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QUESTIONÁRIO SOBRE INQUÉRITO POLICIAL

1- Qual a finalidade do Inquérito Policial? O indicado tem direto ao


contraditório e a ampla defesa?

2- Quais os prazos para a conclusão do inquérito policial nas hipóteses de


indiciados presos e soltos tanto na Justiça Estadual como na Justiça
Federal?

3- Quais as formas de interposição do Inquérito Policial? Diferencie o


requerimento do ofendido da requisição do MP?

4- Qual o recurso cabível da decisão que indefere a instauração do Inquérito


Policial?

5- Quem pode arquivar o Inquérito Policial e como se processa esse


arquivamento?

6- É possível ocorrer o desarquivamento do Inquérito Policial?

7- O que é V.P.I?

8- Qual a função da Central de Inquéritos?

9- Diferencie Noticia Crime de Delatio Criminis.

10- A autoridade policial pode impedir que o advogado(a) tenha acesso aos
autos do Inquérito Policial? Justifique sua resposta.
Respostas:

1 – O inquérito policial é um instrumento administrativo que tem como objetivo descobrir a


autoria do crime cometido, a materialidade e as suas circunstâncias, além de analisar provas e
suspeitas. O inquérito policial é tido como parte da persecução penal, pois é o espaço entre o
crime que foi cometido e a aplicação da pena. O inquérito tem a característica de ser
inquisitorial e nesta fase ainda não se pode falar em incriminação e sim em indiciados. Por
este motivo, no inquérito policial, não se fala em contraditório e nem no seu principio
corolário da ampla defesa. Esta face é apenas uma peça informativa que irá auxiliar na
denúncia.

2 – O prazo estando o indiciado solto será de trinta dias para a conclusão do inquérito policial.
Quando o indiciado estiver preso por motivo em flagrante ou preventivamente, a conclusão do
inquérito policial será de 10 dias, contando o prazo nesta hipótese, a partir do dia em que se
executar a ordem de prisão. Caso o inquérito não seja concluído dentro do prazo legal, pode
solicitar o juiz a sua dilação. Ao inquérito não concluído dentro do prazo legal e estando o réu
preso, cabe habeas corpus, nos termos do art. 648, II do CPP.

3 - O inquérito se instaura através da portaria da autoridade policial. Pode também ser


instaurado nos crimes de ação penal pública pelo Juiz ou Promotor. Nos crimes de ação penal
privada há a necessidade de requerimento do ofendido ou representante legal para a
instauração do mesmo. Com isso, vemos que não é todo crime cabível de interposição de
inquérito policial.

4 – Nos casos em que for indeferida a instauração do Inquérito Policial, caberá recurso ao
Chefe de Polícia, nos termos do artigo 5 o . § 2 o, CPP.

5 – Quem poderá arquivar o inquérito policial é o Juiz, porém com o manifesto do promotor,
pedindo o arquivamento. O Juiz só poderá arquivar com o pedido do Promotor. Caso haja
desentendimento entre o Juiz e o Promotor, o procedimento é de que se encaminhe para a
Procuradoria Geral de Justiça. Esta tem o dever de decidir quem tem a razão. Caso entenda
que o Juiz está certo, a Procuradoria–Geral oferece a denúncia ou designa qualquer outro
membro do MP para oferecê-la, menos o Promotor que tinha pedido pelo arquivamento. Caso
decida pelo arquivamento requerido pelo Promotor, o Juiz é obrigado ao arquivamento.

6 - É possível ocorrer o desarquivamento do inquérito policial. Segundo o que estão expostos


no art. 18 do Código de Processo Penal o desarquivamento irá acontecer se houver notícias de
novas provas que acarretem em nova investigação. Sendo assim possível o desarquivamento
de inquérito policial.

7 – V.P. I significa verificação de procedência de informação. Qualquer cidadão poderá


verbalmente ou por escrito comunicar a autoridade policial da existência de uma infração
penal que venha a ser ação penal pública. Neste caso, essas informações serão verificadas de
sua autenticidade pela V.P. I para assim instaurar inquérito policial.

8 - A Central de Inquéritos é responsável por receber os procedimentos de investigação,


dentre eles os inquéritos encaminhados pela Polícia referentes a crimes ocorridos na capital.
Como o Ministério Público é sempre titular da ação penal, todos os inquéritos policiais devem
ser remetidos a ele. É a partir desses inquéritos que o MP instaura ações penais, podendo, para
isso, requisitar novas diligências à Polícia. Também pode o MP posicionar-se pelo
arquivamento da peça de investigação, caso não haja indícios de crime. No caso do estado do
Rio de Janeiro, a Central de Inquéritos é a Promotoria.

9 – Notícia-crime é o conhecimento espontâneo ou provocado, esta só ocorre na ação penal


pública incondicionada. A própria autoridade policial tomando conta da infração penal e
instaura após a verificação de procedência de informação o inquérito policial. Já na ação penal
pública condicionada ocorre o delatio-criminis. A vítima que provoca para relatar uma
infração penal que necessita de uma requisição.

10 - Não, pois neste caso de impedimento pela autoridade policial a um advogado estaria
ferido um direito assegurado pelo Estatuto da Advocacia ( Lei 8.906/94 ). O inquérito policial
apesar de ser sigiloso, não tem este de forma absoluta. Este caráter não vale para o Juiz do
caso, o Promotor que nele atua e nem para os advogados em geral.

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