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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI

PROGRAMA DE MESTRADO EM SAÚDE E GESTÃO DO TRABALHO

ÁUREA MAFRA SILVA

ARTETERAPIA COMO PRÁTICA INTEGRATIVA PARA O


DESENVOLVIMENTO DO AUTOCONHECIMENTO EM ADULTOS
NA MATURIDADE

ITAJAÍ, 2016
2

ÁUREA MAFRA SILVA

ARTETERAPIA COMO UMA PRÁTICA INTEGRATIVA


PARA O DESENVOLVIMENTO DO AUTOCONHECIMENTO
EM ADULTOS NA MATURIDADE

Dissertação apresentada ao Programa de


Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho
da Universidade do Vale do Itajaí, sob
orientação: Dra. Juliana Vieira de Araujo
Sandri.

ITAJAÍ, 2016
3

AGRADECIMENTOS

A Deus, luz que ilumina minha vida.

À minha família, pelo incentivo e apoio, especialmente meu marido Sidnei, por
compreender amorosamente, a minha imersão na pesquisa.

À minha orientadora, pela sábia condução, conhecimento e incentivo.

Aos alunos da Univida pela colaboração durante a realização deste estudo.

Agradeço à banca examinadora, pela disponibilidade e atenção no aprimoramento


do meu estudo.

Aos amigos que me apoiaram nesta caminhada e a todos que fizeram parte da
minha formação, o meu muito obrigado.
4

“A mente que se abre a uma nova ideia


jamais voltará ao seu tamanho original”
(Albert Einstein)
9

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 10
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................................. 16
1.1.1 Objetivo geral ............................................................................................................. 16
1.1.2 Objetivos específicos .................................................................................................. 16

2 EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................................................ 17


2.1 A ARTETERAPIA E SEU PERCURSO HISTÓRICO ..................................................... 17
2.2 O AUTOCONHECIMENTO E A ARTETERAPIA ............................................................ 19
2.3 A ARTETERAPIA COMO PROMOTORA DA SAÚDE.................................................... 21

3 PROPOSTA METODOLÓGICA ....................................................................................... 26


3.1 MÉTODO DA PESQUISA .............................................................................................. 26
3.2 PARTICIPANTES E LOCAL DO ESTUDO..................................................................... 26
3.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DOS DADOS .............................................................. 27
3.4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................................... 29
3.5 ASPECTOS ÉTICOS ..................................................................................................... 30

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................................................... 32

4.1 DESCREVENDO A APLICAÇÃO DAS OFICINAS ......................................................... 32


4.1.1 Oficina 01: Um caminho possível para o autoconhecimento ....................................... 33
4.1.2 Oficina 02: Modelando sentimentos ............................................................................ 35
4.1.3 Oficina 03: Desatando nós .......................................................................................... 37
4.1.4 Oficina 04: Promovendo a vida por meio do autoconhecimento .................................. 38

4.2 O RECONHECIMENTO DOS INTERAGENTES COM RELAÇÃO ÀS DINÂMICAS


APLICADAS PARA O AUTOCONHECIMENTO............................................................ 39
4.2.1 Em busca do autoconhecimento ................................................................................. 40
4.2.2 Desatando os nós da vida para o autoconhecimento. ................................................. 64
4.2.3 O autoconhecimento reconhecido ............................................................................... 83

4.3 PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DA ARTETERAPIA NO SERVIÇO PÚBLICO DE


SAÚDE ......................................................................................................................... 87

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 107

6 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 110

APÊNDICES ...................................................................................................................... 115


Apêndice 1: Autorização da Coordenadora do Univida ................................................... 115
Apêndice 1: Autorização da Coordenadora do Univida ................................................... 116
Apêndice 2: Autorização do Coordenador do Centro de Ciências da Saúde (CCS) ........ 118
Apêndice 3: Roteiro de entrevista ................................................................................... 120
Apêndice 4: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ............................................. 121
Apêndice 5: Termo de aceite de orientação .................................................................... 124
Apêndice 6: Termo de utilização de dados para coleta de dados de pesquisas
envolvendo seres humanos ........................................................................ 125
Apêndice 7: Parecer consubstanciado do CEP............................................................... 127
10

1 INTRODUÇÃO

O estudo da arteterapia sempre acompanhou minha vida profissional e


acadêmica e, por este motivo, optei por escrever esta introdução na primeira
pessoa, permitindo descrever, com mais detalhes, a minha trajetória dentro desta
área, viabilizando o correto entendimento das premissas que me levaram a escolher
o presente tema para este estudo.
Em 2002 iniciei o curso superior em Pedagogia e durante os anos
acadêmicos que se seguiram, surgiu a oportunidade de realizar um estágio no
Projeto “Educar e amparar para salvar vidas”, da Universidade do Vale do Itajaí
(UNIVALI). Este projeto foi parte de um programa de extensão do Centro de
Ciências Humanas e da Comunicação (CEHCOM) intitulado “Para saber viver:
educação, saúde e cidadania”, que atendia crianças de sete a quatorze anos com
encontros semanais na instituição Parque Dom Bosco, em Itajaí.
Foi neste momento que tive meu primeiro contato com a Arteterapia, podendo
vivenciar o fazer extensionista como eixo articulador do ensino e da pesquisa e
constatar os resultados transformadores e positivos para as pessoas em situação de
risco social, além de me estimular a buscar novos modos de educação.
Esta experiência despertou a percepção da consciência a respeito da ação
crítica, reflexiva e criativa no reconhecimento da própria natureza, principalmente
sobre as dificuldades e possibilidades das pessoas que interagem no processo
Arteterapêutico. Assim, na certeza de que só é possível ter resultados
transformadores e positivos para as pessoas em situação de risco social com a
pesquisa e o ensino e, também, com o objetivo de contribuir e ampliar o foco de
atuação nos espaços da saúde optei por realizar meu TCC para conclusão do curso
de Pedagogia, com o tema “Arteterapia como proposta à Pedagogia Hospitalar”.
Durante a realização do trabalho, e na intenção de transcender o aspecto
biológico por meio da Arteterapia na Pedagogia Hospitalar, realizei o estudo com
crianças internadas no Hospital Universitário Pequeno Anjo em Itajaí. Na
oportunidade, trabalhei dinâmicas de respiração, inclusive na ala de queimados; o
toque terapêutico; Shantala (no cuidado com bebê), e outros recursos Artísticos por
meio das linguagens; plásticas, sonoras, dramática, corporal e literária, envolvendo
técnicas de desenho, pintura, modelagem, construções, sonorização, drama e
poesia, procurei desenvolver o potencial criativo dos interagentes na busca de uma
11

psique saudável, e consequentemente estimulando a autonomia e a transformação


emocional.
A reflexão sobre as dinâmicas aplicadas mostraram que a Arteterapia é uma
ferramenta transformadora uma vez que as criações artísticas facilitam a
comunicação e a linguagem como um meio de aliviar as tensões e promover a
saúde, não só da criança internada, como também daqueles que as
acompanhavam. Assim, constatei que quando a Arteterapia está presente, ainda
que no limite da dor, no fazer criativo, podemos ensinar e aprender porque a arte
transmuta a dor na esperança, o medo na força, a ignorância na sabedoria, e re-
significa a subjetividade através do entendimento do contexto histórico biológico e
social. Posso afirmar que este processo auxiliou no desenvolvimento dos princípios
da saúde trabalhada naquele ambiente hospitalar.
Deste modo, o assunto despertou ainda mais meu interesse, levando-me a
buscar em 2006 a realização do curso de especialização “Arteterapia: Fundamentos
Filosóficos e Práticas”, na Faculdade São Luiz – FSL em Brusque, SC, concluído em
2009. Nesta especialização, o estudo baseou-se na psicologia analítica Jungiana,
cujo tema foi “Arteterapia: Uma Prática Terapêutica para a Auto-Afirmação do Ser
Humano”. Ao término do curso de Pós-Graduação, fundamos a ACAT (Associação
Catarinense de Arteterapia) que por sua vez é associada à UBAAT (União Brasileira
de Associações de Arteterapia).
Já como Arteterapeuta, ocupei-me com trabalhos sociais e a participação em
eventos como a Jornada Anual de Arteterapia. Na área profissional,
especificamente, em 2012 trabalhei como colaboradora social aplicando oficinas de
Arteterapia no Lar da Juventude Dom Bosco, em Itajaí, SC. As oficinas ocorriam
semanalmente, com dez crianças de sete a dez anos com o objetivo de desenvolver
limites e possibilidades em crianças em situação de risco social, tendo como tema:
Arteterapia como mediadora de limites e possibilidades.
Este processo promoveu a construção de vínculos entre os participantes e a
valorização das contribuições individuais para o trabalho em equipe, o
desenvolvimento da auto-estima e autoconfiança; a partir de reflexões inclusivas, da
valorização do ser bio-psico-social.
A Arteterapia com certeza forneceu ferramentas para que os interagentes
deste processo pudessem enfrentar suas dificuldades e consequentemente
desenvolver suas possibilidades.
12

No ano de 2013 trabalhei como Arteterapeuta, com quinze crianças ainda no


Lar da Juventude Dom Bosco de Itajaí, SC, no Projeto Educação Ecoformativa;
Financiamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente,
através do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente, com
oficinas vespertinas; semanais, no período de março a dezembro. Neste projeto
além de atender crianças de sete a dez anos, desenvolvi oficinas de Arteterapia com
educadores com foco na ecoformação e transdisciplinaridade visando o cuidado
educativo e uma melhor qualidade de vida para os educandos. Também foram
realizados encontros semanais, noturnos, com os Pais. Foram momentos de
acolhimento, esclarecimento de dúvidas, e desenvolvimento artístico, permitindo que
todos pudessem expressar suas dores e angústias na troca experiências. Nestes
encontros, além de orientação educacional, também houve a integração entre as
famílias e os educandos atendidos.
Deste modo, venho exercitando a Arteterapia no contexto individual e coletivo,
servindo a diferentes propósitos, um trabalho educativo, solidário, integrativo e
transdisciplinar, no qual, interagente é alguém carregado de conteúdos que busca
um novo sentido para enfrentar as adversidades da vida. Nas expressões artísticas,
a estética se move como algo novo, originário, que enriquece os valores no universo
daquele que interage, dando significações aos âmbitos que o artista cria em seu
diálogo com a realidade. Uma produção sem compromisso com a estética formal, na
qual, cores e formas contam histórias no tempo e no espaço liberando as emoções
pela compreensão das expressões, abrindo novos conhecimentos como veículo na
resolução de situações problemas, que se transformam através do amor e da
espiritualidade promovendo a saúde, e uma melhor qualidade de vida.
O Brasil é um país em desenvolvimento e o envelhecimento da população
está em rápido crescimento, fenômeno este, que atinge todas as classes sociais.
Esta transformação demográfica ocupa inevitavelmente um espaço na vida pública e
consequentemente, na vida social. (BORGES, 2012)
A administração pública, por sua vez, procura desenvolver recursos para
assegurar uma qualidade de vida melhor para sua população, na medida em que
cada indivíduo envelhece. A Portaria nº 1.395/GM, de 10 de dezembro de 1999 e
Portaria nº 2.528/GM, de 19 de outubro de 2006, por exemplo, asseguram os direitos
sociais à pessoa idosa, promovendo sua autonomia, integração e participação na
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sociedade, reafirmando seu direito na sociedade. (BRASIL - MINISTÉRIO DA


SAÚDE, 2006).
O Ministério da Saúde (Brasil, 2009) afirma que os Direitos Fundamentais
contido no Capítulo I do Direito à vida, em seu artigo oitavo do Estatuto do Idoso,
traz o seguinte texto:

Art. 8.º O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um


direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente. Art. 9.º É
obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde,
mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um
envelhecimento saudável e em condições de dignidade. (BRASIL, 2009,
p.10).

Além disso, fica evidente a preocupação da administração pública em


desenvolver instrumentos legais voltados à promoção da saúde. Estes avanços são
méritos resultantes dos esforços individuais, legais, e sociais de um povo.
Entretanto, o envelhecimento ainda é um grande desafio para as políticas
sociais. Neste sentido, Teixeira (2014, p.1) expõe, “[...] que a política do
envelhecimento ativo (EA) tem diversas potencialidades, entre as quais se destaca a
promoção do empoderamento das pessoas idosas”.
É importante ressaltar que o Ministério da Saúde em sua redefinição da
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) descreve em seu Art. 2º:

A PNPS traz em sua base o conceito ampliado de saúde e o referencial


teórico da promoção da saúde como um conjunto de estratégias e formas
de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se pela
articulação e cooperação intra e intersetorial, pela formação da Rede de
Atenção à Saúde (RAS), buscando articular sua ação com as demais redes
de proteção social, com ampla participação e controle social. (BRASIL,
2014, p.1)

Assim, promover a saúde e o autoconhecimento na maturidade envolve ações


práticas que estimulam sentimentos de responsabilidade sobre os produtos que
cada um desenvolve no seu viver. Vale destacar que na complexidade da vida
cotidiana as relações com o outro e com o mundo se apresentam carregadas de
intercorrências que nos desequilibram.
Além disso, a vida adulta constitui-se na fase mais ativa e longa dentro da
sociedade. O ser humano adulto vivencia em suas próprias situações de vida,
características que lhe são particulares que lhe permitem alcançar sua plena
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maturidade. A grande maioria produz e trabalha e, do trabalho, vive e sobrevive, em


qualquer circunstância de realidade social, econômica e cultural. (ANTUNES, 2007).
Em 1982, Mosquera apresentou um estudo sobre as fases da vida adulta, que
continham três divisões importantes que aborda a construção da maturidade do
indivíduo: o adulto jovem (entre 20 a 35 anos), o adulto maduro (entre 35 a 65 anos)
e o adulto tardio (acima de 65 anos), que também é denominado por velhice. Dentro
dessas três divisões e concepções de vida adulta, outras subcategorias se
apresentam, cronologicamente. No entanto, o autor, esclarece que cada fase tem
uma problemática específica, dividida em sub-problemáticas que atingem as
pessoas em seus momentos decisivos ante seu próprio projeto vital e suas relações
com os outros. (MOSQUERA, 1982)
Na fase adulta, a motivação para aprender depende dos objetivos, que se
quer alcançar e da satisfação que se vai obter, considerando os custos financeiros e
os efeitos negativos das consequências positivas e das expectativas criadas,
surgindo desta forma, uma constante avaliação da relação custo/benefício. Para
Tapia (1999), um dos tripés, que sustenta a motivação em cada pessoa, refere-se
aos indicadores das metas enfrentadas em cada atividade.
O adulto jovem, no começo de sua inserção social (trabalho e família),
apresenta maior motivação quando avaliado positivamente, pois se encontra no
processo de amadurecimento, necessitando uma valoração externa de suas
habilidades e capacidades. Já o adulto maduro tem a sua aprendizagem baseada na
própria experiência que veio acontecendo ao longo da vida. Este indivíduo tem
prazer no aprender, tornando-se um desafio pessoal. E, por fim, na fase adulta tardia
(velhice), o ser humano busca compartilhar seus conhecimentos, sendo útil para
com os demais indivíduos no seu meio social. (TAPIA, 1999).
Dentro deste contexto, o curso de extensão Univida, desenvolvido pela
Universidade do Vale do Itajaí é voltado para adultos na maturidade, ou seja,
pessoas com idade de 40 anos ou mais, identificando, desta forma, o público alvo
necessário para a realização do presente estudo, composto de pessoas que buscam
um desafio pessoal e a chance de compartilhar seus conhecimentos adquiridos ao
longo da vida, tornando-se útil para a sociedade, conforme citado por Tapia (2005).
A arterapia aplicada para adultos na maturidade, neste estudo, pode ser
considerada como exemplo de praticas integrativas exitosa apontando que
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atividades complementares de saúde podem extrapolar os muros das instituições de


saúde.
A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
no SUS (PNPIC) iniciou-se a partir do atendimento das diretrizes e recomendações
de várias conferências nacionais de saúde e das recomendações da Organização
Mundial da Saúde (OMS), em 2003, mas sua redação final foi aprovada somente em
2006 e consolidou-se através das portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de
2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006. (BRASIL, 2014). Esta portaria não faz
menção da arteteraparia como uma prática integrativa complementar, muito embora
os resultados mostrados para quem as utilizem é notável.
A PNPIC busca atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção,
manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e
centrada na integralidade do indivíduo, contribuindo para o fortalecimento dos
princípios fundamentais do SUS. Além disso, a PNPIC considera o indivíduo na sua
dimensão global, sem perder de vista a sua singularidade, quando da explicação de
seus processos de adoecimento e de saúde, colaborando para a integralidade da
atenção à saúde, princípio este que requer também a interação das ações e serviços
existentes no SUS e que também está presente na prática Arteterapêutica
estimulando e ouvindo o interagente, num entendimento respeitoso, do seu contexto
individual e social, acolhendo-o, para que, a partir daí, auxiliar nas suas demandas e
necessidades emocionais.
No entanto, Czeresnia (2003, p.51) ressalta a importância de uma constante
avaliação nos métodos utilizados a promover a saúde, pois não há como trabalhar
devidamente e de modo prático a promoção da saúde “sem enfrentar duas questões
fundamentais e interligadas; a necessidade da reflexão filosófica e a consequente
reconfiguração da educação (comunicação) nas práticas de saúde”.
Assim, é pelo direito inalienável vida, que busquei trabalhar este diálogo com
o universo simbólico e imaginário para o desenvolvimento do autoconhecimento e a
autoafirmação elucidando um novo olhar para os sentidos; como possibilidade para
o desdobramento de ações que promovam uma melhor qualidade de vida.
Desta forma, justificou-se a realização do presente estudo, que viabilizou a
oportunidade de desenvolver Arteterapia com adultos na maturidade, tendo a
seguinte questão problema: A Arteterapia é uma prática integrativa para o
desenvolvimento do autoconhecimento em adultos na maturidade?
26

3 PROPOSTA METODOLÓGICA

3.1 MÉTODO DA PESQUISA

O presente estudo utilizou como método de pesquisa a abordagem qualitativa


de cunho fenomenológico. Na pesquisa qualitativa, diante da complexidade da
comprovação científica, os objetos de pesquisa precisam ser contextualizados e
tratados em sua singularidade.

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se


ocupa, nas Ciências Sociais, com um nível de realidade que não pode ou
não deveria ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo dos
significados, dos motivos, das aspirações, das crenças dos valores, e das
atitudes. (DESLANDES, 2012, p. 21)

Para Pain (2009. p. 7), “a abordagem fenomenológica permite tratar o


complexo campo do estético, do imaginário e do corporal que a lógica e a instituição
simbólica não esgotam”. “Fenômeno,” [grifo nosso] significa aquilo que se mostra, não
somente aquilo que se aparece ou parece; “Logia” [grifo nosso] deriva da palavra
logos, que para os gregos tinha muitos significados: palavra, pensamento. (BELLO,
2006).
Neste estudo, o fenômeno foi descrito tal como se mostrou, priorizando a
interpretação dos dados coletados com base na literatura e na vivência de cada
participante, objetivando explicitar o fenômeno de forma compreensiva e
correspondente com a realidade.

3.2 PARTICIPANTES E LOCAL DO ESTUDO

Participaram do presente estudo, os alunos do curso Univida (Universidade


da vida), que é um curso Superior de Extensão da Universidade do vale do Itajaí
(UNIVALI) voltado para adultos acima de 40 anos, independente do nível de
escolaridade e tem como objetivo promover o envelhecimento saudável e a ação
voluntária.
O Univida foi implantado em 2000 e desde então já formou quinze turmas.
Possui duração de dois anos e as aulas acontecem duas vezes por semana, no
período da tarde. Os componentes curriculares são diversificados e as disciplinas
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envolvem temas como saúde, psicologia, nutrição cidadania, empreendedorismo,


turismo, envelhecimento e qualidade de vida, atuação voluntária e outros temas
atuais. Tendo em vista que muitos egressos mostram interesse em continuar a
estudar e manter-se atualizado, foi solicitada junto a UNIVALI a continuidade do
curso.
Em 2010 foi criado o Univida II, o qual tem o propósito de dar continuidade a
proposta do Univida, denominou-se, a partir de então, de Univida II. Para frequentar
o Univida II, é necessário, preferencialmente, que tenham cursado o Univida I, já que
muitos dos temas explanados e discutidos é continuidade do que foi ministrado
anteriormente. Vale salientar que a cada semestre os egressos participantes, do
Univida II, escolhem a temática a ser abordada e a partir desta seleção, são
designados os docentes e o planejamento pedagógico. (RIBAS, 2014)
Sendo assim, o local da pesquisa foi o Univida II, que no segundo semestre
de 2015 contava com um total inicial de 27 alunos egressos do Univida I. Ao longo
do período houve uma variação de participação, obtendo uma média de 17 alunos
participantes, que neste estudo, estamos denominando-os de interagentes.
Na prática arteterapêutica integrativa o interagente é alguém carregado de
conteúdos, que neste processo de autoconhecimento deve refletir e intervir na
relação consigo mesmo, com o outro e com o mundo a fim de criar novos modos de
enfrentamentos sobre seus questionamentos. Deste modo, a Arteterapia como
prática terapêutica, permite espontaneamente que o interagente se expresse nos
seus sentimentos e emoções e assim, possa resignificar-se, ou seja, possuem um
papel crítico/reflexivo/criativo (PAÍN, 2009).

3.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DOS DADOS

A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2015 e teve como base


as produções artísticas e as falas dos interagentes do Univida II durante a realização
das quatro oficinas e, também, nas respostas das entrevistas obtidas na aplicação
de um roteiro pré-estruturado (Apêndice 3), objetivando reconhecer junto aos
participantes se as dinâmicas (oficinas) aplicadas contribuíram (ou não) para o
autoconhecimento favorecendo a promoção da saúde.
Inicialmente, a aplicação das entrevistas deveria ocorrer de modo individual,
todavia o grupo dos interagentes solicitou que fosse feito coletivamente e que cada
28

um se colocaria na medida em que o momento se tornasse oportuno. Esta sugestão


foi aceita pela pesquisadora.
A primeira atividade do Univida II, em 2015, ocorreu no dia 04 de agosto de
2015, com a apresentação dos professores, dinâmica de planejamento das aulas e o
recolhimento das assinaturas do termo de consentimento livre e esclarecido (anexo
04).
As oficinas1 aconteceram nas terças-feiras à tarde, seguindo os seguintes
passos, adaptado a partir do trabalho de Espíndola e Dittrich (2015):
̵ Acolhimento: Momento em que foram utilizados princípios e elementos das
práticas integrativas como: musicaterapia, aromaterapia e Arteterapia.
Outro ponto importante que merece destaque no acolhimento é a
harmonização do ambiente que foi realizada em todas as aulas e oficinas,
com meia hora de antecedência para melhor acolher os participantes. Esta
preparação ocorria da seguinte forma: a pesquisadora escrevia o tema da
aula ou da oficina no quadro, além de frases de acolhida. Em seguida, as
carteiras eram dispostas em círculo e havia sempre uma música suave,
além de aromas de acordo com o que se desejava desenvolver.
̵ Relaxamento e apresentação do tema e objetivo: O relaxamento também
ocorreu em todas as aulas e oficinas, cujo objetivo era liberar emoções
reprimidas. Os alunos ficavam de pé, em círculo, trabalhando a respiração.
Deste modo, o pensamento positivo era incentivado a se manifestar, em
geral com a leitura das frases expostas no quadro ou com dança circular e
música como forma de aliviar as tensões e ansiedade.
̵ Desenvolvimento/ dinâmica: Cada uma das oficinas foi planejada para que
os interagentes pudessem expressar seus sentimentos através da
expressão artística desenvolvida por eles.
̵ Fechamento: Correspondeu a socialização da prática vivenciada foi o
momento de expressar suas manifestações adquiridas no processo
criativo através da fala mostrando o sentido de cada expressão artística
empregada na sua obra. Foi um momento de expressão voluntaria e
espontânea, sendo respeitados aqueles que optaram em não se
manifestar.

1 Todas as oficinas estão descritas no capítulo de apresentação dos resultados.


29

̵ Enceramento: Momento final de cada oficina, quando foram aplicadas


dinâmicas diversificadas utilizando a música, a dança de roda e
mensagens.

3.4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os dados foram apresentados de modo descritivo na dinâmica de Arteterapia


realizada nas quatro oficinas refletindo sobre cada tema com enfoque para o auxilio
do desenvolvimento do autoconhecimento.
A compreensão dos resultados foi dentro da perspectiva de análise de
conteúdo (AC) utilizando a técnica de análise temática. Na análise temática o
conceito central é o tema, que de acordo com Minayo (2010, p.86), “comporta um
feixe de relações e pode ser graficamente apresentado através de palavras, uma
frase, um resumo”. Para o referido autor esta técnica exige uma análise de unidades
de registro em busca de significados que definam os dados coletados. Sua
operacionalização se dá em três etapas:
1ª – Pré-análise: Nesta fase, é realizado o trabalho de escolha do material a
ser analisado e confrontado com a dos objetivos da pesquisa, reformulando-os se
necessário. Como desdobramentos para o desenvolvimento desta fase, estão
inclusas: (a) Leitura Flutuante - consiste em um contato exaustivo com o material
coletado; (b) Constituição do Corpus – corresponde a organização do material, de
maneira que possa responder satisfatoriamente aos aspectos trazidos na coleta de
dados. Como modelo para organização, será utilizada a norma de validade da
pertinência e, assim, descrever temas específicos (unidades de registro) implícitos
nas falas dos entrevistados, que constituirão as subcategorias (transformação
sistemática).
2ª - Exploração do Material: O objetivo desta fase consiste em codificar os
dados obtidos na fase anterior, agrupando-os de tal modo a construir as categorias.
3ª - Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretação: Por se tratar de uma
pesquisa qualitativa, o resultado será analisado, conforme aponta Minayo (2010), a
partir da interpretação de temas (lançando-se mão de premissas aceitas pelo
pesquisador) e da saturação de dados, os quais serão conferidos com o referencial
teórico.
30

Trabalhar com categorização (classificação) abrange elementos ou aspectos


com características comuns ou que se relacionam entre si, denominadas de
categorias (classes). Este procedimento pode ser utilizado em qualquer tipo de
análise em pesquisa qualitativa.
As categorias podem ser estabelecidas antes do trabalho de campo, na fase
exploratória da pesquisa ou a partir da coleta de dados. As categorias estabelecidas
antes são conceitos mais gerais e mais abstratos, requer fundamentação teórica
sólida por parte do pesquisador para encontrar um esquema classificatório
adequado. Já as formuladas a partir da coleta de dados são específicas e concretas.
A categorização tem por objetivo fornecer, por condensação, uma representação
simplificada dos dados brutos (MINAYO, 2010).
A análise do material recolhido tenta atingir três objetivos, segundo Minayo
(2010): ultrapassar a incerteza do que o pesquisador percebe estar realmente
contido na mensagem; compreensão dos significados; e integração de dados brutos
em descobertas finais, indo além das aparências. Deste modo, para conseguir
atingir estes objetivos as categorias foram definidas após a realização das oficinas e
da aplicação da entrevista, portanto, após a coleta de dados.

3.5 ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo ocorreu dentro dos padrões éticos, conforme o que determina a
Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 466/12 sobre pesquisa envolvendo
seres humanos. O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se
processe após Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) dos sujeitos, indivíduos ou
grupos que por si só e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência
à participação da pesquisa. Portanto:
- Foi solicitada a cada participante a assinatura do TCLE e nele, está à
autorização para a publicação de todo material produzido durante as oficinas e dos
próprios interagentes, além de gravações e filmagens quando necessário.
(Apêndice 4).
- Foi Oferecida liberdade aos participantes da pesquisa de recusarem a
participar da pesquisa a qualquer momento que se achar necessário.
31

- Durante todo o processo de pesquisa os dados foram mantidos em sigilo e


manuseados somente pelas pesquisadoras. Os sujeitos receberam codinomes de
pedras preciosas ou semipreciosas escolhidas aleatoriamente por entender que
cada um é um ser humano precioso e único.
Portanto, a confidencialidade e a privacidade, bem como a não
estigmatização foram assegurados garantindo a não utilização das informações em
prejuízo dos participantes. Ressalta que os dados primários foram apresentadas aos
interagentes antes de iniciar a analise dos dados, incluindo as imagens feitas,
consolidando assim, a validação dos dados.
A pesquisa foi inscrita no SISNEP como o CAAE: 47425215.0.0000.0120 e
submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALI obtendo a aprovação com o
número do parecer: 1.177.938, em 14/08/2015. Somente após aprovação ocorreu a
coleta de dados.
Os resultados foram apresentados no Curso de Mestrado em Saúde e
Gestão do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí, e os interagentes convidados
para assistir a defesa da dissertação de mestrado.
O risco previsto no projeto não se concretizou já que não houve a perda das
informações descritas no diário de campo e nem a desautorização das fontes de
coleta de dados. Os documentos como, a transcrição das entrevistas, não foram
identificados nominalmente os sujeitos e nem a instituição. Foram utilizados
codinomes para ambos.
Durante os relatos dos trabalhos produzidos nas oficinas houve situação que
os sentimentos e lembranças vieram a tona, todavia em nenhum momento foi
necessário interromper a dinâmica, mas sim, dado um tempo maior para se
expressar e, somente em um momento foi necessário uma conversa individualizada.
O maior benefício foi o de proporcionar aos interagentes uma terapia de
grupo por meio da Arteterapia expressada pelos seus sentimentos e criatividade
sem a preocupação da estética da arte moldada e falada. Portanto, foi permitida ao
interagente a expressão de modo natural, sem imposições ou constrangimentos,
zelando pelo bem-estar, saúde, conforto, recreação, lazer e satisfação; respeitado
os valores culturais, sociais, morais, religioso e ético.
110

6 REFERÊNCIAS

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115

APÊNDICES
116

Apêndice 1: Autorização da Coordenadora do Univida

Ilma Sra.
Kátia Simone Ploner

Solicito autorização para a utilização das anotações, gravações e


desenvolvimento das aulas ministradas do Curso de Extensão: Universidade da Vida
(UNIVIDA), mas especificamente no UNIVIDA II, da Universidade do Vale do Itajaí.
Na proposta de oficinas com metodologia arteterapêuticas, os interagentes
(Univida II) possuem um papel crítico/reflexivo/criativo, a serem trabalhados nas
oficinas que acontecerão nas quintas-feiras à tarde, no período de agosto a
novembro de 2015 seguindo os seguintes passos: no acolhimento serão utilizadas
práticas integrativas como: musicaterapia, aromaterapia e Arteterapia. No
relaxamento haverá a introdução do tema com música, texto e ou exercitando
técnicas de respiração e expressão corporal. Será feita apresentação do tema e seu
objetivo. O desenvolvimento da dinâmica ocorrerá com a expressão artística. O
fechamento será com a socialização da prática (vale lembrar que este é o momento
de fala que se coloca sentidos à prática, da mesma forma se respeita aquele que
optar não se manifestar). No enceramento, este momento pode ser realizado com
música, dança de roda e ou mensagens, conforme necessidade de adaptação dos
participantes. As oficinas apresentaram os seguintes temas e objetivos: 01- Tema:
Um caminho possível para o autoconhecimento. Objetivo: liberar as barreiras para
exercitar o conhecer e reconhecer-se por meio da expressão artística. 2- Tema:
Modelando sentimentos. Objetivo: Proporcionar a oportunidade de fluidez;
expressão dos sentimentos. 3- Tema: Desatando nós. Objetivo: Potencializar e
promover o autoconhecimento. 4- Tema: Promovendo a vida por meio do
autoconhecimento. Objetivo: refletir sobre o gerenciamento dos nossos
pensamentos e ações para que sejamos autores e não vítimas da própria história.
5- Para reconhecer junto aos participantes se a dinâmica aplicada contribuiu (ou
não) para o autoconhecimento favorecendo a promoção da saúde, avaliando assim
este processo, será realizada a entrevista com interagentes, no mínimo quatro, que
participaram de todas as oficinas. A entrevista terá um roteiro pré-estruturado e
acontecerá individualmente, em horário alternativo à aula (oficina).
117

Nas oficinas será aplicada a prática integrativa arteterapêutica voltada para


adultos na maturidade na perspectiva metodologia fenomenológica. A partir desse
processo há uma necessidade de aprofundar a investigação dessa experiência, a
qual será feita por meio do relato da vivência e da entrevista com os interagentes.
Portanto, este estudo objetiva analisar a Arteterapia como uma prática integrativa
para o desenvolvimento do autoconhecimento em adultos na maturidade.
A referida coleta é parte da pesquisa realizada pela aluna Áurea Mafra Silva
do curso de Pós-graduação da Universidade do Vale do Itajaí, nível de mestrado,
sob o tílulo: “Arteterapia como prática integrativa para o desenvolvimento do
autoconhecimento em adultos na maturidade”.
Ressaltamos que a pesquisa cumprirá as determinações do Conselho
Nacional de Ética 466/12, assegurando o sigilo e a proteção da imagem, garantindo
a não utilização das informações em prejuízo das pessoas envolvidas. A todos os
envolvidos nessa pesquisa será apresentado o termo de consentimento livre e
esclarecido e será garantido o retorno dos resultados tanto para a instituição, quanto
para os sujeitos.
Informamos que a aluna é orientanda da docente enfermeira Doutora Juliana
Vieira de Araújo Sandri, pertencente ao quadro de orientadores do Programa de Pós
Graduação da Universidade do Vale do Itajaí-SC, do Mestrado em Saúde e Gestão
do Trabalho. Currículo lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
Sendo o que tínhamos para o momento.
Atenciosamente,
Stella Maris Burm Lopes
Coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho

Ciente: Kátia Simone Ploner


Responsável pelo Curso Superior de Extensao: Universidade da Vida
(UNIVIDA)

Itajaí, 09 de junho de 2015


118

Apêndice 2: Autorização do Coordenador do Centro de Ciências da Saúde


(CCS)

Ilmo Sr.
Mario Uriarte Neto

Solicito autorização para a utilização das anotações, gravações e


desenvolvimento das aulas ministradas do Curso de Extensão: Universidade da Vida
(UNIVIDA), mas especificamente no UNIVIDA II, da Universidade do Vale do Itajaí.
Na proposta de oficinas com metodologia arteterapêuticas, os interagentes
(Univida II) possuem um papel crítico/reflexivo/criativo, a serem trabalhados nas
oficinas que acontecerão nas quintas-feiras à tarde, no período de agosto a
novembro de 2015 seguindo os seguintes passos: no acolhimento serão utilizadas
práticas integrativas como: musicaterapia, aromaterapia e Arteterapia. No
relaxamento haverá a introdução do tema com música, texto e ou exercitando
técnicas de respiração e expressão corporal. Será feita apresentação do tema e seu
objetivo. O desenvolvimento da dinâmica ocorrerá com a expressão artística. O
fechamento será com a socialização da prática (vale lembrar que este é o momento
de fala que se coloca sentidos à prática, da mesma forma se respeita aquele que
optar não se manifestar). No enceramento, este momento pode ser realizado com
música, dança de roda e ou mensagens, conforme necessidade de adaptação dos
participantes. As oficinas apresentaram os seguintes temas e objetivos: 01- Tema:
Um caminho possível para o autoconhecimento. Objetivo: liberar as barreiras para
exercitar o conhecer e reconhecer-se por meio da expressão artística. 2- Tema:
Modelando sentimentos. Objetivo: Proporcionar a oportunidade de fluidez;
expressão dos sentimentos. 3- Tema: Desatando nós. Objetivo: Potencializar e
promover o autoconhecimento. 4- Tema: Promovendo a vida por meio do
autoconhecimento. Objetivo: refletir sobre o gerenciamento dos nossos
pensamentos e ações para que sejamos autores e não vítimas da própria história.
5- Para reconhecer junto aos participantes se a dinâmica aplicada contribuiu (ou
não) para o autoconhecimento favorecendo a promoção da saúde, avaliando assim
este processo, será realizada a entrevista com interagentes, no mínimo quatro, que
participaram de todas as oficinas. A entrevista terá um roteiro pré-estruturado e
acontecerá individualmente, em horário alternativo à aula (oficina).
119

Nas oficinas será aplicada a prática integrativa arteterapêutica voltada para


adultos na maturidade na perspectiva metodologia fenomenológica. A partir desse
processo há uma necessidade de aprofundar a investigação dessa experiência, a
qual será feita por meio do relato da vivência e da entrevista com os interagentes.
Portanto, este estudo objetiva analisar a Arteterapia como uma prática integrativa
para o desenvolvimento do autoconhecimento em adultos na maturidade.
A referida coleta é parte da pesquisa realizada pela aluna Áurea Mafra Silva
do curso de Pós-graduação da Universidade do Vale do Itajaí, nível de mestrado,
sob o tílulo: “Arteterapia como prática integrativa para o desenvolvimento do
autoconhecimento em adultos na maturidade”.
Ressaltamos que a pesquisa cumprirá as determinações do Conselho
Nacional de Ética 466/12, assegurando o sigilo e a proteção da imagem, garantindo
a não utilização das informações em prejuízo das pessoas envolvidas. A todos os
envolvidos nessa pesquisa será apresentado o termo de consentimento livre e
esclarecido e será garantido o retorno dos resultados tanto para a instituição, quanto
para os sujeitos.
Informamos que a aluna é orientanda da docente enfermeira Doutora Juliana
Vieira de Araújo Sandri, pertencente ao quadro de orientadores do Programa de Pós
Graduação da Universidade do Vale do Itajaí-SC, do Mestrado em Saúde e Gestão
do Trabalho. Currículo lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
Sendo o que tínhamos para o momento.
Atenciosamente,
Stella Maris Burm Lopes
Coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho

Ciente: Mario Uriarte Neto


Diretor do Centro de Ciências da Saúde

Itajaí, 09 de junho de 2015


120

Apêndice 3: Roteiro de entrevista

1) Como estás se sentindo hoje?

2) Fale o que achou das dinâmicas de Arteterapias desenvolvidas?


(Vale ressaltar que será perguntado aos alunos especificamente sobre as aulas
ministradas pela professora-pesquisadora).

3) De que modo elas contribuíram (ou não) para seu autoconhecimento?


O que você mudaria nelas?
121

Apêndice 4: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma
pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar
fazer parte do estudo, rubrique as folhas e assine ao final deste documento, que
está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é da pesquisadora responsável. Em
caso de recusa você não será penalizado (a) de forma alguma.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA

Título do Projeto: A ARTETERAPIA COMO PRÁTICA INTEGRATIVA E


TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS ADULTAS NA
MATURIDADE
Pesquisador Responsável: Juliana Vieira de Araujo Sandri
Telefone para contato: 47- 99873129
Pesquisadora colaborar: Áurea Mafra Silva
Telefone para contato: 47-99360673

A pesquisa tem como objetivo analisar a Arteterapia como uma prática


integrativa para o desenvolvimento do autoconhecimento em adultos na maturidade.
Para tal há necessidade de: 1- eleger e aplicar dinâmicas arteterapêuticas que
auxiliem no desenvolvimento do autoconhecimento em adultos na maturidade, 2-
reconhecer junto aos participantes se a dinâmica aplicada contribuiu (ou não) para o
autoconhecimento favorecendo a promoção da saúde, 3- propor elementos de
Arteterapia para aplicar no serviço de saúde à adultos na maturidade. Sua
participação, neste estudo, compreende em participar de quatro (04) oficinas que
apresentaram os seguintes temas e objetivos: 01- Tema: Um caminho possível para
o autoconhecimento. Objetivo: liberar as barreiras para exercitar o conhecer e
reconhecer-se por meio da expressão artística. 2- Tema: Modelando sentimentos.
Objetivo: Proporcionar a oportunidade de fluidez; expressão dos sentimentos. 3-
Tema: Desatando nós. Objetivo: Potencializar e promover o autoconhecimento. 4-
Tema: Promovendo a vida por meio do autoconhecimento. Objetivo: refletir sobre o
gerenciamento dos nossos pensamentos e ações para que sejamos autores e não
vítimas da própria história.
122

5- Para reconhecer junto aos participantes se a dinâmica aplicada contribuiu (ou


não) para o autoconhecimento favorecendo a promoção da saúde, avaliando assim
este processo, será realizada a entrevista com interagentes, no mínimo quatro, que
participaram de todas as oficinas. A entrevista terá um roteiro pré-estruturado e
acontecerá individualmente, em horário alternativo à aula (oficina). Sendo que essas
serão gravadas, filmadas e fotografadas se assim concordar. Contudo, antes que
sejam publicadas será apresentada para sua aprovação. A ultima oficina
corresponde a avaliação das anteriores no sentido de verificar o alcance dos
objetivos investigativos. Nesta, será aplicada a entrevista como técnica de coleta de
dados utilizando um roteiro de perguntas semiestruturada contendo
questionamentos sobre a contribuição na sua vida das oficinas ministradas.
A sua participação não implicará em riscos físicos o que poderá ocorrer é a
perda das gravações e ao participar das oficinas temáticas poderá aflorarem
sentimentos até então reprimidos tendo em vista que as temáticas abordadas
pretendiam proporcionar uma reflexão interior da sua vida na perspectiva de
transformação e isso pode desvelar sentimentos e emoções positivas ou não.
Todavia, será disponível um tempo e liberdade de expressão e compartilhamento de
sentimentos. Contudo, se houver necessidade a pesquisadora a acolherá em
conversa individualizada preservado assim, a sua privacidade. Ficando atenta a
manifestação verbal e não verbais de desconforto.
Já os benefícios podem corresponder que este espaço além de ampliar seu
conhecimento pode se tornar um momento de aprendizado para o crescimento
interior. Será uma oportunidade de rever os fatos de sua vida e assim possibilitar o
autoconhecimento através das atividades de Arteterapia desenvolvidas. Dessa
forma, possibilitar ao participante uma expressão de modo natural, sem imposições
ou constrangimentos, zelando pelo bem-estar, saúde, conforto, recreação, lazer e
satisfação deles, ou seja, expressão de seus sentimentos garantindo o respeito dos
valores culturais, sociais, morais, religioso e ético, bem como seus os hábitos e
costumes. Proporcionando um espaço de escuta e acolhimento dos sentimentos que
emergirem trazendo um efeito terapêutico positivo. Dessa forma, poderá ser um
momento de conhecimento, acolhimento, escuta e autoconhecimento.
Ressalta-se que o sigilo e anonimato serão mantidos em caráter confidencial
de todas as informações obtidas. Salientamos que a sua participação é importante
para a concretização desse estudo porque partiremos do que você desenvolverá nas
123

oficinas previstas, do contrário, não conseguiremos êxito no alcance dos objetivos


propostos.
O produto final irá contribuir para que docentes que trabalham com adultos na
maturidade tenham mais um referencial de metodologias ativas que enriqueça a sua
prática. A sua participação é voluntária, portanto sem remuneração. Poderá fazer
questionamentos a respeito do processo a qualquer momento para ambos as
pesquisadoras acima, bem como sair da pesquisa sem que haja prejuízo.
Os dados serão utilizados para fins acadêmicos, tais como: relatórios,
trabalhos de conclusão de curso, artigos, livros e resumos. Será feita a devolutiva
dos resultados da pesquisa aos alunos participantes, assim como à coordenadora
do Univida. Caso aceite participar, solicito que assine esse termo.
Nome do pesquisador: Juliana Vieira de Araujo Sandri e Áurea Mafra Silva.
Assinatura do pesquisador:_____________________________________.

CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO

Eu, _________________________________________________________,
RG_______________________________,CPF________________________ abaixo
assinado concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente
informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim
como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me
garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem isto leve à
qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento, assistência e
tratamento.
Local e data: __________________________________________________.
Assinatura do sujeito ou responsável:_______________________________.
Telefone para contato:___________________________________________.
124

Apêndice 5: Termo de aceite de orientação

Eu, JULIANA VIEIRA DE ARAUJO SANDRI, professora do Programa


de Mestrado Profissionalizante em Saúde e Gestão do Trabalho, declaro que a
mestranda AUREA MAFRA SILVA é minha orientanda, tendo como tema de
dissertação – A ARTETERAPIA COMO PRÁTICA INTEGRATIVA PARA O
DESENVOLVIMENTO DO AUTOCONHECIMENTO EM ADULTO NA
MATURIDADE.

Itajaí, de 2015

ÁUREA MAFRA SILVA


Mestranda

JULIANA VIEIRA DE ARAUJO SANDRI


Orientadora
125

Apêndice 6: Termo de utilização de dados para coleta de dados de pesquisas


envolvendo seres humanos

Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 466/12 e suas


complementares no desenvolvimento do projeto de pesquisa A ARTETERAPIA
COMO PRÁTICA INTEGRATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DO
AUTOCONHECIMENTO EM ADULTOS NA MATURIDADE assim como afirmo que
em relação aos dados descritos no relato de experiência das aulas será garantido
absoluto sigilo e utilizado apenas para os fins especificados no protocolo aprovado
pelo Comitê de Ética.

Nome completo do pesquisador principal (orientador): Juliana Vieira de Araujo


Sandri

Assinatura:

Nome completo do acadêmico: Áurea Mafra Silva


Assinatura:

Data:
126

Apêndice 7: Parecer consubstanciado do CEP


127
128
129

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