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n e r Da v id La melas

Bruce Con
Andy Warhol w ic z D ennis Morris
j n a ro
David Wo Ja m ie R e id Linder
onster s
Destroy All M e rt Mapp l ethorpe
o b
Peter Hujar R t e p hen Shore
n a m e t h S
ronald
da
liché – Ecos
il ap re se nt am I am a C
o do Bras X-Ray
Cultura e Banc da banda punk
Ministério da o de uma música
e recebe o títul ovimen que
to
ca pu nk , exposição qu a tr az um pa norama do m
esté ti ostr tal.
imagens, a m cultura ociden
o de vídeos e ormações na
Spex. Por mei s e prov oc ou tran sf
ional de Arte
eu no su bú rbio de Londre m a La vi gn e, do Museu Nac
nasc dora Em d´Arles,
ra s se le ci on adas pela cura u e do Le s Rencontres
As ob pido
l Georges Pom em simbólica
er na /C C I C entre Culture ili ar izar -s e com a linguag
Mod de de fa m s da música
ao pú bl ico a oportunida ul trap as sa ram os limite
oferecem imento cujos
ecos
s como Andy
pa ra re pr esentar o mov em tr ab al hos de artista
usad a refletid a e Conner 5
po rt am en to . Transgressão nd er , D en ni s Morris, Bruc
e do com ith, Jamie Re
id, Li
ho l, M ap pl et horpe, Patti Sm
War o do
Cultural Banc
e Peter Hujar
.
da es té ti ca punk, o Centro ri ad as
am a chiché
– Ecos s mais va
Ao realizar I rs id ad e e a valorização da
com a dive momento
afi rm a se u compromisso pa ra a refle xão sobre um
Brasil re perando cont
ribuir
an ife st aç õe s culturais, es
m
culo XX.
cultura do sé
marcante da o do Brasil
en tr o C u ltural Banc
C
o I am a
nk X- Ra y Sp ex, a exposiçã
pu
ica da banda tética punk. D
os
título da mús s dentro da es
Inspirada pelo e suas m et am or fo se
Smith cap-
pl or a o st at us da imagem tr at os ic ôn icos de Patti
Cliché ex aos re s
Andy Warhol Reid aos vulto
en Te st s silenciosos de su bv er si vas de Jamie
Sc re tocolage ns Conner à
r M ap pl et horpe; das fo e m an ip ul ad os por Bruce
turados po Morris s-
o por Dennis de seus pede
st or ci do s, cl icados no palc de es tr el as do rock caídas no
di as de poses ensas
r David Lamel de shows susp
apropriação po Pe te r Hujar às salas ssa
solada s de ssonância de
; da s pa isag ens urbanas de to rn a pa lco e caixa de re
is
ta i, a imagem se
na Bitner. Aqu
tempo de Rho r Richard Hel
l.
d Roll Swindl
e”,
6 G en er at ion cantada po o um “G reat Rock an
an k co m sim co o
m
Bl nsiderado McLaren, mas
O pu nk não é mais co va M al co lm
alifica uma estética.
’n’roll como qu ografia definem
gr an de fraude do rock st os e ic on
es ta s, pressu po nal, escura,
im en to cu jos fundamento m o “m ar gi nal, internacio
um mov u co in-
ge a descreve pode parecer
bi óg ra fo do punk Jon Sava ne gr o” . Q uando o rock
O a de hum or njugando
ie na da , es trangeira, chei an da , a en ergia do punk, co
tribal, al propag
speitado pela
or ad o ao cotidiano e re tistas e músic
os.
co rp
o, é reat ivad a por vários ar
ersã
humor e subv
u-
movimento m
pr ee nd er a força de um
pode-se co m sua validade
A tr av és dessas obras, eu du ra nt e muito tempo
escond ismo de atraçã
o/
o de fachada am um mecan
l e ar tís tic o cujo niilism Pi st ol s er
si ca l. “Os Sex confirma
um a ri ca he rança cultura iti a pa ssar para a ação”,
estética e se pe rm do
r infernal que s. A explosão
ls ão do ta do de um pode nk D es tr oy All Monster
re pu da banda pu s 80, com
lley, um do s fundadores al do s an os 70 e início do
Mike Ke a no Brasil no
fin
em um desejo
de
nk ta m bé m ecoa com forç az il e Co qu etel Molotov,
pu a, Made in Br
Restos de Nad
bandas como moventes e as
-
liã o co nt ra a ditadura. as qu e pa recem mais co
re be vozes an tig as exig -
ên
da es té tic a punk, “essas qu al id ad e ir redutível de su
Ecos a da ssa
parte por caus zem parte de
ad or as do que nunca, em m po ”, es tes artistas fa
su st ensas no te Sex Pistols
pa rt e po rq ue estão susp Li ps tic k Trac es, que liga os
cias, em r Greil Marcus
em
novo capítulo
.
st ór ia se cr et a resgatada po un id os , es cr evem agora um
hi o. Eles, aqui re
e ao dadaísm
à Guy Debord Emma Lavigne

s em 2010 Pompidou em
ontres d’Arle ânea no Centre
cria da po r Les Renc arte contempor
Exposição e conservadora
de
e - curadora
Emma Lavign o. .
da exposiçã Percurso Sonoro
Paris, curadora urador e criador do
- co -c
anelle
Thierry Pl s - François
Hébel, diretor
tres d’Arle
Les Rencon
AN DY WAR H av a de provocar
Warhol que
fo to ”, go st
ar uma boa roid, de uso m
uito
é capaz de tir ente sua Pola
“Todo mundo tográfica , es pe ci al m
como tra-
re
a la rg av a um a máquina fo de su a fa sc inante carreira
nunc ngo da qual
panhou ao lo atriz a partir
e que o acom anco, foi a m
mais simples ente em pr et o e br
mosos retrat
os
. A fo to gr afi a, principalm va s, as si m como seus fa
tista vi
os com cores
ou seus retrat
Warhol invent o uma inter-
os , os Sc reen Tests. m se u im ed iatismo e send
film ad otomaton, co lação
prévia do Ph ne, muda a re
A descoberta a m oe da numa cabi
o de inse ri r um ssário ra a
pa
ão ar tís tic a limitada ao at so de di st an ciamento nece
venç oces
s e induz o pr
m as imagen
de Warhol co ground flertam
aç ão es té tica do outro. br os do Velvet Under
8 apre ci
a dos cinco m em filma-
sts que realiz o dos modelos
Os Screens Te tr ad uz a respiraçã
to imperc ep tív el fundo eto e
pr
a fo to gr afi a. O movimen ke de um a filmagem, em
com ta extensão
que lembra o to. São uma
quadramento em movimen
dos em um en como fo to gr afi as
cia de Warho
l
co fo rt em en te iluminado, ta e m an ife sta a importân
bran is
alho de retrat
a de seu trab
cinematográfic Underground
. ador desse gr
u-
o em pr es ário do Velvet pe l de re ve lador e catalis
co m ou o pa vez temas
l, se m dú vi da, desempenh l, tr at an do pela primeira
Warho a radica sa
bição artístic transcreve es
al ia nd o o rock a uma am lid ad e ur bana. Lou Reed
po , a margi na fascinante
s e ar tís ticos tirados de um ic o, es ta be lecendo uma
literário e po ét Vel-
discurso cru sua época, o
ad e co m frieza em seu pl am en te ignorado em
re al id arhol. A m ais influen-
ad e co m o universo de W nt o, um do s grupos que m
proximid ) tornou-se, no
enta
seu lendário
pri-
nd er gr ou nd (1965-1970 lm en te co m a força do
ve t U ck, princi pa por Warhol.
o cu rs o da história do ro gr ou nd & N ico, produzido
ciaram Under , de
67, The Velvet anos de 1970
ei ro ál bu m lançado em 19 sp ira çã o, de sde o fim dos
m rência e de in
ponto de refe y Division.
O grupo foi o i Sm ith , Su ic ide, R.E.M, Jo
o Patt
e artistas com
muitas bandas Emma Lavigne
Museum,
Andy Warhol
colabora ção do The Instit ute
Com a
um of Carnegie
, PA, a muse
Pittsburgh
HOL Esta d o s U n i d os

OL
ANDY WARH
Reed, 19 66.
: Lou
SCREEN TEST
The And y Warhol
Cortesia de
urgh, PA, A
Museum, Pittsb
ute,
Carnegie Instit
Museum Of , 2011.
reser vados
Todos os direitos
10

ANDY WARHOL
ANDy WARHOL´S
EXPLODING PLASTIC INEvITABLE
(WITH THE vELvEt uNDERGROuND).
FILME DE RONALD NAMETH, 1966.
CORTESIA DE ARTSITEIN, ESTOCOLMO.
11
Br u c e C o n nner - morto
em
do do Ka nsas, Bruce Co
em McPherson
no Es ta do ambiente
ci do em 19 33 no s an os de 1950, no seio
Nas ecido o.
rnou-se conh aterial reciclad
0 8 em Sa n Francisco – to ns cr ia da s a partir de m es
20 ge reco rt
de suas cola , montagem de
ano, através ental A Movie
beat californi etrage m ex pe ri m
eia da rrat
na iva
19 58 , co m o seu curta-m ne gr o, el e reinventa a id
Em o Em
es B, em fund ritmo frenétic
o.
ticiários e film y made em um
tirados de no sas im ag en s re ad
rne à im en ag s e,
a, exibindo es evo e David By
cinematográfic socia as m ús ic as de D
guintes, ele as es.
seus filmes se dos videoclip obra
iderado o pai senvolve uma
como tal, po de se r co ns
ex pe ri mental, ele de
de cine as ta sua cé brele
ra le la m en te à sua prática na a fo to gr afia como em
Pa tio ão da
lagens e ques ou uma captaç
esenha, faz co autorretrato
12 substancial. D que de du ze m um
tossensível.
A ng el s (1 97 5), fotogramas gr an de fo lh a de papel fo
série nte de luz e um
a a punk,
entre uma fo rno da estétic
aura do artista se u tr abalho em to
ssou a fo ca r and Destroy,
i em 19 78 qu e o artista pa
pe la ed ito ra V. Vale, Search
Fo iada lt da
sta fanzine cr cisco. Cena cu
m a nova revi ns, em São Fran
colaborando co clube Mab uh ay G ar de
o, o Mab ay uh
as fo to gr afias tiradas no ót ic o e um po uco degradad
com su , espaço ca ns, UXA,
ra do fim do s anos de 1970 eg at iv e Tr en d, The Situatio
contracultu , Roz of N e
The Avengers a cumplicidad
ns re ce be u bandas como a de ss e am biente refletem
Garde as que Conner
tir daísta
o. As fotografi cente e pós-da
Toni Basil e Dev e a en ergia incandes
geração be at o, famoso por
nt e en tr e este artista da le nt e, co m o o do grupo Dev
exis te so
ou o humor in lling Stones.
, dos quais capt faction dos Ro
desses músicos an izad a de Sa tis po de batalha,
ve rs ão m ec ân ica e desu m
af o de gu er ra em um cam
sua o um fotógr do
sas fotos com ens o que, além
Conner tira es os pa ra ca pt urar em imag s de
dos corp reil Mar cu
en tr an ha s e nas misturas nk , fo i qu al ificada por G
nas performance
s pu rais de
s estridentes lagens escultu
barulho e da va zi o. Com suas co
geraçã o do esses cometas
át ic o “s ilê ncio” de uma is, Co nn er homenageia
dram po úsicos
ase 20 anos de o odes aos m
995), feitas qu ny Strike, com
Dead Ashes (1 illiams, Fran ki e Fi x, Jo hn
to burn out th
an
pu nk , ta is como Ricky W de N ei l Yo un g: “It’s better
do o
lema, o mesm .
tinham como r aos poucos”)
que também ei m ar do qu e desaparece
(“É melhor qu
to fade away” Emma Lavigne
.
y, Los Angeles
Kohn Galler
o da Michael
colaboraçã
zada com a
Exposição reali
n n e r Esta d o s U n i d os

ER
BRUCE CONN
: Uxa , 1978.
De Detroit
Michael Kohn
Cortesia de
Angeles
Gallery, Los

13
Dav i d La m
ros da arte
La m el as é um dos pionei
id
os Aires, Dav para Londres
em
46, em Buen a, se muda
Nascido em 19 artística ar ge nt in
variedade
al . Fi gu ra chave da cena rt . D av id us a uma grande
conceitu artins College
of A
nstruindo um
a
, on de es tuda na St. M rf or m an ce ao cinema, co
19 68 ação, da pe nas míd sia
ia s: da fo to grafia à instal e re ce pç ão da informação
de míd os da transm
issão
s seletivos m
eios
ra qu e qu es tiona os term lin gu ag em no centro do
ob o espaço e a
as, colocando
contemporâne , onde analisa
o
ticos . e do es pe táculo, de 1967
ar tís A socied ad social en e
tr
im co m o G uy Debord em ag en s, m as uma relação
Ass de im ão
é um conjunto de midiatizaç
14 to “o es petáculo não de sc on st rói o sistema
qu an s”, Lamel as on Frie s
nd
m ed ia da pelas imagen ex tr ai nd o da s séries Lond
pessoa s, ural , es e
a linguagem pl a, celebridad
do a fo to grafia como um s da fo to grafia de mod
us an s os códi go seus amigos
, Ro ck St ar e Violent Tape o de m od a que registre
(1973) graf
ndo a um fotó
ck e até pedi
estrelas do ro ndon Fr ie nd s). ma, que se
se fo ss em es trelas pop (Lo em da fo to grafia de cine
como ag uma
mbém o lingu tos, gerando
ro, explora ta pop. Estas fo
Como pionei da cu ltu ra Ro ck
no mundo undo da mod
a. Em
um a es té tica à parte N ew to n no m
tornou as por Helmut ipos
bastante usad dos os arquét
ficção, foram , el e pr óp ri o encarna to o
Appropriation)
, de 1974 para analisar
(C ha ra ct er lo s co m pr id os ao vento,
Star be itude
se no palco, ca guagem da at
rock em êxta oduzindo a lin
dos ícones do um person ag em , re pr
da época. Todo
es so de tr an sformação de er a a da cu ltura inglesa
proc agem astro
res e esta im m, como um
pop. “Eu mor
ava em Lond tir ar um a fo to minha assi do
tão eu quis avid, lembran
do qu er ia ser assim. En é a ve rd ad e!”, detalha D
mun to ento
to. Porque a fo ade é um mom
sou isso na fo vertido, a verd
do rock. E eu mundo de fa to in
terrorism emo
a an ál ise de Debord: “Num fil m e, Th e H and, sobre o
outr m alimenta se
u para
mática també a Los Angeles
falso”. Esta te o do ro ck que retorna .
de um as tr tretenim to
en
, qu e se gu e a trajetória pa re ci do do mundo do en
1976 pois de ter de
sa
o, dez anos de
voltar ao palc Emma Lavigne
uxelas.
Jan Mot, Br
colabora ção da galeria
zada com a
Exposição reali
m e las Argentina

15

AS
DAVID LAMEL
(C haracter
Rock Star
), 1974
Appropriation y,
Jan Mot Galler
Cortesia de
Bruxelas.
Dav i d Woj n , D av id Wojnarowicz
passa sua vida
rs ei todas
nk, Nova Jé jada na qual
54 em Red Ba recida e enga
Nascido em 19 uindo um a ob ra en fu
escrita, são
or re u em 1992 – constr ex pe ri m en ta l, da pintura à
– ele m ma mente
grafia ao cine ade rigorosa
ticas, da foto numa socied
as formas plás a urgênc ia de vi ve r
tica em East
oc ad as pa ra expressar su
a um a pe rs onalidade artís
conv xual, ele se to
rn grafo
ista homosse mante do fotó
restritiva. Ativ ui na do s an os de 1980. A
d nova-iorq rn e Lydia Lu
nch.
na undergroun n, Richard Ke
Village na ce G ol di eve:
nviveu també
m co m N an , quando escr
Peter Hujar, co nh ec eu ne le um parceiro co mo
ghs re co frase
po et a be at William Burrou ur a, ca da fo tografia, cada
O
e cria cada
pint , nesse
rowicz diz qu com a morte
“David Wojna m en te confrontados e
a. (Quando so
mos di re ta subversiva qu
sse a úl tim is a m ai s pe rigosa, mais
se fo a co alidade.
). Ele diz que edade e da re
mos imortais utura da soci
momento, so ver claram en te a es tr
16 r é observar e
podemos faze parece”. ética e a
al m en te a ve mos, ela desa a de su a se nsibilidade po
Quando re onân ci
a caixa de ress uma narrativa
A obra de Woj
narowicz é um 19 79 ), na qu al ele constrói
em Nova Iorq
ue (1978- fotos têm
hu r R im ba ud bi og ra fia im aginária (as
série Art capítulos de
uma , Rimbaud em
gr áfi ca co m o diferentes , R im ba ud em Chinatown
foto dia e no ite tor de Uma
ul os : R im ba ud no Brooklyn vê nc ia m an tida com o au
como tít a a coni mossexualism
o
qualquer outr
er y ), re ve la mais do que do lo ro sa através do ho
Bow a infânc ia também a
no In fe rn o, refletindo um ta sé ri e de fotografias é
Estação edade aprision
a. Es
, o rosto cobe
rto
lib er ta , en quanto a soci va ga nd o po r Nova Iorque
qu e artista torretrato
de um a pe rf ormance, a do a em 1871 , como um au
memória do po et
e Carjat tirou os pela poesia
.
fo to gr afi a que Etienn século e unid
pe la do s po r um z compõe
en tr e do is ho mens sepa ra
ip íc io , D av id Wojnaro ic w
híbrido prec uma
io À beira do e política de
uscular ensa írica, poética
Em seu crep essia ge og rá fic a on
prosa que
bi og ra fia co mo uma trav ri tm o ve rt ig inoso de uma
sua auto a com o al
ia é combatid ds e o texto fin
m ér ic a na qu al a homofob A ut or re tr ato em 23 roun
A em
stória, como a de AIDS.
sua própria hi um amigo vítim
submerge de e narra a m or te de
s justas palavr
as
Be ira do Precipício, qu en te en co ntrou as mai
de À
s Félix Guatt
ari cert am esse po r
de
ós of o fr an cê id W oj na ro w icz têm todo
O fil Dav
“As obras de
ra de sc re ve r seu talento:
pa teira.”
de sua vida in
porque provêm Emma Lavigne
.
y, Nova iorque
o de P•P• O•W Galler
colaboraçã
zada com a
Exposição reali
narow i cz Esta d o s U n i d o s

17

ROWICZ
DAVID WOJNA , 1978-79 / 20
04.
ur Rimba ud in New York
Arth of David
The Estate
Cortesia de y, Nova iorq
ue
z e P·P·O·W Galler
Wojnarowic
]
[todas as fotos
18
19
20
21
De n n i s M o glaterra em
n na Ja m ai ca, chega à In
to
1961 em Kings adas aos 11 an
os
s, nascido em s suas fotos tir
Dennis Morri anos de id ad e. U m a da
a realmente
co m eç a a fo tografar aos 8 fo tó gr af o m usical começ
1965 e r. Sua carreira
de
as fotografias
de
pu bl ic ad a no Daily Mirro nh á- lo em uma turnê. Su
fo i ra acompa do reggae
nv ite de Bob Marley pa 19 73 at é a m orte do ícone
com o co sde mo
quem segue de que encoraja
M ar le y & The Wailers, a iro . Es ta s são as fotos
Bo b
e famosas no
mundo in te o oficial dos
, to rn ar am -s M or ri s pa ra ser o fotógraf
em 1981 a convidar Den
nis
re gg ae Johnny Rotten Virgin Record
s.
fã de
ram com o se
lo essar sua
s, as si m qu e as si na
e o de ix am livre para ac
st ol qu
Sex Pi dos músicos, metralhando
sem
mesma idade o de 1977, os
22 Dennis tem a e durant e to do o an
desse grupo
nc ia ca ót ic a. Ele os segu ic a, ofi ci al e banalizada
existê públ banda
uma imagem entoado pela
em construir to e o slogan
se preocupar seguindo se u in st in
be anarchist,
la st a e ir re verente, mas w ha t a na me, I wanna
iconoc y, oh a
na be anarch ious usando um
anarchy, I wan os , como Sid Vic
“I wanna be clichês em bl em át ic
wn So ld ie r,
ed de st ro y”. Fotografa ec o do tir o de The Unkno
Get pi ss ao rison
em que carreg para Jim Mor
o arma - imag fuzil apontado
guitarra com a guitarr a co m o um
como fr co an -
oo rs , on de K rieger usa su ão pr em on itória de Sid
dos D ariç os do
talizando a ap grafou os víde
palco – imor também foto
morrendo no and Roll Sw in dl e . El e
ino Unido, até
r em Th e Great Rock su as tu rn ês na Suécia, Re
do e
atira rco no Tamisa
a viagem de ba de o grupo ex
plode.
grupo, a famos , em 19 78 , on emunho único
a pa ra os Estados unid os
as no s of er ecem um test
sua id essas fotografi stols,
livro Destroy, ção dos Sex Pi
Publicadas no o. D ep ois da separa
l de cont es ta çã os, Mar nne
ia
es se m ov imento cultura nd e fo to gr afa, entre outr
sobr e Is la o,
r artístico na u próprio grup
torna-se direto músico cria se
Dennis Morris . Ele m es m o se nd o
política ag ud a,
fu ll, G ra ce s Jones e Tricky du b, co m um a consciência
Faith k, reggae e as ecoam e
t 5, qu e m istura post-pun m ig ra tio n e Hard Work. El
Basemen ot, Im e
nções como Ri e a comunidad
ív el , ev id en tes em suas ca ab al ho au to biográfico sobr
sens tr
emocionante ing Up Black.
onância com o 60/1970, Grow
entram em ress s an os de 19
-Bretanha do
rantes na Grã
negra de imig Emma Lavigne
Morris
çao de Dennis
a colabora
, Londres Com
por Ltd Limited
realizadas
Impressões
o r r i s Reino Unido

RIS 23
DENNIS MOR y Rotten),
(aka Johnn
John Lydon
, 1977.
, Suécia
Estocolmo
de Dennis Morris
Cortesia

RIS
DENNIS MOR
Sid Vicious,
.
, Suécia, 1977
Estocolmo
Dennis Morris
Cortesia de
Destr oy A ll
s,
as abandonada
a, se m m or adores, fábric or
Cidade falid as. Mot
o resta nada. s ruas desert
De Detroit nã ro le t espalhados na ca:
roços da Ch ev negra ou bran
aç as de prédios, dest de de u m uito à música,
ca rc 1970 a ci da round er oa
de si nt eg ra . Nos anos de ge s e M C5 . Mais underg
City se o Stoo pela
otopunk com ers, liderado
la M ot ow n e o rock pr 73 , D es tr oy All Monst
Ta m ado em 19 a convenção
o ar tís tic o e musical form ra ap ar iç ão ao vivo em um
coletiv imei palco. O line
up
zeram sua pr
no sa ca nt ora Niagara. Fi , at é se re m retirados do
ve ne 10 min ut os dantes de
ri nh os qu e durou apenas fo rm ad o po r quatro estu
de quad tual é
ragem concei e Niagara.
24 a banda de ga ren, Jim Shaw
original dess Mike Ke lle y, Ca ry Lo
os, a música
da fa cu ld ad e de Michigan: ss et e, in st ru mentos divers
artes tmicas, fitas ca ante
ricas, caixas rí m o mais cort
Guitarras elét . Se us shows mistura
odélica. Fr ee formances e
id a é ra di ca l, brutal e psic am er ican o com arte-per
produz rock ndo
ental, anunci
ando o punk nda, preenche
rock experim a é pu bl icada pela ba
sta homôn im mics trash,
de fil m es. Uma revi B, de fic çã o científica, co
projeç ão film es
inspiradas em contracultura
.
com colagens de ícones da
suas páginas di stor ci da s tempo por
as , fo to gr afi as e imag en s
le tiv o, su bstituídos po um
r
pintur aw deixam o co antigo
Kelley e Jim Sh s Stooges e o
Em 1976, Mike et on , guitarrista do
ada de Ro n A sh ópria música
e La rr y M ill er, até a cheg pu nk – el es qualificam a pr
Ben vira u’re
avis. O grupo mo Bored/Yo
C5, Michael D rto sucesso co
baixista dos M s que tiv er am um ce
fia caót ica do
nt i-roc k” e gravam single , as si m co mo a discogra
de “a ad or emorado
m de colecion onsters é com
je em dia ite Destroy All M
gonna die, ho as do s an os 90 .
resentada em
o qu e de u or igens às reform th , pa rt e da qual foi ap
grup r D ea
e, Hungry fo
ção itinerant
com a exposi de Detroit.
do que resta
Arles. Isso é tu
Thierry Planelle
por Picto
realizadas
Impressões
lM o n ste rs a d o s U n i d o s
Est

S
L MONSTER
DESTROY AL
N
CARY LORE .
from Detroit, 1998
Greetings
Cary Loren
Cortesia de
retanha, no
bú rb io de Cr oydon, Grã-B
em Shirley, su i um jornalis
ta de
sceu em 1947 o. Seu pai fo
Jamie Reid na envolvim en to po lít ic
itê dos 100,
de um a fa m ília de forte or de im pr ensa do Com
berço i asse ss co-
seu irmão fo to nuclear no
Daily Sketch, ra o desarmamen
esquerda do ntes que luta
va m co nt
ativistas milita
formado por colm
utor punk Mal
meço dos anos
1960. co m o o futuro prod
Art Sc ho ol amento mao-
m ie es tu do u na Croydon bo s se gu idores do pens
Ja - am de. A
ntra em 1968 da universida
quem se enco cional dentro
McLaren, com t e a auto ri da de in st itu
uma confluên-
e at ac a o establishmen rv en çõ es so ciais usando
ísta qu inte por-
que defendia 68, exerceu im
Situacionista, do em maio 19
Internacional e polític as , cu lm in an
adotan o do
aç õe s ra di cais, artísticas a co m o de signer gráfico
cia de afi rm rtazes
ie Reid. Ele se s produzem ca
cia sobre Jam manifestaçõe
tante influên tudantes, qu e pa ra as
gajado dos es em stencil.
vocabulário en si m pl ifi ca da s, realizadas agitador,
ri gr afi a, co lagem, letras al co m un itá rio de caráter
usando se Croydon um jo
rn
situacionistas
.
ie Reid cria em s intervenções
Em 1970, Jam ão in gl es a da anto
lgando a vers x Pistols enqu
an Press, divu ra com os Se
o The Suburb colm McL ar en , co la bo
aliza en o as

id ad o em 1976 por Mal oo d a lo ja punk Sex. Re
Conv ienne Wes tw um mo-
ri ge co m a estilista Viv u vi a o pu nk como parte de
McLaren di a. “E p
esivos da band es no Agitpro
s do s di sc os , cartazes e ad
úl tim os ce m anos, com raíz
capa dos
reu ao longo
tico que ocor
28 vimento artís ionismo”. afias - como as
ea lis m o, D ad aísmo e Si ac tu
iação de fotogr
o, no Su rr at é ap ro pr
russ recortad as rchy in the
le ta gr áfi ca , desde letras e es ta m pa a capa de Ana
Sua pa inha e qu rte-
o jubileu da Ra riências de co
tirou Ce ci l Beaton para hn H ea rt field e das expe
qu e gem de Jo as marcas
a da s té cn ic as de fotocola e A sg er Jo rn . Este livro traz
UK - deriv 1957, de Guy D
ebord
s/colecionador
es,
ge m do liv ro Mémoires de te nç ão : “S ejam moderno
co la arações de in anças/mas
al ho s de Jo rn e suas decl se sp er e/ G ua rde suas lembr
dos trab as antigas/não
se de
loca a estétic
a de
eu s/ Se vo cê tiver pintur à su a ép oca”. Reid co
m us rrespond am a, no meio
e- as /p ar a que elas se co as e po líticas . Sua fotografi
transfor m ástic m.
estratégias pl siva da colage
pr ia çã o no centro de suas fe z pa rt e da agenda subver
ap ro s, também ade, in r-
se
ão do s pr ocessos gráfico no vo pa ra cr iar outra realid
do turb ilh grafa de
rta, cola e foto
id tir a uma foto, co mínimas ruptur
as.

d
ie Re
m ropriação nas

i
Ja

e
da ís ta da ap

R
rito da
indo este espí

e
Emma Lavigne

m i
Londres.

a
Isis Gallery,

J
/
o de John Marchant
colaboraçã
zada com a
Exposição reali
29

JAMIE REID
Dolls, 1979.
Sue Catwoman
Londres.
Isis Gallery,
Cortesia de

Reino Unido
Lin d e r pl ás tic a e musicista m
embro do gr up o Lu du
ve rp
s, Linder Ster
oo l.
Reino Unido
ling, pseudôni
Tornou-se co
nhecida s
mo
no
Art ista , em Li e
no ano de 1954 experimental
er, na sc eu Linda Mulvey di ca is m is tu rando música á-
Li nd ra nda, lend
rformances crua na Hacie
pelas suas pe ito com carne
anos de 1970 ar um vest id o fe
da dona de ca
sa
nç a m ístic a, chegando a us m ita ra m os estereótipos
da na
as colagens di a ser consum
ido.
anchester. Su desejo pronto
rio local de M ob je to de
se inspiraram
no
, como um
e de um corp
o fetichizado ro le e Schneemann,
EXPORT e Ca ída pelo -po
m o M ar ta Rosler, VALIE to fe m in ista , Linder é atra
Co imen sem
istas do mov experimental,
tratégias ativ o um campo
modelo das es perfor m an ce co m
itucional e o
ar tís tic o e semântico da su as re la çõ es com o inst
tencia l e
meio artístico na privilegiad
a do
nvencional do discurso, a ce
30 o protocolo co a o lu ga r do
struído se torn
corpo, descon
comercial. O e no
to dos tabus. s que ela sent
questionamen en er gi a dos Sex Pistol
sencial e a de uma obra
pu nk é um catalisador es pa rt id a pa ra a construção
O de Tate
76, é o ponto exposições, na
chester, em 19 por inúmeras
show em Man ta anos, co ns ag ra da
ção ada
us
es te nd e po r mais de trin Io rq ue em 2007. A ilustra
que se N ov a Man-
6 e na PS1 de upo punk de
ndres em 200 1977 para o gr
Modern de Lo t, que el a re al iz a em
do corpo nu de
a ca pa de Orgasm Addic o. El a m an ip ula a imagem
para o um manifest s seios
zzcocks, é com is sorrisos no
chester, The Bu to gr afi a, colando do
revista de fo a se encaixa
m ul he r, re co rtado de uma Es ta ic on og rafia subvertid
uma st o. de um
no lugar do ro aos distúrbios
passar roupa referindo-se
e um ferro de e do tem a do di sc o,
a originalidad
perfeitamente os sexuais. fo dos
in ad o po r seus impuls pu nk br itâ nico e o biógra
homem do m era do
ade visual da dical”. Linder
bricar a identid nk feminista ra
Ela ajuda a fa como “a pr im ei ra pu
o Howard
s, Jo n Sa va ge, a descreve no vo gr up o de seu amig
Sex Pistol Real Life (197
8), do
volveu ao mes
-
bé m cr ia a capa do álbum e Sm ith s, M or rissey. Desen
7-
tam ocalista do Th ls (197
os para o ex-v rie Pretty Gir
Devoto, e outr as fo to m on tagens da sé
ticas, com o
as obras plás She (1981).
mo tempo su m ul tiplicados She
autorr et ra to s
2007) e seus Emma Lavigne
por Circad.
parcialmente
Emoldurado , Londres.
Louise Clarke
Cortesia de
31

LINDER
, 1977 / 2007.
Pretty Girls ,
Louise Clarke
Cortesia de ]
as fotos
Londres. [todas
ujar
1987, Peter H
ov a Jé rs ei , falecido em
Trenton, N Nan Goldin
gr af o na sc id o em 1934 em Fo nt e de in spiração para
Fotó icana. em
tografia amer a tradicional
m ar co na história da fo fo rm al is m o da fotografi
é um o elegan te am, Susan
A rm st ro ng , ele combina m an os de M erce Cunningh
e David profundamen
te hu
u amante Dav
id
o e br an co aos retratos a no va -io rquina, de se
pret
amigos da ce
na artís tic applethorpe.
, de ou tr os nd y W ar ho l até Robert M
Sontag desde A quarteirões ai
nda
de amizades
na ro w icz e de círculos va gu ei a a noite pelos
W oj
e início de 19
80, Huj ar t’ da Leroy
al de 19 70 ng ué m ) do ‘meat marke
No fin de ni e
’s land” (terra s solitárias qu
al fr eq üe nt ados, “no man ad e co m fo tos de pessoa m
m ns da socied e anda
ndo as marge ndenados qu
Street, mapea es de ru a e outros co aa
ridão, pe di nt s. Hujar capt
gu ei am pe rdidas na escu as de lin ha s exacerbada
va ru
ração dessas
bulos na abst daços de vida
.
como sonâm m fim rasgada por pe and Death (197
0),
ite se rtraits in Life
od ia su rd a dessa no em se u Po
m el morte – vist a ressecados
ob ra as so mbrada pela tis ta Pa ul Th ek, de corpos
Su a o do ar -se o
scoberta, junt rmo - tornou
lembra sua de inhos de Pale
no qual ele re onastério do s Ca pu ch
er Deathbed,
63 na s ca ta cumbas do m ID S. Ca nd y Darling On H
em 19 A grupo
dizimada pela i usada pelo
uma geração s 26 anos, fo
testamento de Factory, fa le ci da ao
o o líder da
32 gr afi a da super star da m I A m a Bi rd Now. Com
sua fo to álbu a
ra a capa do quis dizer com
e Johnsons pa o que sempre
Antony and th ta foto repr es en ta tu do
vemos en tre
de cl ar a: “Para mim, es m eu di sc o. Nesta foto, a
band a s no dia.
as encontrado mas ainda irra
repleta de tem o. Ela afunda,
música. Ela é tre feminin o e m as cu lin
a mais. Q roue
m un do s: vi da e morte, en , m as pa ra mim tem algo
dois pentina da m
orte ntro.
a chegada re radia lá de de
te belo que ir
A foto mostra ura, há algo im en sa m en
não é só obsc imental ali.”
dizer, esta foto ui to es piritual e sent
e há algo de m
E eu acho qu

Emma Lavigne

r
ue.

e
y, NOVA iorq

t
Marks Galler

Pe
colabora ção de Matthew
zada com a
Exposição reali
33

jar
R
PETER HUJA

H u
, 1974.
on Her Deathbed
Candy Darling ve e
The Peter Hujar Archi
Cortesia de va iorq ue.
Gallery, No
Matthew Marks

ta d o s U n i d o s
Es
Ste ph e n S
infância
fotografar na
a Io rq ue, começa a
1947 em N ov es de se tornar
Stephen Shor
e, nascido em
ph s , de W al ker Evans. Ant
Photogra ens dos
sc ob re o liv ro American rc or re r as vastas paisag
quando de 1970 e pe os
na década de i um dos únic
lo ri sta emblemático U nc om m on Places, ele fo
um co sua série 65 e 1967,
U ni do s, im or talizadas em de A nd y W arhol entre 19
Estados ory
rmente a Fact Nova Iorque.
af os a fr eq uentar regula sm o do un derground de
fotó gr se micro co a decisiva
ra r em pr eto e branco es o in flu en ci aram de form
e a regist letiv
neste ateliê co áquina, Stephe
n
e gravitaram como uma m
Os artistas qu rm av a pi nt ar
distanci a-
arhol, que afi a”, um certo
. Tal como W de indiferenç
34 o seu trabalho sua pesq ui sa “s in ai s
ade.
no centro de a pela banalid
Shore coloca to grafad os, uma busc momen-
re la çã o ao s modelos fo
s, nã o es pe ram captar um
mento em la re
intervalos regu eliê comunitá
rio,
emáticos, em vida desse at
Os cliques sist ra se qu en ci al da
nd. Suas
, m as pr op õem uma leitu sa io s de Ve lvet Undergrou
to decisi vo s en m-
ial ao ritmo do entender a cu
st ra nd o se u pulso essenc ec io so s que permitem
re gi emunho s pr amos feitos
gr up o en sa iando são test fit ri ão da Fa ctory. “Nós ér
fotos do tre o Velvet e
o an
ecermos, corr
es-
ad e e o intercâmbio en ita s an te s de nos conh
pl ic id nções, es cr de de ser
o ou tro. O s temas das ca A nd y no s de u a oportunida
um para filmes .
tema de seus
nd ia m pe rfeitamente ao
po
ground”.
o Velvet Under Emma Lavigne
.
Gapihan, Paris
por Jean-Pierre
Molduras reali
zadas va iorq .
ue
Gallery, No
çã o com a 303
zada em colabora
Exposição reali
Sh o r e Estados Unid
os

35

ORE ue, 1965-1967


.
STEPHEN SH y, Nova iorq
, THE Factor
Andy Warhol
36

ORE
STEPHEN SH ,
, Sterling Morrison, Nico
Lo u Reed
,
, John Cale
Ari, Moe Tucker 65-1967.
y, Nova iorque, 19
The Factor

(à direita)
Lou Reed, Sterling
John Cale, 65-1967.
, Nova iorque, 19
Morrison

ue , 1965-1967.
Nico, nova iorq

303 Gallery,
Cortesia de fotos)
. (todas as
Nova iorque
37
ethorpe
N ov a Io rq ue , Robert Mappl
de
Park no estado s fotografias
46, em Floral steridade essa
Nascido em 19 , deixan do pa ra a po
glorificam
em at ur am en te aos 43 anos e ir ra di an te, ensaios que
morre pr osidad
anco de lumin ções florais no
pr et o in ca ndescente e br a im ag em com composi
em do
xual, dominan
sua beleza se
os corpos em . eceu em 1969
,
r do cl as si ci smo soberano co m Pa tt i Sm ith, que conh
luga o e artístico ck que se
oroso, poétic poetisa do ro
O diálogo am nd o a cr iatividade da As
ua alimen ta instantâneo.
ve ss a su a vida e contin o um “p eq ueno poema”
at ra r dia com s retratos
a fa ze r um a Polaroid po su as ra íz es na tradição do
propõe tem em
ra musa punk alemão Dürer
s qu e el e tira dessa futu pi nt ad os pelo mestre
fo to torretrato s o feminino
sc en ça , co mo alguns au m is ta do pu nk de um corp
da Rena estética não
confor
te, provocando
a
0 0, aj ud an do a definir a dr óg en a co mo estandar
15 ualidade an
ando sua sens
liberado, afirm ra um muro de
e e de sa fia ndo o olhar. ac ke r se es magando cont
le nt a Ricke nb Corps de
qu er ia se r o verso de um fu re ci do ”, repete Patti em
“Eu rio en as
de um noticiá tava seus poem
dr as du ra nt e uma reprise ra em 19 73 , quando reci
pe sua carr ei ante de
s
le m br an do o começo de a Io rq ue se produzia, isso
Plane, re N ov ar.
tica e punk de e se apresent
CB G B, on de toda cena artís ci di r su bir aos palcos
no vision e de lo “sp en
le
ri fic ad a pe lo grupo Tele sa po es ia infuenciada pe
38 ficar el et ecoa es tico
ato fotográfico o-circuito esté
Mais do que
nunca, o retr po et as beat. Este curt
nteante do s irado por
no ” e pe lo fraseado esto im ei ro ál bu m, Horses, insp
nerval ia seu pr us
stra a capa de ovocante: “Jes
tografia que ilu a afirmação pr
explode na fo que com eç a co m um
s de algu , ém
ys , de W ill ia m Burroughs, s m or re u pelos pecado
Wild Bo (“Je su ou-se,
but not mine” se disco torn
died for som
ebody’s sins po ét ic o e militante, es
s”). Intenso, in
spira do , one da cena
o pe los m eu de M ap pl et horpe, um íc
mas nã grafi a
anto pela foto
a música, qu
tanto por su nte.
rquina emerge

p
punk nova-io Emma Lavigne

M a
.
Circad, Paris

t
em parte por

r
zada

e
Moldura reali çã o de

b
colabora
zada com a

Ro
Exposição reali , Nova iorque
.
Foundation
Mapplethorpe
The Robert
39

PLETHORPE
ROBERT MAP
, 1978.
Patti Smith
de The
Cortesia
Robert Mapplethorpe

e
.
, Nova iorque

r p
Foundation

ppleth o Esta d o s U n i d os
79 ca pas e d i sc o d e
d e ca pas d
Coleção
d e d i sc o an e lle
d e Th i e r ry Pl
e vinil
como um
obra de arte
to rn ou -s e tanto uma oe
arhol, a capa
de di sc o rio de criaçã
Com Andy W er o de fin s, um laborató
maior nú m os The Vel-
m úl tip lo de stinado a um rd is ta s. A s capas dos disc
objeto vangua Rolling Stones
,
tísticas mais 1971, para os
te rr en o de suas idéias ar y Fi ng er s, de do s
o 1967, e Stinck vadiram as ca
pas
nd & Nico, de ráficas que in
vet Undergrou ca s/ic on og
uisas gráfi
ho para pesq pel importante
.
abrem camin afia tem um pa indo as téc-
nk , na s qu ai s a foto gr
s us a fo to có pias reproduz
vinis pu (1980) de Cras preto e branco
,
de Penis Envy o a imagem em
Assim, a capa l, re ss al ta nd um
das por Warho nk como part
e de
ificação inicia . “Eu via o pu
nicas de simpl enuand o de ta lh es
com suas raíz
es
tu an do o contraste e at o do s ce m últimos anos, ,
ac en
o que se este
ndeu ao lo ng a Jamie Reid
en to ar tís tic no Si tu ac io nismo”, explic
movim oe cial,
lismo, Dadaísm lagem comer
no Agitprop ru
sso, o Surrea M ai s do que uma emba
Sex Pist ol s. to das quais
r da s fa m os as capas dos as a “a rt ic ul ar ideias, mui
criado stinad
42 rramentas de
tornam-se fe complexas”.
essas capas to teóricas e mo a utiliza-
an ti- es ta bl is hm ent, m ui
pr ia çã o de imagens, tal co
eram ro inha
lítico usa a ap o oficial da Ra
artístico e po rpora o retrat
Este ativismo Sex Pist ol s, qu e in co
id. A estética
ra G od Sa ve the Queen, do es s e re ap ro veitado por Re
da pa Expr de
icado no Daily fotomontagens
l Beaton publ herdadas das
feito por Ceci Yourself e da s co la ge ns
nk de as su m ir
ia ta re iv in di cada do Do It ar tis ta s do movimento pu
imed tos úme-
desejo de mui ram criados in
ld, atende ao distribuição. Fo
John Heartfie ão e do s ca na is de
mones e os
le do s m ei os de produç e, Illeg al, Ra w ou New Hor
o cont ro h Tr ad , cujas
mo Stiff, Roug & The Voidoids
pendentes, co Richard Hell
ros selos inde Blank Gen er at io n de
ocência, é um
co ck s. A ca pa do álbum de st ru ição e perda da in
Buzz to a crise.
o niilismo, au antídoto para
de temas com arência como
canções tratam o, que inve nt a um a ap
o dessa geraçã
manifesto únic Emma Lavigne
é!
I am a clich
X Ray Spex,
up yours!,
Up bondage
unido , 1977.
reino
Records/
Vernon Yards
.
Virgin Records

43

, White Riot
The Clash
, 1977.
reino unido
S Records .
CB
on
y Generati
, Gloria / M
Patti Smith Records .
, 1976. Artista
Estados unidos .
Robert Mapplethorpe
fotógrafo:
the Queen
s, God Save
Sex Pistol 1980).
, 1977 (re-release
estados unidos Reid.
Design: Jamie
Virgin Records
o
Iluminaçã ão
pa ço Lu z Ar te em Iluminaç
Es
Patrocínio da Cultura
il e Ministério
Banco do Bras os
Cenotécnic
Au gu sto Silva e
o Alex
Realizaçã Brasil uza de Oliveira
ro Cu ltu ral Banco do Reginaldo So
Cent
o
conservaçã
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original Textos
Produção ançois Hébel e
Re ncontres d´Arles - Fr Emma Lavign
Les
at
e Eva Gravay
Tradução
o Loana Baillot
Coordenaçã
lise Joza m i
46 Mar texto
Revisão de
ães
executiva Paula Guimar
Produção
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Assessoria
eúdo
odução Cereja & Cont
Equipe de pr rdim
a Reis, Linn Ja tura
Laércio Cost noite de aber
ot Live set da
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o
de Produçã
Estagiário o e mídia
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GABISOM – Si s ltd a.
s musicai
useográfic
o Equipamento
Projeto m
e
Emma Lavign tos
Agradecimen Huxley (Andy
ry Lo ren, Geralyn
trilha sonora Artsitein, Ca alard, Jamie
Percurso m), Isabelle Ch t
le Warhol Museu & Heidi Balle
Thierry Planel (P.P.O .W Ga llery), Jan Mot ew
Sterns th
Peabody(Mat
Mot), Jeffrey
o de som (Galerie Jan ch ant (Isis Galle
ry,
Engenheir ), John Mar
wicz Marks Gallery e La ura Su m ser
Philippe Wojto , Michael Kohn
Louise Clarke el W ard Stout
onal Gallery), Micha
o internaci (Michael Kohn plethorpe
Coordenaçã an (Robert Map
Pott ie r e Joree Adilm (303 Ga llery)
Marc Kim Lane
Foundation),
o
iluminaçã
Projeto de
del
Antonio Men
47
48

Realização

Exposição criada por


Les Rencontres d´Arles
em 2010

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