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IV ENEBIO e II EREBIO da Regional 4 Goiânia, 18 a 21 de setembro de 2012

MOTIVAÇÕES E LIMITAÇÕES DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS


PARA FREQUENTAR ATIVIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA:
PERCEPÇÕES A PARTIR DE FORMADORES DE PROFESSORES

Marsílvio Gonçalves Pereira (Universidade Federal da Paraíba – Bolsista CNPq - Programa


de Pós-Graduação em Educação - UFRN)
Gewerlys Stallony Diego Costa da Rocha (Universidade Federal da Paraíba)
Alessandro Tomaz Barbosa (Universidade Federal da Paraíba)
André Ferrer Pinto Martins (Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Programa de Pós-
Graduação em Educação - UFRN)

Resumo:
Este trabalho tem por objetivo identificar e analisar a percepção de formadores sobre as
motivações e limitações que os professores de Ciências têm para frequentar as ações de
formação continuada e sobre os aspectos que influenciaram suas motivações ou preferências na
escolha das ações de formação continuada. A abordagem de pesquisa utilizada é qualitativa
utilizando-se a análise de conteúdo para a análise dos dados. Utilizaram-se questionários e
entrevistas com sete formadores de professores. Embora houvessem professores motivados em
participar das atividades formativas, muitos se apresentavam desmotivados por serem
obrigados a frequentar a formação tendo limitações e dificuldades diversas.
Palavras chave: Formação Continuada, Professores de Ciências, Formadores de Professores,
Motivações e limitações.

INTRODUÇÃO
Muitas são as dificuldades enfrentadas pelos professores na docência frente à
disciplina escolar Ciências e frente aos processos formativos na formação permanente.
Adotamos aqui a terminologia utilizada por Imbernón (2009) e Demo (2006), por que
entendemos a formação como um processo que permanece; contínuo; ininterrupto; constante
e duradouro.
Ao analisar alguns dos problemas constatados no ensino de Ciências no Brasil
(MARINHO; SIMÕES, 1993), a partir de uma perspectiva histórica, utilizam uma abordagem
que serve de base para a sugestão de algumas estratégias que podem contribuir para a sua
melhoria. Há mais de dez anos que este artigo foi publicado, parece que os principais
problemas elencados são recorrentes nos dias atuais. São eles: resistência dos professores às
mudanças; grande influência do livro didático sobre o professor e em seu trabalho docente;
pobreza quantitativa e qualitativa no ensino experimental; a questão vocacional e a
inadequação da formação do professor, também apontada por Carvalho (1991); Megid Neto;

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Jacobucci; Jacobucci (2007). Estes autores destacam vários pontos contraproducentes


detectados na maioria dos programas de formação continuada propostos a professores
atualmente: o desenvolvimento de atividades pontuais, a obrigatoriedade de participação nas
atividades, ignorância dos conhecimentos acumulados pelos professores, a desvinculação com
a realidade escolar e a ausência de participação dos professores na elaboração das propostas,
são alguns deles.
Uma forte razão para a resistência dos professores às mudanças é apresentada como
uma reação de rejeição desses as propostas de reformas ou mudanças que em grande parte,
foram e são desenvolvidas por especialistas em ensino sem uma maior participação dos
professores que terminam sendo tratados como meros consumidores ou executores de
“pacotes acabados” que deveriam adotar e executar, sem a possibilidade da crítica.
Fracalanza (1993) admite dois possíveis fatores para essa rejeição: a formação
inadequada dos professores e a deterioração de suas condições de trabalho.
O livro didático tem uma importância supervalorizada na escola, se transformou além
de um recurso que auxilia o processo de ensino e aprendizagem em um recurso determinante
da prática de ensino na sala de aula. Isto pode ser explicado pela deficiência de outros
recursos, incluindo os de laboratório, materiais e equipamentos de uso em laboratório e
pessoal técnico de apoio, necessários ao ensino de Ciências.
Se por um lado se valoriza a realização do prático-experimental, por outro lado se
dificulta a sua prática, quando inviabiliza as condições necessárias ao trabalho do professor
para sua efetivação. “Isso se dá pela ausência ou inadequação de laboratórios, pela
insuficiência da carga horária e até mesmo pela ausência de estímulo do docente para o
desenvolvimento de atividades práticas” (MARINHO; SIMÕES, 1993, p. 35).
Somando-se a isto, a inadequada formação do professor frente à possibilidade de uso
de materiais alternativos aos convencionais de laboratório não só como estratégia para suprir
as carências de recursos das escolas, mas também porque fazer ensino experimental de
Ciências não exige de forma permanente equipamentos e instrumentos complexos e
sofisticados. Acentua ainda mais esta ineficiência, a falta de integração entre as escolas de
ensino fundamental e médio e a Universidade e entre os estudos teóricos e a prática docente
(CUNHA; KRASILCHICK, 2000).
O que se tem constatado entre os professores de Ciências frente às atividades de
formação continuada, é que eles têm enfrentado grandes dificuldades em trabalhar as
orientações e tendências atuais do ensino de Ciências consequências de pesquisas na área,
bem como em transpor para a sua prática o que aprendem em atividades de formação. Estas

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dificuldades na transposição de conteúdos e conceitos científicos para a linguagem escolar


podem estar relacionadas com “a falta de domínio destes conteúdos e conceitos e com a falta
de clareza para seleção destes, a partir de critérios diferentes daqueles que estão comumente
presentes nos currículos oficiais” (MARANDINO, 1997, p. 182). São recorrentes entre
professores de Ciências as dificuldades em trabalhar conteúdos e desenvolver estratégias
metodológicas diferentes daquelas que já estão acostumados.
Nesse sentido, Gonçalves e Gonçalves (1998, p. 119) chamam a atenção de
formadores de professores para a clareza suficiente que se deve ter em relação à necessidade
dos professores que se formam para o desenvolvimento da competência em relação ao
conteúdo de ensino, ou seja, “precisam necessariamente saber como transformar o conteúdo
científico aprendido em um conteúdo escolar de modo a ser aprendido pelo seu aluno”. Por
outro lado, é indispensável que os formadores conheçam sobre as dificuldades que esses
professores enfrentam para frequentarem a formação continuada e que constituem muitas
vezes barreiras intransponíveis no processo de profissionalização da docência.
Mesmo com todos os esforços empreendidos em formação de professores e com o
desenvolvimento notável de pesquisas na área de ensino de Ciências, o professor encontra
muitos desafios em sala de aula e as atividades formativas não tem contribuído
necessariamente para uma mudança eficaz.
Conforme Marandino (1997, p. 167-168), as ações de formação continuada de
professores que vem sendo desenvolvidas têm um desejo comum: estão voltadas para
transformar as aulas de ciências em momentos ricos e prazerosos de aprendizagem, “através
da articulação entre teoria e prática, introduzindo momentos experimentais através de jogos,
brinquedos, experimentos, módulos científicos, softwares, etc”.
A autora elenca diferentes formas pelas quais as experiências de formação continuada
são oferecidas por universidades e outras instituições relacionadas com atividades científicas,
como: minicursos em congressos, encontros, seminários, oficinas, pequenos cursos, cursos de
extensão, cursos de especialização, mestrado e de doutorado. Entre estas atividades, os
professores geralmente procuram atividades formativas de curta duração por obter informação
num curto espaço de tempo. Porém, um dos problemas enfrentado por eles na prática é que
nem sempre as escolas permitem que eles deixem a sala de aula para participar de atividade
de caráter pontual, como oficinas ou cursos de menores durações. Mesmo para aqueles
professores que frequentam estes cursos pontuais, muitos acabam por abandonar o que
aprendeu, ou mesmo somente reproduzir o que viu, sem refletir sobre sua prática e sobre as
suas reais necessidades.

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Outro problema diz respeito ao fato de perceber-se muitas vezes que ideias do senso-
comum em relação ao ato de ensinar e aprender perpetua-se fortemente no exercício da
docência entre professores e para que mudanças venham a acontecer, depende, sobretudo, da
formação teórico-epistemológica desses sujeitos. “É justamente esta formação que permite ao
professor refletir criticamente e perceber relações mais complexas da prática” (FIORENTINI;
SOUZA JR.; MELO, 2008).
Então, algumas questões constituem o foco desse trabalho: Qual a percepção que
formadores de professores de Ciências têm sobre as motivações e limitações desses
professores para frequentar atividades de formação continuada ou permanente? Como os
formadores reagem a tal situação? Quais os aspectos que influenciaram as
motivações/preferências dos formadores na escolha das ações de Formação Continuada?
Esse trabalho trata-se de um recorte da dissertação de mestrado do primeiro autor, e
tem como objetivo identificar e analisar a percepção e reação de formadores sobre as
motivações e limitações que os professores de Ciências têm para frequentar as ações de
formação continuada (FC) e sobre os aspectos que influenciaram as suas
motivações/preferências na escolha das ações de Formação Continuada para serem
trabalhadas com os professores de Ciências Naturais.

METODOLOGIA
A abordagem de pesquisa utilizada é qualitativa utilizando-se a análise de conteúdo
para a análise dos dados (BARDIN, 2008).
A pesquisa foi realizada com sete formadores de professores de Ciências atuando junto
a Secretaria Municipal de Educação – João Pessoa-PB, (SEDEC), vinculados ao Programa
Municipal de Formação Continuada (PMFC) de professores de Ciências Naturais (CN). Os
sujeitos foram identificados por números (F1, F2, F3, F4, F5, F6, F7) de modo a garantir o
anonimato e a privacidade dos sujeitos. A coleta dos dados ocorreu através de questionário e
entrevistas, onde sete formadores responderam aos questionários e, desses, apenas seis foram
entrevistados.
Os dados dos questionários e entrevistas foram tabulados e transcritos,
respectivamente, e submetidos à análise de conteúdo (BARDIN, 2008) tomando como
orientação a organização das unidades de registro para a análise temática com a constituição
de um banco de dados para submetê-lo a um processamento através do software MODALISA
6,0, de forma a auxiliar no tratamento dos dados e agilizar o processamento das informações.
Os resultados são apresentados e analisados por questões.

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RESULTADOS
Motivações dos professores em participar da FC na visão dos formadores
Quando os formadores foram questionados sobre a ideia que têm em relação às
principais motivações que levam os professores de CN a frequentar atividades de FC, todos
colocaram a busca por conhecimentos e a vontade de capacitar-se cada vez mais. Mas o (F4)
fez um ressalva afirmando que muitos vão por obrigação.
De acordo com a opinião dos formadores, os seguintes temas/conteúdos são os mais
motivadores para os professores: meio ambiente, sexualidade, drogas, prostituição, doenças
sexualmente transmissíveis. E os temas/conteúdos menos motivadores são: violência, saúde
humana, os conteúdos de física e química, e temas que são bastante abstratos.

Motivações/preferências que influenciaram os formadores na escolha das ações de FC


Quando questionados sobre quais os aspectos que influenciaram as suas motivações ou
preferências na escolha das ações de Formação Continuada para serem trabalhadas com os
professores de Ciências Naturais, os formadores evidenciaram alguns aspectos como os
elencados no quadro 1.
Quadro 1: Aspectos que influenciaramm as motivações/preferências dos formadores de professores na escolha
das ações de Formação Continuada para serem trabalhadas com os professores de Ciências Naturais.

ASPECTOS QUE INFLUENCIARAM AS MOTIVAÇÕES/PREFERÊNCIAS DOS


FORMADORES POR CERTAS ATIVIDADES DE FC
Ações práticas
Escolha de temas em que tenho formação
Contribuição para um bom desenvolvimento do Ensino das Ciências Naturais,
apresentando novas metodologias para o ensino das ciências, buscando dessa forma um
bom rendimento por parte dos educandos
Está contribuindo para a formação continuada de professores de ciências (minha área de
formação)
Gosto muito de desenvolver temáticas com inovações metodológicas e uso de recursos
didáticos diversos no contexto do ensino de ciências
As oficinas pedagógicas, as aulas de campo e as experimentações em laboratório
favorecem o aprendizado dos professores e ainda os ajudam na hora de executar as
mesmas atividades na sala de aula
A contribuição acadêmica para com os professores da FC, principalmente, em temas
relacionados com a saúde, educação e comportamento de crianças e adolescentes

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Quando se questionou aos formadores sobre as principais motivações que levam os


professores para frequentar atividades de FC em CN? O Sujeito (F1) não explicitou na sua
fala quais são as motivações que levam os professores a frequentarem as atividades de FC
em CN, enquanto que os demais apresentaram as seguintes afirmativas:

“É, porque eu vejo assim, [...] de um modo geral [...] todos nós queremos
ampliar os conhecimentos e eu ainda acredito, né, que isso é que motiva, né,
no fundo, no fundo motiva todos os professores [...] um reajuste salarial,
[...] uma diminuição da carga horária, pode ser um momento de, sei lá, de
vivenciar outro ambiente, sair daquele ambiente pesado que está, que de
repente pra ele pode ser um ambiente pesado daquele dia-a-dia, daquela
rotina e fazer uma aula diferente (SUJEITO F2)”.

“A priori nenhuma motivação, eu vejo que eles são obrigados a ir, mas
como eu falei anteriormente tem uns que vão espontaneamente porque quer
aprender mais, nesses eu vejo motivação, mais no total, assim porque na
verdade são os mesmos professores todos os anos [fazendo referência aos
professores que tem participado da formação continuada] (SUJEITO F4)”.

“falavam [...] que estavam ali pra aprender, dialogar, pra debater, pra
levar novas, trocar novas ideias, inclusive tinha alguns professores que
eram contrários. [...] buscar soluções pra resolver aquela situação
(SUJEITO F5)”.

“Vão em busca de como aplicar o conteúdo. Eles sabem que estão na


formação de temas transversais, como trabalhar com o aluno educação
sexual em sala de aula, como [...] dar aula sobre pluralidade cultural, como
[trabalhar] a ética, trabalhar o bullying na sala de aula (SUJEITO F6)”.

“Alguns professores sentem a necessidade de se capacitar, gostam, amam,


se identificam com o ensino, então tem amor pelo ensino, então eu acho que
essa é a principal motivação (SUJEITO F7)”.

De acordo com o discurso dos formadores, constatam-se motivações que vão desde a
vontade de aprender mais e ampliar os conhecimentos ao sentimento de amor e de identidade
com o ato de ensinar, passando pela necessidade de dialogar e trocar ideias com os colegas e
com os formadores. Tem alguns professores que vão a FC buscar formas de como aplicar o
conteúdo de ensino e também tem muitos que são desmotivados e que vão a FC porque são
obrigados.

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Limitações e dificuldades de professores de Ciências Naturais (CN) para frequentar


atividades de formação continuada
O quadro 2 apresenta uma relação de limitações e dificuldades sentidas pelos
professores de CN durante a realização da FC, na visão dos formadores.

Quadro 2: Limitações e dificuldades sentidas pelos professores de CN durante a realização da FC na percepção


de formadores.

LIMITAÇÕES E DIFICULDADES
Se exprimir seja oralmente seja por escrita
Se atualizar em temas atuais na área lecionada
Grande diversidade entre os alunos – heterogeneidade das turmas
Falta de conhecimentos básicos de disciplinas e até na hora de escrever
Falta de aprofundamento teórico na própria área e em áreas interligadas

Falta de tempo para frequentar a formação continuada


Desânimo
Autoestima baixa
Desmotivação
Falta de compromisso de alguns
Conformação com a situação posta
Acreditar que vale a pena frequentar a formação continuada
Carga horária grande dos professores em sala de aula
Alimentação
Dificuldade no deslocamento para a formação continuada

Fonte: Levantamento de dados primários, setembro-outubro/2010.

O formador que citou a falta de conhecimentos básicos na disciplina e até na hora de


escrever, enfatizou sua colocação com o seguinte comentário:

“Recentemente, avaliei duas monografias de conclusão de curso de


especialização e fiquei triste com o que li [comentando sobre a dificuldade
de expressão escrita dos professores]”(F 2).

Com relação à alimentação o formador que citou disse que “não existiu incentivo na
alimentação para que [os professores] ficassem em dois turnos”. Esse mesmo ainda citou a
dificuldade dos professores no deslocamento para a formação continuada alegando a falta do
vale transporte.

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Frente aos desafios constatados e enfrentados pelos professores na FC, um dos


formadores chega a sugerir que “deveria ser realizado um teste entre eles, e separar os mais
bem preparados dos menos e aplicar metodologias de ensino diferenciadas”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados analisados podemos concluir que:
Como limitações e dificuldades sentidas pelos professores de ciências em participar da
FC, os formadores citaram que eles enfrentavam dificuldades em se exprimir tanto oralmente
quanto por escrita; em se atualizar em temas atuais na área lecionada; enfrentam grande
diversidade entre os alunos – heterogeneidade das turmas; apresentam um déficit de
conhecimentos básicos; falta de aprofundamento teórico na própria área e em áreas
interligadas; falta de tempo para frequentar a formação continuada; desânimo e baixa
autoestima; desmotivação; falta de compromisso de alguns com a profissão e com a educação;
conformação com a situação posta; dificuldade em acreditar que vale a pena frequentar a
formação continuada; carga horária grande em sala de aula; falta de apoio na alimentação para
que os professores permanecessem na FC em dois turnos e dificuldade no deslocamento para
a formação continuada.
De modo a reagir às limitações e dificuldades dos professores em participar da
formação continuada os formadores selecionam as atividades de formação pautados em
algumas motivações ou preferências, como: trabalham com temas relacionados à área de
formação acadêmica dos mesmos, usam métodos e recursos variados, a exemplo de oficinas
pedagógicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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IMBERNÓN, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo, SP:
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MARANDINO, M. A formação continuada de professores em ensino de Ciências:
problemática, desafios e estratégias. In: CANDAU, V. M. (Org.). Magistério: construção
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MARINHO, S. P. P.; SIMÕES, A. M. O Ensino de Ciências no Brasil - problemas e desafios,
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