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CONSTITUIÇAO PROPOSTA DE PROJETO

LEI DE EXECUCAO FEDERAL DE 1988 DE LEI DE EFETIVICAO


PENAL - LEI Nº 7.210, DA RESSOCIALIZAÇAO
DE 11 DE JULHO DE E OPORTUNIDADE DE
1984 EMPREGO
Art. 1º A execução Art. 5º Todos são iguais
penal tem por objetivo perante a lei, sem distinção -
efetivar as disposições de de qualquer natureza,
sentença ou decisão garantindo-se aos
criminal e proporcionar brasileiros e aos
condições para a estrangeiros residentes no
harmônica integração País a inviolabilidade do
social do condenado e do direito à vida, à liberdade,
internado. à igualdade, à segurança e
à propriedade.
Art. 3º Ao
condenado e ao internado Art. 6º São direitos sociais
serão assegurados todos a educação, a saúde, a
os direitos não atingidos alimentação, o trabalho, a
pela sentença ou pela lei. moradia, o transporte, o
lazer, a segurança, a
Parágrafo único. Não previdência social, a
haverá qualquer proteção à maternidade e à
distinção de natureza infância, a assistência aos
racial, social, religiosa ou desamparados, na forma
política. desta Constituição.

Art. 4º O Estado
deverá recorrer à
cooperação da comunidade
nas atividades de execução
da pena e da medida de
segurança.

Art. 10. A assistência


ao preso e ao internado é
dever do Estado,
objetivando prevenir o
crime e orientar o retorno à
convivência em sociedade.

Parágrafo único. A
assistência estende-se ao
egresso.

Art. 41 - Constituem
direitos do preso:

I - alimentação
suficiente e vestuário;
II - atribuição de
trabalho e sua remuneração;

III - Previdência Social;

IV - constituição de
pecúlio;

V - proporcionalidade
na distribuição do tempo para
o trabalho, o descanso e a
recreação;

VI - exercício das
atividades profissionais,
intelectuais, artísticas e
desportivas anteriores, desde
que compatíveis com a
execução da pena;

VII - assistência
material, à saúde, jurídica,
educacional, social e
religiosa;

VIII - proteção contra


qualquer forma de
sensacionalismo;

IX - entrevista pessoal
e reservada com o advogado;

X - visita do cônjuge, da
companheira, de parentes e
amigos em dias
determinados;

XI - chamamento
nominal;

XII - igualdade de
tratamento salvo quanto às
exigências da
individualização da pena;

XIII - audiência especial


com o diretor do
estabelecimento;

XIV - representação e
petição a qualquer
autoridade, em defesa de
direito;

XV - contato com o
mundo exterior por meio de
correspondência escrita, da
leitura e de outros meios de
informação que não
comprometam a moral e os
bons costumes.

XVI – atestado de pena


a cumprir, emitido
anualmente, sob pena da
responsabilidade da
autoridade judiciária
competente.

PRINCIPIOS PRINCIPIO DA
FUNDAMENTAIS: DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA
- PRINCIPIO DA
ISONOMIA: a igualdade PRINCIPIO DA
como forma de concretizar INTERVENÇÃO
a democracia. Mesmos MINIMA DO ESTADO:
direitos e oportunidades. “Já o princípio da
intervenção mínima serve
para impor limites ao
arbítrio judicial, a lei deve
apenas estabelecer penas
quando estrita e
evidentemente necessário,
se houver outras formas de
tutelar um bem jurídico, a
criminalização não deve
ser imposta”. (LUISI,
2003)

EVIDENCIAS:
http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?
UZIP=1&GEDID=000375704F098E84F1938AB4592FBD312A0CD2C4022A5F0B&
USER=

AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL (LEI Nº 7.210/84). DECISÃO QUE DEFERIU


AO APENADO AUTORIZAÇÃO PARA FREQÜÊNCIA A CURSO
PROFISSIONALIZANTE (SAÍDA TEMPORÁRIA), QUE CUMPRE PENA EM
REGIME SEMI-ABERTO. O AGRAVANTE SUSTENTA QUE A CONCESSÃO
DO BENEFÍCIO SE MOSTRA PREMATURA, DEVENDO O APENADO
PERMANECER SEM CONTATO COM A SOCIEDADE ATÉ QUE TENHA
CUMPRIDO MAIOR PARCELA DE SUA PENA, ADUZINDO QUE O BENEFÍCIO
DEFERIDO NÃO SE COADUNA COM O OBJETIVO DA MESMA, SERVINDO
INCLUSIVE, DE ESTÍMULO PARA EVENTUAL EVASÃO. NÃO ASSISTE
RAZÃO AO RECORRENTE. O AGRAVADO JÁ ATINGIU O LAPSO TEMPORAL
DE 1/6 DA PENA, CONSTANDO DOS AUTOS QUE O APENADO FOI
APROVADO NO IV PROCESSO SELETIVO DE FORMAÇÃO DE
EMPREENDEDORES DE EGRESSOS E PRÉ-EGRESSOS DO SISTEMA
PRISIONAL REALIZADO POR ENTIDADE QUE DESENVOLVE AÇÕES
VOLTADAS PARA CRIAÇÃO DE REDES DE AUXILIO E EMPREGABILIDADE,
CUJA TURMA TEVE INÍCIO EM MAIO DO CORRENTE, COM AULAS
PRESENCIAIS AS 5ª FEIRAS NO HORÁRIO DAS 08:30 AS 13:30 HORAS. A LEP
AO INTRODUZIR NO SISTEMA PRISIONAL UM CONJUNTO DE
DIREITOS ASSISTENCIAIS AO CONDENADO OBJETIVOU SUA
REINTEGRAÇÃO GRADUAL À SOCIEDADE, QUE SE FORTALECE NO
PROCESSO DE PROGRESSÃO DA PENA. NESSE CONTEXTO, A SAÍDA
TEMPORÁRIA, REGIDA POR ESTA LEI, SE CONSTITUI EM UM
BENEFÍCIO IMPORTANTE PARA DAR MAIS EFICÁCIA A ESSE
PROCESSO GRADATIVO. A ESCOLARIZAÇÃO E/OU A PREPARAÇÃO
PARA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO É ESSENCIAL PARA A
RESSOCIALIZAÇÃO DOS APENADOS. PORTANTO, CABE AO ESTADO
FOMENTAR A FREQÜÊNCIA E PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE
INSTRUÇÃO OU PROFISSIONALIZANTES, A FIM DE VIABILIZAR A
REINTEGRAÇÃO DO APENADO AO CONVÍVIO SOCIAL. A
INTERPRETAÇÃO DADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO A EXECUÇÃO À
NORMA DO ART. 123 DA LEP, A MEU SENTIR, NÃO SE MOSTRA ADEQUADA
OU RAZOÁVEL, NÃO ESTANDO DE ACORDO COM A REALIDADE E
PRINCÍPIO BÁSICO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO QUE É A
RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO, PARA ISTO SENDO IMPORTANTE O
ESTÍMULO À FORMAÇÃO EDUCACIONAL E PROFISSIONAL DO
PENITENTE. A ADMITIR-SE TAL INTERPRETAÇÃO, ESTARIA POR SE
AGREDIR FRONTALMENTE OS PRÓPRIOS OBJETIVOS DA EXECUÇÃO
PENAL, EXPRESSOS NO ART. 1º DA LEP, NO SENTIDO DE PROPORCIONAR
AO APENADO A GRADATIVA REINSERÇÃO NO MEIO SOCIAL, A PARTIR DO
ESTÍMULO AO SENSO DE RESPONSABILIDADE E DISCIPLINA . NÃO SE
MOSTRA RAZOÁVEL OBSTACULIZAR A OUTORGA DO REFERIDO
BENEFÍCIO, TÃO SOMENTE POR UMA ALEGAÇÃO HIPOTÉTICA DE
POSSIBILIDADE DE EVENTUAL EVASÃO, QUE TEM COMO PARÂMETRO
APENAS O MONTANTE DA PENA IMPOSTA AO APENADO. NÃO HAVENDO
MÍNIMO LASTRO DE RAZOABILIDADE O POSICIONAMENTO
MINISTERIAL. RECURSO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO.

(TJ-RJ - EP: 00467590820098190000, Relator: SIRO DARLAN DE OLIVEIRA,


Data de Julgamento: 20/10/2009, SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL, Data de
Publicação: 03/11/2009)

2009.076.00495 - AGRAVO DE EXECUCAO PENAL JDS. DES. MARIA


ANGELICA GUEDES - Julgamento: 07/07/2009 - TERCEIRA CAMARA CRIMINAL
RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO. Agravado que teve o deferido o benefício
do trabalho extramuros logo após progredir de regime. Irresignação do Ministério
Público quanto à decisão concessiva que não merece prosperar. O deferimento do
benefício ora guerreado deu-se após o ora agravado fazer juntada aos autos de real
proposta de emprego. A LEP possui como um de seus nortes a ressocialização do
apenado, e, neste aspecto, nada mais adequado que permitir àquele que se encontra no
curso do cumprimento de sua pena, em regime semiaberto, o retorno à vida laborativa.
Negar-lhe tal direito, é negar-lhe, também, o resgate de sua própria dignidade. Recurso
ministerial a que se nega provimento.

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/115665

PROJETOS JÁ EXISTENTES:
Projeto de Lei do Senado n° 513, de 2013 - AGENDA BRASIL 2015 – PROJETO
DE LEI FOI APROVADO EM NOVEMBRO DE 2017
Autoria: Renan Calheiros
Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal) dispondo sobre
seu objeto e sua aplicação, sobre o condenado e o preso provisório (classificação,
assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social, religiosa e ao egresso);
dispõe sobre o trabalho interno e externo do condenado, sobre os deveres, direitos e
disciplina do detento; dispõe sobre as sanções, recompensas, do procedimento
disciplinar, dos órgãos de execução penal (Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, Juízo da execução, Ministério Público, Conselho Penitenciário,
Departamento Penitenciário Nacional e Secretarias de Estado de Execução Penal no
sistema de justiça, Departamento Penitenciário Nacional, Secretarias de Estado de
Execução Penal no Sistema de justiça, estabelecimentos Penais, Fundo Penitenciário
Estadual, Fundo Rotativo nos Estabelecimentos Penais, Centrais Estaduais e Municipais
Alternativas Penais e Patronato, Conselho da Comunidade, Defensoria Pública,
Conselho Nacional de Secretários de Estado de Execução Penal no Sistema de Justiça -
CONSEJ, OAB); dispõe sobre os estabelecimentos penais (penitenciária, colônia
agrícola, industrial ou similar, casa do albergado, recolhimento domiciliar, centro de
observação, hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, cadeia pública); dispõe sobre
a execução das penas em espécie (penas, privativas de liberdade, regimes, autorizações
de saída, permissões de saída, saída temporária, remição, detração, livramento
condicional, penas restritivas de direito, suspensão condicional, multa); dispõe sobre a
execução das medidas de segurança, dos incidentes de execução e do procedimento
judicial.
"É impossível uma política de ressocialização em um ambiente prisional com 20
pessoas em uma cela em que cabem cinco", afirma Luiz Guilherme Paiva, coordenador
do Departamento de Estudos e Projetos Legislativos do IBCCRIM (Instituto Brasileiro
de Ciências Criminais).

https://www.huffpostbrasil.com/2017/09/26/desconfianca-e-preconceito-da-sociedade-
dificultam-ressocializacao-de-presos_a_23223461/
“A ressocialização do preso e egresso deve ser nesse sentido percebida, pois, considerando as
palavras de Adalberto Monteiro, ex-Diretor-Excecutivo da Fundação de Amparo ao Trabalhador
Preso do Distrito Federal (FUNAP/DF), se o momento em que um sentenciado entra no cárcere é
crítico para ele, o momento de sua saída é um momento crítico para ele e para todos nós. O foco,
então, deve ser prepará-lo para a reinserção, assim como à sociedade que irá recebê-lo.”
FONTE: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
permanentes/cspcco/pastaeventos.html/seminarioressocializacao.html

Selo certifica empresas que apoiam trabalho e ressocialização de presos (22/11/2017):


http://www.justica.gov.br/news/selo-certificara-empresas-que-apoiam-trabalho-e-
ressocializacao-de-presos-1
Para o ministro da Justiça, há uma tendência histórica do Estado em investir no
sistema de sanção e punição de crimes, relegando o ato de recuperar os cidadãos
sentenciados. “Há pouco engajamento na questão da reinserção social. Minha
alegria em participar do lançamento deste selo é perceber que estamos diante de um
desafio. O Depen tem todo meu apoio necessário para concretizar esse plano de
retomada da dignidade individual e coletiva”, disse Torquato Jardim. O ministro
também elogiou o modelo catarinense. “Esse casamento entre Estado e iniciativa
privada é muito significativo”, concluiu.
Trabalho e dignidade
Definido pela Constituição Federal e pela Lei de Execução Penal, o trabalho possui
finalidade educativa e produtiva, além de contribuir para a diminuição da quantidade de
presos, uma vez que três dias de trabalho equivalem a um dia a menos de pena. Hoje
apenas 18% da população prisional nos estados brasileiros participa de alguma atividade
laboral. O número chega a aproximadamente 96 mil pessoas. Cada unidade da
Federação é responsável por incentivar a prática de acordo com a gestão de suas
unidades prisionais. Em alguns lugares o índice de trabalhadores presos chega a 37%. Já
em outros, não passa de 3%.
Para receberem o Selo Resgata, as empresas precisam ter em seu quadro presos
provisórios ou condenados no regime fechado, semiaberto, aberto, domiciliar, internado,
cumpridor de penas alternativas ou egressos, na proporção mínima de 3% do total de
quadro de empregados. Além disso, outros critérios ressaltam o mesmo tratamento dado
aos trabalhadores livres e condições de salubridade compatíveis com as condições
físicas do preso trabalhador.

Entre as vantagens para as empresas está o fato de o trabalho do preso, interno e


externo, não estar sujeito ao regime de emprego da CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho. Assim, o empregador fica isento de encargos trabalhistas, como 13º salário,
férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A remuneração mínima
corresponde a 3/4 do salário mínimo, embora orienta-se o pagamento integral.

Europa vive situação oposta à das Américas


As notícias sobre sistemas prisionais europeus chegam assim:
“Suécia fecha quatro presídios por falta de presos”; “Holanda
fechou 19 cadeias nos últimos anos e transforma penitenciária
em hotel”; “Noruega consegue reabilitar 80% dos detentos”.
Guardadas às devidas proporções e realidades e desigualdades
sociais, a comparação mostra que o Brasil está longe de alcançar
bons resultados em seu sistema prisional: a Europa inteira tinha
150 presos para cada 100 mil pessoas em 2012, conforme dado
mais recente do site Consultor Jurídico, e o Brasil tem o dobro
disso. São 300 detentos para cada 100 mil brasileiros.
Já os Estados Unidos (EUA) têm uma taxa de 700 detentos por
100 mil habitantes. A população encarcerada é de 2,3 milhões de
pessoas, a maior do mundo. O Brasil é o quarto colocado nessa
lista, no entanto a lotação nos EUA é de 3% acima da
capacidade, conforme a ONG World Prision Brief, e aqui é de
67%. As prisões também crescem vertiginosamente nos EUA,
mas já estão sendo repensadas as penas em relação ao tráfico
de drogas, e o movimento é de estatizar as unidades prisionais
O BRASIL E O CENARIO INTERNACIONA – COMPARAÇÃO DE
RESULTADOS

As notícias sobre sistemas prisionais europeus chegam assim:


“Suécia fecha quatro presídios por falta de presos”; “Holanda
fechou 19 cadeias nos últimos anos e transforma penitenciária
em hotel”; “Noruega consegue reabilitar 80% dos detentos”.
Guardadas às devidas proporções e realidades e desigualdades
sociais, a comparação mostra que o Brasil está longe de alcançar
bons resultados em seu sistema prisional: a Europa inteira tinha
150 presos para cada 100 mil pessoas em 2012, conforme dado
mais recente do site Consultor Jurídico, e o Brasil tem o dobro
disso. São 300 detentos para cada 100 mil brasileiros.
Já os Estados Unidos (EUA) têm uma taxa de 700 detentos por
100 mil habitantes. A população encarcerada é de 2,3 milhões de
pessoas, a maior do mundo. O Brasil é o quarto colocado nessa
lista, no entanto a lotação nos EUA é de 3% acima da
capacidade, conforme a ONG World Prision Brief, e aqui é de
67%. As prisões também crescem vertiginosamente nos EUA,
mas já estão sendo repensadas as penas em relação ao tráfico
de drogas, e o movimento é de estatizar as unidades prisionais

Cada unidade da Federação é responsável por incentivar a prática de acordo com a


gestão de suas unidades prisionais. Em alguns lugares o índice de trabalhadores presos
chega a 37%. Já em outros, não passa de 3%.
Para receberem o Selo Resgata, as empresas precisam ter em seu quadro presos
provisórios ou condenados no regime fechado, semiaberto, aberto, domiciliar, internado,
cumpridor de penas alternativas ou egressos, na proporção mínima de 3% do total de
quadro de empregados. Além disso, outros critérios ressaltam o mesmo tratamento dado
aos trabalhadores livres e condições de salubridade compatíveis com as condições
físicas do preso trabalhador.

Entre as vantagens para as empresas está o fato de o trabalho do preso, interno e


externo, não estar sujeito ao regime de emprego da CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho. Assim, o empregador fica isento de encargos trabalhistas, como 13º salário,
férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A remuneração mínima
corresponde a 3/4 do salário mínimo, embora orienta-se o pagamento integral.
ara Fuchs, o primeiro passo para mudar esse quadro é fazer
valer a Lei de Execuções Penais, com metro mínimo de espaço
por preso, direito a ressocialização, redução de pena por estudo
e trabalho e assistências jurídica e médica. “Cumpra-se a lei,
ponha-se dentro da unidade o número de presos que ela
comporta. Uma sala de aula para 30 alunos não pode ter mais
carteiras do que cabem”, analisou.
A legislação tenta, de um lado, garantir a dignidade e a humanidade da execução da
pena, tornando expressa a extensão de direitos constitucionais aos presos e internos, e,
de outro, assegurar as condições para a sua reintegração social. No Artigo 10 está
disposto que “a assistência ao preso e ao internado como dever do Estado objetiva
prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade, estendendo-se esta ao
egresso”. A LEP prevê, entre as atenções básicas que devem ser prestadas aos presos,
assistência à saúde, assistência psicológica, educacional, jurídica, religiosa, social e
material. Os ideais previstos pelos legisladores trouxeram para o cerne da discussão
polêmicas em torno do conceito de ressocialização, finalidade atribuída à prisão
moderna e base da concepção de execução penal prevista na LEP. Embora a literatura
revele a existência de controvérsias em torno do tema da ressocialização, qualquer das
posições traz propostas de ações que têm como finalidade impactar na trajetória de vida
dos indivíduos encarcerados
http://cnj.jus.br/files/conteudo/destaques/arquivo/2015/07/572bba
385357003379ffeb4c9aa1f0d9.pdf

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