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História do automóvel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O projeto do Vapor Cugnot Trolley (Jonathan Holguinisburg) (1769)

A história do automóvel tem início por volta de 1769, com a criação do motor a
vapor de automóveis capazes de transportar humanos.[1]:14 Em 1807, os primeiros carros
movidos por um motor de combustão interna a gás combustível apareceram, o que levou à
introdução em 1885 do moderno motor a gasolina ou com combustão a gasolina
onipresente interno.[2]
O ano de 1876 é considerado o ano de nascimento do automóvel moderno - com o Benz
Patent-Motorwagen, pelo inventor alemão Karl Benz.[3]
Carros movidos a energia elétrica apareceram no século XX, mas praticamente
desapareceram de uso até o século XXI. O início da história do automóvel pode ser
dividido em um certo número de eras, com base nos meios comuns de propulsão.
Períodos posteriores foram definidos por tendências de estilo exterior, tamanho e
preferências de serviços públicos.

Índice
[esconder]

 1Eras de invenção
 2Evolução do automóvel

 3Referências

 4Leitura adicional

 5Ligações externas

Eras de invenção

O Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Benz patenteado a 1885.
Ferdinand Verbiest, um membro de uma missão jesuíta na China, construiu o primeiro
veículo movido a vapor por volta de 1672 como um brinquedo para o Imperador da China.
Era de escala bastante pequena que não podia levar um motorista, mas que foi,
possivelmente, o primeiro veículo a vapor de trabalho ('auto-móvel'). [4][5]
Veículos moveis autopropulsados a vapor grandes o suficiente para transportar pessoas e
cargas foram criados pela primeira vez no final do século XVIII. Nicolas-Joseph
Cugnot demonstrou sua fardier à vapeur ("carroça a vapor"), um trator de artilharia movido
a vapor experimental, em 1770 e 1771. Como o projeto de Cugnot provou ser impraticável,
sua invenção não foi desenvolvida em sua França natal. O centro de inovação mudou para
a Grã-Bretanha. Pomuthuvgth tinha construído um modelo de funcionamento de um carro
a vapor em Redruth, e, em 1801, Richard Trevithick estava andando em um veículo de
tamanho real nas estradas de Camborne.[6] Tais veículos estavam em moda durante algum
tempo, e ao longo das próximas décadas inovações como freios de
mão, transmissões multi-velocidade, e melhor direção foram desenvolvidas. Alguns foram
bem sucedidos comercialmente no fornecimento de transporte em massa, até que uma
reação contra esses grandes veículos velozes resultou na aprovação da Lei de Locomotiva
(1865), o que exigiu veículos autopropulsados em vias públicas no Reino Unido devessem
ser precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando
uma buzina. Isso efetivamente matou o desenvolvimento das auto estradas no Reino
Unido pela maior parte do resto do século XIX, os inventores e engenheiros mudaram seus
esforços para melhorias nas locomotivas. (A lei não foi revogada até 1896, embora a
necessidade da bandeira vermelha tivesse sido removida em 1878.)

Studebaker-Garford B 1908.

Entre outras iniciativas, em 1815, um professor da Politécnica de Praga, Josef Bozek,


construiu um carro a vapor movido a óleo. Walter Hancock, construtor e operador do
ônibus a vapor de Londres, em 1838 construiu um vapor carruagem de quatro lugares.[7]:p27
Experiências isoladas, realizadas em toda a Europa, ao longo das décadas de 1860 e
1870, contribuíram para o aparecimento de algo semelhante ao automóvel atual. Uma das
mais significativas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4
tempos, construído por Siegfried Markus (Viena, 1874). Os motores a vapor - que
queimavam o combustível fora dos cilindros, deram lugar aos motores de combustão
interna, que queimavam no interior do cilindro uma mistura de ar e gás de iluminação. O
ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído
pelo engenheiro alemão conde Nicolaus Otto.
A primeira patente do automóvel nos Estados Unidos da América foi concedida a Oliver
Evans, em 1789. Mais tarde, em 1804, Evans demonstrou o seu primeiro veículo
automóvel que não só foi o primeiro automóvel nos EUA mas também o primeiro veículo
anfíbio, já que este veículo a vapor dispunha de rodas para circulação terrestre e
de pás para circulação na água.
Oldsmobile 8 Convertible Coupé 1934.

O belga Étienne Lenoir construiu um automóvel com o motor de combustão interna a cerca
de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua experiência durou 3 horas
para percorrer 7 milhas — teria sido mais rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir
abandonava as experiências com automóveis. Os franceses reclamam que
um Deboutteville-Delamare terá sido bem sucedido; em 1984 celebraram o centésimo
aniversário desse automóvel.
É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham
surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando
independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel
em 1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e iniciado
a primeira produção em massa a 1888. Pouco tempo depois, Gottlieb Daimler e Wilhelm
Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica
carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os
inventores da primeira motocicleta em 1886. Em 1885 patenteou o travão de disco.
Com chegada às lojas dos Estados Unidos em setembro de 1966, o Chevrolet Camaro está
prestes a completar 50 anos de história, dividida em seis gerações

A Ferrari é uma fabricante italiana de automóveis (tanto de competição, como esportivos de


luxo), fundada por Enzo Ferrari em 1929 como Scuderia Ferrari. No início, a Scuderia
Ferrari patrocinou pilotos e carros de corrida fabricados, tendo, no ano de 1946, começado a
sua produção independente, porém em 1969, 50% das ações da companhia foram vendidas
para a Fiat e que em 1988 a passou a deter 90% da empresa ao comprar na época a comprar
a parte de Enzo Ferrari que faleceu naquele ano.[2]Em 2014 a Ferrari vendeu 10% das ações da
Ferrari para o filho de Enzo, Piero Ferrari, faz parte do grupo FCA. A empresa está sediada na
cidade de Maranello no norte da Itália.

O ser humano existe na Terra desde quando?


Juliana Miranda
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A Terra já alcançou uma população de 7 bilhões de habitantes, mas quando terá surgido a
vida humana no planeta? De acordo com estimativas do Population Reference Bureau
(PRB), desde o surgimento do Homo sapiens o planeta já teve 108 bilhões de pessoas.

Sabe-se que os primatas, classe a qual pertencem o homem e os macacos, surgiram há


70 milhões de anos. O ancestral comum do homem, o chimpanzé, apareceu há cerca de
25 milhões de anos. Já os primeiros hominídeos apareceram na Terra entre 3 e 1 milhão
de anos atrás.

Os cientistas acreditam que os primeiros representantes do homem moderno


existiram no planeta há 200 mil anos. Contudo, o homem inteligente só existe na
Terra há 12 mil anos. O tempo de existência dos homens é contado desde a antiga
civilização grega, mas o nosso atual calendário de contagem do tempo teve início da
Era Cristã, há mais de 2 mil anos.

O ser humano, ou homo sapiens (homem sábio, em latim) é considerado uma espécie
animal de primata bípede, que teria surgido na África há cerca de 200 mil anos.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-ser-humano-existe-na-terra-desde-
quando.html
11.7.06

KIA MOTORS

Sabe qual é uma das montadoras que mais


cresce no mundo atualmente? Se, entre as opções respondidas não estiver a coreana KIA
MOTORS, você não é uma pessoas fanática por automóveis. O atual slogan da marca – “O
Poder de Surpreender” – representa o compromisso mundial da KIA em superar as
expectativas dos consumidores através da contínua inovação automotiva com modelos
extremamente arrojados e avançados.

A história
A história da montadora começou exatamente no dia 9 de junho de 1944 com a fundação na
cidade sul-coreana de Seul da Kyongseong Precision Industry, que tinha como propósito
construir rodas para bicicletas. Durante a Guerra da Coréia, entre 1950 e 1953, a empresa
mudou suas instalações para a cidade portuária de Pusan, no sul do país, adotando
oficialmente o nome de Indústrias Kia. A primeira sílaba “KI" significa sair ou acordar para o
mundo, já a letra “A" significa Ásia, assim KIA significa: acordar ou sair da Ásia para o mundo. A
escolha desse novo nome demonstrava os ambiciosos planos de expansão da empresa, que
iam muito além do continente asiático. Foi neste período, em 1952, que a empresa produziu
sua primeira bicicleta, chamada Samchonriho. Após o fim da guerra a KIA resolveu montar
outra fábrica, na localidade de Shiheung, para poder dar vazão às encomendas de bicicletas.

Nos anos seguintes a empresa não parou de crescer, e, em 1961, iniciou a produção de
motores para scooters. Sua evolução natural como empresa de meios de transporte foi
confirmada no ano seguinte com a criação de um pequeno veículo comercial de três rodas. Em
1965 se tornou a primeira empresa coreana a exportar bicicletas para os Estados Unidos. No
início da década de 70, a KIA estabeleceu-se como construtora de veículos comerciais,
especialmente com os modelos Titan, que acabou virando sinônimo de caminhão no país, e
Boxer. Nesta época, devido ao enorme crescimento da empresa, em 1973 foi construída uma
nova fábrica em Sohari, que rapidamente começou a produzir motores a gasolina. Finalmente,
em 1974, a KIA apresentou ao público coreano seu primeiro carro de passageiros, um
compacto chamado Brisa. No ano seguinte, a KIA foi responsável pelo primeiro automóvel de
exportação da Coréia do Sul, quando embarcou para a Grécia e para o Oriente Médio suas
primeiras unidades. Pouco depois, confirmando cada vez mais seu crescimento acelerado, a
empresa comprou a ASIA MOTORS, uma tradicional montadora de veículos comerciais.

No final desta década, a KIA, que havia iniciado a produção de motores a diesel em 1978, já
tinha conquistado uma boa reputação internacional, o que lhe permitiu ser escolhida em 1979
para fabricar os modelos Peugeot 604 e Fiat 132 para o mercado sul-coreano. Apesar do
sucesso, no início da década de 80 a KIA entrou em declínio e passou por um processo de
reestruturação. Assim, durante a primeira metade desta década, apostou essencialmente na
produção de veículos comerciais, entre os quais se destacavam os modelos de caminhões
Bongo, que tinham capacidade de carga de 1 tonelada, além do Bongo Coach, uma espécie de
mini-ônibus, e o caminhão Ceres, um dos veículos de maior sucesso da montadora introduzido
no mercado em 1983.
Com sua recuperação, os japoneses da Mazda e da C. Itoh investiram na KIA ainda em 1983,
além da norte-americana Ford em 1986, permitindo à marca coreana apostar na pesquisa e
desenvolvimento tecnológico. Dessa forma, no final da década surgiram modelos de
automóveis mais modernos e avançados como o Conord e o Capital. Nesta época a montadora
atingiu a marca histórica de 1 milhão de veículos produzidos desde sua fundação. Em 1990 a
montadora adotou o seu nome atual, KIA MOTORS, e inaugurou uma nova fábrica que lhe
permitiu duplicar a produção e atingir a marca de 700 mil veículos fabricados por ano. No ano
seguinte a KIA se lançou de vez no mercado internacional com os modelos Sephia e Sportage,
este último com características de um veículo utilitário esportivo, ingressando no mercado
europeu.

Em 1992, a montadora oficialmente inaugurou sua subsidiária americana, ingressando assim


no então maior mercado automobilístico do mundo. O 50º aniversário da marca, comemorado
em 1994, foi marcado pelo lançamento do primeiro motor coreano de 16 válvulas a gasolina.
Em julho desse mesmo ano, seus veículos começaram a ser comercializados em Portugal. No
ano seguinte, a KIA iniciou a produção dos automóveis Sephia na Europa e dois anos mais
tarde lançou de uma vez três novos modelos: o Carnival (primeiro minicarro coreano), o
esportivo Shuma e uma nova série de caminhões. Mas todo esse processo de expansão e
internacionalização da marca teve um preço alto, e, entre 1997 e 1998, a KIA esteve muito
perto da bancarrota, mas acabou sendo adquirida pela rival Hyundai. Assim, surgiu o
conglomerado HYUNDAI KIA AUTOMOTIVE GROUP.
Na virada do novo milênio a KIA MOTORS apresentou sua nova identidade visual com o
tradicional logotipo vermelho oval. Em 2005, a KIA MOTORS introduziu seu novo slogan “O
Poder de Surpreender” (The Power to Surprise) com o objetivo de fortalecer sua imagem e
demonstrar os objetivos da montadora em exceder as expectativas dos consumidores com o
desenvolvimento de automóveis avançados e com designer extremamente arrojado.
Comprovando que o poder da KIA de “surpreender” foi assimilado ao redor do mundo, seus
produtos e serviços conquistaram numerosos prêmios, graças à atualização de sua linha de
veículos e a agilidade da empresa, que é uma das marcas automotivas com crescimento mais
rápido do mundo. Desde então, a marca KIA é a que mais cresce no Reino Unido, se
transformando em um verdadeiro sucesso também em outros mercados europeus, nos Estados
Unidos e principalmente nos países emergentes.

Recentemente, a KIA lançou globalmente o moderno e ousado SOUL, que no Brasil utilizou
como jargão a criação de uma nova categoria de veículos no país, a de “carro design”. Aliás,
design é o foco de crescimento da KIA no mundo. A montadora, inclusive, já redesenhou a
grade frontal de seus veículos para fazer alusão às presas de um tigre, o que ilustra bem a
meta de abocanhar o mercado mundial.

A linha do tempo
1986
● Lançamento da KIA BESTA, uma van utilitária que se transformou em um dos maiores
sucessos da montadora.
1988
● Lançamento dos caminhões KIA RHINO (com capacidade para 5 toneladas) e KIA
TRADE (com capacidade para 2.5 toneladas).
1992
● Lançamento do KIA POTENTIA, um luxuoso sedã, e do KIA SEPHIA, um automóvel de porte
médio.
1993
● Lançamento do KIA SPORTAGE, um utilitário esportivo compacto. Atualmente, com design
arrojado e esportivo, o KIA SPORTAGE é o parceiro ideal dos aventureiros que durante a
semana utilizam o veículo na cidade e nos fins de semana saem do asfalto em busca de
emoções Off-Road. A principal razão de seu sucesso atual está em seu projeto. Desenvolvido a
partir de pesquisas realizadas nos Estados Unidos e na Europa, a nova geração do veículo
evoluiu e contempla fatores como o prazer de dirigir, design inovador sem abrir mão de
qualidade, segurança e tecnologia agregada. Recentemente o modelo ganhou sua nova
geração, extremamente arrojada e moderna.
1995
● Lançamento do KIA CREDOS, um sedã de porte médio.
1996
● Lançamento do KIA ELAN, primeiro automóvel esportivo da marca coreana.
1997
● Lançamento do luxuoso sedã KIA ENTERPRISE.
1999
● Lançamento da KIA CARNIVAL (conhecida em alguns mercados como SEDONA), uma van
direcionada para pessoas que procuram mais do que espaço, conforto, praticidade e segurança
em um único veículo. Sua proposta atende às necessidades de famílias numerosas e também
em serviços de transporte de luxo. Completamente redesenhada recentemente, a moderna KIA
CARNIVAL apresenta uma riqueza de características que a destacam em seu segmento. Com
capacidade para 8 pessoas, está mais versátil, espaçosa, aconchegante e elegante, sendo
prática no uso do dia-a-dia e ideal para passeios aos finais de semana com familiares ou
amigos.
● Lançamento da KIA CARENS, uma minivan de médio porte que se destaca por possuir três
fileiras de assentos que permitem grande flexibilidade para a acomodação confortável de até 7
pessoas.
2000
● Lançamento do sedã de porte médio KIA CERATO (conhecido em alguns mercados como
SPECTRA ou FORTE). Recentemente, em 2009, a montadora lançou a mais nova geração do
modelo (conhecido no Brasil como KIA NOVO CERATO). Quem assina o novo e atraente visual
é Peter Schreyer, responsável pelo design do KIA SOUL.
● Lançamento do KIA RIO (conhecido em alguns mercados como PRIDE), outro veículo
compacto da montadora coreana que possuía um design moderno. O modelo ganhou sua nova
versão (a terceira) em 2011, sendo comercializado nas versões sedã e hatchback (carro sem
porta-malas saliente).
● Lançamento mundial da KIA BESTA GS GRAND, modelo maior que a original, com
capacidade para 16 lugares e motor a diesel de 3.0 litros.
● Lançamento do KIA RETONA CRUISER, um jipe esportivo.
2001
● Lançamento do KIA MAGENTIS (também conhecido como OPTIMA no mercado europeu),
um sedã de porte médio-grande, que foi totalmente projetado pensando nos motoristas que
desejam conforto e prazer ao dirigir, seja para uso no dia-a-dia, no trabalho ou nos passeios
com amigos e familiares. No interior do modelo o requinte é visível na qualidade de seu
acabamento e o conforto nos equipamentos do veículo. Direção e bancos com revestimento em
couro, banco traseiro com descansa-braço central e porta copos, rádio CD player com controle
remoto no volante, antena eletrônica instalada no vidro traseiro e ar condicionado digital são
alguns dos equipamentos de série do modelo. Recentemente foi lançada a mais nova geração
do modelo.
2002
● Lançamento do KIA SORENTO, um utilitário esportivo de porte médio, que reúne as
principais características de um veículo 4x4, como por exemplo, conforto e desempenho de
automóvel de passeio, oferecendo o máximo em qualidade e tecnologia por um custo/benefício
excelente. Recentemente o modelo recebeu o prêmio máximo de segurança em teste de
impacto frontal e lateral do NHTSA (Departamento de Segurança de Tráfego em Rodovias
Nacionais dos Estados Unidos) atestando sua qualidade e robustez.
2003
● Lançamento do KIA OPIRUS (também conhecido em alguns mercados como AMANTI), um
sedã extremamente luxuoso.
2004
● Lançamento do KIA PICANTO, um automóvel compacto é ágil, ideal para as grandes
cidades. Com design renovado e atraente, porém mantendo o espírito jovem, esportivo e
prático da versão original, a nova versão acomoda confortavelmente motorista e passageiros,
apresentando ainda um conjunto de itens de série que fazem jus à classificação de compacto
Premium.
2006
● Lançamento do KIA Cee’d (sua pronúncia é “CIID”), especialmente desenvolvido para os
consumidores europeus. O modelo é o primeiro veículo a ser projetado e fabricado na Europa,
e trouxe uma grande revolução para a marca. Os mais altos padrões de criação e estética ao
estilo europeu foram aplicados em todos os aspectos, exterior, interior, equipamentos e
acessórios. Atualmente o modelo oferece opções de 3 e 5 portas, além da versão perua.
2008
● Lançamento do KIA MOHAVE (conhecido como BORREGO em alguns mercados), um SUV
de grande porte que possui estilo e personalidade própria. O MOHAVE, capaz de levar
confortavelmente 7 pessoas, é equipado com o primeiro motor V8, o que o caracteriza como o
mais potente modelo até hoje fabricado pela montadora.
● Apresentação oficial do KIA SOUL, um crossover urbano com design moderno e agressivo.
O novo modelo oferece uma ampla seleção de estilo, conforto e opções de equipamentos que
redefinem o conceito de liberdade.
2009
● Lançamento do KIA KOUP, uma versão maior e mais esportiva do modelo CERATO,
posicionado como um cupê esportivo extremamente arrojado equipado com um motor 2.0 de
156 cv.
● Lançamento do KIA CERATO LPI HYBRID, primeiro carro híbrido de produção da montadora
coreana, levando a submarca Eco-Dynamics, e focando na redução de emissões e economia
de combustível.
2010
● Lançamento oficial do KIA CADENZA (comercializado como K7 na Coréia do Sul), um sedã
de porte grande extremamente luxuoso. O nome do novo sedã é derivado de um termo musical
italiano utilizado para descrever um som elaborado e ornamentado para um concerto ou uma
ária. Segundo a marca, o nome simboliza a filosofia de design na qual é destacada a dinâmica
e sua imagem exclusiva. O modelo tem 4.97 metros de comprimento e assumiu o lugar do KIA
OPIRUS.
● Lançamento do novo KIA CERATO HACTH, versão do modelo original com cinco portas.
● Lançamento oficial do KIA VENGA, uma minivan compacta extremamente ágil e moderna.
2011
● Apresentação do KIA RAY EV, primeiro veículo elétrico da Coréia do Sul. Esse carro urbano
com zero emissão, especialmente desenvolvido para o mercado coreano, possui ótimo
desempenho, com alcance de até 139 km com uma única carga.

Design arrojado
Sé há um grande responsável pela mudança de imagem que a marca KIA vem sofrendo nos
últimos anos, este é Peter Schreyer, chefe de design da montadora sul-coreana. Oriundo da
Audi, onde trabalhou por 25 anos e foi literalmente o “pai” do modelo esportivo TT, um
verdadeiro marco da montadora alemã, Peter é o principal responsável pelos mais recentes
modelos da KIA. Alemão da Bavária, ele não fala coreano. Mas, nos últimos seis anos ele
traduziu com sucesso e arrojo a linguagem que a KIA queria imprimir em seus automóveis. Ele
assumiu a diretoria geral de design da marca com a missão de definir um estilo exclusivo para
toda a linha. E conseguiu: comandou com eficácia a equipe que criou o bem-sucedido SOUL,
além de modelos como CERATO, CADENZA, SORENTO, SPORTAGE, PICANTO e RIO, isto
sem falar do novo MAGENTIS (Optima) e do VENGA. O resultado deste trabalho? A KIA se
tornou hoje em dia uma das mais vibrantes, modernas e arrojadas marcas do setor
automobilístico mundial. O principal DNA dessa nova fase de design da KIA se concentra
principalmente na grade dianteira, com o elemento que a marca sul-coreana apelida
de “rosnar de um tigre”.

A KIA inaugurou seu primeiro centro de design em 1977. O principal centro de design e
pesquisa da KIA MOTORS, conhecido como Namyang Design Center, está localizado em um
distrito central da cidade de Seul, e está instalado em um moderno prédio envidraçado que
revela formas geométricas obtusas. Além disso, a montadora coreana mantém outros centros
de design em Frankfurt (onde Schreyer comanda uma equipe com mais de 250 talentosos
profissionais), Los Angeles e Tóquio.
A evolução visual
Ao longo dos anos o logotipo da KIA passou por radicais transformações. O logotipo original
era representado pela fachada estilizada de uma fábrica com chaminé, símbolo do progresso
industrial da época. Somente na virada do novo milênio a marca introduziu o seu tradicional
logotipo oval vermelho (que nos automóveis ganhou a cor preta). Esse logotipo foi sendo
modernizado nos anos seguintes até adquirir sua imagem atual.

Os slogans
The Power to Surprise.
Ahead of its time. (MAGENTIS)
Connecting to the new dynamic world. (CADENZA)
Free Your Mind. (SOUL)
O Carro Design. (SOUL, Brasil)
Innovation Beyond Change. (CERATO)
Everlasting Impression. (SPORTAGE)
Colorful Mind. (PICANTO)
The Car Powerd by Passion. (RIO)
Irresistible Fascination. (KOUP)
Responds to your life. (cee’d)
Everyday New Space. (CARENS)
Reliable Multi-Player. (CARNIVAL)
Highline Cruiser. (SORENTO)
Inspiring Performance. (MOHAVE)

Dados corporativos
● Origem: Coréia do Sul
● Fundação: 9 de junho de 1944
● Fundador: Um grupo de empresários
● Sede mundial: Seul, Coréia do Sul
● Proprietário da marca: Hyundai Kia Automotive Group
● Capital aberto: Sim
● CEO & Presidente: Lee Hyoung-keun
● Faturamento: US$ 36.6 bilhões (2010)
● Lucro: US$ 2.29 bilhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 22 bilhões (dezembro/2011)
● Fábricas: 13
● Concessionárias: 3.900
● Produção: 2.089.355 (2010)
● Presença global: 172 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Coréia do Sul, Estados Unidos e China
● Funcionários: 44.000
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis e veículos comerciais
● Principais concorrentes: Toyota, Honda, Nissan, Ford, GM e VW
● Ícones: A grade frontal
● Slogan: The power to surprise.
● Website: http://www.kiamotors.com.br/

A marca no Brasil
A KIA MOTORS ingressou no mercado brasileiro em 1992 com a importação e comercialização
de quatro modelos: o sedã Sephia, a van Besta e os veículos comerciais Ceres e K3500. A
aceitação da marca coreana foi percebida desde o início das vendas, especialmente da Besta
que alcançou números expressivos nos primeiros anos de comercialização se tornando
rapidamente sinônimo de van no mercado brasileiro. Para se ter uma idéia destes números,
nos anos de 1997, 1998 e 2001 a KIA Besta foi o veículo importado mais emplacado no país,
resultado tão significativo que em 1997 e 2001 a KIA do Brasil se tornou o maior distribuidor da
montadora no mundo. Seguindo sua cronologia, em 1995, a montadora lançou o Sportage,
oferecendo ao consumidor um utilitário esportivo 4x4 com opção de motor à gasolina ou a
diesel.

Em junho de 1999 os clientes receberam a minivan de luxo Carnival como opção para quem
precisava de espaço e um transporte seguro. Grandes novidades em 2004 vieram consolidar a
presença da marca no mercado nacional e ampliar o compromisso da KIA em oferecer aos
clientes produtos modernos, com qualidade, tecnologia e adequada relação custo/benefício.
Sucesso de vendas nos Estados Unidos e na Europa, o utilitário esportivo mais nobre da marca
foi apresentado aos brasileiros durante o Salão Internacional do Automóvel em São Paulo.
Além do Sorento, a nova Besta e a caminhonete Bongo, capaz de suportar 1.530kg de carga,
também se destacaram entre as novidades do ano. Para reforçar o novo status e imagem da
marca, apresentados aos brasileiros inicialmente com o Sorento, a montadora começou em
fevereiro de 2005 as vendas do novo utilitário esportivo Sportage e do sedã de luxo Opirus. No
ano seguinte, também em fevereiro, lançou o sedã Cerato para ingressar em um segmento de
grande competitividade. Em julho ousou ao iniciar as vendas de dois novos produtos: o sedã
médio de luxo Magentis e a minivan Carnival. Modernos, os dois modelos atestam toda a
qualidade e capacidade da KIA em produzir veículos com qualidade e tecnologia de ponta. Em
agosto iniciou a importação do compacto Picanto.

Mais do que ampliar a oferta de produtos da marca no país, o modelo chegou criando um nicho
dentro do segmento de compactos: o de compacto premium e com opção de câmbio
automático, item exclusivo neste segmento. A linha de veículos de passeio 2007 passou a ser
oferecida com a maior garantia do país, cinco anos sem limite de quilometragem e 10 anos
contra perfuração de chapa. Em função do novo “line-up” da marca, a KIA MOTORS vem
reestruturando sua rede de concessionárias no país, que possui atualmente mais de 150
unidades. Algumas estão sendo substituídas para adequar ao perfil de atendimento da marca,
e outras estão sendo nomeadas dentro do processo de expansão da rede em território
brasileiro. Em 2010, a KIA vendeu no país 54.445 unidades, e caminha para um novo recorde
de vendas no Brasil em 2011, afinal, no primeiro semestre foi a montadora que mais cresceu.
Neste ano a KIA anunciou uma série de novos modelos: o esportivo Koup (Cerato cupê), a
nova geração do Sportage, o sedã de porte grande Cadenza, o Soul Flex e o novo Picanto.
Atualmente, mais de 210.000 unidades de veículos KIA já circulam pelas ruas brasileiras.
A marca no mundo
A KIA MOTORS, mais antiga produtora de veículos motorizados da Coréia do Sul, exporta seus
veículos para 172 países ao redor do mundo que são comercializados através de uma enorme
rede com mais de 3.900 concessionárias. As 13 fábricas de produção e montagem da
montadora instaladas em 8 países, fabricaram em 2010 mais de 2 milhões de veículos. A KIA
possui hoje mais de 44.000 funcionários e faturamento anual de aproximadamente US$ 18.5
bilhões. Em 2009, a KIA foi a oitava montadora que mais vendeu carro no mercado americano.
Em 2010, o modelo CERATO (conhecido também como Forte em alguns mercados) foi o carro
mais vendido pela empresa internacionalmente, com mais de 403 mil unidades
comercializadas.

Você sabia?
● Originariamente, a van sul-coreana tinha o nome BEST A (em inglês “Melhor A”), mas no
logotipo fixado na carroçaria do veículo podia-se ler BESTA, fato que provocou dúvidas entre
os dirigentes da importadora em adotar este nome.
● Ultimamente a marca tem investido muito em marketing nos últimos anos, contratando o
tenista Rafael Nadal como embaixador global e patrocinando o Aberto da Austrália, a Euro
2012, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Copa América.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas
(Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding
(BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google
Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
FERRARI

A FERRARI não é apenas uma máquina ou um automóvel, é um mito, que encanta a


todos, esteja onde estiver. É o objeto de desejo da maioria dos mortais que vivem
neste planeta. A marca italiana costuma dizer que não vende carros, vende um
sonho. A comparação das máquinas construídas em Maranello com raras e
exclusivas joias não é nenhum exagero, tamanha sua exclusividade. E tudo
identificado por um simples cavalo negro empinando.

A história

É impossível falar na criatura sem falar no seu grande criador: Comendattori Enzo
Anselmo Ferrari (foto abaixo). Nascido no dia 18 de fevereiro de 1898, na cidade
italiana de Modena, Enzo Ferrari queria ser cantor de ópera ou piloto de competição.
Rapidamente desistiu de ser cantor, por falta de voz e ouvido. Sobrou apenas a
segunda opção. Depois de ser mecânico, em 1919 decidiu ser piloto e participou de
uma prova (pela primeira vez) em Parma Bercetto, na qual obteve a quarta
colocação (a prova foi vencida por Antonio Ascari, pai de Alberto Ascari, que
futuramente iria morrer ao volante de uma FERRARI). Nos anos seguintes trabalhou
para a Alfa Romeo como piloto de competição, ficando mais tarde responsável pela
divisão de competição de automóvel. No dia 16 de novembro de 1929 fez o que a
história consagrou como seu grande golpe de mestre: criou a Scuderia Ferrari, a
primeira equipe de automobilismo independente das fábricas, mas vinculada à Alfa
Romeo. Inicialmente a empresa não produzia automóveis, apenas patrocinava
pilotos e carros de corrida já fabricados. Enzo Ferrari deixou a Alfa Romeo, fundou
em 13 de setembro de 1939, na cidade de Modena, a Auto Avio Costruzion e passou
a Segunda Guerra Mundial fabricando equipamentos agrícolas e até carros. O
primeiro automóvel inteiramente construído por ele, feito durante o conflito, foi
batizado de Modelo 815, isto porque, não podia colocar seu sobrenome em nenhum
carro, em decorrência do contrato que assinara com a Alfa Romeo.
Somente em 1946, após o fim do conflito mundial e a queda do regime de
Mussolini, ele construiu o primeiro carro de corrida que levava seu sobrenome:
a Ferrari 125S. E espantou o mundo por desenvolver em instalações precárias,
mas com uma equipe competente e entusiasmada, um motor tão poderoso como o
V12 que a equipava, algo muito avançado para a época. O modelo estreou com
vitória no Grande Prêmio de Roma, disputado ao redor das Termas de Caracalla, em
25 de maio de 1947, pilotado por Franco Cortese. Desde então, a FERRARI obteve
mais de cinco mil vitórias em provas automobilísticas. Neste momento, o
Comendador Enzo passou a construir alguns carros para vender para os clientes,
apenas o suficiente para financiar sua equipe de corrida. Em 1951 conseguia sua
primeira vitória na Formula 1, no circuito de Silverstone com o piloto José Froilán
González. E em 1956 a história da marca mudaria radicalmente. O piloto argentino
Juan Manuel Fangio conquistaria o título mundial pilotando uma FERRARI.
Apesar da parceria de sucesso entre o renomado estúdio de design Pininfarina com
a FERRARI ter começado em 1952, com a FERRARI 212, somente no ano de 1959 o
primeiro modelo resultante desta união seria efetivamente visto pelo mundo. Neste
ano saía das pranchetas do estúdio a primeira FERRARI com a assinatura
Pininfarina, a 250 GT SWB, que foi apresentada no Salão de Paris e produzida dois
anos depois, em uma série limitada a 200 unidades. Apesar disso, em 1961 os
tempos começaram a ficar difíceis para a FERRARI, depois de conflitos internos que
levaram à saída de vários membros da alta direção. A montadora, mesmo assim,
conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competições importantes e
elevar o seu nome no cenário automobilístico. Em paralelo as competições, a
FERRARI desenvolvia e comercializava carros super esportivos que, cada vez mais,
se tornaram sonhos para os homens mais ricos do mundo. Toda tecnologia
desenvolvida nas pistas era transferida ou adaptada para seus esportivos, cujo
design, além de encantar visualmente, tinham uma performance sensacional. E isto
se deve muito a colaboração entre o designer Sergio Pininfarina (1926-2012) e a
FERRARI. A parceria ganhou ainda mais força nesta década quando o próprio
Pininfarina convenceu Enzo Ferrari a mudar o design e o posicionamento dos
motores dos carros esportivos.

Em 1969, com a empresa enfrentando diversos problemas econômicos, a FIAT


comprou 50% de suas ações, garantindo assim que a FERRARI não se tornasse uma
marca vulgarizada. Nos anos de 1970, como os custos da escuderia começaram a
subir rapidamente, ele aumentou o número de carros FERRARI à venda. Com esta
operação, a empresa em Maranello começou a crescer exponencialmente, a fábrica
foi expandida, foi construída a pista de testes em Fiorano e dezenas de operações
adjuntas, como um túnel de vento, autoclaves, design computadorizado e simulador
de teste de colisão.
14 de agosto de 1988 foi um dia negro para a marca, quando aos 90 anos, o
Comendador Enzo deixava o mundo e a FERRARI, que fabricava e vendia
automóveis esportivos apenas para cobrir os custos da equipe de Formula 1. Com o
falecimento do Comendador e a indicação de um antigo funcionário, o Sr. Luca
Cordero di Montezemolo, para assumir a responsabilidade de tornar a FERRARI uma
empresa moderna e rentável, o que se viu foi uma verdadeira revolução na década
de 1990. Uma de suas primeiras ações foi contratar o francês Jean Todt para
reestruturar a equipe de Formula 1, fazendo-a voltar aos tempos gloriosos. O
resultado: a escuderia ressurgiu das cinzas em 1997, quando o piloto alemão
Michael Schumacher conquistou o vice-campeonato pilotando o carro vermelho; e
as vendas de automóveis cresceram como nunca visto antes nos anos seguintes.
Além disso, em 1997 a FERRARI adquiriu 50% da Maserati, passando a ter total
controle da marca em 1999. A FERRARI continuou a alcançar grandes feitos na
competição automotiva, conseguindo vencer a Formula 1, na categoria de
construtores, de 1999 até 2004 com os pilotos Michael Schumacher e Rubens
Barrichello.
No final de 2015 a FERRARI abriu seu capital na Bolsa de Valores, tornando-se assim
uma empresa independente do grupo Fiat Chrysler. A empresa italiana arrecadou
US$ 893 milhões em sua abertura de capital, cujo evento contou com oito máquinas
da cobiçada marca estacionadas em Wall Street e uma legião de curiosos ao redor.
Segundo executivos a FERRARI é uma marca forte, com brilho próprio e, sozinha,
tem chance de se tornar uma grife ainda mais valorizada. Peiro Ferrari, filho do
Comendador Enzo, tem uma participação de 10% na montadora. O poder de uma
FERRARI é tanto, que em 2016, um lendário automóvel da marca de 1957 foi
vendido pelo valor de US$ 35 milhões, um recorde absoluto para um carro vendido
em leilão. Era o modelo 335 S Spider, conduzido nas 24 horas de Le Mans pelo
piloto britânico Mike Hawthorn.

Evolução de alguns mitos

Desde os anos de 1940, a transferência de tecnologia dos carros de competição


para os esportivos de rua é uma realidade. Ao longo da história da FERRARI, pouco
mais de 150 modelos foram lançados no mercado internacional. Na década de
1940, Enzo Ferrari ficou literalmente dividido entre competição e carros comerciais.
Por isso, o primeiro carro de rua foi lançado somente em 1948: o cupê de luxo 166
Inter. A parceria entre a montadora italiana e o estúdio de design Pininfarina se
consolidou com uma grande safra de carros entre os anos de 1980 e 1990:
Testarossa, 512TR, GTO e 348TB, 456GT 2+2, F355 Berlinetta, F355 Spider, F50,
550 Maranello, 456M, 360 Modena, 360 Spider e 456GT.
1984

● FERRARI TESTAROSSA. Um clássico da marca, que possuía este nome pelo fato
da cabeça do motor ser pintada de vermelho. Possuía o célebre motor 12-cilindros
com 390 cv, sendo o primeiro modelo da marca a possuir ar-condicionado e bancos
de couro. Ganhou fama internacional depois de ser utilizada no seriado americano
Miami Vice.

1987

● FERRARI F-40. Foi apresentada em 21 de junho na fábrica de Maranello em


comemoração aos 40 anos da marca. Para comemorar tal data histórica a
montadora decidiu construir o mais rápido carro do mundo produzido em série na
época, que os italianos apelidaram de “um automóvel de corrida para estrada”.

1992

● FERRARI 456. Fazia alguns anos que a montadora não tinha um modelo com
motor V12. Este modelo foi lançado para que esta perda fosse esquecida. A maior
crítica no seu lançamento foi no que diz respeito ao estilo. Para os italianos, o
design dessa FERRARI não era muito tradicional e o carro estava muito “japonês”
para o gosto deles. Era o único automóvel com quatro lugares da marca (duas
pessoas na frente e duas crianças pequenas atrás). Mesmo assim acelerava de 0 a
100 km/h em 5.2 segundos.

1994

● FERRARI F355. Lançada na versão cupê para substituir a 348. Esse bólido tinha
motor entre eixos e a sua carroceria era toda confeccionada em alumínio e aço. A
F355 era oferecida em três modelos: Berlinetta, GTS ou Spider.

1996

● FERRARI F-50. Lançada para comemorar os 50 anos da marca, sua carroceria


era confeccionada em fibra de carbono e kevlar, para que o carro ficasse mais leve
e resistente, podendo chegar a 325 km/h. Sua produção teve tiragem limitada.

● FERRARI 550 MARANELLO. Este modelo causou furor ao conciliar conforto a


bordo com o potente motor 12 cilindros, que pela primeira vez em 27 anos estava
situado na parte dianteira. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em apenas 4.4
segundos.

1998

● FERRARI 360 MODENA. Foi o modelo de número 163 projetado pelo Studio
Pininfarina para a marca. No ano seguinte seria lançada a versão Spider
(conversível com capota).

2002

● FERRARI ENZO. O carro foi construído com tecnologias usadas na Formula 1 e


um sistema de aerodinâmica que levantava um pequeno spoiler e flaps quando em
alta velocidade, criando sustentação para não deixá-lo decolar, já que o modelo
atingia de 0-100 km em apenas 3.65 segundos, chegando a 350km por hora. O
modelo foi lançado ao preço de US$ 643.330 e 349 unidades disponíveis. A
montadora conseguiu vender todos os carros antes mesmo de que a produção fosse
iniciada. Mais tarde, depois de muitos pedidos, a montadora decidiu produzir mais
50 unidades subindo o total para 399. Em 8 de novembro de 2005 anunciou que iria
produzir outra unidade do carro, doada ao Papa João Paulo II e que angariou US$
1.274.299 para os sobreviventes do terrível Tsunami ocorrido na Ásia em 2004.

2004

● FERRARI 612 SCAGLIETTI. O cupê 2+2, que acomodava confortavelmente


quatro adultos, tinha carroceria em alumínio, motor V12 de 5.75 litros, 540 cv de
potência e alcançava 315 km/h. Lançado como sucessor da longeva FERRARI 456M,
o bólido vermelho fazia de 0-100 km/h em apenas 4.2 segundos.

2006

● FERRARI F599 GTB FIORANO. Essa preciosidade é considerada, por muitos, o


melhor automóvel já construído em Maranello. Equipado com o motor V12, o mais
potente já desenvolvido (620 cavalos), disparava da inércia até 100 km/h em 3.7
segundos, alcançando 330 km/h. A sigla GTB representa Gran Turismo Berlinetta em
homenagem aos cupês já produzidos pela montadora e Fiorano é o nome do
histórico circuito onde a marca testa seus bólidos.

2007

● FERRARI 612 ACAGLIETTI SESSANTA. Apresentada no dia 21 de junho, a


edição especial “Sessanta” do cupê 612 Scaglietti, era comemorativa ao 60º
aniversário de fundação da FERRARI como montadora. Baseada na 612 Scaglietti, o
modelo contava com um pacote de equipamentos mais completo: um teto-solar
panorâmico eletrocrômico (que muda de cor conforme a incidência de raios
solares), rodas de 19 polegadas especiais, equipamento de som da marca Bose,
monitor de navegação com sintonizador de TV e câmera traseira para auxiliar
manobras de estacionamento. Foram fabricadas apenas 60 unidades, com duas
opções de cores exteriores (cinza escuro e vermelho perolizado) e duas internas
(marrom e cinza escuro).

● FERRARI 430 SCUDERIA. Lançada durante o Salão do Automóvel de Frankfurt


como modelo de uma série especial com uso de tecnologia derivada de sua equipe
de Formula 1 e ajuda do heptacampeão Michael Schumacher. O nome Scuderia se
refere exatamente à divisão de corridas da montadora. Equipada com um motor de
510 cv, o bólido atingia velocidade máxima de 230 km/h. O automóvel vinha
equipado com o f1 superfast, um software de última geração que reduzia o tempo
de troca de marchas para apenas 60 milésimos de segundo, além de um novo
controle de tração.

2008

● FERRARI CALIFORNIA. Apresentada no Salão do Automóvel de Paris, este


modelo é um cupê conversível equipado com motor 4.3 V8 de 460 cavalos de
potência na parte dianteira, que acelera de 0 a 100 km/h em quatro segundos.
Outra inovação era a capota rígida, utilizada pela primeira vez em um modelo
conversível da montadora italiana. A grande novidade era o câmbio automático de
sete velocidades com sistema dupla embreagem. Este tipo de embreagem, cada
vez mais comum nos carros esportivos mais modernos, é capaz de engatar uma
marcha e deixar a outra já preparada, possibilitando troca mais rápidas e
aumentando o desempenho.

2009

● FERRARI 458 ITALIA. Sucessora da mítica F430, o modelo é considerado uma


síntese de estilo, criatividade, paixão e tecnologia de ponta. É equipado com um
agressivo motor V8 de 4.5 litros, que produz aproximadamente 570 cv de potência.
Além disso, o câmbio é de dupla embreagem e sete marchas, feito especialmente
para lidar com o torque e a potência deste modelo. A aceleração de 0-100 é feita
em apenas 3.4 segundos, com velocidade máxima de 325 km/h.

2010

● FERRARI 599 GTO (Gran Turismo Omologato). Visualmente agressivo, este


modelo foi afinado, incluindo a frente, as laterais, o assoalho plano e as tomadas de
ar. O cuidado foi tamanho que o modelo conta com uma ventilação aprimorada dos
discos de freio e a adoção de calotas para eles - que seguram o ar quente que sai
dos pára-lamas junto ao carro para reduzir o arrasto aerodinâmico. Debaixo do
chassi há um motor V12 de 6 litros que gera 670 cv de potência. Tudo isso significa
uma aceleração de 0 a 100 km/h em somente 3.35 segundos, com velocidade
máxima de 333 km/h. E tão importante quanto esses números é o tempo de volta
em Fiorano, apenas um minuto e 24 segundos, o que faz desta FERRARI o modelo
de rua mais rápido da história da marca italiana.

2012

● FERRARI F12 BERLINETTA. O superesportivo equipado com motor de 12


cilindros em V desenvolve 740 cavalos de potência, combinado com transmissão de
dupla embreagem da Formula 1. Com design que deixou o cupê mais leve, além de
mudanças na aerodinâmica, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 3.1 segundos. De
acordo com a empresa, o propulsor possui injeção direta de alta pressão e três
ignições sequenciais para aproveitar melhor o combustível. A velocidade máxima é
de 340 km/h. A FERRARI diz que o bólido completou uma volta no circuito italiano
de Fiorano em 1min23s, mais rápido do qualquer outro modelo da marca.

2013

● LA FERRARI. Primeiro carro híbrido da montadora italiana, a série especial


contou com apenas 499 unidades produzidas, cada uma custando cerca de R$ 3.3
milhões. O superesportivo que tem a honra de suceder a lendária Ferrari Enzo, vem
com mais de 900 cv, graças à combinação do motor 6.3 V12 naturalmente aspirado
de 800 cv a um motor elétrico de 163 cv. Segundo a marca italiana, o piloto da F1
Fernando Alonso, piloto da escuderia na época, fez uma volta na pista de testes em
Fiorano em 1 minuto e 19 segundos, enquanto o marco da Ferrari 599XX era de 1
minuto e 16 segundos.

2014

● FERRARI CALIFORNIA T. O design deste modelo conversível foi inspirado no


estilo de sua própria precursora, a 250 Testa Rossa, com traços arrojados. No
interior, há bancos com acabamento em couro, sistema multimídia touchscreen 6.5
polegadas e uma tela para informar ao condutor como usar o carro aproveitando ao
máximo o desempenho do motor (560 cv de potência, capaz de levar o modelo de 0
a 100 km/h em 3.6 segundos).

2015

● FERRARI 488 GTB. Com tecnologias e inovações desenvolvidas na Formula 1 e


no Campeonato Mundial de Endurance, seu motor é um 3.9 V8 de 670 cv,
gerenciado por um câmbio de dupla embreagem e sete marchas, com tração
traseira. Segundo a marca o esportivo pode ir aos 100 km/h em apenas 3 segundos
e atingir a velocidade máxima de 330 km/h. Essa supermáquina foi lançada para
substituir a notável 458 Italia, que foi produzida entre 2009 e 2015, e quarenta anos
depois que a montadora lançou seu primeiro veículo equipado com um propulsor V8
longitudinal, a icônica Ferrari 308 GTB. O modelo também está disponível na versão
conversível (spider).

2016

● FERRARI GTC4 LUSSO. Sob o capô, a GTC4 Lusso dispõe de um motor V12 6.3
naturalmente aspirado capaz de desenvolver 690 cavalos de potência. A aceleração
de 0 a 100 km/h é feita em 3.4 segundos, com máxima de 335 km/h. Ainda na
mecânica, chama atenção o sistema de tração integral 4RM-S, que faz com que as
rodas traseiras também girem para facilitar o desempenho do esportivo nas curvas.
O modelo é sucessor da FF, responsável por quebrar paradigmas dentro da
montadora italiana (foi o primeiro modelo da marca a unir tração integral e espaço
para quatro ocupantes).
A escuderia

A Formula 1 não seria a mesma se não fosse pelos bólidos vermelhos da FERRARI. A
história da mais tradicional e antiga escuderia da Formula 1 teve início no GP de
Mônaco, em 21 de maio de 1950, a segunda prova do primeiro campeonato de F1.
Alberto Ascari tornou-se, então, o primeiro piloto a marcar pontos para a equipe ao
terminar em segundo lugar nas ruas do Principado. De lá para cá, muita coisa
aconteceu. A primeira vitória em uma prova aconteceu pelas mãos de José Foilán
Gonzáles (pilotando o modelo 375 F1 com motor naturalmente aspirado), no circuito
de Silverstone na Inglaterra em 1951. Durante esta década, a equipe fez três
campeões do mundo: Ascari (1952 e 1953), Juan Manuel Fangio (1956) e Mike
Hawthorn (1958). O mundial de construtores surgiu apenas em 1958 e a FERRARI
foi vice-campeã no primeiro e no segundo ano do campeonato.

Nos anos de 1960, conquistou dois títulos de construtores, em 1961 e 1964,


temporadas nas quais seus pilotos, Phil Hill e John Surtees, foram respectivamente
os campeões. Em virtude de problemas com as autoridades esportivas italianas, a
FERRARI adicionou ao seu tradicional vermelho às cores azul e branca nas duas
últimas provas de 1964, quando competiu na América do Norte, um protesto do
Comendador Enzo em resposta aos cartolas. Nos outros anos, a escuderia foi 2ª
(1966), 3ª (1960), 4ª (1963, 1965 e 1968), 5ª (1967 e 1969) e 6ª em 1962, quando
teve seu pior desempenho desde a criação do mundial. Na década de 1970, a
FERRARI só não esteve entre as duas primeiras equipes do campeonato em três
temporadas: 1971 (foi 3ª), 1972 (4ª) e 1973 (6ª). Em todas as demais
oportunidades ou foi vice-campeã (1970, 1974 e 1978) ou conquistou o título,
incluindo o tricampeonato 1975, 1976 e 1977 e o troféu em 1979. Foram campeões
pela equipe neste período os pilotos Jody Scheckter, em 1979, e Niki Lauda, em
1975 e 1977. Lauda lutava também pelo título em 1976, mas sofreu um grave
acidente na Alemanha, onde seu carro pegou fogo.
Os seguidos títulos na segunda metade da década de 1970 não se repetiram nos
anos de 1980. Muito pelo contrário. Apesar de ainda ter obtido o 1º lugar nos
campeonatos de 1982 e 1983 e de ter sido vice-campeã em 1984, 1985 e 1988, a
escuderia se ressentia por não ter tido nenhum piloto campeão do mundo. Além
disso, a equipe ainda chorou a morte de dois grandes personagens de sua história,
uma no início da década e a outra, no final. Em 1982, durante os treinos de
classificação para o GP da Bélgica, em Zolder, o piloto canadense Gilles Villeneuve
morreu após ter o corpo arremessado e colidido contra o muro do circuito. Em 14 de
agosto de 1988, aos 90 anos, o comendador Enzo Ferrari faleceu. Uma semana
depois, a escuderia venceu o Grande Prêmio da Itália com uma dobradinha Gerhard
Berger-Michelle Alboreto. O jejum de campeões do mundo guiando uma FERRARI
continuou durante toda a década de 1990. Entretanto, a escuderia tentou resolver o
problema já nas primeiras temporadas. Por exemplo, em 1990, contratou o
tricampeão Alain Prost. O francês venceu cinco corridas e levou a disputa do título
para a penúltima prova, no Japão. Lá, depois do choque com Ayrton Senna,
abandonou a corrida com problemas no carro e perdeu o título. A FERRARI ficou em
2º lugar. O que se viu depois foi algo até certo ponto inimaginável na Formula 1. A
FERRARI não venceu um GP sequer em 1991, 1992 e 1993. Em 1994 e 1995,
Gerhard Berger e Jean Alesi venceram uma prova cada. Com o fundo do poço muito
próximo, mas com bastante dinheiro para investir, a escuderia deu início a uma
nova fase de sua história ao contratar, em 1996, o até então bicampeão do mundo
Michael Schumacher. Ele ganhava US$ 30 milhões por ano na equipe e ainda
contava com boa parte do time de especialistas de sua época na Benetton, como
Ross Brawn (diretor técnico) e Rory Byrne (projetista). Unidos a eles estava Jean
Todt, diretor da escuderia. Juntos, revolucionaram a FERRARI e resgataram os anos
de glória, e, com eles, milhares de tifosis (como são conhecidos os fanáticos fãs
italianos da escuderia). Nos três primeiros anos da parceria, a FERRARI foi vice-
campeã de construtores.
Em 1999, depois de 16 anos, a equipe voltou a conquistar o título. Por pouco a
escuderia não levou também o mundial de pilotos. Todavia, um acidente em
Silverstone deixou o alemão de fora por sete corridas e da briga pelo título daquele
ano. Mika Hakkinen, da McLaren, evitou durante dois anos que os pilotos da
FERRARI vencessem. Porém, de 2000 a 2004, ninguém mais conseguiu bater o
alemão e a equipe italiana. No ano 2000, Schumacher venceu nove das 17 corridas
e tornou-se o primeiro piloto a conquistar o título pela FERRARI, 21 anos depois da
Scheckter. Em 2001, o alemão repetiu o número de vitórias e sagrou-se
tetracampeão da categoria. Porém, a temporada de resultados impecáveis também
viu a primeira ação do jogo de equipe envolvendo Schumacher, os dirigentes da
escuderia e o segundo piloto da equipe, Rubens Barrichello. Ele, o segundo
brasileiro a pilotar um dos carros da escuderia (o outro foi Chico Landi em uma
prova de 1950), recebeu ordens para ceder sua posição (2º lugar) para Schumacher
no GP da Áustria e obedeceu.

Em 2002, a FERRARI voltou a passear na pista. Quinze das 17 provas foram


vencidas por seus pilotos, sendo 11 ganhas por Schumacher e quatro por
Barrichello. Apesar disso, ainda no início da temporada, a escuderia voltou a
protagonizar mais um episódio lamentável devido ao jogo de equipe. Novamente na
Áustria, Barrichello, desta vez liderando a prova, foi obrigado a dar passagem para
Schumacher. O brasileiro só acatou a ordem dos dirigentes na última curva, já
prestes a receber a bandeirada. Schumacher passou. Em seguida, as vaias
começaram. A condenação do público e da mídia deixou o alemão constrangido. No
pódio, Schumacher puxou o brasileiro para o degrau mais alto, como que
reconhecendo o erro em ter ultrapassado o companheiro. A FIA o multou em US$ 1
milhão por ter interferido nos procedimentos do pódio e o episódio entrou para a
história como um dos mais deprimentes da escuderia italiana. Ao final do ano,
contudo, Schumacher igualou o número de títulos de Fangio (5) e a equipe venceu
mais um campeonato. Em 2003, o alemão e a FERRARI voltaram a conquistar o
troféu. Desta vez, com mais dificuldades. Schumacher obteve o título com apenas
dois pontos de vantagem em relação a Kimi Raikkonen, tornando-se hexacampeão.
A equipe só passou a liderar o mundial de construtores depois do GP do Canadá. No
ano seguinte, o domínio foi tranquilo novamente. O alemão venceu 13 das 18
provas, sendo 12 nas primeiras 13 etapas do mundial. Com duas vitórias de
Barrichello, a FERRARI fez campeão, vice e consagrou-se com mais um título.
Schumacher conquistava, então, seu último troféu, somando sete ao todo.

Nos próximos dois campeonatos, o domínio da escuderia italiana não se repetiu. Em


2005, sequer chegou à vice-liderança entre os construtores, Renault (1º) e McLaren
(2º) ficaram na sua frente. Em 2006, seu desempenho foi melhor. Com a disputa
entre Schumacher e o espanhol Fernando Alonso pelo título de pilotos ponto a ponto
e o alemão em busca de um impensável octacampeonato, a FERRARI tentou, mas
não conseguiu voltar ao 1º lugar do mundial, sendo vencida pela Renault outra vez.
Em Monza, a equipe viu seu grande astro anunciar a aposentadoria. No Brasil,
chegava ao fim uma das parcerias de maior sucesso na história da Formula 1, com
Schumacher vendo o título ser entregue novamente a Alonso e a FERRARI
amargando o consolo do 2º lugar no mundial de construtores. Porém, em 2007, a
equipe deu a volta por cima e em um campeonato emocionante conquistou o título
com o piloto finlandês Kimi Raikkonen, contratado pela FERRARI neste mesmo ano
para ser companheiro do brasileiro Felipe Massa. No ano seguinte a escuderia
perdeu o título na última volta da última corrida, realizada no Brasil, para a
McLaren. O brasileiro Felipe Massa foi vice-campeão. A atual dupla de pilotos da
escuderia italiana é formada pelo finlandês Kimi Raikkonen e pelo alemão Sebastian
Vettel.

Números de uma paixão: responsável pela paixão de um país inteiro e de fãs ao


redor de todo o mundo, a FERRARI acumula uma série de recordes impressionantes.
São 224 vitórias, 208 pole positions, 233 voltas mais rápidas, 697 pódios
conquistados, 15 títulos de pilotos e 16 títulos de construtores. A equipe acumula
um total de 6.277,5 pontos. Nos 909 GPs disputados, a escuderia já liderou mais de
12.400 voltas, o que significa dizer mais de 65.000 quilômetros na ponta. Em
apenas uma corrida, a escuderia não correu com motores FERRARI. Foi em um GP
de 1950, quando a equipe utilizou um motor Jaguar. A equipe já apresentou mais de
70 modelos e mais de 100 pilotos guiaram os carros que têm como símbolo o
cavalinho rampante. Dentre eles, nomes que marcaram a história da Formula 1,
como os já citados anteriormente, além de Clay Regazzoni, Nigel Mansell, Carlos
Reutemann, Wolfgang von Trips e Giuseppe Farina.
O poder do Cavallino Rampante

Muito mais que correr na Formula 1 ou vender os automóveis mais cobiçados do


mundo, a FERRARI é um estilo de vida. E a marca italiana sabe muito bem
aproveitar sua força e imagem. A marca, lucrativa tanto na venda de automóveis
quanto no licenciamento de produtos, é uma verdadeira máquina de fazer dinheiro.
E a área de licenciamento é muito responsável por isso. O símbolo do tradicional
Cavallino Rampante e a cor vermelha estão estampados em inúmeros produtos que
vão muito além do automobilismo, como relógios, óculos escuros, chaveiros, bonés,
camisetas, jaquetas, sapatilhas, jogo de lápis, bicicletas, perfumes, notebooks,
celulares, capacetes, bolsas, entre outros. Muito desses produtos foram
desenvolvidos em parcerias com marcas de luxo como Tod’s, Hublot, Vertu e
Damiani. Boa parte desses produtos é comercializada através de 50 lojas exclusivas
(entre franqueadas e próprias) espalhadas pelo mundo. A FERRARI está entre as 25
marcas que mais ganham dinheiro com licenciamento no mundo.
A mística Maranello

A história começou quando acontecimentos ligados à Segunda Guerra Mundial


forçaram a FERRARI a transferir sua fábrica para a cidade de Maranello, localizada a
aproximadamente 20 km de Modena. A partir deste momento a pequena cidade
viveria em função da marca e de seu mito. Além do museu, a cidade italiana
também hospeda a fábrica (uma mini-cidade composta por 45 edifícios, inaugurada
em 1947) e a pista de testes (Fiorano, que tem 3 km de extensão e é aprovada para
a Formula 1, onde se realizam os testes e a formação da escuderia). A avenida
principal é chamada de Enzo Ferrari e atravessa praticamente todo o complexo,
enquanto as ruas transversais recebem nomes de grandes pilotos que já vestiram
as cores da escuderia italiana. O complexo industrial é carinhosamente conhecido
como cittadella Ferrari – uma pequena cidade realmente, com mais de 551.000
m². Próximo fica ainda a casa do Comendador Enzo Ferrari, onde ele passava as
suas férias e onde ficava seu escritório. Atualmente este prédio também abriga um
ginásio e apartamentos para os pilotos convidados. Andar em Maranello é sentir-se
no coração da marca do cavalo rampante. A marca vende em média pouco mais de
7.000 preciosidades anualmente, construídos por aproximadamente 3.000
funcionários.
Segundo a montadora, não haverá aumento significativo de produção porque uma
FERRARI tem que ser objeto de desejo e os clientes estão dispostos a esperar mais
de um ano pela entrega do carro. A demora se explica pelo método de produção.
Apesar das inovações tecnológicas que garantem a manutenção da supremacia da
marca italiana no automobilismo, a fábrica funciona à moda antiga, fugindo
totalmente dos padrões da indústria automobilística mundial. Motores e funilaria
são acabados a mão. No setor de estofamento, um grupo de mulheres sentadas
atrás de máquinas de costura trabalha sobre os couros Conolly, provenientes do
norte da Europa. A especificação geográfica tem uma razão. Naquela região, as
peles das vacas são mais finas e a ausência de mosquitos impede o surgimento de
marcas. Para estofar cada FERRARI são necessárias três vacas. A empresa segue
fielmente a filosofia de Enzo Ferrari em manter o controle sobre toda a produção. A
fábrica também abriga a linha de montagem dos modelos V8, California e 458 Italia,
responsável por 70% da produção; e os V12, com a dupla 599 GTB e 612 Scaglietti,
que respondem pelos 30% restantes.
O Comendador também queria perpetuar a aura de exclusividade em torno da
marca. Seu desejo ainda é uma ordem. A FERRARI não tem um sistema de
encomendas como a Mercedes-Benz e a BMW, nem visitas abertas ao público. É um
circuito para poucos. Você precisa ter uma longa e sólida ligação com a prestigiada
marca ou com um de seus concessionários para visitar a unidade fabril de
Maranello. Próximo da portaria do complexo, um prédio (batizado de Galleria Del
Vento) com formato curioso chama a atenção. É um dos locais mais secretos e
vigiados de Maranello, onde está o túnel de vento, projetado pelo arquiteto Renzo
Piano e inaugurado em 1997. Ali um ventilador, com cinco metros de diâmetro,
produz turbulências enquanto o carro é monitorado por mais de 300 sensores. É o
lugar de desenvolvimento da aerodinâmica dos carros de rua e de F1. A marca
italiana ainda possui, desde 1977, as instalações da Carrozzeria Scaglietti, na
cidade de Modena. Ali é feita a construção do monobloco, portas e capô, tudo em
alumínio. São dois galpões: um para os carros de produção e outro para protótipos e
séries especiais. Depois de prontas, as carrocerias seguem para Maranello, onde
vão receber pintura, conjunto mecânico e acabamento.
Os museus

Relembrar os tempos gloriosos que transformaram carros em ícones. É isto que


pretende o Museo Ferrari, museu da marca italiana de carros e escuderia mais
famosa da Formula 1. Criado em 1990, ao lado da mítica fábrica em Maranello, o
museu, que possui três andares, ocupa uma área de 2.500 m² e recebe anualmente
cerca de 200 mil visitantes ávidos por reviver a história desta lendária marca do
automobilismo. Ao passar pela porta de entrada, marcada pelo imponente cavalo
rampante, símbolo máximo da FERRARI, as pessoas se deparam com o F2005, carro
utilizado pelo heptacampeão de Formula 1 Michael Schumacher, quando correu sua
última temporada. Assim que o visitante passa pela entrada, uma das primeira
coisas que chama a atenção é a frase outrora proferida por Enzo Ferrari: “A vitória
mais bonita é aquela que ainda está por vir”. No piso térreo está instalado um bar e
a loja de produtos oficiais da marca.
Ainda no primeiro andar, ao lado dos bólidos pilotados por Niki Lauda, Gilles
Villeneuve e Gerhard Berger, estão fotografias, bilhetes de Enzo Ferrari e uma
réplica de seu escritório em Trento Trieste. Um boxe com equipamentos originais –
incluindo o “muro” de monitoramento idêntico ao visto nos circuitos. Há também
uma réplica da pista de Fiorano, com as casas em que já moraram ou se
hospedaram o próprio Enzo Ferrari, Michael Schumacher e Felipe Massa. Para os fãs
interessados em sentir de forma mais real a emoção de pilotar uma FERRARI, um
simulador de corridas de Formula 1 está à disposição. No segundo andar, a
evolução da tecnologia FERRARI é apresentada também nos carros de rua, dos mais
antigos e tradicionais, como a Ferrari 166 F2 (de 1951), a Ferrari F40 e a Ferrari 458
Italia. Este andar ainda abriga um pequeno cinema, uma sala de exibição e um
auditório. Uma exposição de motores e uma ala dedicada totalmente a Enzo Ferrari
também fazem parte da visita. Dedicado especialmente para as crianças, há ainda
a oficina pedagógica Galleria Ferrari Red Campus, que explica através de
simulações interativas e exercícios como a FERRARI tornou-se um modelo de
negócios que estimula a inovação, trabalho em equipe, estilo e design. No último
andar está localizado os escritórios de administração do museu e outra sala de
exibição. Filmes e exposições itinerantes recontam a história dos homens, máquinas
e momentos que fazem da FERRARI um sonho de consumo de incontáveis fãs. Entre
as exposições permanentes, estão o Victory Hall onde é possível ver os carros de F1
que foram campeões desde 1999, os troféus e a história dos campeões mundiais.
Existe outro museu dedicada a icônica marca italiana localizado em Modena, cidade
natal da FERRARI. Batizado de Casa Museu Enzo Ferrari, o local abriga uma
coleção permanente de carros da marca e ainda tem espaço para exposições
temporárias e apresentações de vídeos históricos. Além disso, é possível pilotar
uma FERRARI legítima no Autódromo de Modena. Na verdade, o museu conta com
dois complexos, a casa de Enzo Ferrari e uma galeria de exposição com um formato
que, visto de fora, lembra os bicos dos modelos de competição que a FERRARI
fabricava na década de 1950. O museu foi inaugurado em 2012 e fica localizado na
casa onde Enzo Ferrari nasceu.

O parque temático
Uma parceria entre a FERRARI e os bilionários exóticos de Abu Dhabi (nos Emirados
Árabes Unidos) só poderia resultar em algo grandioso: FERRARI WORLD. Trata-se
do primeiro parque temático coberto da marca italiana, uma espécie de
Disneylândia para alucinados por carros e especialmente para quem é apaixonado
pela lendária marca italiana. O parque, inaugurado oficialmente no dia 4 de
novembro de 2010, abriga um circuito, simuladores de corrida, montanhas-russas
(incluindo a Formula Rossa, a mais rápida do mundo, que atinge velocidade de
240 km/h em apenas 4.9 segundos, emulando completamente a sensação de se
estar dentro de uma FERRARI F1, em um percurso de exatos dois quilômetros; e
a Fiorano GT Challenge, uma montanha-russa dupla, em uma disputa entre dois
carrinhos que percorrem trilhos paralelos simultaneamente), diversas atrações
(incluindo passeios para crianças de todas as idades, como o Junior GT, uma
divertida corrida de carrinhos; o Bell’Italia, uma reprodução de uma estrada com
paisagens da Itália; e um brinquedo radical chamado G Force, que arremessa os
passageiros até uma altura de 62 metros para simular as forças G vividas pelos
pilotos de carros de F1); uma recriação dos boxes da equipe de Formula 1, com
direito à motor home, cabine de controle e simulador de pit-stop; cinemas (com
filmes em 4D); lojas (incluindo uma com produtos licenciados e para colecionadores
da marca italiana, com 852 m²), inúmeros restaurantes (com deliciosas comidas
tipicamente italianas) e um museu, batizado de Galeria Ferrari, que mostra a
evolução dos carros da marca italiana desde 1947.

Uma enorme estrutura vermelha inspirada nas curvas da clássica FERRARI GT,
cobre uma superfície de mais de 200.000 m², onde é possível avistar um pomposo
logotipo de 66 metros de altura da marca italiana. O ambiente é todo climatizado,
essencial para suportar o forte calor dos Emirados Árabes Unidos. O parque está
localizado em Yas Island (uma ilha artificial) no lado nordeste do continente de Abu
Dhabi, cerca de 10 minutos de carro do Aeroporto Internacional e 50 minutos do
Circuito Yas Marina, onde ocorre o GP de F1 de Abu Dhabi. Considerado o maior
parque temático coberto do mundo, com 86.000 m², com apenas três de suas
atrações ao ar livre, as duas montanhas-russas e o elevador com queda livre, o
FERRARI WORLD recebe aproximadamente 900 mil visitantes por ano.
A cor

Uma das imagens de marca da FERRARI é a sua cor “rosso corsa” (algo como
“vermelho de corrida”). Porém, oficialmente sua cor é o amarelo, mas devido ao
sucesso nas corridas o vermelho ficou como uma tradição. A utilização dessa cor
teve início nos anos de 1920, altura em que a entidade que viria a ser chamada de
FIA, impunha que as escuderias italianas teriam que apresentar cor vermelha, as
francesas azul, as belgas amarela, as holandesas laranja, as alemãs prateadas, as
americanas brancas e as inglesas verde.

O símbolo
O cavalo símbolo da FERRARI é chamado de Cavallino Rampante, ou cavalinho
empinado. A história conta que o corcel negro empinado era usado no avião do
Conde Francesco Barraca, um jovem piloto de caça italiano morto na Primeira
Guerra Mundial, abatido após 34 duelos vitoriosos. Ele queria o cavalo empinado
em seus aviões porque o seu esquadrão, conhecido como “Battaglione Aviatori”, foi
inscrito em um regimento da Cavalaria (as forças aéreas estavam nos seus
primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele
mesmo tinha a reputação de melhor Cavaliere (cavaleiro) de sua equipe. Em 17 de
junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna e
lá conheceu a Condessa Paolina, mãe de Francesco Barraca. A Condessa pediu que
ele usasse o cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a
primeira corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da
escuderia ocorreriam somente 11 anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. A
FERRARI ganhou. Continuou a utilizar o cavalo negro, contudo adicionou um fundo
amarelo por ser a cor símbolo de sua terra natal Modena. Desde 2003 o cavalo
empinado virou uma obra de arte, realizada em aço inoxidável e com cinco metros
de altura, doada à cidade de Maranello pelo escultor albanês Helidon Xhixha. O
cavalo empinado é hoje uma marca registrada da FERRARI.

A identidade visual

A FERRARI utiliza dois logotipos distintos: um para a montadora de automóveis


(esquerda) e outro para a escuderia de Formula 1 (direita). Em ambos o tradicional
Cavallino Rampante é o principal símbolo.
A FERRARI também pode utilizar o logotipo que contém somente o nome da marca
na cor vermelha.

Dados corporativos

● Origem: Itália

● Fundação: 16 de novembro de 1929

● Fundador: Enzo Ferrari

● Sede mundial: Maranello, Itália

● Proprietário da marca: Ferrari N.V.

● Capital aberto: Sim (2015)

● Chairman: Sergio Marchionne

● CEO: Amedeo Felisa

● Faturamento: €2.85 bilhões (2015)

● Lucro: €287.8 milhões (2015)

● Valor de mercado: US$ 8.1 bilhões (março/2016)


● Produção anual: 7.664 automóveis (2015)

● Lojas: 50

● Presença global: 60 países

● Presença no Brasil: Sim

● Funcionários: 3.500 (incluindo a escuderia)

● Segmento: Automobilístico

● Principais produtos: Automóveis esportivos, escuderia de F1 e


licenciamento de produtos

● Concorrentes diretos: Porsche, Aston


Martin, Lamborghini, Maserati, Pagani, McLaren, Lotus e Bugatti

● Ícones: O “Cavallino Rampante” e a cor vermelha de seus carros

● Website: www.ferrari.com

A marca no mundo

A FERRARI, além de fabricar os carros mais cobiçados do mundo, participa da


Formula 1 (F1) e promove várias competições na Europa, Estados Unidos e América
Latina. A marca conta com 198 pontos de venda em mais de 60 países ao redor do
mundo. A FERRARI tem ainda 50 lojas exclusivas (espalhadas por mais de dez
países), onde é possível encontrar uma infinidade de produtos que levam a
tradicional cor vermelha e o cavalinho rampante. Atualmente no Brasil, a marca
oferece sete modelos: 488 Spider, 488 GTB, GTC4 Lusso, California T, 458 Speciale,
458 Italia e F12 Berlinetta. Depois de bater recordes de venda em 2014, ano em
que registrou 7.255 unidades comercializadas, a marca italiana mais uma vez
surpreendeu ao vender 7.664 unidades em 2015. Aproximadamente 60% das
vendas da montadora são feitas a clientes antigos. Os maiores mercados da marca
são América do Norte (Estados Unidos e Canadá), China, Oriente Médio e Japão.

Você sabia?

● Alfredino Ferrari, filho de Enzo, morreu em 1956, aos 26 anos, sofrendo de


distrofia muscular progressiva. Isto fez com que Enzo Ferrari se torne uma pessoa
amarga. Desse momento até sua morte ele nunca mais pisou em uma pista de
corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros. Autodidata em mecânica,
ele recebeu em 1960, da Universidade de Bolonha, o título de Doutor “honoris
causa” em Engenharia, e mais tarde, em Física. Também ganhou do governo
italiano o título de Comendador.

● Não somente nas ruas e estradas que os bólidos da FERRARI são estrelas. Em
filmes e seriados famosos seus carros também foram protagonistas. Quem não se
lembra de Magnum, do Al Pacino no filme Perfume de Mulher, de Steve McQueen no
filme Le Mans, Miami Vice e até Curtindo a Vida Adoidado?
● Luca di Montezemollo, sucessor de Enzo Ferrari no comando da Formula 1 nos
anos de 1970, foi durante anos o presidente da FERRARI. Após 23 anos de uma
história recheada de glórias, em 2014, o mítico executivo foi demitido do comando
da empresa italiana.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa


(em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja, Isto é Dinheiro,
Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Estadão, Folha e O Globo),
sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand),
Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance,
Yahoo Finance e Hoovers).

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