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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
1. Objetivo da ação
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3. Fatos
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De 16 de maio de 2008 – Publicado no DOU em 19 de maio de 2008.
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4. Do direito
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Íntegra do Decreto consta em http://www.anvisa.gov.br/legis/decretos/79094_77.htm.
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I – O reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no
mercado de consumo;
VI – coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados
no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e
utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e
nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar
prejuízo aos consumidores;
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3
GRINOVER, Ada Pellegrini [et all]. Código brasileiro de defesa do consumidor:
comentado pelos autores do anteprojeto. 8 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2005. p. 370. grifo nosso.
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CARVALHO SILVA, Jorge Alberto Quadros de . Código de Defesa do
Consumidor Anotado. 6ª ed. Editora Saraiva, 2008, p.183.
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Vem da doutrina:
Os vícios de consentimento constituem as causas que podem
perturbar a vontade, ou irregularidades no processo de formação
do consentimento, que viciam o negócio jurídico unilateral ou
bilateral, tornando-o suscetível de anulação.
Para a validade do ato jurídico, a vontade há de funcionar
normalmente, sem qualquer constrangimento ou cominação de
objetivos sub-reptícios, pois, do contrário, pode tornar inválida a
sua manifestação.
Os fatores que desvirtuam o propósito íntimo do agente, ou que
lhe dão uma expressão diversa da pretendida, formam os defeitos
dos atos jurídicos, acarretando-lhes a ineficácia, desde que
argüida pelo lesado.
As manifestações defeituosas da vontade vêm previstas nos arts.
138 a 165 do Código Civil (arts. 86 a 113 do Código revogado).
São anuláveis, na previsão do art. 171, inc. II (art. 147, inc. II, do
diploma civil revogado), e apresentam-se na seguinte ordem: erro
(ou ignorância), dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude
contra credores5.
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RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. 3ª ed. Editora Forense, Rio de Janeiro, 2004, p. 234.
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A respeito do assunto:
Danos morais coletivos ou difusos. Muito embora o CDC 6º, VI, já
preveja a possibilidade de haver indenização do dano moral
coletivo ou difuso, bem como sua cumulação com o patrimonial
(STJ 37), a LAT 88, modificando o caput da LACP 1º, deixou
expressa essa circunstância quanto aos danos difusos e coletivos,
que são indenizáveis quer sejam patrimoniais, quer sejam morais,
permitida sua cumulação.V.CDC 6ºVI, STJ 376.
Colhe-se da jurisprudência:
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JÚNIOR. Nelson Nery. Código de Processo Civil Comentado e legislação processual civil
extravagante em vigor. São Paulo: Saraiva, 1998, p. 1128
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA - MINISTÉRIO PÚBLICO - LEGITIMIDADE -
DIREITO DIFUSO - PROPAGANDA ENGANOSA -VIAGENS PARA
QUALQUER LUGAR DO PAÍS - DANO MORAL COLETIVO. A
propaganda enganosa, consistente na falsa promessa a
consumidores, de que teriam direito de se hospedar em rede de
hotéis durante vários dias por ano, sem nada pagar, mediante a
única aquisição de título da empresa, legitima o Ministério Público
a propor a ação civil pública, na defesa coletiva de direito difuso,
para que a ré seja condenada, em caráter pedagógico, a indenizar
pelo dano moral coletivo, valor a ser recolhido ao Fundo de
Defesa de Direitos Difusos, nos termos do art. 13 da Lei nº
7.347/85”7.
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TJMG - Número do processo: 1.0702.02.029297-6/001, Relator: GUILHERME LUCIANO
BAETA NUNES, Data do Julgamento: 23/06/2006
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7. Antecipação de tutela
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8. Conclusão
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