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Por não se conformar com a r. Decisão proferida pela 2ª Vara Civil da Comarca
de Juiz de Fora/MG, que deferiu tutela provisória, nos autos da Ação de Despejo
c/c Cobrança, autuada sob o nº..., que lhe move PEDRO, brasileiro, solteiro,
jogador de futebol profissional, portador do RG nº... e CPF nº..., residente e
domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Rio de Janeiro/RJ, endereço eletrônico...,
pelas razões que acompanham a presente interposição.
Informa ainda que, com base no art. 1.018 do CPC, dentro do prazo legal, juntará
aos autos de origem cópia do presente recurso, da prova de sua interposição e
do rol de documentos que o instruem.
Deixa a agravante de juntar a Contestação pois ainda não foi juntada aos autos
de origem, informação prestada sob responsabilidade do advogado, consoante
art. 1.017, § 3º. Assim, estão sendo juntados todos os documentos para que o
agravo seja conhecido. Mas, caso V. Exa. entenda não serem estes suficientes,
requer-se a intimação da agravante para que junte eventuais copias adicionais,
nos termos dos artigos 1.017, § 3º e 932, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil.
Não obstante, com fulcro no Art. 425, IV do CPC, as copias das peças do processo
são declaradas autenticas pelo advogado sob sua responsabilidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
Advogado
OAB nº.../UF
Agravante: João
Agravado: Pedro
Vara de Origem: 2ª Vara Civil da Comarca de Juiz de Fora/MG
No que pese o notório saber jurídico do douto juízo a quo, no presente caso, não
agiu com sua costumeira razão, devendo a decisão proferida ser reformada pelas
razões a seguir expostas.
I- DA TEMPESTIVIDADE
Consoante se depreende dos autos, o recorrente foi intimado da decisão em ...
e protocolizou o presente recurso na data..., portanto, dentro do prazo legal de
15 dias, conforme art. 1.003, § 5º.
II- DOS FATOS
O hora agravante, em 1º de outubro de 2012, celebrou com o agravado contrato
por escrito de locação, tendo como objeto um imóvel situado em Juiz de Fora/MG,
pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do
aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações,
João não poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo.
Após um ano de regular cumprimento da avença, o agravante passou a enfrentar
dificuldades financeiras, o que o impossibilitou de cumprir com as devidas
prestações. Por conseguinte, o agravado ajuizou ação de despejo cumulada com
cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG,
requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o agravante/locatário fosse
despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para
terceiro. Tendo o Douto magistrado deferido medida liminar pleiteada,
concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para a desocupação o imóvel,
sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais), fato este que gerou
grande desespero ao agravante.
Não obstante, foi determinada multa diária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil
reais) caso a decisão seja descumprida. Ora excelência, esta nítida a ilegalidade
da referida decisão, a utilização da astreinte para o despejo é claramente
desproporcional, na medida em que bastaria, para tanto, a determinação de
remoção de pessoas e/ou coisas, conforme infere-se do Art. 461, §§4° e 5º, do
CPC. Diante o exposto, deve a r. Decisão ser reformada, para oportunizar ao
recorrente o purgamento da mora e, consequentemente a revogação da multa
imposta.
V- DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer seja recebido o presente agravo no seu regular efeito
devolutivo com a concessão do efeito suspensivo, bem como requer o seu
conhecimento e provimento para reformar a decisão ora agravada. Requer ainda,
a intimação do agravado para, em querendo, apresentar contrarrazões no prazo
de 15 dias.
Nestes Termos,
Pede deferimento.