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BRUNO CRAUSE FARIAS

FERNANDA IZABEL LIMA SILVA


LETÍCIA KEFLER CELESTINO
MARLA LEITE MARCONATO
ONÉLIA ALYNE BONELLI

RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO EM MANIPULAÇÃO

ROLIM DE MOURA
2018
BRUNO CRAUSE FARIAS
FERNANDA IZABEL LIMA SILVA
LETÍCIA KEFLER CELESTINO
MARLA LEITE MARCONATO
ONÉLIA ALYNE BONELLI

RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO EM MANIPULAÇÃO

Trabalho apresentado como requisito para


conclusão da disciplina de Estágio Curricular
em manipulação, no curso de Graduação de
Farmácia- FSP, sob orientação da Prof.
Giovana Rodrigues.

ROLIM DE MOURA
2018
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ABRIR UMA FARMÁCIA DE
MANIPULAÇÃO

1. Formulário de Petição preenchido no que couber, em 02 (duas) vias (original e


cópia);

2. Cópia da Licença de Funcionamento, atualizada, emitida pela Autoridade Sanitária do


Estado, Município e do Distrito Federal;

3. Guia de Recolhimento da Anvisa/MS via original, excetuados os casos de isenção


previstos em regulamentos específicos;

4. Declaração à Anvisa/MS, registrada em Cartório de Títulos e Documentos ou cópia


autenticada, pleiteando usufruir descontos, no tocante ao recolhimento de Taxa de
Fiscalização de Vigilância Sanitária, se for o caso;

5. Cópia do Contrato Social ou Ato constitutivo registrado na Junta Comercial e suas


alterações, se houve (nesses documentos deverão estar claramente explícitos os
objetivos das atividades que forem requeridas;

6. Cópia do documento de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes-CGC ou


Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

7. Cópia autenticada com firma reconhecida em cartório, de instrumentos de mandato


outorgado pelo representante legal da empresa com poderes para requerer a concessão
de Autorização Especial, quando houver ou couber;

8. Declaração contendo dados gerais da empresa: Razão Social, Representante Legal,


Responsável Técnico com Inscrição no respectivo Conselho Regional, Endereço
completo, Telefone, FAX, e-mail;

9. Cópia do Registro Geral (R.G.) e do Cartão de Identificação do Contribuinte (CIC)


dos diretores;

10. Cópia do Certificado de Regularidade ou Termo de Responsabilidade emitido pelo


Conselho Regional respectivo do Responsável Técnico do estabelecimento;

11. Lista das substâncias e/ou medicamento objeto da atividade a ser autorizada e da
estimativa das quantidades a serem inicialmente utilizadas, assinada pelo Responsável
Técnico;
12. Cópia do Manual de Boas Práticas de Manipulação específicos para a atividade
requerida com assinatura do Responsável Técnico;

13. Cópia da Carteira de Identidade Profissional expedida pelo Conselho Regional de


Farmácia.

Observação:

• As Autoridades Sanitárias Estaduais, Municipais ou do Distrito Federal devem


encaminhar ofício à Anvisa/MS, bem como Relatório Técnico de Inspeção
expedido pela Autoridade Sanitária Competente e os documentos das alíneas 1,
2, 3, 4, 5, e 10. Os demais documentos deverão permanecer no processo
arquivado no órgão competente de Vigilância Sanitária Estadual, Municipal ou
do Distrito Federal.
LAYOUT DA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

Figura 1 – Setorização da farmácia de manipulação Fonte: (SANTOS; ZÁU, 2008)


FLUXOGRAMA DA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

Figura 2 – Fluxos de funcionários, clientes e matéria-prima Fonte: (SANTOS; ZÁU,


2008)
PLANTA DA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

Figura 3 – Projeto de interiores da área de manipulação Fonte: (ATELIER DE


ARQUITETURA, [2010])
METRAGENS/ DIMENSIONAMENTO PADRÃO DA FARMÁCIA DE
MANIPULAÇÃO

Ambientes Área mínima


Laboratório de controle de qualidade 3,5 m² com dimensões mínimas de 1,5m
Laboratório de manipulação 9,0 m² com dimensões mínimas de 2,2m
Copa 3,5 m² com dimensões mínimas de 1,5m
DML 2,0 m² com dimensões mínimas de 1,0m
Sala administrativa 5,5 m²
Sala de armazenamento 6 m²
Área de paramentação Dimensões mínimas de 1,2m
Sala de lavagem de utensílios 4,0m² com dimensões mínimas de 1,5m
Fonte: BRASIL, 2007.
REFERÊNCIAS

SANTOS, S.C.; ZÁU, M.A.C.O. A arquitetura das farmácias de manipulação de


fórmulas de medicamentos e produtos estéticos. In: IV SEMINÁRIO DE
ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR, 2008, Salvador, 2008.
Seminário... Salvador: Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2008. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/arq_farm_manipulacao.pdf>. Acesso em: 05
abr. 2018.

ATELIER DE ARQUITETURA. Farmácia de Manipulação – Fórmula Natural –


Área Técnica. Ituporanga, [2010]. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/arq_farm_manipulacao.pdf>. Acesso em: 05
abr. 2018.

ANVISA. Lista de Documentos Necessários para Farmácias de Manipulação.


Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-documentos-necessarios-para-
farmacias-de-manipulacao>. Acesso em: 05 abr. 2018.

BRASIL. RDC 67. Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e


Oficinais para Uso Humano em Farmácias. Brasília, 2007. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_67_2007.pdf/b2405915-
a2b5-40fe-bf03-b106acbdcf32>. Acesso em 07 abr. 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AQUISIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:


001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir os procedimentos para a aquisição de insumos farmacêuticos como


matérias primas, embalagens, equipamentos, vidrarias, utensílios e materiais de
consumo, além de definir padrões para a qualificação de fornecedores para que
se possa manter um padrão de qualidade.

2. Definições

• Qualificação: Processo em que algo se habilita, torna-se apto, com qualidade.


• Aquisição: Consiste na compra de matérias primas e insumos, com pagamento
direto ao fornecedor, em nome da empresa-cliente, para incrementar sua
produção e viabilizar o atendimento dos pedidos existente
• Fornecedor: Empresa que vende produtos ou presta serviços a um contratante
conforme solicitação deste.
• Matéria prima: produto ou insumo que, depois de um processo produtivo, torna-
se um produto acabado.
• Quarentena: Retenção física de um produto por um período em que se submete à
aprovação ou reprovação.
• Controle de qualidade: Procedimentos destinados à verificação da conformidade
ou não de um produto, matéria prima, material de embalagem etc.
• Materiais de consumo: Material de limpeza, materiais de escritório e outros.

3. Procedimento
• Para a aquisição de insumos farmacêuticos, matérias primas, embalagens,
equipamentos, vidrarias, matérias de consumo e entre outros produtos, os
estabelecimentos fornecedores devem possuir regularidade comprovada perante
as autoridades sanitárias.
• O farmacêutico responsável ou a quem for delegada está função deverá solicitar
ao fornecedor os seguintes documentos: Certidão de Regularidade do CRF,
Alvará de Funcionamento, Alvará Sanitário, AFE, AE e integrar estes
documentos junto à pasta de histórico de fornecedores (cadastro de
fornecedores).
• Cabe ao farmacêutico o processo de aquisição de matérias primas e embalagens.
• As matérias-primas devem ser adquiridas de fornecedores qualificados quanto
aos critérios de qualidade.
• O solicitante enviará ao fornecedor a solicitação de compra.
• O fornecedor elabora a ficha de cotação de preços e envia ao comprador através
de fax ou e-mail.
• De posse das respostas das cotações o comprador decide a compra, baseada no
histórico do produto, e a efetiva através do formulário de compra de matérias
primas, material de embalagens, vidrarias e utensílios, enviando o mesmo ao
solicitante para conhecimento do pedido e negociam prazos de entrega, lote da
compra ou reposição, questões de empacotamento e tudo o que for necessário.
• O solicitante assina no campo apropriado do formulário de compra dando
conhecimento da compra.
• As matérias-primas deverão ser recebidas por pessoa treinada. Deverão ser
identificadas, armazenadas, colocadas em quarentena, amostradas, analisadas
conforme especificações e rotuladas quanto à sua situação (por exemplo, rótulo
de manter em geladeira), de acordo com procedimentos escritos.
• Todos os materiais deverão ser submetidos à inspeção de recebimento, para
averiguar se estão adequadamente identificados quanto a integridade e as
condições de limpeza da embalagem, além da correspondência entre o pedido e
a nota de entrega, (se houver lotes distintos em uma remessa, cada lote deverá
ser levado em consideração para inspeção analise e liberação).Qualquer
desacordo ou qualquer outro problema que possa afetar a qualidade da matéria-
prima deve ser avaliado pelo farmacêutico para a adoção de providências.
• Todos os lotes das matéria-prima deverão ser seguidos do respectivo Certificado
de Análise do fornecedor e deverão permanecer arquivados durante 6 meses
após o término do prazo de validade do último produto com ela manipulado. Já
quando se tratar de matéria-prima sujeita a controle especial estes deverão ser
arquivados por 2 anos após o término do prazo de validade do último produto
com ela manipulado.
• Todos os materiais devem ser mantidos em quarentena, após o recebimento, até
que sejam liberados pelo controle de qualidade.
• Se os materiais passarem pelo controle de qualidade e forem reprovados na
inspeção de recebimento, estes deverão ser segregados e devolvidos ao
fornecedor, sendo mantidos registros da operação. Se as matérias primas forem
aprovadas, deverá proceder com a qualificação do fornecedor.

• 3.1. Compra de equipamentos


• As compras de qualquer equipamento deverão ser autorizadas pelos diretores da
empresa, pois se tratam de compras estratégicas.
• O solicitante enviará ao comprador o pedido de compra de equipamentos através
da solicitação de compra de equipamentos (RQ 04/04) com a indicação do
fornecedor e características detalhadas (voltagem, calibração) do equipamento.
• O comprador negocia preços e prazos com o fornecedor indicado e, mediante
autorização da diretoria, efetiva a compra e comunica o prazo para a entrega ao
solicitante.
• No momento da compra de equipamentos se nenhuma especificação tiver sido
acordada com o fornecedor, o fornecimento deve atender as especificações
padrão do mesmo.

3.2. Qualificação de fornecedores

• Monitorar o desempenho dos fornecedores e registrar sistematicamente a


avaliação da qualidade dos produtos entregues e dos serviços prestados.
• Avaliar periodicamente cada fornecedor constante da relação de fornecedores
qualificados (RFQ) mantendo os registros aplicáveis.
• O registro da avaliação de fornecedores, bem como a abrangência e o tipo de
controle, deve estar acessível ao setor de compras.
• As aquisições devem ser realizadas somente de fornecedores constantes da RFQ
exceto nos casos em que a compra seja efetuada para avaliação inicial do
mesmo.
• Deve ser elaborado uma lista de fornecedores qualificados e solicitar anualmente
documentos como a Licença de Funcionamento, Autorização de Funcionamento
de Empresas (AFE) e autorização especial (AE) quando se tratar de substancias
constantes na portaria SVS/MS nº 344/98.

4. Registros da Qualidade

5. Histórico de Revisões

Não aplicável

6. Referências

BRASIL. Resolução MS RDC 33 de abril de 2000. Aprova o regulamento técnico


sobre boas práticas de manipulação de medicamentos em farmácia. Diário Oficial
da união, Brasília, DF, poder Executivo, 33 de abril de 2000. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/resolucao67_08_10_07.pdf>. Acesso em:
05 abr. 2018

BRASIL. Decreto no 74.170, de 10 de junho de 1974. Regulamenta a Lei número


5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Diário
Oficial da união, Brasília, DF, poder Executivo, 11 de julho de 1974. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5991.htm>. Acesso em: 8 abr. 2018.

SOUZA, André Torres. Controle de qualidade e qualificação de fornecedores de


matérias primas utilizadas em uma farmácia de manipulação. Araraquara, 2014.
Disponível em: < https://repositorio.unesp.br/handle/11449/121395>. Acesso em: 06
abr. 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE

Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:


001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Estabelecer normas para a verificação da umidade e temperatura ambiente do


laboratório de manipulação, utilizando o termo higrômetro. Considerando o
horário de entrada e saída do laboratório para a realização da aferição. Estes
métodos serão utilizados para garantir a manutenção da integridade, qualidade e
segurança de todos os produtos que serão manipulados no laboratório.

Deverão ser adotadas medidas de correção quando verificar que houve


alterações de temperatura e umidade fora dos padrões considerados.

2. Definições

• Termo higrômetro: Aparelho utilizado para determinar a temperatura e umidade.


• Termômetro: Instrumento que permite a monitoração simultânea da temperatura
e umidade dos refrigeradores.
• Temperatura: Condição ambiental diretamente responsável pelo maior número
de alterações e deteriorações de matérias primas e produtos já acabados.
• Umidade: É relativo a quantidade de vapor d'água presente em determinado
espaço, ou seja, quando há água em forma de vapor no ar.
• Temperatura ambiente permitida: 15°C a 30°C.
• Umidade do ambiente: Devem atingir no máximo 70%.
• Temperatura do refrigerador: Devem estar entre 2°C a 8°C.

3. Procedimento

3.1. Temperatura e umidade ambiente


• Realizar a leitura do termo higrômetro em dois horários, sendo o horário de
entrada e saída do laboratório de manipulação;
• Anotar o horário na ficha de controle de temperatura e umidade;
• Averiguar a temperatura e umidade que estão na tela do aparelho e anota-la na
ficha de controle de temperatura e umidade (indicará a temperatura em °C ou
°F). A umidade relativa do ar aparecerá na parte inferior do visor do termo
higrômetro, onde também deverá ser anotada na ficha;
• Para a verificação da temperatura máxima e mínima, deverá ser pressionado o
botão de MAX/MIN do termo higrômetro onde serão exibidos os valores
máximos da temperatura e da umidade, devendo anota-los na ficha de controle;
• Pressionando novamente o mesmo botão serão exibidos agora os valores
mínimos da temperatura e umidade que também deverão ser anotados. Para
retornar a temperatura e umidade atual deverá ser pressionado novamente o
botão;
• Comparar se os valores que foram obtidos estão de acordo com padrão sendo a
temperatura ambiente de 15°C a 30°C e a umidade de no máximo 70%;
• Se a umidade ambiente estiver acima da recomendada, será necessário a
instalação de um desumidificador de ambientes, já se temperatura estiver fora
dos padrões deverá ser ajustada a temperatura dos condicionadores de ar;
• Os termos higrômetros deverão ser calibrados anualmente por órgão fiscalizador
regulamentado pelo INMETRO.

3.2. Temperatura e umidade do refrigerador

• Realizar a leitura do termômetro em dois horários, sendo o horário de entrada e


saída do laboratório de manipulação;
• Anotar o horário na ficha de controle de temperatura e umidade do refrigerador;
• Averiguar a temperatura e umidade que estão na tela do aparelho e anota-la na
ficha de controle de temperatura e umidade (indicará a temperatura em °C ou
°F). A umidade relativa do ar aparecerá na parte inferior do visor do termômetro,
onde também deverá ser anotada na ficha;
• Para a verificação da temperatura máxima e mínima, deverá ser pressionado o
botão de MAX/MIN do termômetro onde serão exibidos os valores máximos da
temperatura e da umidade, devendo anota-los na ficha de controle;
• Pressionando novamente o mesmo botão serão exibidos agora os valores
mínimos da temperatura e umidade que também deverão ser anotados. Para
retornar a temperatura e umidade atual deverá ser pressionado novamente o
botão;
• Comparar se os valores que foram obtidos estão de acordo com padrão devendo
a temperatura do refrigerador estar entre 2°C a 8°C;
• Se forem encontrados valores fora do permitido deverá acionar o responsável
para que se possa ajustar o termostato da geladeira ou tomar medidas cabíveis;
• Os termômetros deverão ser calibrados periodicamente.

4. Registros da Qualidade

5. Histórico de Revisões

Não aplicável

6. Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada nº 67, de 08 de


outubro de 2007. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de preparações magistrais
e oficinais para uso humano em farmácias. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/resolucao67_08_10_07.pdf>. Aceso em: 07
abr. 2018.

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia Básico de Farmácia Hospitalar. 1994.


Disponível em: < http://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-4733>. Acesso em:
04 abr. 2018.
Marin, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Organizado por
Nelly Marin et al. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. Disponível em: <
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/assistenciafar
maceutica/afgm.pdf>. Acesso em 06 abr. 2018.

FERREIRA, André Finazzi Palhares. Leitura do termo higrômetro para controle de


temperatura e umidade do ambiente. 2012.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
PARAMENTAÇÃO

Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:


001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir os procedimentos corretos para a paramentação dos manipuladores para


que se possa evitar possíveis acidentes e erros e que se tenha uma boa conduta
durante a manipulação.

2. Definições

• Paramentação: É o processo correspondente à troca de roupas rotineiras,


por vestimentas adequadas, para adentrar a área dos laboratórios, como uniforme
e os EPIs.
• EPIs: Equipamento de proteção individual destinado para proteger e manter a
integridade do indivíduo durante a realização de suas tarefas. Exemplo: propés,
touca, jaleco, luvas e máscara.

3. Precauções/ advertências

• Procedimento obrigatório para todos os funcionários, visitantes, estagiários ou


qualquer outra pessoa que necessite adentrar no laboratório de manipulação;
• Os funcionários envolvidos na manipulação deverão estar sempre com as unhas
aparadas, limpas e sem esmalte, barba feita, cabelos devidamente presos, não
sendo permitido o uso de jóias, acessórios e cosméticos;
• Não deverá ser levado objetos pessoais ou alimentos para dentro do local de
manipulação;
• Em caso de problemas de saúde que possam danificar o produto ou
comprometer ambiente, deverá ser informado ao responsável ou supervisor para
que as devidas providências sejam tomadas;
• Se houver a necessidade de se ausentar do laboratório o mesmo deverá se
desparamentar e quando retornar todo o processo de higienização e
paramentação precisará ser novamente realizado;
• O jaleco deverá ser trocado sempre que houver necessidade para que se
mantenha sempre limpo, quando as luvas, toucas e propés romperem ou
estiverem sujos os mesmos também deverão ser trocados.

4. Procedimento
• Antes de iniciar a paramentação é necessário retirar todos os acessórios, tais
como: brincos, relógios, anéis, pulseiras, colares, batom e outros. Os aparelhos
celulares também não deverão ser levados para a sala de manipulação;
• A paramentação deverá ser realizada no setor de paramentação antes de se
adentrar no laboratório;
• Na área destinada a paramentação deverá ser feita a assepsia do calçado pessoal
com álcool 70 % ou o que for proposto pelo local para que se possa calçar os
propés;
• O profissional deverá colocar a touca cobrindo as orelhas e sempre tomando
cuidado para que alguns fios de cabelos não fiquem expostos, vestir o jaleco o
qual deve estar sempre limpo e colocar a máscara protegendo o nariz e a boca;
• Higienizar as mãos com álcool 70% e calçar as luvas;
• Ao se retirar do laboratório de manipulação desparamentar-se e desprezar o
paramentos descartáveis.

5. Registros da Qualidade

6. Histórico de Revisões

Não aplicável

7. Referências

OLIVEIRA, Andréa. Manipulador de medicamentos: roteiro de paramentação.


Cursos CP-Centro de Produções técnicas. Minas Gerais, 2014. Disponível em:
<https://www.cpt.com.br/cursos-profissionalizantes-a-distancia/artigos/manipulador-de-
medicamentos-roteiro-de-paramentacao>. Acesso em: 05/04/18.

FRANCELINO, Woton. Conduta do Manipulador. Auxílio farmacêutico. São Paulo,


2013. Disponível em: < http://assistenciawf.blogspot.com.br/2013/03/pop-01-conduta-
do-manipulador.html?view=timeslide>. Acesso em: 05/04/18.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

DETERMINAÇÃO DO PESO MÉDIO EM CÁPSULAS DURA


Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:
001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo
Definir o procedimento para a determinação do peso médio de cápsulas duras
como parâmetro para avaliar a qualidade das preparações na forma de cápsula.

2. Definições
N/R

3. Procedimento
• Procedimento para determinação do peso médio de cápsulas duras:
• Pesar individualmente 20 cápsulas duras e determinar o peso médio.
• Pode-se tolerar variação dos pesos individuais em relação ao peso médio,
conforme indicado na tabela do Anexo I.
• Se uma ou mais cápsulas estiverem fora dos limites indicados, pesar
individualmente 20unidades, remover o conteúdo de cada uma e pesar
novamente.
• Determinar o peso médio do conteúdo pela diferença dos valores individuais
obtidos entre cápsula cheia e a vazia.
• Pode-se tolerar, no máximo, duas unidades fora dos limites especificados na
tabela, em relação ao peso médio, porém nenhuma poderá estar acima ou abaixo
do dobro das porcentagens indicadas.
• Se mais que duas, porém n‹o mais que seis, cápsulas, estiverem com variação
entre uma ou duas vezes o índice da tabela, em relação ao peso médio,
determinar o peso do conteúdo em mais 40 unidades e calcular o peso médio das
60.
• Determinar as diferenças, em relação ao novo peso médio.
• Pode-se tolerar, no máximo, 6 unidades em 60 cápsulas cuja diferença exceda os
limites da tabela do Anexo I, em relação ao novo peso médio.
• Pode-se tolerar, no máximo, 6 unidades em 60 cápsulas cuja diferença exceda os
limites da tabela, em relação ao peso médio, porém nenhuma cuja diferença
exceda o dobro dos mesmos.

Observação: O presente procedimento é considerado método oficial. Porém


recomendamos que no caso de reprovação conforme item 4.1.3 quando houver
reprovação de até duas cápsulas a fórmula seja considerada não conforme e
reprocessada.

4. Registros da Qualidade

5. Histórico de Revisões
Não aplicável

6. Referências
Farmacopeia Brasileira, 4a ed.
Farmacopeia Americana - USP 30/NF25.

7. Anexos

Anexo I - Variação de peso em cápsulas duras (F.B.IV)

Forma farmacêutica Peso médio ou valor Limites de variação


nominal declarado
Cápsulas duras. Até 300,0 mg ± 10,0%
Acima de 300,0 mg ± 7,5%

REFERENCIAS
ALMEIDA, Maria Letice Couto de; FILHO, Armando Pereira do Nascimento. Análise
das cápsulas manipuladas segundo a RDC 67/2007 da ANVISA/ MS para a
garantia da qualidade. Rev. Bras. Farm., 91(3): 119-25, 2010. Disponível em:<
http://rbfarma.org.br/files/03_rbfar91_3_29_08.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

DETERMINAÇÃO DO PH
Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:
001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir o procedimento para a determinação do pH, aferição e manutenção do


pHmetro.

2. Definições ·

• pH: pH ou potencial de hidrogeniônico, é um índice que indica a acidez,


neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O pH pode ser definido
como:

A escala usual de pH varia de 0 a 14. O ponto médio desta escala é o pH 7,0 que
representa a neutralidade (ex.pH da água pura). No pH 7,0 as concentrações de íons H3
O+ e OH- são iguais. Valores de pHs inferiores a 7,0 representam a faixa ácida e os
valores acima deste representam a faixa alcalina.
• pHmetro (leia-se peagâmetro): são aparelhos utilizados para determinação
de pH, são instrumentos potenciométricos, providos de amplificadores
eletrônicos de corrente com célula de vidro-calomelano (eletrodo).

3. Procedimento

4. Requisitos prévios:

4.1.1. Se houver a formação de bolhas de ar dentro do bulbo do eletrodo, basta


agita-lo para baixo tal como se opera um termômetro clínico.
4.1.2. Nos eletrodos do tipo reabastecível, o nível de preenchimento precisa ser
checado e completado com solução eletrolítica apropriada.
4.1.3. Antes de usar os eletrodos, a luva que cobre o furo de preenchimento dever‡
ser baixada antes da execução das medições e posteriormente a esta, recolocada na
posição original.
4.1.4. Se a luva de proteção ficar sem eletrólito ou se o eletrodo não for usado por
muito tempo, ele deve ser reativado ficando mergulhado várias horas em um béquer
com solução de KCl 3M ou na solução recomendada pelo fabricante. A solução de
KCl deverá ser trocada periodicamente.
4.1.5. Para secagem do eletrodo, simplesmente toque o eletrodo com o papel de
filtro deixando-o em contato com o bulbo do eletrodo por um breve período para
que o mesmo absorva a umidade.
Não esfregar o papel no bulbo, pois a eletricidade estática gerada prejudicará a
calibração do pHmetro.
4.1.6. Para obter uma maior precisão da medição do pH, a temperatura deve ser
levada em consideração.
4.1.7. Para usar o acessório para compensação automática de temperatura do
medidor, inserir a sonda de temperatura na amostra, o mais próximo possível do
eletrodo e aguardar por um ou dois minutos.
4.1.8. Se forem efetuadas sucessivas medições em diferentes amostras, é
recomendável que o eletrodo e a sonda de temperatura sejam totalmente limpos com
água destilada e secos suavemente com um papel de filtro, entre cada medição.
4.1.9. É recomendável a utilização de pHmetro com resolução de pelo menos 0,01
unidades de pH.
4.2. Aferição do pHmetro
4.2.1. Realizar a aferição do pHmetro diariamente após 30 minutos da sua ligação.
4.2 retirar o recipiente ou ‘’luva protetora’’ contendo a solução de KCl 3M na qual o
eletrôdo está mergulhado.
4.2.3. Lavar o eletrodo, com auxílio de uma piseta, com jatos de água e secá-lo
suavemente com papel de filtro.
4.2.4. Imergir o eletrodo na solução tampão de referência com valor de pH 4,0.
Aguardar um minuto e verificar o resultado. Caso o valor registrado pelo aparelho
seja diferente do esperado para solução tampão referência, fazer o ajuste no botão de
calibração.
4.2.5. Desligar o botão de leitura, retirar a solução tampão e lavar o eletrodo
conforme descrito no item 4.2.3.
4.2.6. Imergir o eletrodo em uma segunda solução tampão de referência de pH 7,0
ou pH 9,0. Aguardar um minuto e verificar o valor de pH registrado. Este valor n‹o
deverá apresentar variações superiores a 0,07 do valor esperado para solução tampão
referência. Se necessário, faça os ajustes no botão de calibração. Verificar sempre a
validade das soluções tampão referência.
4.2.7. Caso não haja precisão nas medidas, verificar possíveis danos nos eletrodos e
se necessário realizar sua substituição.
4.2.8. Lavar e secar o eletrodo conforme descrito no item 4.2.3.
4.2.9. Mergulhar o eletrodo no recipiente ou ‘’luva protetora’’ com KCl 3M ou
conforme orientação do fabricante.

4.3. Procedimento para determinação do Ph

4.3.1. Retirar o recipiente ou ‘’luva protetora’’ contendo a solução de KCl 3M (ou


outra solução recomendada pelo fabricante) na qual o eletrodo está mergulhado.
4.3.2. Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e secar suavemente com papel de
filtro. As temperaturas da água de lavagem e da solução da amostra não devem
diferir acima de 2ºC.
4.3.3. Para a diluição das amostras, deve-se usar água destilada isenta de dióxido de
carbono (água destilada fervida recentemente e resfriada).
4.3.4. Imergir o eletrodo na solução da amostra. Aguardar 1 minuto e efetuar a
leitura do pH. A determinação do pH deve ser feita em triplicata.
4.3.5. Lavar novamente o eletrodo com água destilada, conservando-o a seguir em
solução de KCL 3M.
Nota: As soluções tampão de referência estão comercialmente disponíveis em
variados pHs. Outras soluções de pHs diferentes aos apresentados neste
procedimento podem, eventualmente serem empregadas na calibração (ex. pH 4,01,
pH 6,86, pH 9,18), preferencialmente as soluções relacionadas em compêndios
oficiais.

5. Registros da Qualidade

6. Histórico de Revisões

Não aplicável

7. Referências

KOROLKOVAS, A. Análise Farmacêutica. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora


Guanabara, 1988.Cap.3. p.30-34. ·

MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K. VOGEL Análise
Química Quantitativa. 6a edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 2002.p.291-293. ·

UCKO, D.A. Química Para as Ciências da Saúde: Uma Introdução à Química


Geral, Orgânica e Biológica. 1a edição. São Paulo: Editora Manole Ltda, 1992. Cap. 7.
p.204-235. ·

ANVISA - AGÊNCIA DE VIGILANCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira. 4a


edição. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/virtuais.htm>. Acesso em: 06
abr. 2018

AMARAL, M.P.H. e VILELA, M.A.P. Controle de Qualidade na Farmácia de


Manipulação. 1a edição. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2002. p.44-45. ·

ALLEN Jr. L.V. Use, Standardization, Care of a pH Meter. International Journal of


Pharmaceutical Compounding. March/april 1997. p.11. Disponível em: <
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28339374>. Acesso em 04 abr. 2018.
8. Anexos

N/R
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

ENCAPSULAÇÃO
Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:
001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir métodos de encapsulação.

2. Definições

O método em que as matérias primas pesadas e homogeneizadas são


acondicionadas nas cápsulas adequadas é denominada encapsulação.
Em farmácias de manipulação o método de enchimento mais utilizado é o
Semi-Industrializado que é constituído por um Encapsulador Manual, aparelho
composto por uma base e uma placa superior perfurada de buracos com dimensões
exatas para receber as cápsulas e com conjunto de placas e contra placas denominadas
tabuleiros. O pó a ser encapsulado influencia o enchimento.
Após finalizar o enchimento das cápsulas, deve-se limpá-las com papel
absorvente para evitar que o gosto dos pós fique aderido à superfície externa das
cápsulas bem como o cheiro e devolver o brilho original dos invólucros.

3. Material utilizado

• Máquina de encapsular.
• Placas de encapsulas 5, 4, 3, 2, 1, 0, 00, 000.
• Palheta.
• Socador.

4. Técnica
A encapsulação é possível utilizando placas, onde as cápsulas são colocadas
abertas e fechadas manualmente, ou utilizando máquinas especiais, cujo trabalho é
automático ou semi-automático. A utilização de máquinas reduz o tempo de
encapsulação em até 60%, pois no processo de encapsular o maior tempo é gasto nesta
tarefa.

5. Encapsulação com máquina


A máquina de encapsular é composta por:

• Funil de distribuição de cápsulas.


• Canaletas-guia para cápsulas (cada tamanho de cápsula tem seu guia
especial).
• Encaixe do disco para enchimento e abertura das cápsulas por sucção.
• Discos para colocação das cápsulas (cada tamanho de cápsula possui
seu disco correspondente).
• Aro de alumínio para enchimento do disco.
• "Porco Espinho" onde são lacradas as cápsulas (foi popularmente
chamado assim, pela sua aparência parecida com a de um porco espinho. Ele é um
disco do mesmo tamanho dos de cápsulas, tendo no lugar dos orifícios hastes de
alumínio.

6. Procedimento de uso

• Ao receber a fórmula preparada da pesagem, o encapsulador deverá


verificar qual o tamanho da cápsula e preencher o par de discos correspondente de
acordo com o número de cápsulas da fórmula (cada carreira do disco tem capacidade
para 5 cápsulas, portanto para encapsularmos 60 cápsulas devemos preencher 12
carreiras);
• Após o enchimento, ligar a sucção para separação das cápsulas,
ficando na parte inferior do disco os corpos das mesmas para enchimento com o pó e
na parte superior as tampas;
• Distribuir o pó normalmente com auxílio da palheta. O disco pode ser
batido para melhor acomodação dos pós ou podemos ainda utilizar o socador;
• Após a distribuição total do pó, rejuntar as duas partes do disco e
lacrar as cápsulas no "porco espinho";
• As cápsulas serão limpas e conferidas antes do envase.
OBS: Geralmente as máquinas de encapsular possuem também um funil para
distribuição de pó. Ele é bastante útil para produção em grandes quantidades, pois
controla entre outras coisas a quantidade a ser utilizada em cada cápsula. Para fórmulas
individuais ele não deve ser usado.

7. Encapsulação com placas (tabuleiros)


As placas de encapsular são constituídas de:

• 1 base.
• 1 tampo para as cápsulas.
• 2 hastes.

8. Procedimento de uso

• Deverá ser colocada uma haste de cada lado da base e o tampo em


cima. A fita crepe é utilizada para delimitar a área das cápsulas que será utilizada na
encapsulação.
• O manipulador deverá observar na ficha a cápsula que será utilizada e
montar a placa de encapsulação correspondente ao tamanho da mesma.
• A placa deverá ser preenchida manualmente com as cápsulas
fechadas, na quantidade total da fórmula. Depois serão abertas manualmente.
• O pó deverá ser colocado gradualmente e espalhado com o auxílio de
uma palheta.
• A placa poderá ser batida no balcão para que os pós se acomodem
mais facilmente. Poderá ser utilizado o socador para os pós que excedam
minimamente a capacidade da cápsula.
• Após o enchimento, deverão ser abaixadas as hastes e será colocada a
parte superior das cápsulas.
• O encapsulador deverá travar as cápsulas com a mão, tomando
cuidado com a pressão, pois poderá amassar o fundo das cápsulas.
• Após travar as cápsulas, o encapsulador tirará as hastes e as cápsulas
para serem limpas e conferidas antes do envase.

9. Cuidados
• Homogeneizar bem os pós antes de encapsular.
• Distribuir de forma uniforme o pó sobre a placa.
• Bater a placa sobre a bancada de forma ritmada, mantendo sempre a
posição horizontal.
• Usar o socador sempre que necessário, empregando força equitativa
para todas as cápsulas.
• Ao usar o socador, deslocar o excesso de pó para a lateral.
• Após a manipulação efetuar a limpeza das cápsulas antes do envase.
• Ao finalizar a fórmula, conferir imediatamente o rótulo e afixar ao
produto.

10. Registros da Qualidade


A preparação das formulações envolve a avaliação farmacêutica da prescrição, a
manipulação, o controle de qualidade, a conservação e a dispensação

11. Histórico de Revisões


Não aplicável

12. Referências

BRASIL. Anvisa - Agência de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 33, de 19 de


abril de 2000. As Boas Praticas de Manipulação em Farmácias- BPMF. DOU - Diário
Oficial da União, 2001. Disponível em:
<http://sna.saude.gov.br/legisla/legisla/vigil_s/REP_RES_RDC_ANVS33_00vigil_s.do
c>. Acesso em: 08 abr. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada nº 67, de 08 de


outubro de 2007. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de preparações magistrais
e oficinais para uso humano em farmácias. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/resolucao67_08_10_07.pdf>. Aceso em: 07
abr. 2018.
SOARES – Técnica de encapsulamento em farmácia de manipulação
Disponível em: <http://pharmagistral.gspot.com.br/2013/08/processo-e-tecnica-de-
encapsulacao-em.html >. Acesso em: 06/04/18.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
PGRSS (PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE)
Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:
001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo
Definição de ações que visem à implantação, implementação e manutenção do
Programa de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS), de acordo
com as normas vigentes RESOLUÇÃO RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde.

2. Definições

De acordo com RESOLUÇÃO RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004,


O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão,
planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais,
com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente. O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos
físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no
manejo dos RSS.

3. Classificação

Os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.

Grupo A: Resíduos Potencialmente Infectantes


Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção. São subdivididos em A1, A2, A3,
A4 e A5. A1

• Culturas e estoques de microorganismos; resíduos de fabricação de produtos


biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismos vivos ou
atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou
mistura de culturas; resí- duos de laboratórios de manipulação genética.

• Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com


suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes da classe de risco 4,
microorganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causadores
de doenças emergentes que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido.

• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por


contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.

• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,


recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue
ou líquidos corpóreos na forma livre.

A2

• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de


animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de
serem portadores de microorganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou
confirmação diagnóstica.

A3

• Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem


sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou
idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
tenha havido requisição pelo paciente ou familiar.

A4

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de


equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e


secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de
conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de
disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido
ou com suspeita de contaminação com príons.

• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou


outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.

• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que


não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

• Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de


procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação
diagnóstica.

• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de


animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos, bem como suas forrações.

• Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. A5 •


Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e
demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita
ou certeza de contaminação com príons.

A5
• Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou
escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.

Grupo B: Resíduos Químicos

• Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde


pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.

• Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;


imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados
por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou
apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela
Portaria do Ministério da Saúde (MS) 344/98 e suas atualizações.

• Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo


metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por
estes.

• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.


Grupo C: Rejeitos Radioativos Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas
que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os
quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos
radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de
análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a Resolução
CNEN- 6.05. Grupo D: Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares (Resíduos
comuns) Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. • Papel de uso
sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto
alimentar de pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
equipamento de soro e outros similares não classificados como A1.

• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.


• Resto alimentar de refeitório. Resíduos provenientes das áreas
administrativas.

• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.

• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. Grupo E: Resíduos


perfuro cortantes

• Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,


agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas;
espátulas; e todo utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta
sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

4. Simbologia

Os recipientes de coleta interna e externa, assim como os locais de


armazenamento onde são colocados os RSS, devem ser identificados em local de fácil
visualização, de forma indelével, utilizando símbolos, cores e frases, além de outras
exigências relacionadas à identificação de conteúdo e aos riscos específicos de cada
grupo de resíduos.

a) Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de


substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos.
b) Os resíduos do grupo B são identificados através do
símbolo de risco associado e com discriminação de substância
química e frases de risco
c) Os rejeitos do grupo C são representados pelo símbolo
internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor
magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido
da expressão MATERIAL RADIOATIVO.
d) Os resíduos do grupo D podem ser destinados à
reciclagem ou à reutilização. Quando adotada a reciclagem, sua
identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de
recipientes, usando código de cores e suas correspondentes
nomeações, baseadas na Resolução Conama nº 275/01, e nos
símbolos de tipo de material reciclável. Para os demais resíduos do
grupo D deve ser utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. • Caso
não exista processo de segregação para reciclagem, não há exigência
para a padronização de cor destes recipientes
e) Os produtos do grupo E são identificados pelo símbolo de
substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.

5. Descrição das tarefas

Acondicionamento:

Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes


que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.

Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material


resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT,
respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou
reaproveitamento.

Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à


punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato
manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.

Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas


de parto não necessitam de tampa para vedação.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com
tampa rosqueada e vedante.

Identificação:

Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos


contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos


recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e
nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével,
utilizando- se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na
norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de
conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na


NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos

O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo


com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de
risco.

O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação


ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,
acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na


NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos,
acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que
apresenta o resíduo

Transporte interno:

Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de
apresentação para a coleta. O transporte interno de resíduos deve ser realizado
atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a
distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo
de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de
resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

Armazenamento temporário:

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já


acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o
ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito
armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo
obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. O
armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o
ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem.

A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter


pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes
coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar,
no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até aárea de
armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de
resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”. A sala para o
armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso,
a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, para armazenar, dois
recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo. No
armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro
dos recipientes ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser
coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser
conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro
método de conservação. O armazenamento de resíduos químicos deve atenderà NBR
12235 da ABNT.

Tratamento:
Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento
pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento,
observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o
estabelecimento gerador e o local do tratamento

Armazenamento externo:

Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de


coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.

Coleta e transporte externos:

Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento


externo) a t é a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que
garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as
orientações dos órgãos de limpeza urbana.

Recicláveis:

Resíduos recicláveis são materiais passíveis de reciclagem devido à


viabilidade de seu uso como matéria prima em processos produtivos industriais ou
artesanais. Os principais materiais recicláveis são: papel, plástico, metal e vidro.

• Plásticos: embalagens em geral, vasilhas e tampas, tubos de Policloreto de


Vinila (PVC).

• Metais: latas de alumínio e aço, embalagens de marmitex, fios, arames e


pregos, chapas e cantoneiras.

• Vidros: garrafas, recipientes de alimentos, cosméticos, medicamentos e


produtos de limpeza, vidros não contaminados, cacos protegidos.

• Papéis: sulfites (já reutilizados), jornal, revistas, papelão, papel colorido.

6. Registros da Qualidade
7. Histórico de Revisões

Não aplicável

8. Referências

ANVISA - AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA. Resolução RDC


nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac
678-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6>. Acesso em: 05 abr. 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
LAVAGEM DE MATERIAIS E VIDRARIAS

Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:


001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir o procedimento para limpeza apropriada de materiais, vidrarias,


utensílios e equipamentos laváveis empregado na manipulação.

2. Definição

Por vidrarias entendem-se os instrumentos de vidro utilizados para medições,


transferência, preparo de soluções, reações ou experiências dentro de um laboratório,
tais como Becker, Erlenmeyer, proveta, balão volumétrico, pipeta graduada ou
volumétrica, bureta, kitassato, vidro de relógio, placa de petri, tubos de ensaio, entre
outros. A lavagem correta das vidrarias implica em maior confiabilidade dos resultados
de produtos manipulados, uma vez que pode evitar a contaminação com partículas,
moléculas, solventes, etc.

3. Procedimentos

• Requisitos previos
• Calçar luvas apropriadas antes de iniciar este procedimento de limpeza de
vidrarias ou equipamentos levaveis.
• Retirar todos os resíduos do recipiente utilizando agua.
• Pré lavar cada item manualmente, utilizando um detergente apropriado
(exemplo detergente neutro).
• Inspecionar os itens lavados visualmente assegurando que todos os resíduos
tenham sido removidos.
• Com os itens lavados deixar secando naturalmente, após a secagem aplicar
álcool 70 e guardar as matérias em local apropriado até o momento do
procedimento de manipulação.

4. Registros da Qualidade

5. Histórico de Revisões

Não aplicável

6. Referências

GAVETTI - Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos. Disponível em:


<http://www.sorocaba.unesp.br/Home/CIPA/Treinamento_para_utilizacao_de_laborator
ios_quimicos_e_biologicos_leitura.pdf>. Acesso em: 29/03/18.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
LIMPEZA E SANITIZAÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA
POTÁVEL

Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:


001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivo

Definir procedimento para limpeza e sanitização de reservatório de água potável.

2. Definições

A água destinada ao consumo humano deve obedecer aos Padrões de Potabilidade da


Água estabelecidos na Portaria nº 36, do Ministério da Saúde, que determina as
características de qualidade físicas, organoléticas, químicas e bacteriológicas para água
potável através da fixação dos Valores Máximos Permissíveis.

A limpeza da caixa d’ água consiste na remoção mecânica das substâncias e outros


objetos indevidamente presentes no reservatório. A desinfecção, na eliminação de
microrganismos potencialmente patogênicos por meio de agentes químicos.

3. Procedimento

A limpeza e sanitização da caixa d’água deve ser realizada a cada 06 meses ou em um


intervalo menor conforme a qualidade da água de abastecimento.

• Programar o dia da limpeza e sanitização, dando preferência para o fim de


semana, onde o consumo de água é menor.
• Fechar o registro geral ou prender a bóia de entrada de água na caixa.
• Esvaziar a caixa d’água deixando restar apenas cerca de um palmo de água no
reservatório para fazer a lavagem.
• Armazenar a água retirada para usar enquanto estiver fazendo a limpeza,
evitando desperdício. Pode-se utilizá-la também para limpeza de banheiros,
pisos, etc.
• Tampar a saída da água com um pano para que a sujeira no desça pelo cano.
• Lavar as paredes e o fundo da caixa com escova de nylon (caso a caixa possua
uma superfície lisa somente é necessário passar um pano). Nunca usar sabão
detergente ou outro produto. Evitar o uso de escova de aço.
• Retirar a água da lavagem com um balde e a sujeira com uma pá de plástico.
Secar o fundo com panos limpos e evitar passá-los nas paredes.
• Ainda com a saída de água da caixa fechada, utilizar 5 litros da água do balde
reservada para preparar a solução sanitizante com cloro. ·

• Para manipular produtos liberadores de cloro ativo é necessário a utilização de


luvas.
• Calcular a quantidade do composto liberador de cloro a ser adicionado.

• Recomenda-se usar 200 ppm de cloro (0,02% de cloro ativo).


• Verificar no rótulo do composto liberador de cloro escolhido, a porcentagem de
cloro ativo e fazer a conversão.
• Despejar a solução dentro da caixa d’água, aguardar 30 minutos e umedecer as
paredes da caixa com esta mistura utilizando um pano, uma esponja ou uma
caneca plástica.
• Esperar mais 2 horas e a sanitização estará realizada.
• Após as 2 horas, ainda com a bóia amarrada ou o registro fechado, abrir a saída
da caixa para esvaziá-la.
• Abrir todas as torneiras e acionar as descargas para desinfetar todas as
tubulações.
• Tampar adequadamente a caixa para que não entrem pequenos animais, aves ou
sujeiras.
• Anotar do lado de fora da caixa a data da limpeza.
• Abrir a entrada de água e deixar a caixa encher.

• Esta água já poderá ser usada.


4. Os produtos químicos permitidos para desinfecção

• Hipoclorito de sódio (10%)


• Hipocloreto de sódio (2,5%)
• Cal clorada (25%)
• Hipoclorito de cálcio (70%)

NOTA: O hipoclorito de sódio pode ser comercializado numa concentração que varia de
2-15% de cloro ativo, sendo mais usualmente encontrado na concentração de 10% de
cloro ativo. O hipoclorito de cálcio é usualmente comercializado na concentração de
70% de cloro ativo.

5. Registros da Qualidade

6. Histórico de Revisões

Não aplicável

7. Referências

MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. Portaria


svs/ms nº 326, de 30 de julho de 1997. Disponível em:
<http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/files/2012/08/PORTARIA-368.pdf>. Acesso
em: 29 mar. 2018.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
MANUTENÇÃO E LIMPEZA DO OSMOSE (PURIFICADOR,
DEIONIZADOR)
Nº Revisão Data da emissão: Aprovado por:
001 Abril/2018 FOLM’SB

1. Objetivos

Definir procedimento de limpeza e manutenção da osmose.

2. Definições

Foram desenvolvidos para atender as Normas mais rigorosas para produção de


água purificada, utilizada na manipulação de medicamentos não parenterais e no
controle de qualidade em laboratórios.

A osmose reversa inverte o processo e a direção de fluxo d’água, aplicando,


sobre a solução mais concentrada, uma pressão maior que a pressão osmótica. Desta
maneira, água de baixa concentração salina é retirada de uma solução salina.

3. Materiais utilizados
• EPI (Oculos de proteção, luvas de borracha)
• Metabissulfito de sódio
• Funil
• Cálice graduado
• Água tratada

Desinfecção

• Indicada quando uma unidade estiver parada durante 72 horas.


• Se o teste microbiológico indicar uma elevada contaminação no permeado.
• Recomendado, realizar uma vez por semana preventivamente uma desinfecção
química.
• Este intervalo pode ser aumentado em função dos resultados da análise
microbiológica.

4. Procedimento

Para manter estéril o equipamento deve-se seguir uma rotina como:


Com uma frequência no mínimo de uma vez por semana deve-se passar pelo
equipamento uma solução de 0.1 % de metabissulfito de sódio.
Preparar em um tanque 50 litros de solução, dissolvendo 50 gramas de metabissulfito de
sódio em 50 litros de água de osmose e passar os 50 litros pelo equipamento.
O equipamento não pode aspirar de um tanque colocado na mesma altura porque
o pressostato de baixa pressão fará com que corte a bomba, para que aspire pressionar o
botão negro ao lado da chave de ligação geral para bypassear o pressostato.
Antes que termine de passar a solução esterilizante desligar o equipamento e deixá-lo
pelo menos 2 horas (pode deixar vários dias com o bissulfito dentro do equipamento).
Logo voltar a conectar a entrada de água normal e fazer funcionar o equipamento para
enxaguar o esterilizante durante mais de meia hora.

5. Registros da Qualidade

6. Histórico de Revisões

Não aplicável

7. Referências

ANVISA- AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.- Anvisa Guia de


Qualidade para Sistemas de Purificação de Água para Uso Farmacêutico .
Disponível
em:<http://www.engenews.com.br/GUIADAQUALIDADESISTEMASDETRATAME
NTOAGUA-ANVISA-2013.pdf >. Acesso em: 06/03/18.

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