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2- Normas:
É o produto da interpretação (Humberto Ávila)
c) Mitigação pelos poderes instrutórios do juiz (370 CPC): o juiz pode produzir
provas de ofício
- Para pedidos: regra da inércia (dispositivo)
- Para provas: sem inércia (inquisitivo)
ADC 4:
Não se aplica, em matéria de natureza previdenciária, a decisão do STF na
ADC-4 - que suspendeu liminarmente, com eficácia ex nunc e com efeito
vinculante, até final julgamento da ação, a prolação de qualquer decisão sobre
pedido de tutela antecipada, contra a Fazenda Pública, que tenha por
pressuposto a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do art. 1º da Lei nº
9.494, de 10.9.97. Com esse entendimento, o Tribunal julgou improcedentes
duas reclamações ajuizadas, respectivamente, pelo Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS e pelo Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande
do Sul - IPERGS, contra decisões que deferiram antecipação de tutela
relativamente a benefícios previdenciários. Precedentes citados: RCL 1.015-RJ
(DJU de 24.8.2001) e RCL 1.122-RS (DJU de 6.9.2001).
f) Mediação / conciliação (154, VI; 381, II; 165/174; 334; 565 CPC)
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos
formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
c) Indenização e MS contra letargia ? Cortes internacionais ?
1- Generalidades
1.1- Jurisdição: É a capacidade de dizer o direito de forma definitiva.
1.2- Competência:
2- Divisão:
2.1- Jurisdição nacional (ou jurisdição internacional)
Discussão se o Brasil julga?
Sim, quem no Brasil julga?
Obs: Art. 5º, XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".
4- Competência interna
Organização judiciária brasileira:
STF
b) Foro privilegiados (foro por prerrogativa de função) (MS, HD E MI) (art. 102,
I, 105, I, 108, I, 114, V da CF + Constituições Estaduais)
- No processo civil apenal tem foro privilegiado em MS, HD E MI.
Obs1: É uniforme o entendimento de que foro privilegiado só pode ser tratado
nas Constituições (Federal ou Estadual);
Obs2:
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.797– 19/12/2006
Não cabe à lei ordinária criar competência jurisdicional não prevista na
Constituição. Usurpa a competência do Supremo Tribunal Federal, lei ordinária
que interpreta dispositivo constitucional. Os agentes políticos processados por
atos de improbidade administrativa não tem foro especial após o término da
atividade política.
Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Associação
Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), em que se questiona
a validade do artigo 84.1 e artigo 84.2 do Código de Processo Penal, com a
redação determinada pela Lei 10.628/2002, cujos dispositivos determinam que
para o agente político, acusado de ter cometido ato de improbidade
administrativa durante o exercício de atividade política, prevalece a
competência especial por prerrogativa de função, ainda que a ação seja
iniciada após o término do mandato eletivo.
Os requeridos, Presidente da República e Congresso Nacional,
representados pela Advocacia-Geral da União, arguiram a ilegitimidade da
autora para a propositura da ação por se tratar de associação integrada tanto
por pessoas físicas como por associações, chamadas de associações de
associações. Questionaram, também, a ausência do requisito da pertinência
temática, que é a falta de efeitos da norma impugnada sobre os interesses e
finalidades institucionais da autora da ação. Sustentaram ainda que, as normas
impugnadas não introduzem competência adicional às constitucionalmente
previstas para os Tribunais, porque o objetivo da lei impugnada é explicar o
sentido e o alcance de tais competências, observado o princípio constitucional
da máxima efetividade das normas constitucionais.
A Corte, por unanimidade, entendeu que as entidades de classe de âmbito
nacional, na qual se enquadra a autora, estão legitimadas para ingressar com
ações abstratas de controle de constitucionalidade e que há a relação de
pertinência temática entre a finalidade institucional da requerente e os
dispositivos legais questionados, por se entender que as normas impugnadas
se refletem na distribuição vertical de competência funcional entre os órgãos do
Poder Judiciário e, por conseguinte, entre os órgãos do Ministério Público. A
Corte, por maioria, julgou procedente a ação para declarar a
inconstitucionalidade da Lei 10.628, de 24 de dezembro de 2002, que acresceu
os artigos 84.1 e 84.2 do Código de Processo Penal, porque considerou
inadmissível interpretação autêntica da Constituição Federal por lei ordinária e
porque houve usurpação da competência do Supremo Tribunal. Quanto ao foro
de julgamento da ação de improbidade administrativa proposta contra agente
político, a Corte entendeu que: 1) por ter natureza jurídica de uma ação civil, é
inconstitucional conceder competência especial por prerrogativa de função
porque esta competência foi estabelecida tão somente para o processo penal
condenatório instaurado contra o agente político; 2) a lei é inconstitucional
tendo em vista tratar de competência originária não prevista na Constituição. A
competência originária para processar e julgar ação de improbidade
administrativa é do juiz de primeira instância. Aos Tribunais compete julgar as
autoridades e os agentes políticos de certa categoria por crimes comuns e
crimes de responsabilidade.
Ao contrário do que sucede com os crimes comuns, a acusação dos crimes
de responsabilidade imputados aos agentes políticos, membros das Casas
Legislativas e do Congresso Nacional, cessa com o término do mandato
eletivo, isto porque tais delitos são apurados e julgados pelo poder legislativo a
que pertença o agente político.
Obs3: O foro privilegiado protege o cargo, acabou o cargo põe fim ao foro
privilegiado;
Obs4: No Brasil o crime tem foro privilegiado, enquanto que no processo civil o
foro privilegiado é exceção.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação
principal.
Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for
reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que
sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3o, ao juízo
prevento.
Parágrafo único. Havendo intervenção de terceiro, reconvenção ou outra
hipótese de ampliação objetiva do processo, o juiz, de ofício, mandará proceder
à respectiva anotação pelo distribuidor.
d) Justiça Estadual (residual) (súmulas 150 e 224 do STJ e 45, § 3º) (súmula
42 do STJ e 502/517 do STF) (súmulas 270, 365 do STJ)
Súmula 150, STJ: Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas
autarquias ou empresas públicas
Súmula 224, STJ: Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz
Estadual a declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e
não suscitar conflito.
Art. 45, § 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar
conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do
processo.
Súmula 270, STJ: O protesto pela preferência de crédito, apresentado por ente
federal em execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a
competência para a Justiça Federal.
Súmula 365, STJ: A intervenção da União como sucessora da Rede Ferroviária
Federal S/A (RFFSA) desloca a competência para a Justiça Federal ainda que
a sentença tenha sido proferida por Juízo estadual.
4.1.2.1- Competência material delegada
a) Federal para Estadual (art. 109, § 3º, CF) (TRF)
Obs: é uma faculdade da parte de ingressar com a ação na justiça estadual.
4.1.3- Valorativa
É aquela em que o valor da causa acaba sendo determinante para poder
determinar o uso ou não da competência.
a) Nacionalmente: JEC (Lei 9.099/1995) – 40 salários mínimos, JEF (Lei
10.259/2001) – 60 salários mínimos e JEFP (Lei 12.153/2009) – salários
mínimos.
f) contra incapaz (absoluto ou relativo) (art. 50, CPC) (Súmula 383, STJ)
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de
seu representante ou assistente.
Súmula 383, STJ: A competência para processar e julgar as ações conexas de
interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua
guarda.
- Não havia no CPC antigo essa regra, quando se tratava de Estado ou DF,
usava-se o regramento de que o Estado e DF deveria ser processado na
Capital.
k) leis extravagantes: art. 2º da Lei 7.347/85, art. 93 do CDC, art. 58, II da Lei
8.245/91, art. 4º da Lei 9.099/95, etc.
Súmula 33, STJ:A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício
5.1- Critério territorial/absoluto (art. 47, e § 2º, CPC) (art. 2º da Lei 7.347/85) ou
valorativo/absoluto (art. 3, § 3º, da Lei 10.259/2001) (art. 2º, § 4º da Lei
12.153/2009)
Obs: O Critério valorativo protege o interesse público e quebram a regra geral,
de que o critério territorial e valorativo são competência relativa e nessas
hipóteses seguem o regime da competência relativa.
Art. 43:
1- Generalidades
1.1- Institutos fundamentais de direito processual civil
a) jurisdição
b) ação
c) processo
d) defesa
e) procedimento ?
2- Ação
2.1- Matiz constitucional do direito de ação (art. 5º, XXXV, CF) (acesso à
justiça)
Código Civil:
- Art. 1.210, § 1º: O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou
restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa,
ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou
restituição da posse.
- Art. 249, Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor,
independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o
fato, sendo depois ressarcido.- Art. 251, Parágrafo único. Em caso de urgência,
poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de
autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
II) Adequação
- Utilização da via adequada
CPC
Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de
optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
ATENÇÃO:
I) Legitimação extraordinária é diferente de representação;
II) Substituição é diferente de sucessão processual;
III) Legitimidade extraordinária por convenção processual (art. 190 do
CPC/2015).
2.6.3- Teorias
a) Tríplice identidade (tríplice eadem)
Obs2: tem autores que invertem essa ordem, a próxima é o fundamento de fato
e a remota é o fundamento jurídico;
fontes normativas
- Processo: União (competência exclusiva);
- Procedimento: União, Estado e Distrito-Federal (competência concorrente).
b) Questão de ordem pública 9art. 337, § 5º e 485, § 3º, CPC): de ofício e sem
preclusão.
Obs: questão de ordem pública - juiz pode de ofício, a qualquer momento e
grau de jurisdição reconhecer o vício e não sendo possível a correção, com
base no art. 139, IX; corrigir os vícios durante todo o curso do processo, e não
sendo possível extingue o processo sem a análise do mérito.
Partes
1- Colocação do tema dentro dos elementos da ação
- Partes
- Pedido
- Causa de pedir (próxima e remota)
2- Conceito de parte
a) Restritiva (Chiovenda) (parte na demanda) - à luz do direito material;
b) Ampliativo (Liebman) (parte no processo).
3- Capacidade de ser parte
Capacidade de ser parte (1º do CC) x capacidade de estar em juízo
(capacidade ad processum - art. 70 CPC) x capacidade ad causam (art. 17 e
18) (ordinária e extraordinária - parte processual e parte material).
4- Representação / assistência
a) Da Pessoa física (art. 70 e 71 CPC)
- capaz: representada por si mesmo
- incapaz: emprestam capacidade em juízo (representação (art. 3º) /
assistência (art. 4º)).
5- O tratamento do cônjuge
- Proteger a família
a) No polo ativo (art. 73 e 74 CPC) (não é litisconsórcio ativo)
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação
que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.
§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime
de separação absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato
praticado por eles;
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de
ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu
somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos
praticado.
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente
quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja
impossível concedê-lo.
Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido
pelo juiz, invalida o processo.
1- Aspectos conceituais:
- Cumulo de ações (cumulo de demandas): usar o mesmo processo para o
exercício de mais de uma ação (demanda);
- Cumulo objetivo de demandas: de pedidos (art. 327)
- Cumulo subjetivo de demandas: processo que tem uma, duas ou mais ações
contra o mesmo réu por diferentes autores (pluridade de partes) –
litisconsórcio.
Obs: o legislador permite o litisconsórcio baseado no princípio da economia
processual.
- Para que seja admitido o litisconsórcio é preciso que haja autorização legal
(LEI);
2- Classificação:
2.1- Quanto ao sujeito
a) Ativo: mais de um autor;
b) Passivo: mais de um réu;
c) Misto: pluralidade de autores e réus.
2.3-
2.4-
6.2:
Aula 7: