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Projeto SUA MAJESTADE, A MAIS BELA

RESUMO DO PROJETO
“Sua Majestade, a Mais Bela” é uma obra ficcional baseada em fatos reais,
ocorridos entre os anos de 1922 e 1923, tendo como figura central a jovem
Maria José Leone, a Zezé, filha de um operário do Porto de Santos e uma
professora de piano que, de um dia para o outro, se tornou uma das maiores
celebridades da sociedade brasileira, coroada como a mulher mais linda do
país, eleita no primeiro concurso do gênero realizado no Brasil.

Escrito na forma de romance, o texto conduzirá o leitor à narrativa em terceira


pessoa, com diálogos ficcionais ao longo da história. Em paralelo, o leitor
viajará pelos acontecimentos do Brasil, que se intercalam com a trajetória da
protagonista.

O autor desta obra teve acesso a materiais originais da personagem real,


assim como às fotos que Zezé utilizou para participar do concurso promovido
pelo jornal A Noite e Revista da Semana, ambos do Rio de Janeiro (na época
dois dos maiores veículos de imprensa do país). Sergio Willians também teve
acesso a todas as reportagens que narraram a trajetória de Zezé Leone,
desde sua participação no concurso local, em Santos, até o pós-fama, em
especial a todos os efeitos colaterais da fama repentina, que a atirou a um
mundo de inveja, mentira e decepções.

A ideia é pontuar ao longo do texto alguns valores referenciais da sociedade,


tais como sonho, inveja, poder, fama e depressão, revelando que nem
sempre o sucesso é o melhor caminho para alcançar a felicidade.

As bases de pesquisa foram, justamente, os manuscritos e cartas pessoais


de Zezé, recortes de reportagens de jornais e revistas de todo o Brasil, além
de depoimentos com familiares e descendentes.
ONDE SERÁ REALIZADO?
Será realizado na cidade de Santos. As pesquisas promovidas em São Paulo
e Rio de Janeiro já foram realizadas.

O QUE SERÁ REALIZADO?


Proposta Editorial
Característica – Livro. Dimensões, quantidade de páginas e tipos de
papel: tamanho 16x23 (fechado), com 304 páginas no miolo (1 cor) em papel
Pólen Soft 80 gramas (off-white). Capa em Supremo 250 gramas, impresso
colorido frente (4x0 cores), com laminação fosca total frente. Encadernação:
lombada quadrada, costurado e colado. Tiragem: 1.000 (um mil) exemplares.
Eventuais ilustrações: Fotos e recortes de jornais; Identidade Visual:
Visual remetido para o retrô, letras serifadas, com uso de capitular e área de
imagens com tratamento de revistas dos anos 1920. Concepção literária:
Romance (ficção) baseado em fatos reais; Referências Estéticas:
Metodologia da literatura fruitiva, ao estilo que mescla entre Umberto Eco e
Javier Marias; Bases de Pesquisa: jornais e revistas (em especial dos anos
1920) e entrevistas; Personagens: Maria José Leone, a Zezé Leone
(protagonista), Leonor Leone (irmã de Zezé); Perpétua Duarte Leone (mãe de
Zezé); Francisco Vanni Leone (pai de Zezé); Lincoln Feliciano da Silva
(esposo de Zezé); Raul Pederneiras, Correia Lima e João Batista da Costa
(jurados do concurso); Orminda Ovale, Dorothildes Adams e Hilda Luz de
Castro Lima (finalistas do concurso nacional), Lili Machado e Carolina Russo
(concorrentes em Santos); Osvaldo de Andrade (jornalista e melhor amigo de
Zezé Leone); Paulo Cleto (jornalista da Revista da Semana); Alberto Botelho
(cineasta, dono da Botelho Filmes), entre outros de menor participação.
Tempo e Espaço: Fatos principais ocorridos entre outubro de 1921 e
dezembro de 1929, em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro, e adjacências.

Plano de Distribuição
Atendendo ao disposto no item III, subitem 3.2.1, serão reservados 10% da
tiragem (100 exemplares) para o acervo da Secretaria da Cultura. Mais 10%
(100 exemplares) serão distribuídos por conta própria em atividades literárias
em conjunto com as secretarias de cultura das cidades da Baixada Santista.
Os outros 80% serão disponibilizados no mercado, com lucro líquido revertida
para o autor.

Perfil Literário, currículo e portfólio do autor


Sergio Willians, 48 anos, é jornalista e escritor com duas vias de trabalhos na
literatura. Como romancista, publicou três obras: Pelas Curvas das Estradas
de Santos (Realejo, 2008); Bondes de Santos (2009) e Jacinto, o Sansão do
Cais Santista (Facult, 2012). Como autor jornalístico, publicou o Almanaque
de Santos (Ihgs, 2011) e o Almanaque Santista (Ihgs, 2012). Também produz
no ambiente de internet, com os projetos Memória Santista (2013) e Memória
de Santos (2016). É membro da Academia Santista de Letras, do Instituto
Histórico e Geográfico de Santos e do Instituto Histórico e Geográfico de São
Paulo. É atualmente diretor da Fundação Arquivo e Memória de Santos

EXTRATO/ESBOÇO DO LIVRO
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“São Paulo, 1º de dezembro de 1965

Zezé inclinou-se lentamente e apoiou as mãos na parede revestida com


pequenas pastilhas de cor azul marinho, suadas pelo vapor da água do
chuveiro, sentindo, com alívio, o jato quente lhe afastar aos poucos a tensão
que trazia em suas costas. Ela percebeu que não poderia ter tido ideia
melhor naquele dia especial, em que sopraria as velinhas dos seus 63 anos
de idade, pois, de fato, necessitava relaxar e tentar, a todo custo, não se
lembrar dos momentos de agonia que vivera fazia poucos dias, quando fora
vítima de um pequeno derrame cerebral em sua própria casa, na rua
Albuquerque Lins, bairro de Santa Cecília, capital paulista. Levada às
pressas por vizinhos que ouviram o barulho de sua queda ao chão, após
breve internação, Zezé havia sido obrigada pelo médico a morar com sua
irmã, Leonor, na Barra Funda, não muito distante de sua casa. Contudo, para
ela, a simples ausência de suas “coisas” e do ambiente detalhadamente
particular, lhe impunha uma sensação de exílio, somado ainda ao fato de que
não tinha a menor intenção se tornar um “estorvo” à família, como realmente
sentia-se desde os tempos em que ela e sua irmã caçula eram crianças, em
Santos. Zezé vivia se penitenciando pelo fato de ter se tornado o centro das
atenções da família, ofuscando, ainda que sem querer, a querida, doce e
companheira Nonô. E agora, a caçula fazia às vezes de sua saudosa e
amável mãe, dona Perpétua, que partira há tanto tempo. Era um carinho tão
grande que a irmã fez questão de sair logo cedo para ir ao mercado a fim de
comprar os ingredientes necessários para fazer um bolo de aniversário.

- Ah, Nonô, minha querida irmã. Sempre agindo como se fosse meu anjo, da
guarda. Eu lhe devo tanto, mas tanto, que só poderei pagar-lhe numa outra
vida – pensava Zezé, enquanto a água quente do chuveiro lhe massageava a
nuca tensa e dolorida.

Se pudesse, Zezé escolheria a alternativa de voltar no tempo e consertar


esta “distorção” de competências. Seria ela, enfim, a cuidar de Nonô, como
rezava as tradições mais puras e simples de qualquer família que se preza.
Mas, se tal possibilidade fosse realmente possível, certamente a utilizaria
para, também, corrigir uma outra tomada de decisão, que dar-lhe-ia outro
sentido à sua vida. E, diante desse desejo latente, saberia com exatidão qual
dia de sua história pessoal iria mexer na sua linha do tempo. Sua memória
era bastante clara dos fatos daquele infausto dia.

Santos, 29 de outubro de 1921

A ORIGEM
Zezé ria das tentativas frustradas de sua irmã caçula em executar a valsa
que elaborara em homenagem ao Jockey Clube de Santos, enquanto sua
mãe, dona Perpétua, bordava um vestido no canto da sala do aconchegante
sobrado dos Leone, localizado na Vila Mathias, um pacato bairro da pujante
cidade portuária paulista. O piano, de parede, era o principal meio de lazer da
família, assim como um importante ganha-pão, uma vez que dona Perpétua
oferecia aulas para diversas moças da fina sociedade santista, além de
trabalhar como organista da Beneficência Portuguesa, de onde tirava uns
trocados para juntar ao orçamento familiar. Mas o ofício, ao menos, não
parecia ter um futuro nas mãos da filha caçula.
- Vê-se que não nasceste para a música, Nonô. Desista e explore o outro
dom da família, a costura! – disse, rindo compulsivamente, para a irritação da
irmã.

De fato, o pai de Zezé e Nonô, Francisco Vanni Leone, imigrante italiano, era
originalmente um alfaiate de mão cheia. Mas as agruras da vida o
conduziram até Santos para tornar-se mais um trabalhador do porto. A
costura havia, enfim, virado ofício de lazer e ensinamentos para as filhas.

- Não arremede sua irmã, Zezé! Ela tem dons que você nem sonha em ter.
Faz melhores comidas, principalmente doces, do que você, que não frita um
ovo! – retrucou a mãe

Nonô riu da irmã, se se importar com as críticas e continuou apertando as


teclas de marfim do velho piano, de onde saiam sons desconexos, mas ainda
assim belos. Zezé deu de ombros e caminhou até a janela da sala, para olhar
a rua. Era um belo domingo, meio da tarde, e o sol já estava mais brando.

A família Leone não era originária de Santos.”


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PARA QUEM SERÁ REALIZADO


Perfil do Público-alvo
Pessoas de ambos os sexos, idade acima de 14 anos, sem distinção de
classe social, religião ou ideologias políticas e sociais.
Plano de Divulgação
Após o término do texto, a ideia é promover a difusão de um “teaser” nas
redes sociais e Youtube. A uma semana do lançamento, a divulgação revela
mais detalhes da obra e as ações promovidas. Serão incluídos, então, os
trabalhos de assessoria de imprensa e distribuição dos convites do evento de
lançamento. Em paralelo, atividades de difusão pelas redes sociais.
QUANDO SERÁ REALIZADO?
Cronograma de Trabalho
Pesquisa: concluída
Produção de texto: até janeiro de 2017
Coleta e tratamento de imagens: até janeiro de 2017
Revisão: até março de 2017
Diagramação: até abril de 2017
Prova: até maio de 2017
Impressão: maio de 2017
Lançamento: junho de 2017

COMO SERÁ REALIZADO?


Orçamento
Projeto Gráfico R$2.400,00
Diagramação R$3.000,00
arte da capa R$1.200,00
Revisão R$1.500,00
ISBN e Ficha
Catalográfica R$250,00
produção texto R$4.000,00

Impressão R$10.400,00
Convite R$1.500,00
banner R$750,00

Total R$25.000,00

CONTRAPARTIDA
Atendendo ao disposto no item III, subitem 3.2.1
Letra (a) - Serão reservados 10% da tiragem (100 exemplares) para o acervo
da Secretaria da Cultura.
Letra (b) – Será realizada a leitura dramática na Biblioteca de São Paulo e
outra na Biblioteca Municipal Mário Faria, na cidade de Santos.
Letra (c) – O autor estará disponível para atender o disposto, participando de
ações e programas da Secretaria de Cultura do Estado.
Em atenção ao disposto no item III, subitem 3.2.2
Letras (a e b) – O autor pretende distribuir mais 10% da tiragem em ações
promovidas pelas secretarias de cultura das cidades da Baixada Santista, em
locais de vulnerabilidade social e em programas de estímulo à leitura.

QUEM É O PROPONENTE E EQUIPE ENVOLVIDA?


Currículo do Proponente
A Editora Communicar (Pechmann e Mendonça Ltda) teve sua produção de
livros iniciada em 2001, contando com a experiência editorial adquirida na
Comunnicar Marketing, Comunicação e Produção, agência de Propaganda e
Publicidade que produzia peças gráficas. A partir de sua fundação, inseriu-se
no mercado editorial da baixada santista como “Editora Communicar”,
produzindo livros para autores parceiros e prestando serviço a editoras do
meio acadêmico regional, como a Editora Unisanta, da Universidade Santa
Cecilia e a Editora Universitária Leopoldiano, da Universidade Católica de
Santos. Participou também em algumas publicações da Imprensa Oficial – do
Governo do Estado de São Paulo e da Fundunesp - Fundação para o
Desenvolvimento da Unesp. A Communicar também vem apoiando, desde
2008, o Rotary Club de Santos, a Secretaria de Municipal de Educação de
Santos e o projeto SEART – “Semeando Escritores e Artistas, Revelando
Talentos. A Editora tem em seu portfolio alguns projetos realizados com
incentivo de leis de apoio cultural como o Proac - Programa de Ação Cultural
do Estado de São Paulo (modalidade ICMS), pela Lei Rouanet, do Ministério
da Cultura e pelo Fundo de Apoio à Cultura de Santos, o Facult.

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