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CondicgGes de aplicagao Fazemos nossas algumas hip6teses sobre a maneira de viver ¢ de definir a situagdo de aplicagao do teste de Rorschach, em particular aquelas que dizem respeito & situagiio de dependéncia face a autoridade e a pressio exterior; parece-nos importante consideré-las, a0 nivel do proprio exame. As disposigdes que podemos adotar freqiientemente limitadas pelo contexto da nossa ativi de profissional, assim como sao, em parte, tributdrias da nossa propria personalidade: de qualquer jeito, € essen- ial assegurar ao sujeito um ambiente calmo, uma dispo- nibilidade suficiente © uma atengio pessoal sem implica gGes excessivas de nossa parte. E preciso ter tomado co- nhecimento dos motivos do exame e do hist6rico comple- to do sujeito, antes do exame, nao limité-1o a aplicagéo do Rorschach, mesmo que o pedido se refira unicamente ao teste, convém fazé-lo preceder de desenhos, entrevistas ¢ outras provas, de modo a estabelecer um contato positivo antes da apresentago das pranchas. De um modo geral, € no caso de inventarios psicolégicos completos, ou de bi terias de testes, o Rorschach jamais seré aplicado em pri- ‘meiro lugar, nem aps um T. A. T. por exemplo, pois acon- tece entiio que a instrugao de elaborar historias sera im- plicitamente conservada pelo sujeito ¢ utilizada durante 0 Rorschach, A. vulgarizacio dos testes de personalidade faz. com que certos sujeitos pensem saber de que se trata e, sobretudo, considerem que o teste é para “loucos”. E preferivel gastar 0 tempo necessério para restabelecer a situagiio, em vez de aplicar a prova em tais condigdes. De CONDICOES DE APLICACAO " um modo geral, o examinador deve tentar reduzir as rea qWesansiosas do sujeito, desmistificar a situagio, se for 0 aso, mas conservar uma firmeza suficiente para a aplica- ilo valida da prova 1, INSTRUGOES DO TESTE. O sujeito ¢ instalado, de proferéncia, 4vesquerda e um pouco 3 frente do examinador, para facilitar a observagaio do comportamento (istoem funcdo da localizacao da fon- € luminosa); a posicdo em frente ao examinador, muita corrente na pritica, € desaconselhdvel, porquanto os su- Jeitos sentem-se ainda mais em situagao de exame ¢ sob ‘uma imperiosa fisealizagao. Oconjunto das dez pranchas, colocadas de costas para cima, encontra-se 2 vista sobre a mesa ¢ 0 examinador presenta ao sujeito as pranchas por ordem, e umaa uma, cin posigay uottial, Ele utiliza a iiguugae verbal que ver adotado e faz funcionar o cronbmetro que, de prefe- r€ncia, estara escondido. Existem grandes diferencas de opinidesem relacio as instrugdes a serem dadas, ¢ estas variam entre cinco pala- yras ou dez linhas completas. A instrucao original de Rorschach a mais curta: O que é que isto poderia ser: @ ade Alcock éa mais longa. As diferencas referem-se & descriezio das pranchas e & decomposicio do trabalho que 9 sujéito tera de fazer ~ pegar, olhar todo o tempo que ‘voce quiser, sirar, devolver ao examinador~ e, igualmen- te, aos verbos “a que isso representa” ou “com que iss se parece”. A finalidade das instrugGes é a de estimular 0 sujelto numa atividade que nao the ¢ familiar, dando-Ihe uma impressito de liberdade ¢ evitando de induzi-lo auma ‘Ou tra maneira de fazer. Nese caso, uma instrugdo im- gal ¢ de rigor, dada no condicional e com o minimo de previsiio possivel; no caso em que essa neuiralidade pareea bloguear o sujcito, € possivel entrar mais direta- mente na situagio, dizer que o tempo é livre, que no hi respostas mis, e fomecer alguns encorajamentos suple- mentares. A intervencio & tanto mais dese}iivel se o sujei- to estiver bloqueado ov for muito jovem: entretanto, deve se ter 0 cuidado de nao deformar a atitude fundamental do suicito nesse tipo de situacdes. Se a adoedo de uma instrugio rigorosa € necesséria nos exames de pesquisa comparativa, uma atitude mais maledvel & desejavel, por vezes, a fim de se obter um material clinico mais explicito. Em todo caso, € preciso considerar a instrugao utitizada na avaliacdo de certas reagdes individuais 2. ANOTACAO DO PROTOCOLO A anotagio € feita ad verbatum: exclamagbes, comen- tdrios qualitatives, respostas, hesitagdes devem'ser ano- tadon cunt a maivr precisa pussivel, assim CunW as Hu dances de posicdo da prancha, 0 intervalo de tempo trans- corrido entre a apresentacio da pranchs e a primeira res- posta cotivel, assim como a duragiode uplicagao da pran- cha. As observagSes de comportamento sao igualmente anotadas, quando este ¢ incomum, quando sujeito co- mega a tir, sonhar, se agitar, O futo de escrever o que © sujeito diz e de anotar as tempos poderd surpreender ou incomodare convém, por veves, explicar os motives des- se procedimento, A pritica, na Franga, no supde intervengdes durante a aplicagio, mas essa maneira de agir pode ser deixada a0 eritério clinica e & sensibilidade dos psicélogos. Seria exa- gerado promulgar tegras fixas sobre esse ponto, tanto mais que certas categorias de doentes, criancas instéveis ou Psicdticns, doentes mentais, adotam condutas tao moveis que & necessiirio anotd-las no momento ou trangtilliz#-los de um modo geral: o essencial é ter sempre o controle da 8 A PRATICA DO RORSCHACH situagao, ‘Todae qualquer intervengaodo examinadordeve ser indicada no protocolo: de preferéncia, este deve ser ‘ranserito em folhas dupias, rescrvando-se um lugar para 65 elementos que serio fornecidos durante: inquérito, de um lado, c para os simbolos de cotagao, de outro: as disposigdes nao tém, em si, nenhuma importincia, visam 4 facilitar a leitura e a andlise das respostas devem per- mitir que se distinga entre a produgao do sujeito, sass ‘observagdes ¢ hesitagdes e as intervencdes do examina dor? exemplo de respostas dadas a Prancha 1, os elemen- tox do inguérito podem ser colocados depois das respos~ ‘uty, mas entre parénteses. CONDIGOES DE APLICAGAO 1» Respostas Inquérito Cotagaes 1.20"... Bu no sou |*A formaespalhada |Critica subj srveitosimigivatt=” "| ot congnte. E tndes™ [Obst ire Yo... € um borrao GF Fet de tina... Tem simetria.... Pode-se olhar em todos os sentidos V< A Ah, uma borboleti, |“O todo, o corpo do |G F+ A Ban com certeza, com as | meio, as asas.* asus esfurrupadas. 3.

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