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Planejamento de Obras

Apresentação da disciplina

UFMS-FAENG-LADE
http://faeng.sites.ufms.br/institucional/laboratorios/lade/
LADE-OIA: lade-oia.ufms.br

ENG. CIVIL FERNANDO HENRIQUE PORTO


fhporto_923@hotmail.com
Ementa da disciplina
 Memorial descritivo/caderno de encargos;
 Quantificação;
 Orçamento;
 Cronograma físico-financeiro;
 Gerenciamento do contrato;
 Canteiro de obras.

Avaliações
 4 provas pré-agendadas
(P1 e P2 antes do recesso)
 Trabalhos práticos continuados.

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Plano de aulas – Primeira parte
DATA CONTEÚDO
Apresentação da disciplina
1-A) Introdução ao gerenciamento de obras: definição de projeto; a
fase do planejamento no gerenciamento de projetos;
1-B) Memorial descritivo e caderno de encargos;
05/nov/15
1-C) Técnicas de orçamentação: plano de contas, quantificação e
orçamentação com CPU;
1-D) Exemplo 1-1 - discriminação;
Início T1: discriminação e quantificação.
1-E) Exemplo 1-2 - quantificação;
12/nov/15
Trabalho: discriminação e quantificação - tirar dúvidas.
P1:
- Introdução ao gerenciamento de obras;
19/nov/15 - Importância do planejamento de obras;
- Definição de caderno de encargos e de memorial descritivo;
- Quantificação de serviços.
Entrega T1;
26/nov/15
2) Matéria pra P2...

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Outras considerações
 Total de aulas: 17 (totalizando 51 horas-aula)  não
prejudicadas pela ausência do prof. Wagner Andreasi nas
últimas 3 semanas;
 Início das aulas: 8:00h  pode haver exceção;
 Início das provas: 7:30h  pode haver exceção.

Material necessário
 Será necessário uso de notebook alguns dias (pelo menos 1
ou 2 por grupo);
 Calculadora quase sempre até a P3;
 Necessário TCPO para cada aluno  precisa estar em meio
físico para as provas P1, P2, P3 e PO.

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Planejamento de Obras
Aula 1-A: Introdução ao gerenciamento de obras
Definição de projeto
 Início e fim;
 Objetivo a ser alcançado;
 Atividades não rotineiras;
 Atividades interdisciplinares;
 Ciclo de vida pode ser dividido em etapas;
 Tempo X custo X qualidade.

Projeto ≠ Projeto técnico

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Gerenciamento de projetos
 Administrar recursos, com restrições de tempo, custos e/ou
qualidade. Os processos do gerenciamento são:

Concepção Planejamento Execução Término

• Organização e coordenação
• Monitoramento e controle

Funções do gerenciamento
 Escopo;  Custos;
 Tempos;  Recursos humanos;
 Qualidade;  Contratos e fornecimentos;
 Comunicação;  Risco.

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Planejamento de projetos
 Realizado por quem tem poder de decisão;
 Minimiza erros;
 Aumenta a eficiência;
 Minimiza as aflições por imprevistos;
 Não é futurologia  é feito com técnicas, dependendo do
objetivo.

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Produtos do planejamento
 Definição do escopo;
 Acompanhamento de projetos;
 Plano de controles;
 Organograma da equipe de gerenciamento;
 Comunicação (documentos e procedimentos);
 Estrutura analítica de projeto (WBS)*;
 Plano de ataque*;
 Orçamento;
 Cronograma;
 Plano de contratações.

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Produtos do planejamento
 Estrutura analítica de projeto
(Work breakdown structure)
Exemplo de
WBS

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Produtos do planejamento
 Plano de ataque:
• Modulação do trabalho (repetitividade);
• Frentes de serviço;
• Equipamentos principais;
• Ritmos de execução;
• Caminho crítico (cronograma);
• Prazos intermediários e final;
• Definições das trajetórias no canteiro;
• Organização do canteiro de obras.

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Produtos do planejamento
 Orçamento:
• Inclui quantificação e custos;
• Necessidade de especificações técnicas (memorial
descritivo e/ou caderno de encargos).

 Cronograma:
• Duração (com plano de desembolso) de todas as
atividades, suas sequencias e seus inter-
relacionamentos, visando o acompanhamento.

 Plano de contratações:
• Define necessidades e “pacotes” de fornecimentos:
parte do gerenciamento do contrato.
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Planejamento de Obras
Aula 1-B: Memorial descritivo e caderno de encargos
Documentos relacionados com obras
Memória
justificativa
do projeto Cronograma
Orçamento físico-
financeiro

Documentos Manual do
gráficos proprietário

Caderno de
Outros...
encargos
Memoriais
descritivos

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Documentos relacionados com obras
 Caderno de encargos:
• Conjunto de especificações técnicas, critérios,
condições e procedimentos estabelecidos pelo
contratante para a contratação, execução, fiscalização
e controle dos serviços e obras.

 Memorial descritivo:
• Especificações técnicas para finalidades específicas,
tais como venda, propaganda, registro de imóveis ou
aprovação de projetos (várias versões do mesmo
documento para atender a diferentes públicos).

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Caderno de encargos - exemplo

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Caderno de encargos - exemplo

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Memorial descritivo - exemplo

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Memorial descritivo - exemplo

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Planejamento de Obras
Aula 1-C: Técnicas de orçamentação
Engenharia de custos
 Conjunto de conhecimentos que envolve:
• Tecnologia da construção;
Quem não sabe construir, não saberá orçar.

• Tecnologia da produção;
Planejar e organizar a execução das atividades no tempo.

• Tecnologia da informação;
Operar sistemas de informação e processamento de dados.

• Técnicas de orçamentação;

• Conhecimento de mercado;

• Conceitos básicos de economia.

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Engenharia de custos

Custo Preço Valor


• Gastos para • Valor • Utilidade do
produzir o traduzido em bem/serviço
bem/serviço moeda, pelo (significado
qual um bem subjetivo)
é vendido

Lucro/ Relação
prejuízo custo/benefício

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Engenharia de custos

Custo Custo
Custo
direito indireto

 Custo direto:
• Atribuído a um item de execução da obra (materiais e
mão-de-obra). Custos variáveis.
 Custo indireto:
• Incide sobre todos os itens executados, tais como custos
de canteiro, EPIs, etc. Custos fixos (não variam com a
quantidade produzida).

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Engenharia de custos

Custo Custo
Custo
direito indireto

Administração central, taxas...*

Custos
Preço Custo externos Lucro
indiretos

Bonificação e despesas indiretas


Cons: despesas indiretas variam muito, deixando BDI
as vezes pouca margem de lucro.
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Bonificação e Despesas Indiretas (BDI)
 Benefícios: inclui lucros e pró-labore dos diretores da
empresa;
 Pode incluir também divulgação e/ou ampliação do espaço
de atuação da empresa, de forma que o resultado efetivo é
visto em obras futuras;
 *Despesas indiretas = custos administrativos: custo da sede,
mobiliário, despesas com energia elétrica, água, telefone,
segurança, limpeza e manutenção; assessoria (marketing,
jurídica, contábil, etc.); veículos (aquisição ou aluguel,
motorista, seguro, manutenção, combustível, etc.); e
tributação em geral;
 Pode representar os custos indiretos da obra (engenheiro
residente, mestre de obras, aluguéis de equipamentos e
terrenos, etc.).
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Composição dos custos diretos da produção
1. Materiais
 Custo líquido (preço de mercado)
Poder de barganha, natureza do mercado, escala de compras.

 Transporte Frete;
Transporte interno (custo indireto).

 Armazenamento
Incluído na instalação do canteiro.

 Perdas

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Composição dos custos diretos da produção
1. Materiais (continuação)
 Perdas
• Diferença entre consumo real e o necessário
(calculado);
• Consumos não considerados na quantificação;
• Materiais defeituosos;
• Desperdício = perda real.
Pode ser evitado;
Só ocorre com materiais processados;
É necessário quantificar além do preciso.

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Composição dos custos diretos da produção
2. Mão-de-obra
 Direta
Serviços agregados à obra (custo direto)
 Indireta
Administração da obra (custo indireto)

 Própria
Salário + encargos sociais
 Subcontratada
Por unidade de serviço executado (empreitada)

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Composição dos custos diretos da produção
3. Equipamentos
 Próprios
Custos de propriedade
Operação
Manutenção

 Alugados
Mobilização
Locação

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Composição dos custos diretos da produção
4. Serviços
 Material com serviços (p.e.: concreto);
 Mão-de-obra (empreiteiro civil);
 Material, mão-de-obra com apoio local (pedras,
pintura);
 Subsistema pronto (fachadas/alvenaria pronta).

 Maior parte dos custos –> tendência a aumentar


Pré-fabricação
Especialização e terceirização;
Grau de serviços incorporados (material com serviço
acoplado).

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Técnicas de apuração de custos
 Estimativa
Fase de concepção
Baseada em consultas ou em modelos

 Orçamentação
1. SINAPI
*Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil
*Licitação – Lei de Dotação Orçamentária (LDO, 2003)
*Não traz produtividade/variabilidade dos índices

2. Composição de Preços Unitários (CPU)

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Técnicas de apuração de custos
 Orçamentação – CPU
• Plano de contas: discriminação detalhada de todos os
serviços a serem realizados;
• Quantificação: definida a partir do projeto e das
especificações;
• Composição unitária: calculada em softwares específicos
ou através de tabelas com índices de consumo (TCPO)*;
• Preços dos insumos :
1. Mão-de-obra – depende da forma de contratação
2. Equipamentos Publicações – preço médio (impreciso)
Materiais Cotação direta – mais tempo de verificação
Solução intermediária – tabelas ABC*

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Técnicas de apuração de custos
 Orçamentação – CPU
• *Para a composição unitária, é conveniente que as empresas
executoras tenham os seus índices, através de registro e
controle;
• *Tabela ABC: são cotados os itens com maior incidência de
custo (pequena parcela) que representam até 80% do custo
total da obra.

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Uso do TCPO no cálculo do custo unitário

Fonte: TCPO 13

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Análise do orçamento
 Correspondência dos custos ao planejado;
 Consistência do orçamento (verificar itens mais
importantes; curva ABC).

Falhas na orçamentação
 Informativa;
 Omissiva;
 Compositiva;
 Quantitativa;
 Conceitual;
 Humana.

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Falhas na orçamentação
1. Projetos mal definidos
Exemplo:
Projetos preliminares sem definições de casa de máquinas,
pressurização, laje de transição, entre outros.

2. Falta de detalhamento de projetos


Exemplo:
Projeto sem detalhamento de caixilharias, áreas molhadas,
gradis e outros.

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Falhas na orçamentação
3. Especificações técnicas em desacordo com o projeto
Exemplo:
Janela tipo persiana nos dormitórios especificada no projeto;
e janela de correr especificada no memorial.

4. Especificações incompletas
Exemplo:
Especificação de texturas na fachadas, mas sem informação
da cor.

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Falhas na orçamentação
5. Omissão de serviços
Exemplo:
Não consideração de transporte e logística de insumos,
custos com equipamentos, máquinas e ferramentas.

6. Dupla consideração de serviços


Exemplo:
O orçamento prevê laje tipo zero e contrapiso nas salas dos
apartamentos.

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Falhas na orçamentação
7. Elaboração de composição de custos
Exemplo:
O orçamento não considera perda de material na instalação
de pisos e azulejos, aço, entre outros.

8. Levantamento quantitativo
Exemplo:
Desconsiderar determinado caixilho no levantamento
quantitativo ou considerá-lo mais vezes do que realmente
existe.

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Falhas na orçamentação
9. Falhas conceituais
Exemplo:
Considerar a administração local no BDI e não como
“despesa direta”.

10. Utilização de índices inconsistentes


Exemplo:
O critério de desconsiderar os vãos que excedem 2 m² no
quantitativo de mão-de-obra para a execução de alvenaria e
pintura afeta o quantitativo de materiais

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Falhas na orçamentação
11. Aplicação de impostos/lucros
Exemplo:
Calcular os impostos e lucros sobre o custo e não sobre o
preço de venda.

12. Digitação
Exemplo:
Digitar quantitativos ou preços com casas decimais a mais ou
a menos.

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Enfim... E a qualidade!?
Pode-se dizer que a qualidade do orçamento discriminado
depende de medições criteriosas, composições
de custos adequadas, preços de mercado e um
bom sistema informatizado.

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Planejamento de Obras
Aula 1-D: Exercício
Exemplo 1-1
Identifique e quantifique todos os serviços necessários para a elaboração de orçamento completo
do espelho d’água detalhado a seguir, considerando:
 A instalação de água e luz para o serviço já existente;
 O canteiro de obras já preparado;
 O terreno já limpo e nivelado para a execução da obra;
 O solo não é arenoso, não necessitando de escoramento;
 Apiloamento em 5cm na área do lastro;
 Não executar instalação hidráulica;
 Não considerar espaçadores para a laje;
 A impermeabilização será feita à base de argamassa rígida (com aditivo hidrófugo), após
chapisco com traço 1:3 (5mm);
 A concretagem será simultânea, sendo utilizadas fôrmas de pinho (com cinco
aproveitamentos);
 A utilização de concreto usinado (pré-misturado), fck = 20MPa, com ferragem das armaduras
dobradas no local;
 A disponibilidade de um maço de 30kg;
 O comprimento das barras da viga é 10% a mais do que o tamanho da própria viga, tendo em
vista as perdas e os gastos com emendas;
 O apiloamento e o lastro deverão ser executados em toda a área escavada;
 O reaterro deverá ser apiloado;
 Não deverá ser efetuada qualquer limpeza da obra, nem retirada de material.
 Obs.: indicar o item relativo do TCPO para cada serviço quantificado, bem como a versão deste.

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Exemplo 1-1

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Exemplo 1-1

UFMS-FAENG-LADE
Exemplo 1-1

Obs.: tela soldada


deverá adentrar a viga
lateral até à ferragem
externa. O recobrimento
da ferragem deverá ser
de 3cm. Sobreposição
das telas de 35cm.

DETALHE DA ARMADURA

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Exemplo 1-1
Discriminação dos serviços conforme TCPO 13:
1. Locação da obra (m²): 02595.8.1.1
2. Escavação...
3. Apiloamento...
4. Lastro de brita....
5. Fôrmas...
6. Armaduras...
...

Pesquisar cada uma delas no TCPO  será feito em sala quando


todos tiverem em mãos.

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Planejamento de Obras
T1
Início do T1
2 grupos com 5 alunos para realizar orçamentação e programação
de um projeto.

A primeira parte do trabalho (T1) inclui a discriminação das


atividades e sua quantificação.
Maiores detalhes serão fornecidos junto aos projetos, provavelmente
por e-mail até a próxima aula.

UFMS-FAENG-LADE
Até a próxima!

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