o professor e estatístico americano Walter
Shewhart publicou estudos sobre a utilização do ciclo especificar-fazer-
inspecionar (specify-product-inspect) pelos administradores de empresa
como uma ferramenta mais objetiva de melhoria gerencial.
O método somente foi popularizado na década de cinquenta pelo
especialista em qualidade e aluno de Shewhart W. Edwards Deming. Após
refinar o trabalho original de seu professor, Deming desenvolveu o que
ele chamou de “Shewhart PDCA Cycle”, em homenagem ao seu mentor.
(MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
As letras que formam o nome do método PDCA significam em
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
111
Gestão de Processos
Ciclo P-D-C-A
Action Plan
o
Atuar A P
objetiv
Planejar
os
té od
Definir
Atuar
ir m
corretivamente fin os
De inir recurs
Def
Edu
car
Medir/avaliar/ e tre
inar
Exe
comparar
cuta
r
Control C D Do
Verificar Executar
S W
(organização)
Interna
Forças Fraquezas
Origem do fator
O T
(ambiente)
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
Externa
Oportunidades Ameaças
113
Gestão de Processos
GUT X X X X
Histograma X X
Pareto X X X
114
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Planejamento de experimentos X X
Reengenharia X X X X
Veja que é um método muito parecido com o PDCA (unidade 4), mas possui
maior detalhamento de suas etapas.
Perceba que neste passo podemos usar algumas ferramentas vistas como o
Brainstorming e o Diagrama de Causa e Efeito.
115
Gestão de Processos
116
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
117
Gestão de Processos
118
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Atividades
01. Imagine o seguinte problema:
Início
Atendimento
Receber 2 Registrar
pedido 1 pagamento Fim
Promoção
Não Sim
Fazer pizza Pizza pronta 3
3
Realizar 1
Logística
entrega
Cliente recebeu
corretamente? Sim Receber
Não pagamento
Relacionamento
com o cliente
Sim
Checar Verificar
Pedido correto?
problema produto
Não
2
1 3 2 3
2 5 5 5
3 5 4 5
4 5 4 4
c) Faça o cálculo das prioridades com base nos pesos levantados. Co-
mente os resultados obtidos para cada ação e por quais motivos obteve-se
esta ordem de prioridade.
d) Após isto, você irá definir o plano de ação para a necessidade mais
importante (mais prioritária). Para isto, use a técnica 5W-2H.
______________________________________________________________________
What? O quê?
Proibida a reprodução – © UniSEB
______________________________________________________________________
Who? Quem?
______________________________________________________________________
120
Implantação e Avaliação de Desempenho – Capítulo 4
Where? Onde?
______________________________________________________________________
When? Quando?
______________________________________________________________________
Why? Por quê?
______________________________________________________________________
How? Como?
______________________________________________________________________
How Much? Quanto Custa?
______________________________________________________________________
Reflexão
Nós estudamos neste capítulo algumas ferramentas que possibilitam
a análise e melhoria dos processos nas empresas. Existem outras ferra-
mentas não abordadas ou variações das ferramentas apresentadas, como
diagramas de dispersão, matriz de priorização, etc. Se você tiver interesse
em se aprofundar mais neste assunto, dê uma olhada nos links a seguir:
Leitura recomendada
Artigo: Origem do 5S
Disponível em: www.administradores.com.br/artigos/qual_a_ori-
gem_do_5s/28464/
Referências
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
121
Gestão de Processos
No próximo capítulo
No próximo capítulo, vamos estudar alguns assuntos relacionados à
qualidade na gestão de processos.
Proibida a reprodução – © UniSEB
122
Tópicos em Gestão de
Processos
Após estudar vários aspectos relaciona-
Objetivos de aprendizagem
Neste capítulo, vamos estudar os seguintes assuntos:
• gestor do processo de negócio;
• escritório de gestão por processo e suas áreas de apoio;
• conceito de conformidade;
• referências de conformidade.
Você se lembra?
Você já deve ter ouvido falar sobre qualidade, não é? Você já chegou a
pensar o que é qualidade? Será que um mesmo produto que você acha
que tem qualidade tem o mesmo significado para outra pessoa? Va-
mos estudar um pouco este assunto!
Gestão de Processos
124
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
125
Gestão de Processos
certificates/bpm-certificate.aspx
alguns níveis de profissionais
• P.BPM: http://www.bpmcouncil.
desta área. O primeiro nível é o de org/
modelador e mapeador de processos.
126
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
Gestão de
pessoas
Clientes
Tecnologia
da
informação
Escritório Parceiros
de e
processos terceiros
Finanças
Gestão
da
Controladoria qualidade
128
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
Presidência
Escritório de
processos
Escritório de Processos.
Áreas Funcionais
GP
Processo 1
GP
Processo 2
GP
Processo 3
GP
Processo N
129
Gestão de Processos
Unidade gestora
principal
(presidência,
diretoria-geral etc.)
Escritório de
processos (desenv.)
Processo 1
Processo 2
Processo 3
Não
diagramado na figura.
Verificar
Solicitar Sim Realizar
dinheiro
refrigerante pagamento
Cliente
disponível
Possui dinheiro
suficiente?
Sim
Verificar Entregar
disponibilidade refrigerante
Compra de refrigerante
Balconista
disponível? Não
midade no nosso contexto consiste na execução do processo tal qual está
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
133
Gestão de Processos
Aprimoramento
134
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
É importante deixar claro que a ISO não tem como missão controlar
a aplicação de suas normas, que é uma questão de entendimento voluntá-
rio entre fornecedores e seus clientes, ou de exigência que alguns compra-
dores fazem a seus fornecedores (MAXIMIANO, 2006).
Além disso, a organização não tem poder legal para obrigar que as
empresas adotem a ISO 9000 como sistema padrão
de gestão da qualidade (CARAVANTES, G.;
Conexão:
PANNO, C.; KLOECKNER, 2005).
Para ter acesso às empre-
No entanto, devido ao alto grau de sas possuidoras de certificações
aceitação das normas da ISO 9000 pelas ISO no Brasil, acesse o site http://
www.inmetro.gov.br/gestao9000/ptexto.
empresas, estas normas passaram a ser asp?Chamador=INMETROCB25 e verifi-
adotadas voluntariamente como mecanis- que a lista!
mos mundiais de auditoria da qualidade.
Dentro deste contexto, surgiram empresas
de auditoria especializadas nesse tipo de
trabalho, que conferem certificados de confor-
midade com a ISO 9000 (MAXIMIANO, 2006).
5.7 PNQ
O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), tem se consolidado como
o mais importante prêmio brasileiro de reconhecimento da excelência em
gestão da qualidade. Ele foi desenvolvido em 1991, inicialmente baseado
no conjunto de fundamentos do prêmio americano Malcolm Baldrige Na-
cional Quality Award, tendo, desde então, passado por atualizações a fim
de acompanhar as mudanças ocorridas na gestão das organizações brasi-
leiras (FNQ, 2008).
A Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ), entidade
sem fins lucrativos, foi fundada em 1991 por 39 organizações privadas e
públicas para administrar todas as atividades decorrentes do processo de
premiação e para ser o representante brasileiro do Prêmio Nacional da Qua-
lidade.
A essência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) é estimular a
melhoria da qualidade da gestão das empresas brasileiras, reconhecen-
do aquelas que atingiram o nível de desempenho “classe mundial”, que
significa organizações que são destacadas pela
gestão exemplar de suas práticas internas
e externas e respectivos resultados, pro-
movendo produtos e serviços exce-
lentes e, consequentemente, contri-
Para saber mais sobre a Fundação Na-
buindo para a melhora da qualidade cional da Qualidade, visite sua home page:
de vida do povo brasileiro. http://www.fnq.org.br/avalie-se/pnq
Mas na prática, o que uma
empresa ganha ao se candidatar ao
Prêmio Nacional da Qualidade?
Todas as organizações partici-
pantes do PNQ recebem um relatório
de avaliação, que relaciona os pontos fortes
e fracos, diagnosticando as oportunidades para
melhoria; bem como destaca os aspectos que já contribuem para que a
empresa se torne uma organização de excelência em gestão, levando,
com isso, ao aumento de sua competitividade. Este relatório é elaborado
por profissionais de reconhecida competência, que atuam durante cerca
Proibida a reprodução – © UniSEB
• Qualidade de vida
Processos • Processos principais do negócio e processos de apoio
• Processos de relacionamento com os fornecedores
• Processos econômico-financeiros
137
Gestão de Processos
Atividades
01. F
aça o download e a instalação de algum software de BPMS e conheça
como o mesmo permite a simulação de processos.
02. P
esquise e apresente mais informações sobre o perfil dos profissio-
nais: Analista de Processos e Gerente de Processos.
03. T
ente identificar indicadores de desempenho no seu local de trabalho
e apresente-os abaixo, explicando-os.
Reflexão
Percebemos neste capítulo o quanto o profissional da área de pro-
cessos pode ser valorizado. Um bom gestor de processos tem que conhe-
cer do negócio da empresa e atuar de forma a garantir a eficiência e a me-
lhoraria dos projetos, garantindo o sucesso da companhia. Esperamos que
com os conceitos deste capítulo possa estimular em você um maior estudo
Proibida a reprodução – © UniSEB
nesta área tão importante e carente das empresas: a gestão por processos.
138
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
Leitura recomendada
Artigo: Analistas de Processos de Negócio: 5 Competências Funda-
mentais
Disponível em: http://www.gnosisbr.com.br/analistas-de-proces-
sos-de-negocios-5-competencias-fundamentais
Autor: Atila Belloquim
Livro: Controle Estatístico de Qualidade
Autores: Antonio Fernando Branco Costa, Eugênio Kahn Epprecht
e Luiz Cesar Ribeiro Carpinetti
Editora: Atlas.
Resenha1: Técnicas de controle estatístico de qualidade estão em
uso por mais de meio século e sob contínuo aprimoramento. Esta obra foi
motivada pela carência de livros-textos em português voltados para seu
ensino no nível de profundidade e detalhamento demandado pelos cursos
universitários de Engenharia e de Estatística. O livro trata das técnicas
estatísticas criadas especialmente para o controle de processos, condição
básica para a manutenção da qualidade de bens e de serviços. É rigoroso
nos conceitos, para garantir o correto aprendizado, porém didático, graças
a um texto de leitura agradável e às muitas figuras, gráficos e exemplos,
especialmente elaborados para facilitar a compreensão.Escrito por autores
com anos de experiência no ensino e pesquisa no assunto, em contato com
problemas reais, o texto busca capacitar o leitor a atuar na realidade de
hoje, de forma efetiva. Assim, enfatiza a análise de desempenho e o pro-
jeto dos gráficos de controle (requisitos obrigatórios para o uso eficiente
dessas ferramentas) e inclui o monitoramento dos processos autocorrela-
cionados (comuns hoje em dia). Para fixação e avaliação do aprendizado,
são fornecidos mais de uma centena de exercícios com as respectivas
respostas.
Referências
CARAVANTES, G. R., PANNO, C. C., & KLOECKNER, M. C. Ad-
ministração: teorias e processo. São Paulo: Pearson, 2005.
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
139
Gestão de Processos
PINHO, B.; CAPELLI, C.; BAIÃO, F.; SANTORO, F.; PAIM, R.;
NUNES, V. Estruturação de escritório de processos. Relatórios técni-
cos do DIA/UNIRIO, Rio de Janeiro, Nº 0001/2008. 2008. Disponível
em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/monografiasppgi/article/
viewFile/216/221>. Data de acesso: 18 jun. 2014.
140
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
Minhas anotações:
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
141
Gestão de Processos
Minhas anotações:
Proibida a reprodução – © UniSEB
142
Tópicos em Gestão de Processos – Unidade 5
Minhas anotações:
EAD-14-Gestão de Processos – © UniSEB
143
Gestão de Processos
Minhas anotações:
Proibida a reprodução – © UniSEB
144