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Código de Ética do Psicólogo: procedimentos
aplicados à atuação profissional. Resoluções do
CFP e CRP.
Aqui começaremos com Ética e Documentos Psicológicos minha gente. Quando cai,
é literalidade certa. Pecarei sempre pelo excesso para ficar precavido, por isso, entupirei
também de questões de outras bancas.
Profissões que lidam com pessoas e, principalmente, que dependem de sua própria
conduta para alcançarem os resultados esperados necessitam de um código de ética que seja
robusto e, ao mesmo tempo, aplicável. Esse código de ética deve cobrir conflitos e deve ter
diretrizes para a conduta adequada em caso de dúvida pelo profissional e de dissídio por parte
do usuário do serviço ofertado. Esse código de ética, além disso, deve fornecer pressupostos e
conceitos sobre os quais estabelece sua relação de preceitos fundamentais e sobre os quais
todos os profissionais de determinada carreira devem assentar sua atuação. O Código de
Ética será a condensação das reflexões constantes do ser humano, como sujeito de mudanças,
e por outro lado, a cristalização de normas e condutas comportamentais do agir, no nosso
caso, psicológico. O nosso código de ética, por exemplo, encarna uma concepção da profissão,
do profissional de psicologia dentro de um contexto social e político, e confere-lhe um selo de
identidade, é o código que confere seriedade ao psicólogo. Porém, devemos lembrar que os
Códigos de Ética fornecem diretrizes sobre alguns tópicos de óbvia relevância para o exercício
de cada profissão, mas não há norma tão abrangente que possa fornecer diretrizes sobre tudo.
A ética torna-se, assim, em certos momentos, passível da interpretação e valores de cada um,
abrindo margem à bioética.
Enumerei, a seguir, alguns critérios básicos que todo Código de Ética deve ter:
a) pressupostos éticos;
b) hierarquia de valores;
c) orientações para condutas adequadas;
d) limites de atuação; e
e) descrição de condutas puníveis.
Você será capaz de separar essas dimensões citadas no nosso código de ética? Espero
que, ao final da aula, sim.
Bioética
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa “dar
conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências
da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de
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“ética”) (Schramm e Braz, 2012). É uma área que envolve várias disciplinas e que atua sobre
questões onde não existe um consenso.
Essa visão articulada atua, na área da saúde, em questões como: aborto, fertilização in
vitro, eutanásia, clonagem, transgênicos, etc. Além disso, atua na responsabilização moral dos
pesquisadores e dos profissionais dessa área. A intenção é de estabelecer padrões universais,
estabelecidos após a discussão criteriosa dos assuntos abordados, para uma sociedade mais
justa e promotora do bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima
da humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser norteados sempre
por um bem maior.
Assim, não por coincidência, as diretrizes filosóficas dessa área começaram a
consolidar-se após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo
ocidental, chocado com as práticas abusivas de médicos nazistas em nome da ciência, cria um
código para limitar os estudos relacionados. O progresso técnico deve ser controlado para
acompanhar a consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e
na sociedade para que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo tipo
de interesse.
Devo destacar que o nosso Sistema de Saúde (SUS) possui como princípios
fundamentais: Universalidade de cobertura, Igualdade de acesso e Integralidade da
assistência. Esses princípios permitem estabelecer as bases de uma gestão socialmente
aceitável e pautada pela bioética. Vai que sai isso no TRT 1ª Região...
A seguir, apresento algumas definições do que vem a ser bioética (Schramm e Braz,
2012):
"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais
importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente
necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter,
Bioethics. Bridge to the future. 1971)
“Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões,
conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade
de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of
Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI).
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doentes, os participantes em investigações e os outros indivíduos envolvidos, e deve
ser minimizado qualquer efeito nocivo susceptível de afetar esses indivíduos.
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Princípios da Bioética
Os princípios são tipos de ação corretas ou obrigatórias que devem servir para
orientar a conduta humana. Esses princípios foram propostos primeiro no Relatório Belmont
(1978) para orientar as pesquisas com seres humanos e, em 1979, Beauchamps e Childress,
em sua obra Principles of biomedical ethics, estenderam a utilização deles para a prática médica,
ou seja, para todos aqueles
que se ocupam da saúde das pessoas.
A seguir listo os princípios fundamentais da bioética:
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Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05
Vamos ao Código de Ética dos Psicólogos. Recomendo várias leituras atenciosas e
muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase 100% dos concursos de
psicologia. Sublinharei os pontos principais do texto e colocarei minhas anotações em
vermelho.
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Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi construído a
partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e
compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em
todo o país, com a participação direta dos psicólogos e aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
Para tanto, na sua construção buscou-se:
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso código de
ética que todo candidato deve saber.
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a
relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois
esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o
contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos
aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a
sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente
inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas
práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas
específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de
que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres
do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações,
contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do
psicólogo
b) oferecer diretrizes para a sua formação
c) balizar os julgamentos das suas ações
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do significado social
da profissão
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade,
da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
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III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da
profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a degradação
da psicologia, deve agir obrigatoriamente.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos
dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em
consonância com os demais princípios deste Código.
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas em que
trabalhei,
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j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio,
pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo
de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de
qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações
financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços
psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou
organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal do Ato
Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico que exponha
pessoas, grupos ou organizações.
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará
imediata ciência ao profissional;
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar imediata ciência
ao profissional anterior de sua atuação. Sendo assim, ele não pede
autorização, mas comunica a atuação.
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço;
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o vínculo de
atendimento não existe mais.
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da
confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no
exercício profissional.
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele deverá
zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o
material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo
psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos
confidenciais.
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Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código.
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a
aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão resolvidos pelos
Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia.
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Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades são
aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados, posicionamentos e pelo
julgamento através de comissão de ética para cada caso apresentado.
Informe Psicológico
Estudo de Caso
A AOCP não cobra isso, mas imaginando um cenário onde eles tenham a
“inspiração” divina em outra banca, tudo pode acontecer.
Fundamentalmente, podemos entender o método de estudo de caso como um tipo de
análise qualitativa (apesar de não descartar vieses quantitativos). Pode ser feito com um
sujeito ou com vários, e em algumas abordagens psicológicas apresenta maior
representatividade que em outras. Na análise experimental do comportamento, por exemplo,
admite-se que com o controle metodológico e a produção de resultados no estudo de caso, a
hipótese pode ser generalizável para outros casos (mesmo quando o experimento
comportamental foi feito apenas com um sujeito).
Segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções:
1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito complexas
para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias experimentais;
2. Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu;
3. Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção realizada; e
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não possuam
resultados claros e específicos.
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Para evitar que alguns problemas se desenvolvam no decorrer do levantamento do
estudo de caso, recomenda-se:
1. Desenvolver um plano de pesquisa que considere estes perigos ou críticas. Por
exemplo, com relação ao sentimento de certeza, pode-se usar um padrão de amostra
apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma base racional para fazer
estimativas sobre o universo do qual ela é retirada"
2. Ao se fazer generalizações, da mesma maneira que nas generalizações a partir
de experimentos, fazê-las em relação às proposições teóricas e não para populações ou
universos
3. Planejar a utilização, tanto quanto possível, da "...técnica do código qualitativo
para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações. Se usar categorias
como 'egoísta' ou 'ajustado' ... desenvolverá um conjunto de instruções para decidir se um
determinado caso está dentro da categoria e estas instruções devem ser escritas de maneira
que outros cientistas possam repeti-las". Estes autores recomendam que, por segurança, as
classificações feitas sejam analisadas por um conjunto de colaboradores que atuarão como
"juízes da fidedignidade mesmo das classificações mais simples".
4. Evitar narrações longas e relatórios extensos uma vez que relatórios deste tipo
desencorajam a leitura e a análise do estudo do caso.
5. Proceder seleção e treinamento criteriosos dos investigadores e assistentes para
assegurar o domínio das habilidades necessárias à realização de Estudo de Caso.
E como devemos comunicar um estudo de caso? Como falta regulamentação para
isso, podemos entender que qualquer forma é possível, desde que não contrarie nem o nosso
Código de Ética e nem contrarie a Resolução que estudaremos a seguir.
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CONSIDERANDO a frequência com que representações éticas são desencadeadas a
partir de queixas que colocam em questão a qualidade dos documentos escritos, decorrentes
de avaliação psicológica, produzidos pelos psicólogos;
CONSIDERANDO as propostas encaminhadas no I FORUM NACIONAL DE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000;
CONSIDERANDO a deliberação da Assembléia das Políticas Administrativas e
Financeiras, em reunião realizada em 14 de dezembro de 2002, para tratar da revisão do
Manual de Elaboração de Documentos produzidos pelos psicólogos, decorrentes de
avaliações psicológicas;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 14 de junho
de 2003,
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, produzidos por
psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas.
Art. 2º - O Manual de Elaboração de Documentos Escritos, referido no artigo
anterior, dispõe sobre os seguintes itens:
I. Princípios norteadores;
II. Modalidades de documentos;
III. Conceito / finalidade / estrutura;
IV. Validade dos documentos;
V. Guarda dos documentos.
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institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes modos de
subjetivação. Sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria
demanda e a construção de um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos
condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a
manutenção das estruturas de poder que sustentam condições de dominação e segregação.
Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um trabalho
de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicologia. Dessa
forma, a demanda, tal como é formulada, deve ser compreendida como efeito de uma
situação de grande complexidade.
II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
1. Declaração *
2. Atestado psicológico
3. Relatório/laudo psicológico [observe que nessa resolução, essas modalidades são
compreendidas como sinônimas, assim, as atribuições de uma são as da outra]
4. Parecer psicológico *
*A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação
Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos importante
constarem deste manual afim [quem disse que não encontramos erros de português em documentos
oficiais?] de que sejam diferenciados.
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Caso afirmem que o Parecer é um produto da avaliação psicológica, o que você irá
responder? Sugiro dizer que não, o parecer não é o instrumento próprio de comunicação da avaliação
psicológica. Parecer não é o documento oficial para emitir os resultados e as indicações de uma
avaliação psicológica.
1 – DECLARAÇÃO
1.1. Conceito e finalidade da declaração
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas
relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando
necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários).
Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados
psicológicos.
2 – ATESTADO PSICOLÓGICO
2.1. Conceito e finalidade do atestado
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou
estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem,
por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um
processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve
esta Resolução;
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação
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atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP n˚ 015/96.
2.2. Estrutura do atestado
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente,
contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento simples, deve
cumprir algumas formalidades:
a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o
carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição
profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”).
b) O atestado deve expor:
- Registro do nome e sobrenome do cliente;
- Finalidade do documento;
- Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que
justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o
indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor;
- Registro do local e data da expedição do atestado;
- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com
as mesmas informações;
- Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas pela
pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações. No caso em que seja
necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com traços.
O atestado emitido com a finalidade expressa no item 2.1, alínea b, deverá guardar
relatório correspondente ao processo de avaliação psicológica realizado, nos arquivos
profissionais do psicólogo, pelo prazo estipulado nesta resolução, item V.
3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações
e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais,
pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser
subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal),
consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e
conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento,
as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de
projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico,
limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda,
solicitação ou petição.
3.2. Estrutura
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O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter
narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e
compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das
explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.
[assim, podemos usar termos técnicos, desde que clarificados]
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição
da demanda, procedimento, análise e conclusão.
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
3.2.1. Identificação
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de identificar:
O autor/relator – quem elabora;
O interessado – quem solicita;
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade.
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s)
psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho
Regional.
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido
(se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente).
No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido (se
para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras
razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
3.2.3. Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos
utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc.) à luz do
referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser pertinente
para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.
3.2.4. Análise
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de forma
metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionados à demanda
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em sua complexidade. Como apresentado nos princípios técnicos, “O processo de avaliação
psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem
psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas
elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve
considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo”.
Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das
informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do
encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos
e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se referir a dados de
natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata.
3.2.4. Conclusão
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou considerações a
respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho. As
considerações geradas pelo processo de avaliação psicológica devem transmitir ao solicitante a
análise da demanda em sua complexidade e do processo de avaliação psicológica como um
todo.
Vale ressaltar a importância de sugestões e projetos de trabalho que contemplem a
complexidade das variáveis envolvidas durante todo o processo.
Após a narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do local, data
de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP.
4 – PARECER
4.1. Conceito e finalidade do parecer
Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do
campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do
conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-
problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma
resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
4.2. Estrutura
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os
aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com
fundamento em referencial teórico-científico.
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente,
não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou
quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de
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convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem
elementos” ou “aguarda evolução”.
4.2.1. Identificação
Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do autor da
solicitação e sua titulação.
4.2.3. Análise
A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da
questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários existentes, seja na
ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nesta parte, deve respeitar as
normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e informações.
4.2.4. Conclusão
Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à questão
levantada. Em seguida, informa o local e data em que foi elaborado e assina o documento.
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VI - GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o
material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos,
observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que
ocorreu a avaliação psicológica. [não confunda a guarda de documentos com a validade de
documentos]1
Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial,
ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior
tempo.
Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá seguir
as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.
1
Temos exceção a essa regra? Tecnicamente não, o prazo de guarda será sempre de 5 anos. O que
temos é uma complementação apresentada pela Resolução CFP n˚ 18 de 2008, que trata da avaliação
psicológica para porte de arma. Art. 3˚ – O material técnico utilizado bem como o(s) resultado(s) obtidos
deverão ficar sob a guarda do psicólogo, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, em condições éticas
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Para que psicodiagnóstico ai? Não tem sentido. E nem para parecer, que tem função
de apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma
avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão
interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem
responde competência no assunto. Ou seja, não é um documento decorrente de avaliação de
caso, mas um documento consultivo/opinativo.
Considerando a referida Resolução, e que o relatório/laudo decorre da avaliação
psicológica, podemos dizer que esse processo deve ser subsidiado em dados colhidos e
analisados, à luz de:
a) um instrumental técnico
i. entrevistas;
ii. dinâmicas;
iii. testes psicológicos;
iv. observação;
v. exame psíquico;
vi. intervenção verbal.
b) referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo
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Resolução CFP n˚ 008/2010
Objetivo: Dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder
Judiciário.
Pontos Principais:
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecimento de parâmetros e diretrizes que
delimitem o trabalho cooperativo para exercício profissional de qualidade, especificamente no
que diz respeito à interação profissional entre os psicólogos que atuam como peritos e
assistentes técnicos em processos que tratam de conflitos e que geram uma lide;
CONSIDERANDO o número crescente de representações referentes ao trabalho realizado
pelo psicólogo no contexto do Poder Judiciário, especialmente na atuação enquanto perito e
assistente técnico frente a demandas advindas das questões atinentes à família;
CONSIDERANDO que, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou
científico, o juiz será assistido por perito, por ele nomeado;
CONSIDERANDO que o psicólogo perito é profissional designado para assessorar a Justiça
no limite de suas atribuições e, portanto, deve exercer tal função com isenção em relação às
partes envolvidas e comprometimento ético para emitir posicionamento de sua competência
teórico-técnica, a qual subsidiará a decisão judicial;
CONSIDERANDO que os assistentes técnicos são de confiança da parte para assessorá-la e
garantir o direito ao contraditório, não sujeitos a impedimento ou suspeição legais;
Para tudo aqui!!! Veja que a Resolução CFP n˚8/2010 acabou de definir a diferença
entre perito e asistente técnico. Veja:
Resolução CFP n˚ 8/2010
Perito Assistente Técnico
perito é profissional designado para os assistentes técnicos são de confiança
assessorar a Justiça no limite de suas da parte para assessorá-la e garantir o
atribuições e, portanto, deve exercer direito ao contraditório, não sujeitos a
tal função com isenção em relação às impedimento ou suspeição legais
partes envolvidas e comprometimento
ético para emitir posicionamento de
sua competência teórico-técnica, a
qual subsidiará a decisão judicial
Continuemos…
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Psicológica, na ética e na legislação profissional, garantindo como princípio fundamental o
bem-estar de todos os sujeitos envolvidos;
CONSIDERANDO que é vedado ao psicólogo estabelecer com a pessoa atendida, familiar
ou terceiro que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
objetivos do serviço prestado;
CONSIDERANDO que é vedado ao psicólogo ser perito, avaliador ou parecerista em
situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar
a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
CONSIDERANDO que o psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
que estejam sendo efetuados por outro profissional, a pedido deste último;
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11 - A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de
capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética
Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos.
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CAPITULO I - REALIZAÇÃO DA PERÍCIA
Art. 1º – A atuação do psicólogo como perito consiste em uma avaliação direcionada a
responder demandas específicas, originada no contexto pericial.
Art. 2º – O Psicólogo Perito deve evitar qualquer tipo de interferência durante a avaliação
que possa prejudicar o princípio da autonomia teórico-técnica e éticoprofissional, e que possa
constranger o periciando durante o atendimento.
Art. 3º – Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial poderá contemplar
observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos,
utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pela
ciência psicológica, garantindo como princípio fundamental o bem-estar de todos os sujeitos
envolvidos. Art. 4º – O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas
utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica.
Parágrafo único: Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou
interdito, é necessária a apresentação de consentimento formal a ser dado por pelo menos um
dos responsáveis legais.
Art. 5º – O psicólogo perito poderá atuar em equipe multiprofissional desde que preserve sua
especificidade e limite de intervenção, não se subordinando técnica e profissionalmente a
outras áreas.
Parágrafo único: A relação entre os profissionais envolvidos no contexto da perícia deve se
pautar no respeito e colaboração, cada qual exercendo suas competências, respeitadas as
atribuições privativas de cada categoria profissional.
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos, compartilhará
somente informações relevantes para qualificar os serviços prestados, resguardando o caráter
confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de
preservar o sigilo.
Art. 7º – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática psicológica
obedecerá às normas do Código de Ética do psicólogo e à legislação profissional vigente.
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Questões
1. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a coletividade
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais seguidos
pelo paciente
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social, econômica
e cultural do paciente
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao conhecimento da
ciência psicológica por público leigo
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4. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015
Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a opção
correta.
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser comunicadas ao
responsável todas as informações colhidas para que sejam promovidas medidas em benefício
daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por iniciativa
própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo CFP,
ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia deverá
destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como exigir deles
a observância desses princípios.
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9. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o profissional
deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários para a tomada de
decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.
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Profissional do Psicólogo (Art. 6°, inciso b), no relacionamento com profissionais não
psicólogos, deve-se compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que garantidos critérios
de confidencialidade à família do paciente, por todos os membros da equipe multidisciplinar.
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se encontram envolvidos
no processo de cura do servidor e compõem uma equipe multidisciplinar no Setor de trabalho
hospitalar.
c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo paciente e
relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes casos.
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela família do
paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da hospitalização.
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter
confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem receber, de preservar
o sigilo.
18. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Princípios
Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da
liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.
b) o Código Civil Brasileiro.
c) o Código Penal Brasileiro Revisado.
d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas.
e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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O Art. 18º do Código de Ética Profissional do Psicólogo indica que o psicólogo não
divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas
psicológicas que
a) bloqueiem o conhecimento sobre o manejo de tais instrumentos.
b) dificultem o acesso a informações confidenciais sobre o paciente.
c) permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
d) não facilitem a aplicação destes instrumentos para fins promocionais.
e) não facilitem a aplicação destes instrumentos para fins comerciais.
26. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia
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O Art. 19º do Código de Ética do Psicólogo relata que o psicólogo, ao participar de
atividade em veículos de comunicação,
a) articulará positivamente para obter vantagens que agreguem valor a todos os profissionais
que atuam como psicólogos em sua região.
b) estimulará a comunidade a buscar os serviços públicos de atendimento psicológico,
visando, desta forma, desmistificar a fantasia de que psicólogos atuam somente com pacientes
de alta periculosidade.
c) deverá manter uma postura de suprir as necessidades imediatas da sociedade, diminuindo
sofrimentos e reforçando a importância da qualidade de vida.
d) zelará para que as informações prestadas disseminem conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
e) deverá solicitar autorização prévia do Conselho Regional de Psicologia, visando manter
seus direitos garantidos, caso sofra eventual denúncia por ter emitido pareceres inadequados.
27. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia
O Art. 6º do Código de Ética do Psicólogo indica que, no relacionamento com
profissionais não psicólogos, o psicólogo encaminhará a profissionais ou entidades habilitados
e qualificados demandas que extrapolem seu campo de atuação e:
a) compartilhará todas as informações para qualificar o serviço prestado, com a intenção de
oferecer conheci- mento e interagir de forma franca e aberta com os demais profissionais
envolvidos na demanda indicada.
b) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de
quem as receber, de preservar o sigilo.
c) não deverá compartilhar informações, reservando, assim, o sigilo que é exigido para sua
profissão.
d) mediará, sempre que necessário, a orientação dos demais profissionais não psicólogos
visando, desta forma, garantir a integridade do sigilo das informações.
e) responsabilizar-se-á por compilar todas as informações e garantir que estas sejam tratadas
com o devido sigilo, posto que a orientação do Conselho Federal de Psicologia é a de se
preservar a integridade dos seres humanos.
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preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas
que considera em seu rol de amizade.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do disposto no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da psicologia.
Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o psicólogo
necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada a previsão desta
determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
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Veda-se ao psicólogo a emissão de documentos sem fundamentação e qualidade
técnico-científica.
( ) Certo ( ) Errado
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( ) Certo ( ) Errado
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46. FCC – ALRN – Psicólogo – 2013
O psicólogo forense, ao emitir um parecer em um documento escrito, após analisar o
problema apresentado, deve destacar os aspectos relevantes, considerando os quesitos
apresentados e
(A) decidir sobre a questão.
(B) opinar a respeito.
(C) julgar a medida plausível.
(D) determinar os caminhos subsequentes.
(E) aprovar a medida jurídica a ser seguida.
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respeito, e considerando os quesitos apontados, o psicólogo, com fundamento em referencial
teórico e científico, e respeitando os critérios existentes no Manual de Elaboração de
Documentos Escritos (Resolução CFP no 0007/2003, elaborou um documento composto
por 4 (quatro) itens − 1. Identificação; 2. Exposição de motivos; 3. Análise; 4. Conclusão −,
denominado
(A) Relatório psicológico.
(B) Atestado psicológico.
(C) Laudo psicológico.
(D) Parecer psicológico.
(E) Declaração psicológica.
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Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material
que a fundamentou, deverão ser guardados por um prazo mínimo, observando-se a
responsabilidade por eles, tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a
avaliação psicológica. Esse prazo mínimo referido é de
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 5 anos.
e) 10 anos.
54. FCC - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011
Um psicólogo redigiu um relatório psicológico, considerando o que diz o Manual de
Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003), em que consta que o
relatório deve conter 5 itens. O nome do item que não consta do modelo apresentado neste
Manual é
a) identificação.
b) descrição da demanda.
c) procedimento.
d) encaminhamento.
e) conclusão.
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de 5 anos e em local protegido, lembrando que o documento pertence ao psicólogo.
(C) Assegurar o sigilo lembrando que o documento é do paciente e o psicólogo apenas
mantém a guarda. O período mínimo de guarda é de 5 anos, podendo se estender em caso de
necessidade, por exemplo, na saúde, a guarda é de 20 anos.
(D) Apresentação dos casos na íntegra por meio das informações registrados, no caso de
equipe multiprofissional com prontuário único.
(E) A não permissão de acesso do paciente às informações do prontuário, pois pode
comprometer sua relação com o psicólogo. A guarda dos prontuários deve ser mantida pelo
período mínimo de 5 anos, podendo se estender em caso de necessidade, por exemplo, na
saúde, a guarda é de 20 anos.
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63. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014
Sabe-se que, em muitos processos de Destituição do Poder Familiar, os argumentos
utilizados contra as famílias de origem consistem em comparações entre esses núcleos
familiares e “pais” e “mães” idealizados, sem que se problematizem as condições sociais e
políticas articuladas às alegadas dinâmicas de negligência, risco ou abandono da criança.
Nesses processos são usualmente solicitados estudos técnicos sobre a dinâmica familiar. Na
produção desses documentos cabe ao psicólogo atentar para os seguintes Princípios
Fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo:
I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integridade do ser humano que embasam a Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades, contribuindo para eliminação de quaisquer formas de negligência,
exploração, violência, crueldade e opressão.
III. Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
realidade política, econômica, social e cultural.
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
quais esteja capacitado pessoal, política, teórica e tecnicamente.
Assinale se:
(A) somente I está correta.
(B) somente I e II estão corretas.
(C) somente II e III estão corretas.
(D) somente I, II e III estão corretas.
(E) somente I, II e IV.
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E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao conhecimento da
ciência psicológica por público leigo
Gabarito: D
Comentários: Tem que ser princípio fundamental! Somente a letra D atende ao pedido.
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a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício profissional, por até
30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; e) Cassação do exercício
profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia”.
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11. FCC – TRT-MG – Psicologia - 2015
Dentre os paradigmas bioéticos encontra-se o paradigma da ética dos princípios, que recebeu
o nome de "trindade bioética", sendo que, posteriormente, foi ampliado para quatro
princípios. O "Fazer o bem" ao paciente é o critério mais antigo da ética médica e foi
denominado de princípio
(A) do Bem cuidar.
(B) do Bem querer.
(C) da Benfeitoria.
(D) da Beneficiência.
(E) da Benignidade.
Gabarito: D
Comentários: Princípios da bioética
Autonomia - indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais,
devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão
Não-Maleficência - a ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo ou
agravos à saúde do paciente (ação que não faz o mal).
Beneficência - obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo (ação
que faz o bem).
Justiça - todas devem ser tratados com igual consideração, independentemente de sua
situação socioeconômica (igualdade).
Eqüidade - obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente
correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido (tratar desigualmente os
desiguais). Os recursos devem ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo de
alcançar, com melhor eficácia, o maior número de pessoas assistidas.
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(C) limitadas.
(D) polêmicas.
(E) privilegiadas.
Gabarito: E
Comentários: Segundo o artigo 2º, ao psicólogo é vedado:
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas;
18. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Princípios
Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da
liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.
b) o Código Civil Brasileiro.
c) o Código Penal Brasileiro Revisado.
d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas.
e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Gabarito: E
Comentários: No início do código de ética, encontramos o seguinte:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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De acordo com o Art. 5º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo,
quando participar de greves ou paralizações, garantirá que
a) as atividades de emergência não sejam interrompidas.
b) não haja comunicação da paralização aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos
pela mesma.
c) haja qualidade dos serviços oferecidos independentemente dos valores acordados.
d) o novo tipo de contrato seja estipulado de acordo com as características da atividade e deve
preocupar- se em comunicar as mudanças ao usuário ou beneficiário antes do início do
trabalho a ser realizado.
e) a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário seja
levada em conta, de modo que se considere as necessidades de ambas as partes no novo
acordo.
Gabarito: A
Comentários: Segundo nosso código de ética:
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos
serviços atingidos pela mesma.
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21. FCC - 2009 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Psicologia
De acordo com o Artigo 8º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, para
realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá,
observadas as determinações da legislação vigente, obter autorização de
a) ao menos um de seus responsáveis.
b) todos os seus responsáveis.
c) algum familiar, que tenha vínculo consanguíneo com o menor.
d) uma instituição de ensino frequentada pelo menor.
e) algum cuidador amigo do menor, pelo menos.
Gabarito: A
Comentários: Segundo nosso código de ética, em seu artigo 8°: para realizar atendimento não
eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao
menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente [...]
Ainda é importante destacar, no mesmo artigo, que:
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser
efetuado e comunicado às autoridades competentes;
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e) que, de alguma maneira, auxiliaram no desenvolvimento das comunidades carentes.
Gabarito: B
Comentários: Segundo o nosso código de ética, em seu artigo 9°, “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade
das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”.
26. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia
O Art. 19º do Código de Ética do Psicólogo relata que o psicólogo, ao participar de
atividade em veículos de comunicação,
a) articulará positivamente para obter vantagens que agreguem valor a todos os profissionais
que atuam como psicólogos em sua região.
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b) estimulará a comunidade a buscar os serviços públicos de atendimento psicológico,
visando, desta forma, desmistificar a fantasia de que psicólogos atuam somente com pacientes
de alta periculosidade.
c) deverá manter uma postura de suprir as necessidades imediatas da sociedade, diminuindo
sofrimentos e reforçando a importância da qualidade de vida.
d) zelará para que as informações prestadas disseminem conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
e) deverá solicitar autorização prévia do Conselho Regional de Psicologia, visando manter
seus direitos garantidos, caso sofra eventual denúncia por ter emitido pareceres inadequados.
Gabarito: D
Comentários: Litaralidade do art. 19 do código de ética profissional do psicólogo, portanto,
vejam que as questões trazem o conteúdo expresso na lei, então é necessário estar atento ao
conteúdo.
27. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia
O Art. 6º do Código de Ética do Psicólogo indica que, no relacionamento com
profissionais não psicólogos, o psicólogo encaminhará a profissionais ou entidades habilitados
e qualificados demandas que extrapolem seu campo de atuação e:
a) compartilhará todas as informações para qualificar o serviço prestado, com a intenção de
oferecer conheci- mento e interagir de forma franca e aberta com os demais profissionais
envolvidos na demanda indicada.
b) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de
quem as receber, de preservar o sigilo.
c) não deverá compartilhar informações, reservando, assim, o sigilo que é exigido para sua
profissão.
d) mediará, sempre que necessário, a orientação dos demais profissionais não psicólogos
visando, desta forma, garantir a integridade do sigilo das informações.
e) responsabilizar-se-á por compilar todas as informações e garantir que estas sejam tratadas
com o devido sigilo, posto que a orientação do Conselho Federal de Psicologia é a de se
preservar a integridade dos seres humanos.
Gabarito: B
Comentários:
Art. 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:
a. Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atuação;
b. Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de
quem as receber, de preservar o sigilo.
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Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento
psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos
relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com
dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou outras
queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e angústia. As
manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de
decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e
preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas
que considera em seu rol de amizade.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do disposto no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da psicologia.
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o psicólogo
necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada a previsão desta
determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Gabarito: E
Comentários: Necessita de autorização de um dos pais apenas.
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ano, havia sofrido ações prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e
constrangimentos, inclusive na presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da
qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo organizacional.
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele deverá
repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro profissional
habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos lacrados à direção da
empresa.
Gabarito: E
Comentários: Os arquivos devem ser encaminhados ao CRP.
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33. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
Considerando que o psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como
princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e
científicos da profissão, julgue os itens a seguir, acerca dos documentos utilizados pelo
psicólogo.
São modalidades de documentos utilizadas pelos psicólogos: declaração, atestado
psicológico, relatório psicológico/laudo psicológico e parecer psicológico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto. Vide Resolução 007/2003.
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Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo
material que os fundamentou, devem ser guardados pelo prazo mínimo de seis meses.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Essa resposta não está no Código de Ética, mas na resolução citada CFP
07/2003. Fique atento para não confundir o prazo de guarda do material com o prazo de
validade dos documentos:
VI - GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o
material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos,
observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em
que ocorreu a avaliação psicológica.
V – VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS
O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações
psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já definidos. Não
havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o prazo de validade do
conteúdo emitido no documento em função das características avaliadas, das
informações obtidas e dos objetivos da avaliação.
Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação,
devendo apresentá-los sempre que solicitado.
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38. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
O relatório ou laudo psicológico baseia-se em uma interpretação inferencial acerca
de situações e(ou) condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e
culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: De acordo com a Resolução 007/2003, o relatório ou o laudo psicológico
devem ser descritivos. Assertiva errada.
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Em matéria penal, ao redigir suas conclusões, o psicólogo deve elaborar um relatório sucinto,
evitando detalhar os resultados obtidos, mas explicitando instrumentos utilizados.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Em matéria penal, como resultado da avaliação psicológica, o psicólogo deve
elaborar um documento psicológico do mesmo modo, pelo menos para fins de concursos,
como é recomendado pela Resolução CFP n˚ 7 de 2003. Nesse tipo de documento o
psicólogo apresenta, necessariamente, cinco elementos para a caracterização do documento:
identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão. É na parte da análise
que identificamos os resultados obtidos.
Destaco que Brandmiller (1996) identifica a possibilidade de exposição de conclusões a
partir da elaboração de um parecer. Segundo o autor, os resultados da perícia são
apresentados por meio de um parecer sucinto, apenas com respostas aos quesitos formulados,
ou via laudo técnico com exposição detalhada dos elementos investigados, sua análise e
fundamentação das conclusões, além de resposta aos quesitos formulados. Como regra, para
fins de concurso, adotaremos a posição de que para questões elaborados pelo juiz, elaboramos
parecer, para avaliação psicológica, elaboramos laudo/relatório.
Por fim, a lei 4.112 de 27 de agosto de 1962, que dispõe sobre a profissão de
psicólogo, afirma que no exercício profissional, entre outras atribuições, cabe ao psicólogo:
"Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de psicologia" (Art. 4º, n° 6). Por sua vez,
o nosso Código de Ética Profissional estabelece, em seus artigos de 18 a 22, os limites que
norteiam a relação do psicólogo com a Justiça. Portanto, esta é uma área de atuação legítima
do psicólogo. Cabe a ele desenvolver o estudo da personalidade dos litigantes e demais
envolvidos nos litígios judiciais. Caso as ilações periciais sejam baseadas em
psicodiagnósticos, cabe-lhe também concluir o laudo2.
2
ORTIZ, Maria Cecilia Meirelles. A perícia psicológica. Psicol. cienc. prof. [online]. 1986, vol.6, n.1 [cited 2013-
12-09], pp. 26-30 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98931986000100009&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
98931986000100009.
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o laudo psicológico, também denominado
(A) parecer psicológico.
(B) relatório psicológico.
(C) declaração psicológica.
(D) atestado psicológico.
(E) perícia psicológica.
Gabarito: B
Comentários: Segundo a Resolução CFP no 007/2003, o laudo psicológico e o relatório são
sinônimos para um mesmo documento. Na resolução anterior havia diferenciação, porém, de
forma acertada o Conselho Federal de Psicologia uniu os dois conceitos.
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situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e
culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica é denominado de
a) jurisprudência.
b) informe.
c) atestado.
d) laudo.
e) sentença.
Gabarito: D
Comentários: Essa é a definição do Laudo/Relatório.
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e) “resposta insustentada”.
Gabarito: D
Comentários: Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder
ser categórico, deve-se utilizar a expressão "sem elementos de convicção". Se o quesito estiver
mal formulado, pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou "aguarda evolução".
54. FCC - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011
Um psicólogo redigiu um relatório psicológico, considerando o que diz o Manual de
Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003), em que consta que o
relatório deve conter 5 itens. O nome do item que não consta do modelo apresentado neste
Manual é
a) identificação.
b) descrição da demanda.
c) procedimento.
d) encaminhamento.
e) conclusão.
Gabarito: D
Comentários: Segundo a Resolução n˚ 07/2003, o relatório psicológico é uma peça de
natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza,
precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos
técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas
dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição
da demanda, procedimento, análise e conclusão.
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
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produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da profissão.
(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia e punindo
irregularidades.
(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as demandas para
a psicologia.
Gabarito: A
Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para fomentar a
autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo,
pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional. NÃO
desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos CRPs que não servem para nada de útil).
Não tem como objetivo a produção de conhecimento (deixe o pessoal engravatado da
academia fazer isso). Formalizar a fiscalização? De onde?
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Gabarito: E
Comentários: O relatório psicológico não muda sua finalidade em função da petição ou
solicitação do interessado! É o relatório que trata de encaminhamento? Não!!!!
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em acompanhamento psiquiátrico para respaldar o psicólogo, o relatório é o produto da
avaliação psicológica e o parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma
questão focal do campo psicológico.
(E) A declaração visa informar a ocorrência de um fato objetivo relacionado ao atendimento
psicológico, o atestado certifica uma determinada situação ou estado psicológico, o relatório é
o produto da avaliação psicológica baseada estritamente em testes psicológicos e o parecer é
um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico.
Gabarito: B
Comentários: A única correta é a B
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(C) Resolução que disciplina a oferta de produtos e serviços ao público e a resolução que de
ne e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos.
(D) Resolução que regulamenta a concessão de atestado psicológico para tratamento de
saúde e a resolução que dispõe sobre a atuação do psicólogo como Perito nos diversos
contextos.
(E) O Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas e o
Código de Ética Profissional.
Gabarito: E
Comentários: Questão Mobral!!!
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excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
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A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.
Frederick Herzberg
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