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REVESTIMENTO DAS FACHADAS COM O EMPREGO DE PLACAS


CERÂMICAS

2018
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Fixação de um RCF.................................................................................8


Figura 2 – Isolamento Térmico...............................................................................11
Figura 3 – Isolamento acústico...............................................................................11
Figura 4 – Fachada1.................................................................................................12
Figura 5 – Fachada 2................................................................................................12
Figura 6 – Patologia de deslocamento...................................................................15
Figura 7 – Trinca.......................................................................................................16
Figura 8 – Gretamento.............................................................................................16
Figura 9 – Fissura.....................................................................................................17
Figura 10 – Eflorescência........................................................................................18
Figura 11 – Deterioração daz Juntas......................................................................18
Figura 12 – Placas cerâmicas na cidade................................................................19
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Sumário

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
2 REVESTIMENTO......................................................................................................6
2.1REVESTIMENTOS CERÂMICOS...........................................................................6
3 PROJETO DE EXECUÇÃO ...................................................................................7
3.1 FASE DE ANÁLISES E DEFINIÇÕES INICIAIS....................................................9
3.2 FASE DE ESPECIFICAÇÃO E DETALHAMENTO................................................9
3.3 FASE DE PRODUÇÃO........................................................................................10
4 FUNCIONALIDADES DO REVESTIMENTO CERÂMICO.....................................10
5 BENEFÍCIOS..........................................................................................................12
6 PATOLOGIAS........................................................................................................13
6.1 DESTACANTES OU DESCOLAMENTO.............................................................14
6.2 TRINCAS, GRETAMENTOS e FISSURA............................................................15
6.3 EFLORESCÊNCIA...............................................................................................17
6.4 DETERIORAÇÃO DAS JUNTAS........................................................................18
7 APLICABILIDADE..................................................................................................19
8 CONCLUSÃO.........................................................................................................30
9 REFERÊNCIA.........................................................................................................21
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1. Introdução

O uso de revestimento cerâmico vem desde o século XV a partir das


grandes navegações. Sendo assim, utilizado nos palácios nobres da alta burguesia.
Entretanto, somente no século XIX, quando houve o avanço industrial e as
influências obtidas pelo Brasil, foram que os azulejos passaram a revestir não
somente a parte interna, mas também a parte exterior dos prédios. Visto que houve
a necessidade de criar medidas para a salubridade de edifícios em áreas úmidas.
Além disso, no Brasil ficou como algo marcante para a cultura brasileira, como o
centro histórico de São Luís, Maranhão, em que foi algo trazido de Portugal e que
ate hodiernamente participa da cultura da região.

Ademais, isso também pôde ser comprovado por Medeiros Salbatini


(1999) que diz “o clima predominantemente tropical e chuvoso brasileiro favorece o
uso de RCE (Revestimento Cerâmico de Fachadas)”. Sendo assim, altamente
utilizado por apresentar inúmeras vantagens que possuem características de
durabilidade, esteticismo, facilidade de manutenção e limpeza, é relativamente
barato e agrega valor ao imóvel, visto que o exterior de um prédio pode influenciar
no mercado imobiliário.

Todavia, para construir uma fachada revestida por cerâmica é necessário


o planejamento da obra e sua execução de forma adequada seguindo suas regras e
as condições climáticas. Exigindo assim, cuidados específicos à devida execução do
projeto e seu acompanhamento. Para assim, não haver manifestações de patologias
futuras. As mais comuns são classificadas em: destacantes/descolantes de placas,
as trincas, o gretamento e fissuras, as eflorescências e a deterioração das juntas.

O trabalho tem como propósito discutir o projeto e a sua execução no


ramo do revestimento de cerâmicas nas fachadas. Além de demostrar que não é
somente necessário a escolha de cerâmicas de qualidades, mas também os
materiais utilizados e seu processo de execução, a fim de não desenvolverem
possíveis patologias.
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2 REVESTIMENTO

Os revestimentos são utilizados há muito tempo, porém eram encontrados


inicialmente apenas em palácios reais e depois foi disseminada para igrejas,
conventos e palácios nobres da alta burguesia, decorados preciosamente por
artesões ceramistas. Apenas no século XX os mesmo foram se tornando comum
entre a população, quando a cerâmica passou a ser mais acessível, saindo dos
interiores sofisticados para enfeitar áreas externas. Além disso, o revestimento
define-se então como uma camada exterior que envolve os processos empregados
na alvenaria (blocos unidos formadores de parede, muros ou alicerces de uma
edificação) para o acabamento e proteção das superfícies.

2.1 REVESTIMENTOS CERÂMICOS

A Cerâmica é um material originado da argila ao ser combinado com a


água (para amassamento), que após secagem ganha uma alta resistência e logo
são queimadas em altas temperaturas. Sendo assim, trata-se de um produto de
natureza inorgânica obtido após tratamento térmico resultante da moldagem a frio da
argila e seguido do endurecimento pelo calor. Podendo ser classificadas em duas
formas: tradicional (utilizada em revestimentos) e avançada (obtida a partir da
matéria-prima mais pura).

O revestimento cerâmico é o conjunto de placas cerâmicas com


argamassas colantes e de rejunte, agrupamento que permite a durabilidade por
séculos dos imóveis, fazendo-o ser um setor crescente em expansão, uma vez que
é uma boa opção para revestir quaisquer espaços de uma edificação carregando
uma série de vantagens.

Com isso, o Brasil se destaca nos dias atuais neste ramo e se encontra
em segundo lugar no ranking de consumidores mundiais de revestimentos
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cerâmicos, além de ser o segundo maior produtor, o que explica a variedade de


cerâmicas utilizadas dos mais diversos estilos nas fachadas revestidas dos imóveis.

3 PROJETO DE EXECUÇÃO

O revestimento cerâmico de fachada – RCF – não corresponde apenas


ao embelezamento da frente da edificação, é uma proteção adicional à fachada que
protege a alvenaria contra intemperes ambientais, logo, os materiais utilizados e a
forma de fixação da placa cerâmica devem seguir o projeto de implementação em
contundência. Observando o valor para sua implementação, embora possa
aumentar o custo da obra, a longo prazo e com algumas manutenções, garante-se
uma longa vida útil.

Os tipos de RCF são aderidos e não aderidos, este tem como meio de
fixação elementos mecânicos como parafusos, de forma que a cerâmica fixe com
sua base, enquanto aquele é fixado diretamente à base por meio de uma camada de
adesiva. No Brasil, o RCF aderido é amplamente utilizado, padronizado nas normas
NBR 13.816 (ABNT, 1997ª) e NBR 13.755 (ABNT, 1996b).

O sistema de revestimento cerâmico é formado por varias camadas, em


que são divididos por grupos, já que cada um de seus elementos possui um
comportamento específico. Ademais, é importante lembrar que cada camada é
considerada um subsistema formando o Sistema de Revestimento Cerâmico (SRC).
Em vista disto, a necessidade de intender a relação entre as camadas que fazem
parte desse sistema. Também é necessário entender a sua execução e cada
subsistema e especificação, para assim, conseguir qualidade e durabilidade dos
materiais e de todo o edifício.

Para o projeto do SRC – Sistema de Revestimento Cerâmico, o projeto de


execução deve ser bem desenvolvido. Visto que estão relacionados à estabilidade
do revestimento, que contribuem para uma melhor adequação do acabamento final
com um aspecto estético agradável. Além disso, existe também um projeto de RCF
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que deve ser seguido. Ele inicia-se por meio da coleta de dados acerca da fachada a
ser implementada por meio da planta arquitetônica. Abaixo, observa-se o
procedimento correto para fixação de um RCF:

Figura 1: Fixação de um RCF

Fonte: MEDEIROS; SABBATINI,1999


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3.1 FASE DE ANÁLISES E DEFINIÇÕES INICIAIS

Nesta fase é observada todos os detalhes para a implementação da RCF,


incluindo a estrutura e alvenaria da fachada. A qualidade da cerâmica, da
argamassa e as medidas a serem adotadas são aferidas. Também é estudada as
possíveis patologias que podem acometer nessa fachada. Os principais pontos a
serem relevados é a região entre o revestimento e a base – pois deve estar
devidamente vedado – e as extremidades da RCF, principalmente quanto a agentes
aquíferos.

Outros detalhes analisados são: localização do ponto de água, caixa de


luz, registro de gás, caixa para encomendas/cartas, saliências na base, contornos na
base ou pilares, aberturas na alvenaria – nesse caso, observar as arestas para
devida vedação –, entre outros.

3.2 FASE DE ESPECIFICAÇÃO E DETALHAMENTO

As especificações e detalhamentos do RCF é detalha nessa fase, após


devida análise das interações na fachada. Todo o material a ser utilizado nessa fase
tem sua procedência, resistência e viabilidade analisados e observando os seus
respectivos testes de qualidades em instituições como o INMETRO e o Centro
Cerâmico do Brasil (CCB) – especialista em teste de cerâmica. A argamassa,
selantes e rejuntes também são considerados para tal aplicação específica, assim
incrementando os detalhes construtivos e arquitetônicos e as minúcias para
execução. Ademais, existe também em relação às camadas internas, é relevante
considerar o traço da argamassa a ser utilizado, considerando o tamanho e peso da
cerâmica e a abertura das juntas. Ademais, é necessário que em todo processo de
execução haja um responsável técnico, para que faça a execução de forma
adequada, a fim de não comprometer a obra futuramente.
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3.3 FASE DE PRODUÇÃO

Etapa que traça os detalhes do planejamento de execução, bem como


define as especialidades e quantidade de mão-de-obra para realização da obra.
Também são considerados os devidos ajustes no caso da ocorrência de problemas
e as suas devidas correções.

4 FUNCIONALIDADES DO REVESTIMENTO CERÂMICO

Quando entra no assunto referente às funções que o revestimento possui


encontra-se uma quantidade extensa, essas mesmas podem variar de acordo com o
local, o clima e a dinâmica. E em um núcleo comum a essas utilidades tem-se a
proteção da vedação, isolamento térmico e acústico, estanqueidade à água e aos
gases, segurança ao fogo e a estética.

Sobre a proteção dos elementos de vedação, é importante compreender


que a vedação vertical pode ser entendida como sendo um subsistema do edifício
constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos,
controlando a ação de agentes indesejáveis, entre os quais pessoas intrusas,
animais, ventos, chuva, poeira e ruído. Além das funções citadas, as vedações
verticais servem também de suporte e proteção para as instalações elétricas e
hidráulicas do edifício, quando embutidos. A cerâmica tem como função reforçar
essa proteção, consolidando a vigilância da interferência dessas ações.

Outra finalidade é o isolamento térmico e acústico, no primeiro além de


gerar “conforto” e “qualidade de vida”, envolve as questões ambientais e de
sustentabilidade dando uma nova perspectiva para essa atividade, fator importante
na redução do consumo de energia para refrigeração ou aquecimento de ambientes,
com impactos na redução de emissões de gases de efeito estufa. Já o segundo,
está relacionado diretamente ao bem-estar e saúde do habitante.
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Figura 2: Isolamento térmico

Figura 3: Isolamento acústico

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1871993/

Quanto à estanqueidade, ela é uma das funções mais importantes que


este revestimento deve desempenhar, sendo que a infiltração da água destaca-se
como causa de muitas das manifestações patológicas de fachadas. Sobre os gases,
alguns podem ser evacuados na atmosfera causando a oxidação dos colantes,
podendo gerar corrosão, por isso evitar sua entrada é de grande interesse.

Os revestimentos cerâmicos são a prova de fogo em qualquer


temperatura, quando comparado com outros materiais, estudos apontam os
revestimentos como um dos mais resistentes (e seguros) quando submetidos ao
fogo. A cerâmica não queima nem propaga o fogo, e sua superfície não exala
qualquer tipo de gás tóxico ou vapores durante a presença do fogo. Essa é uma
característica muito importante na hora de escolher qualquer material para uma
casa. Também, pelo fato de ser resistente ao fogo, o revestimento cerâmico tem
sido utilizado para proporcionar excelente proteção para as estruturas durante o
fogo.

Por fim, o uso na estética, a cerâmica apresenta inúmeras cores, formatos


e modelos, somando a todas as outras funções ainda vem com um bônus ao
possibilitar um visual que se encaixe com o estilo de cada um, sendo flexível ao
gosto e a conformidade do cliente e do ambiente.
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Figura 4: Fachada 1

Fonte: http://www.ceramicaportinari.com.br/inspire-se/fachada-v0168/

Figura 5: Fachada 2

Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/157/artigo46080-1.aspx

5 BENEFÍCIOS

É interessante notar durante o projeto de uma construção a escolha do


tipo de revestimento a ser usado nas paredes externas como fachadas. Pois, desta
decisão virá qualidades precisas como o tempo a ser dedicado para tal
empreendimento.

Quando se trata do revestimento interno das edificações fica obvia a


atenção dada. Sendo ele uma parte que toma muito tempo da obra e custo. Mas
vale lembrar que os revestimentos externos de fachadas com o uso de placas
cerâmicas. Além disso, atualmente há na construção civil uma gama de tipos de
materiais desta modalidade para as paredes em ambientes externos, trazendo assim
muitos benefícios. Como a durabilidade, beleza, fácil manutenção e economia.

Quanto a durabilidade, por ser feito da mistura de materiais argilosos e


minerais, essa composição garante assim durabilidade, levando anos para mostrar a
perda de brilho, cor e textura. O que é vantajoso ao projetista que tem a percepção
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de como os agentes intempéries como exposição solar, os efeitos da chuva, ventos


e outros.

Em relação a beleza, apesar da ideia retrógada da cerâmica como


material rústico, ou melhor, antigo. Hoje é possível devido ao processo de inovações
tecnológicas no comércio contemporâneo a variedade de peças cerâmicas quanto
as suas características de cor, textura e medida. Sendo assim, existe grande
demanda pelo material, pois ele oferece beleza ao ambiente externo nas fachadas
pelas suas peculiaridades citadas.

Uma utilidade de ter o revestimento com placas cerâmicas é por causa da


manutenção. Pois, para realizar a limpeza desse material necessita apenas de uso
de panos, água e sabão. Deixando facilmente com aspecto livre de sujeiras e
moderno.

Por ser um material usual seu emprego em fachadas, o preço


comercializado pelas placas cerâmicas tornasse acessível. Garantindo não somente
durabilidade, beleza e fácil manutenção. Mas também a possibilidade de um projeto
de baixo custo e boa qualidade, agregando assim valor ao empreendimento.

6 PATOLOGIAS

As patologias em revestimento de fachadas ocorrem por diversas razões.


Sendo que ela pode ocorrer desde o inicio do processo de execução da obra quanto
na escolha dos materiais. Umas das causas podem ser por não haver um projeto
específico em que considere o local, as esquadrias e o material utilizado, o que
também influenciará na sua execução, visto que precisa haver um acompanhamento
adequado. Ademais, vale ressaltar que a má elaboração do projeto pode acarretar
um tipo de patologia e sua recuperação pode custar mais caro que o projeto original.
Visto que para Campante e Baía (2003):
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A patologia dá-se quando uma parte do edifício, em algum momento de


sua vida útil, deixa de apresentar desempenho previsto. As patologias nos
revestimentos cerâmicos podem ter origem na fase de projeto - quando são
escolhidos materiais incompatíveis com as condições de uso, ou quando os
projetistas desconsideram as interações do revestimento com outras partes do
edifício (esquadrias, por exemplo), ou na fase de execução - quando os
assentadores não dominam a tecnologia de execução, ou quando os responsáveis
pela obra não controlam corretamente o processo de produção.

As patologias podem apresentar um grande risco aos moradores do


prédio. Visto que se uma placa cerâmica se destacar de um prédio ela pode causar
acidentes para algum indivíduo. Além disso, é necessário lembrar que as patologias
podem causar a desvalorização do imóvel. Mostrando assim, que o projeto e sua
execução são de fundamental importância.

6.1 DESTACANTES OU DESCOLAMENTO

A perda de aderência, conforme Campante e Sabbatini (1999) é um


fenômeno causado por falhas ou rupturas na interface da cerâmica com a
argamassa adesiva, ou mesmo desta com o substrato, devido a tensões surgidas
que ultrapassem a capacidade resistente das ligações.

De acordo com Campante e Baía (2003), o primeiro sinal desta patologia


é a ocorrência de um som cavo (oco) nas placas cerâmicas (quando percutidas), ou
ainda nas áreas em que se observa o estufamento da camada de acabamento
(placas cerâmicas e rejuntes), seguido do destacamento destas áreas, que pode ser
imediato ou não.

Além disso, existem as causas desse tipo de problema que são:


Instabilidade do suporte, devido a acomodação do edifício como um todo;
Deformação lenta (fluência) da estrutura de concreto armado, variações
higrotérmicas e de temperatura, características pouco resilientes dos rejuntes;
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Ausência de detalhes construtivos (contravergas, juntas de dessodolidarização);


Utilização da argamassa colante com um tempo em aberto vencido; assentamento
sobre superfície contaminada. Imperícia ou negligência da mão-de-obra na
execução e/ou controle dos serviços (assentadores, mestres e engenheiros).

Figura 6: patologia de descolamento

Fonte: http://www.drfaztudo.com.br/descolamento.asp

6.2 TRINCAS, GRETAMENTOS e FISSURAS

De acordo com Campante e Baía (2003) consideram que as trincas são


rupturas no corpo da placa cerâmica provocadas por esforços mecânicos, que
causam a separação das placas em partes, com aberturas superiores a 1mm. As
fissuras são rompimentos nas placas cerâmicas, com aberturas inferiores a 1mm e
que não causam ruptura total das placas. O gretamento é uma série de aberturas
inferiores a 1mm e que ocorrem na superfície esmaltada das placas, dando a ela
uma aparência de teia de aranha.

Vale ressaltar que essas patologias podem desenvolver outros tipos de


patologias como o gretamento que aparecem quando há um defeito estético. As
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trincas quando podem evoluir para um destacamento e as trincas que podem causar
até uma eflorescência, se nela ocorrer à passagem de água.

Além disso, existem as causas que podem ser: dilatação e retração das
placas cerâmicas que consistem na variação térmica, que podem acarretar no limite
da tensão da placa cerâmica, causando fissuras e trincas. E quando está acima do
limite de resistência da camada de esmalte, podendo causar o gretamento. Existe
também a deformação estrutural que é uma deformação na alvenaria, fazendo com
que surja tensões e problemas futuros. E também tem a causa por ausência de
detalhes construtivos em que consiste na má colocação das vergas e contravergas
nas aberturas de portas e janelas, das juntas de movimentação e platibandas que
ajudam nas tensões das cargas.

Figura 7: Trinca

Fonte: http://www.blogdopara.com.br/2012/03/16/nao-deixe-as-trincas-passarem-em-branco/

Figura 8: Gretamento

Fonte: Revista cerâmica- Arte e Técnica, n. 4 ,ano1.


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Figura 9: Fissura

Fonte:https://www.weber.com.pt/revestimento-e-renovacao-de-fachadas/conselhos-e-
ajuda/problema-solucao/tratar-fissuras-em-revestimentos-de-fachadas.html

6.3 EFLORESCÊNCIA

A eflorescência é bem comum nos revestimentos cerâmicos, pois consiste


na aparição de manchas esbranquiçadas. Ela se dá em matérias porosos como
(concreto, argamassa, tijolo e cerâmica). E ela pode ocorrer pela ação da água, visto
que quando existe alguma infiltração, ela escorre e dissolve os sais que existem
nesses materiais. Dando assim, o surgimento das eflorescências.

Ela corre quando o ambiente é quente ou úmido demais, quando a pintura


é feita em cima do reboco ainda úmido e quando o revestimento cerâmico é limpo
por substâncias que possuem uma alta concentração de sais e não é feito uma
lavagem posteriormente de forma adequada. Além do mais, existem algumas
prevenções para que isso não ocorra que são: utilizar as placas cerâmicas nos
ambientes adequados, fazer a sua execução de forma correta, fazer sua limpeza
seguindo todos os procedimentos, usar cimento com baixo teor de sais, utilizar
placas cerâmicas de boa qualidade e garantir o tempo correto da secagem de todas
as camadas do revestimento cerâmico. Ademais, é importante fazer a sua execução
de forma adequada para que não haja vazamento das camadas e não prejudique a
obra e sua estética.
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Figura 10: Eflorescência

Fonte: https://www.performance.eco.br/produto/10/limpa-facil-eflorescencia/

6.4 DETERIORAÇÃO DAS JUNTAS

É quando afeta as argamassas aplicadas das juntas de assentamento. As


falhas nessas juntas prejudicam o revestimento cerâmico, pois se forem colocadas
de forma incorreta podem causar deformações. Os problemas mais comuns são:
perda na capacidade de vedação, envelhecimento do material de revestimento,
brocas e desprendimento do rejunte.

Figura 11: Deterioração das juntas

Fonte: http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes
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7 APLICABILIDADE

O revestimento de fachadas utilizando placas cerâmicas possui


aplicabilidade tanto em questões de acessibilidade (por meio de superfícies com
texturas diferenciadas, contendo sinalizações) quanto na valorização do imóvel, por
meio de acabamentos arquitetônicos que podem ser considerados até como obras
de arte. No mercado imobiliário, fachadas revestidas por placas cerâmicas são bem
conceituadas devido ao fato de que, o primeiro aspecto visto e analisado, do edifício,
pelo cliente é o ambiente externo. Por causa disso, arquitetos e engenheiros optam
por usar placas cerâmicas na recuperação dos prédios. Fachadas concebidas com
este tipo de revestimento podem aumentar o valor do prédio em até 40%.

Além disso, não só com o intuito de proteger o edifício de malefícios à


estrutura e o de atribuir-lhe certo conforto quanto à sensação térmica em seu
interior, o revestimento por placas cerâmicas pode, também, ser feito visando um Up
no aspecto estético do edifício. Podendo, também isso, ser levado mais a sério, e
fazer da fachada um verdadeiro cartão postal. As cidades lusitanas, principalmente,
apresentam tal característica, embelezando mais ainda suas edificações e
agregando valor à cidade.

Figura 12: Placas cerâmicas na cidade

Fonte: http://www.klickeducacao.com.br/enciclo/encicloverb/0,5977,POR-2080,00.html
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8 CONCLUSÃO

Concluímos que o revestimento cerâmico de fachada é utilizado desde as


grandes navegações e que ele possui grandes benefícios para a sociedade como:
durabilidade, economia, fácil limpeza e esteticismo ajudando na construção civil
tanto na sua parte arquitetônica quanto na econômica. Além disso, mostra o que é
um revestimento feito com placas cerâmicas e demonstram quais são possui
processos de execução da obra, em que devem ser feito de forma adequada e com
acompanhamento, a fim de não prejudicar a construção. Visto que para reparar um
dano não é viável economicamente, já que pode custar mais cara que o projeto
original.

Ademais, observamos que os seus benefícios fizeram a indústria baratear


o produto, fazendo assim, ele ser o mais utilizado hodiernamente. Entretanto, se
ocorrer algum erro durante seu processo de execução podem causar patologias que
prejudicam o mercado imobiliário. Além do mais, percebemos que sua aplicabilidade
esta extremamente ligada com todo o processo desde o histórico, cultural (quando
falando das dos azulejos trazidos de Portugal para o Brasil) e econômica.
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9 REFERÊNCIA

BLOG ELIZABETH. Construção: conheça as vantagens de revestir fachadas


com cerâmica. Disponível em:
http://www.ceramicaelizabeth.com.br/pt/blog/construcao-conheca-as-vantagens-de-
revestir-fachadas-com-ceramica. Acesso em: 20 de Maio de 2018.

EMARKET. A importância do isolamento acústico na construção civil.


Disponível em: http://www.amplitudeacustica.com.br/blog/isolamento-acustico-na-
construcao-civil/. Acesso em: 18 de Maio de 2018.

ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO. Vedações Verticais. Disponível em:


http://www.d2rengenharia.com.br/vedacoes-verticais.php. Acesso em: 19 de Maio de
2018.

FIGUEIREDO, Chenia R. Uso do revestimento cerâmico em fachadas de


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CONSTRUÍDO, 7., 2008, Fortaleza - CE. Anais eletrônicos... Brasília: UnB, 2008.
Disponível em: http://www.infohab.org.br/entac2014/2008/artigos/A1493.pdf. Acesso
em: 22 de Maio de 2018.

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http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/arqtema/ceramica/principal4.htm. Acesso em:
17 de Maio de 2018.

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Disponível em: http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/arqtema/erica/cdrom-
erika/historico.htm. Acesso em: 17 de Maio de 2018.

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em: http://www.npc.ufsc.br/gda/humberto/16.pdf. Acesso em: 22 de Maio de 2018.

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de fev. de 2017. Disponível em:
https://www.opovo.com.br/jornal/imoveis/2017/02/revitalizar-a-fachada-agrega-valor-
e-da-seguranca-ao-predio.html. Acesso em: 22 de Maio de 2018.
21

REBELO, Carlos da Rocha. Projeto e Execução de revestimento cerâmico -


interno. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Construção Civil) -
Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2010.

REIS, Wallace. Revestimento cerâmico de fachada: projeto do produto e da


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revestimentos cerâmicos externos. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado
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