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Desafios

Soluções do Número Anterior


e ∆xc das coordenadas de B e C estarão

1
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Oscilação de um paralelogra
mo: Comecemos por escolher o relacionadas através de Seleção e tradução:
sistema de coordenadas com a
José Evangelista Moreira
origem coincidindo com o ponto A,
Departamento de Física, Universidade
como mostrado, bem como as forças As velocidades e acelerações Federal do Ceará
que atuam em nos corpos B e C. As obedecerão a mesma relação, então e-mail: ita@fisica.ufc.br
equações de movimento para os cor- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

pos B e C podem agora ser escritas co- José Pedro Rino


mo segue (projeções nos eixos x e y). Se o desvio do equilíbrio for peque- Departamento de Física, Universidade
no, isto é quando ∆α << α0 = 45°. Da Federal de S. Carlos
geometria do problema: e-mail: djpr@df.ufscar.br
∆yB = L[sen(α + ∆α) - senα] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

= L[(cosα)∆α] ≅ L(cosα0)∆α.
De mesmo modo
∆xC = -2L(senα)∆α ≅ -2L(senα0)∆α.

T1
Portanto,

▼ e

T2

T2 ▼ mg Para pequenas oscilações, a Eq. 4
fica

▼ mg Na posição de equilíbrio aC0 = 0, e


maCx = mg - 2T2cosα (1) a Eq. 4 torna-se
maBx = mg - T1cosα + T2cosα (2)
maBy = Felast - T1senα - T2senα (3)
sendo a força elástica dada por ou (5)
Felast = k(2L – 2Lsenα) = k2L(1 - senα)
O lado direito da Eq. 4 pode ser
Combinando as Eqs. 1, 2 e 3 temos
escrito como:

(4)

Esta equação é verdadeira para


qualquer ângulo α. Quando as mas- Se ∆xC = 2L(cosα – cosα0), então
Esta seção apresenta problemas desafiadores
sas B e C são deslocadas de suas o último termo acima será k∆xC. Para que têm sido propostos em olimpíadas, ginca-
posições de equilíbrio, as variação ∆xB pequenos desvios do equilíbrio, nas e livros e comenta a solução dos mesmos.

Física na Escola, v. 3, n. 2, 2002 Problemas Olímpicos - Solução do Número Anterior 37


∆xC ≅ -2L(senα0)∆α Bem como
Assim PV = RT (2)
sendo ν (que é constante) a magni-
Destas duas equações podemos
tude do vetor velocidade do elétron ao
facilmente obter
longo da circunferência, e a carga do
Finalmente, para pequenas osci- T1V1γ-1 = T2V2γ-1 (3) elétron, m sua massa e B a magni-
lações, o lado direito da Eq. 4 fica Podemos agora analisar cada está- tude do campo magnético necessária.
gio. Para o estágio 1 → 2 teremos:
(1)
Em 1: P1 = 1 atm, T1 = 300 K e
V1 = eV0 A energia cinética do elétron é
Em 2: P2 = ?, T2 = ? e V2 = V0
Usando a Eq. 5 obtemos a expres- Através da Eq. 3 obtemos T2
são para a aceleração para pequenas T2 = 300 x 9.51-1.4 = 738 K
e da Eq. 2, equação de estado, obtemos (2)
oscilações:
a pressão P2: Substituindo ν em (1) resulta

resultando então que o período para


pequenas oscilações é Observando o diagrama
Para o estágio 2 → 3 teremos:
P3 = 2P2 = 46.74 atm

2
O sistema mecânico de 3 mas- e como o volume é constante neste
sas. Como o carro A não tem processo
aceleração na direção vertical,
os carros A e B estão em repouso, po-
demos então considerar os carros A,
B e C como sendo um único sistema. Para o estágio 3 → 4 teremos:
a) A tensão na corda é: T = mAg =
0.3 x 9.81 = 2.94 N.
b) Esta tensão é transmitida pela
corda aplicando uma força em B e, Substituindo os valores, obtemos
portanto uma aceleração a dada por
temos que
e da equação de estado obtemos P4
Substituindo r, obtemos
Desta forma a aceleração dos três
carros será igual a a = 14.7 m/s2. Resumindo,
c) Na direção horizontal, a equa-
Estado 1 2 3 4 e então
ção de movimento é:
P (atm) 1 23.37 46.74 2
F = (mA + mB + mC)a = (0.3 + 0.2 +
1.5) x 14.7 = 29.4 N T (K) 300 738 1476 599.7

3 4
A máquina de combustão in- O canhão de elétrons. A trajetó- Pelos valores dados, U = 103 V,
terna. Para uma variação adia- ria do elétron até atingir o pon- m = 9.11 x 10-31 kg, e = 1.6 x 10-19 C,
abática temos que to M é uma circunferência de d = 5 x 10-2 m e α = 60°, obtemos
P1V1γ = P2V2γ (1) raio r. Além disso, temos que B = 3.8 x 10-3 tesla
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novos problemas

1
Energia liberada por uma bom- mais ou menos bem definido. Os ins- bomba.
ba atômica. A série de fotogra- tantes de cada foto são dados em mili- a) Ache uma expressão para a
fias vista na figura anexa mos- segundos após a explosão e a escala energia E em termos de R, ρ e t, su-
tra a expansão da “bola de fogo” na na parte inferior indica uma distância pondo que qualquer constante adi-
explosão de uma bomba atômica em de 100 metros. mensional que apareça nessa expres-
um teste ocorrido no deserto do Novo O raio R da “bola de fogo” em uma são seja igual a 1.
México, na década de 40. Como se po- atmosfera de densidade ρ depende des- b) A partir da seqüência de foto-
de ver, a “bola de fogo” tem forma sa densidade, do tempo t após a ex- grafias da figura anexa, obtenha uma
aproximadamente esférica e contorno plosão e da energia E liberada pela tabela com os valores do raio R da “bola

38 Problemas Olímpicos Física na Escola, v. 3, n. 2, 2002


a distância de máxima aproximação
rf entre o gás e a estrela de nêutrons,
mostrada na Figura 2.
32a OIF
Turquia – 2001

3
A lebre e a raposa. Uma raposa
persegue uma lebre correndo
em linha reta até ela. Acontece
que a lebre é estrábica, e por isso não
corre ao longo da linha reta que liga a
raposa e ela própria, sua velocidade a
todo instante faz um ângulo de 60°
com esta linha. A distância inicial en-
Problema 2, Figura 1. tre a raposa e a lebre é L, e suas velo-
cidades são iguais a v. Quanto tempo
trela ordinária indica que a tempera- levará para que a raposa pegue a le-
tura de sua superfície é T e a energia bre? Qual a distância percorrida pela
incidente na superfície da Terra por raposa desde o momento da persegui-
unidade de área e por unidade de tem- ção até o momento em que ela pega a
de fogo” e do instante t correspondente.
po é P. lebre? Como a resposta iria se modi-
Complete essa tabela com valores dos
• A linha espectral do cálcio nesta ficar se a lebre ziguezagueasse fazendo
logaritmos decimais de R e t.
radiação difere do comprimento de on- um ângulo de 90°? E se o ziguezague
c) Use um papel de gráficos log-
da normal λ0 por uma quantidade ∆λ, fosse em ângulos de 40°?
log para traçar uma curva do loga-
ritmo de R contra o logaritmo de t. devido somente ao campo gravitacional Quantum
da estrela ordinária. (Para esse cálculo, July/August 1995
d) A partir do gráfico obtido no
o fóton pode ser considerado como
item anterior, ache o valor da energia

4
E liberada pela bomba, em joules. Use tendo uma massa efetiva de h/cλ.) Máquina térmica. Uma máqui-
Encontre uma expressão para a na térmica opera um gás
a densidade do ar como sendo
distância l da Terra até esse sistema, monoatômico rarefeito em ci-
ρ = 1,0 kg/m3.
e) Explosões nucleares costumam somente em termos das quantidades clos. O ciclo consiste de duas isocóricas
observadas e de constantes universais. e duas isobáricas. Determine a máxi-
ser descritas pela massa de TNT que
b) Suponha que M >> m0, tal que ma eficiência de tal ciclo.
libera a mesma quantidade de energia.
Considere que 1 tonelada de TNT li- a estrela ordinária está basicamente Quantum
girando em torno da estrela de nêu- July/August 1995
bera 4,2 x 109 joules e converta a ener-
trons numa órbita circular de raio r0.
gia achada no item anterior para 103
Suponha que a estrela ordinária co-

5
toneladas de TNT (quilotons). Capacitor variável. Um capaci-
meça a emitir gás na direção da estrela tor variável de capacitância
IX Olimpíada Cearense de Física
de nêutrons, com a velocidade v0 no inicial C0 é carregado até que
2001
sistema de referência da própria estre- atinja uma ddp V, sendo então conec-
la ordinária (veja a Figura 2). Supondo tado a um resistor (ver figura).

2
Sistema estelar binário. a) Sabe-
que a força gravitacional dominante Quanto a capacitância deve ser
se que a maioria das estrelas
forma sistemas binários. Um neste problema é devida à estrela de variada para que a corrente elétrica
nêutrons, e desprezando mudanças de se mantenha constante? Qual potên-
tipo de sistema binário consiste de
órbita da estrela ordinária, encontre cia deve ser desenvolvida por uma for-
uma estrela ordinária com massa m0
e raio R, e uma estrela de nêutrons ça externa para variar a capacitância?
compacta e mais massiva, com massa Quantum
M, girando em torno do centro de July/August 1995
massa comum. No que se segue,
ignore o movimento da Terra. Obser-
vações de tal sistema binário revelam
as seguintes informações:
• O deslocamento angular máxi-
mo da estrela ordinária é ∆θ, enquanto
que o da estrela de nêutrons é ∆φ (veja
a Figura 1).
• O tempo gasto nesses desloca-
mentos é τ.
• A radiação característica da es- Problema 2, Figura 2.

Física na Escola, v. 3, n. 2, 2002 Problemas Olímpicos 39

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