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CAMPO GRANDE – MS
2014
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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
CAMPO GRANDE – MS
2014
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1. TRANSTORNOS QUE PODEM ACOMETER O DEPENDENTE ALCOÓLICO
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BUCHI, Raul de Freitas. Noções Básicas em Psiquiatria. Curitiba. Biblioteca do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 137.
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BUCHI, Raul de Freitas. Noções Básicas em Psiquiatria. Curitiba. Biblioteca do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 138.
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BUCHI, Raul de Freitas. Noções Básicas em Psiquiatria. Curitiba. Biblioteca do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 138.
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BUCHI, Raul de Freitas. Noções Básicas em Psiquiatria. Curitiba. Biblioteca do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 141.
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Em todos estes transtornos o tratamento eficaz são semelhantes e envolvem: -
Inclusão da família no tratamento e tratamento da família; - acompanhamento
medicamentoso na maioria dos casos; - Psicoterapia e participação de grupos de mútua-
ajuda; e a abstinência da droga, que sem dúvida alguma, ajuda significativamente no
tratamento.
- Prevenção ao uso: Antes mesmo das pessoas fazerem o uso de substâncias psicoativas
ações voltadas à prevenção podem evitar sérios problemas sociais e ao indivíduo em
particular. A maioria das pessoas com algum conhecimento na área podem participar
deste programa. Principalmente profissionais alertando sobre as conseqüências que o
uso/abuso de drogas trazem a si mesmo e para os que estão ao seu redor. Palestras,
panfletos e inúmeras outras podem contribuir nesta área.
- Orientação à família: “Segundo o Dr. Eduardo Kalina (1986), toda dependência tem sua
fonte inspiradora na família, ou no meio social imediato”5, daí a importância de abranger a
família nestas ações. Muitos casos se agravam pela desinformação da família sobre a
dependência de algum integrante desta. A orientação, informações corretas e importantes
à família do dependente pode minimizar muito os problemas decorrentes do uso da droga.
Se houver, por exemplo, uma união de profissionais, formando uma equipe
multidisciplinar poderia alcançar muitas famílias com instruções úteis que poderiam
nortear as atitudes desta família frente ao problema da dependência química. Isto
abrange a área de atuação da Atenção Primária à Saúde.
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FILHO, Lori Massolin.; CORRÊA, Rubens Gomes. Comunidade Terapêutica II – RDC: Políticas Públicas. Curitiba:
Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2013. p. 29.
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vários programas que tem auxiliado os dependentes no tratamento de sua patologia.
Podemos citar alguns como: - Comunidades terapêuticas; - Alcoólicos Anônimos; e o
CAPS ad, que também é uma alternativa que geralmente procura incluir a família no
processo de cuidado além de contar com suporte médico e psicológico, aconselhamento,
orientação da enfermagem e terapias.
- ALATEEN – Não poderíamos deixar este grupo de mútua ajuda fora do monitoramento à
família, principalmente quando na família do dependente alcoólico tem adolescentes ou
outros chegando nesta idade. Afinal o que seria o ALATEEN? É um grupo que,
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DE GOIS, Maria José S. Mendonça. Abordagem em Grupo e Mútua Ajuda. Curitiba: Biblioteca do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 91.
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DE GOIS, Maria José S. Mendonça. Abordagem em Grupo e Mútua Ajuda. Curitiba: Biblioteca do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 73.
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O Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos faz parte da equipe
multidisciplinar citado no estudo de caso e não é a equipe em si. Portanto, ele deve
trabalhar em conjunto com a equipe. Três condutas prioritárias deste profissional que
nesse caso julgamos importantes:
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Logicamente não excluímos os demais profissionais da equipe multidisciplinar que
continuarão auxiliando no caso. O Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos
poderá acompanhar a família em todo tempo com orientações úteis através do ESF
responsável pela região de moradia da família.
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Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html>. Acesso em: 17
out 2014.
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poder compartilhar seus problemas em Grupo de Mútua Ajuda onde estão pessoas com
problemas semelhantes. Esperamos que isso redirecione suas ações de forma positiva
auxiliando na recuperação da família. Longo prazo: reinserção social do marido de Maria
Lúcia. Restauração de sua auto-estima. Acreditamos na reabilitação do marido da Dona
Maria e família. Sua reinserção no mercado de trabalho. E na restauração da auto-estima
da família.
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TETZLAFF, Alessandra Andréa da Silva.; MESTRES, Raphael. Atendimento Clínico Comorbidades. Curitiba:
Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 13.
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TETZLAFF, Alessandra Andréa da Silva.; MESTRES, Raphael. Atendimento Clínico Comorbidades. Curitiba:
Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 13.
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capacidade de concentração um dos sintomas também do transtorno depressivo. Outra
comorbidade possível seria a violência familiar e até abuso, o que poderia gerar
comorbidades físicas.
• Não é preciso ser autoridade com solução para todos os problemas; é preciso
amar e querer ajudar, para ser ajudado.
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DE GOIS, Maria José S. Mendonça. Abordagem em Grupo e Mútua Ajuda. Curitiba: Biblioteca do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 91.
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Amor Exigente ou ALANON – é indicado para Maria Lúcia e ajudará na
reconstrução do relacionamento familiar.
De acordo com a portaria 3088 de 2011, em seu artigo 7º, parágrafo 1º, diz,
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atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e às
pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas,
em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo, e não
intensivo.
Portanto, a portaria garante que seja uma equipe multiprofissional. Em nosso estudo de
caso esta equipe é composta por Psiquiatra, psicólogo, Enfermeiro, Técnico em
Reabilitação em Dependentes Químicos e Assistente Social. Algumas das funções de
cada profissional desta equipe no caso de Maria Lúcia podem ser:
Psiquiatra: pensamos que cabe ao médico especialista avaliar a Maria Lúcia bem como
seu marido sobre possíveis transtornos, risco de suicídio dentre outros. Realizar o
internamento caso seja necessário até mesmo para acompanhamento psiquiátrico.
Poderá também prescrever medicamentos que poderão auxiliar em transtornos, caso
julgue necessário. Poderá ainda encaminhar a paciente à uma avaliação com o
psicólogo;
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Assistente Social: como os demais o assistente social tem uma função muito importante.
Poderá ajudar a família a dar entrada caso seja necessário no auxílio-doença; poderá
encaminhar a família a programas sociais (em nosso estudo de caso o esposo de Maria
Lúcia estava três meses desempregado). Enfim o assistente social fará o
acompanhamento social da vida do paciente.
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TETZLAFF, Alessandra Andréa da Silva.; MESTRES, Raphael. Atendimento Clínico Comorbidades. Curitiba:
Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Paraná, 2014. p. 48.
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Alucinações, Delírios, Discurso desorganizado, Comportamento desorganizado ou
catatônico, Alogia, Abulia.
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REFERÊNCIAS
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html>.
Acesso em: 17 out 2014.
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