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SE MACAÉ 345 kV

CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES

FURNAS SE MACAÉ
FOLHA:
CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
1/14 BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
RELATÓRIO R4

AUTOR/DESENHO
RCI 30/03/17
AUTOR/PROJETO
ORIG.
REGISTRO
DEEL.E GEE.E
VISTO/RESP/CREA
GEE.E - DEEL.E - 2902
FEITO VISTO POR ÓRGÃO FEITO VISTO APROV.
REV.
LIB. PARA DESCRIÇÃO
FURNAS PROJETISTA
ÍNDICE

1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
2 POSSIBILIDADES DE AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ATUAL
3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
4 SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO EXISTENTE
5 REQUISITOS PARA NOVAS PROTEÇÕES
6 SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
7 ANEXOS
8 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
9 MANUAL DE ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE FURNAS
10 FIGURAS
CAD

MANUAL
EM VID O

T ERA ÇÃO
DESEN VOL

AL
A
D ESENHO

PRO IBIDA

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FURNAS SE MACAÉ GEE.E-DEEL.E-2902 2/14 0

CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
RELATÓRIO R4
BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

1.1. A SE Macaé é uma instalação existente, de propriedade de Furnas, localizada


no município de Macaé, Estado do Rio de Janeiro.
1.2. Essa subestação faz a integração das usinas termelétricas Norte Fluminense
e Mário Lago ao Sistema Interligado Nacional. É composta de um pátio de 345 kV
com 9 saídas de linha e um banco de reatores de barra de 60 MVAr, conforme
mostrado nos desenhos GEE.E-DEEL.E-2898 e GEE.E-DEEL.E-2899 anexos.
1.3. O esquema de manobra é disjuntor-e-meio, com os barramentos dispostos em
3 (três) níveis:
- 1° nível – conexões entre equipamentos;
- 2° nível – barramentos principais;
- 3° nível – conexão dos circuitos aos equipamentos de manobra.

1.4. O sistema de distribuição primária dos serviços auxiliares em CA da subestação é


trifásico a três fios, suprido por um alimentador em 13,8 kV da concessionária local e outro
em 4,16 kV da UTE Mario Lago.
1.5. O sistema de distribuição secundária utiliza como tensão nominal 220/127 VCA,
trifásico a quatro fios, ligado em estrela com neutro acessível e solidamente aterrado. Em
emergência, as cargas essenciais são alimentadas por gerador diesel.

1.6. O sistema de corrente contínua é não aterrado, tensão nominal de 125 V com variação
de 100 a 137,5 V. É constituído de dois conjuntos carregador-bateria, dimensionados, cada
um, para suprir toda a carga.
1.7. Além dos critérios específicos constantes dos itens deste documento, o
CONCESSIONÁRIO deverá, para as novas instalações, prover sistemas de serviços
auxiliares CA e CC independentes e considerar os critérios adotados na instalação
existente, respeitando a padronização inicial.
1.8. Eventuais adaptações nas instalações existentes, provenientes da ampliação
em questão, deverão ser feitas pelo novo CONCESSIONÁRIO e submetidas à
aprovação de Furnas.

2. POSSIBILIDADES DE AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ATUAL

2.1. A área britada do pátio de 345 kV da SE Macaé não possui espaço disponível para
CAD

MANUAL

qualquer ampliação, conforme mostra o desenho GEE.E-DEEL.E-2899. Saída para SE


Lagos será realizada em área expandida.
EM VID O

T ERA ÇÃO

2.2. A foto aérea da área (Figura 1) mostra que a ampliação da subestação está limitada:
DESEN VOL

 Ao sul e a oeste pelas instalações das UTE’s Mário Lago e Norte Fluminense;
 A leste pelas linhas de 345 kV para Campos (3 circuitos), COMPERJ e Venda das
Pedras.
AL
A

Uma possibilidade, portanto, seria expandir a subestação no sentido norte.


D ESENHO

PRO IBIDA

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2.3. Estudos realizados por ocasião da implantação do vão de conexão da LT Macaé-
Campos 3 demonstraram que a área adjacente às instalações da UTE Norte Fluminense,
no lado norte da subestação existente, é inadequada, tendo em vista as agravantes abaixo
relacionadas que levaram Furnas a decidir pela construção desse vão no lado sul da
subestação:
 Presença de uma camada de argila mole no subsolo que resultaria na necessidade de
estaqueamento de todas as estruturas, inclusive canaletas. Tal estaqueamento, entretanto,
não eliminaria a possibilidade de recalque do terreno, já observado atualmente nos taludes
da área ocupada pelas instalações da UTE Norte Fluminense;
 A remoção de camada com volume expressivo de solo de baixa resistência é
preocupante devido à instabilidade do aterro existente em função do rebaixamento rápido
do lençol freático, das etapas de escavação previstas e das condições de drenagem
naturais situadas ao longo da saia do aterro existente;
 Necessidade de relocação e ampliação do canal de drenagem e ampliação da
canalização do córrego existente nas proximidades;
 O novo platô teria que ser construído em nível bastante inferior ao platô existente
(limitado à cota mínima de inundação) de forma a evitar que seu peso agravasse as
condições de recalque do terreno;
 Dificuldades para estender os barramentos principais de 345 kV até o novo platô devido
a: restrições de espaço, tanto no pátio existente como na área da ampliação; diferença de
nível entre os platôs; impossibilidade de se utilizar suportes no talude devido à necessidade
de estaqueamento em área com inclinação acentuada;
 Comprometimento do acesso à área da ampliação que somente poderia ser feito
através da estrada de acesso às instalações da UTE Norte Fluminense.
2.4. A conclusão, portanto, é que não existem condições razoáveis para a expansão da
subestação em terreno contíguo ao atual.
2.5. Assim, a saída de linha para a SE Lagos deverá ser posicionada no lado sul da
subestação, no sentido oeste conforme desenho GEE.E-DEEL.E-2899.

3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS


As características dos equipamentos principais existentes são as seguintes:

3.1 Disjuntor
CAD

MANUAL

• Tensão nominal: 362 kV;


EM

• Capacidade de interrupção nominal: 40 kA;


• Corrente nominal: 3150 A;
VID O

T ERA ÇÃO

• Distância de escoamento para terra: 7.240 mm;


DESEN VOL

• Nível básico de isolamento: 1175 kV.


3.2 Seccionadores
AL

• Tipo: Abertura Vertical;


A

• Tensão nominal: 362 kV;


D ESENHO

PRO IBIDA

• Corrente nominal: 3150 A;


• Capacidade de curto-circuito simétrica: 40 kA;

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• Distância de escoamento para terra: 7.240 mm;
• Nível básico de isolamento: 1175 kV.
Obs.: Os seccionadores de isolamento das LT’s possuem lâminas de terra.
3.3 Transformadores de corrente
• Tensão nominal: 362 kV;
• Corrente primária nominal: 3000 A;
• Corrente secundária nominal: 5 A;
• Corrente dinâmica nominal: 40 kA;
• Distância de escoamento para terra: 7.240 mm;
• Nível básico de isolamento: 1175 kV.
3.4 Transformadores de potencial capacitivo
• Tensão primária nominal: 345/√3 kV;
• Tensão secundária nominal: 115 V-115/√3 V;
• Distância de escoamento para terra: 5.068 mm;
• Nível básico de impulso: 1175 kV.
3.5 Pára-raios
• Tensão máxima do sistema: 362 kV;
• Tensão nominal do pára-raios: 276 kV;
• Corrente de descarga: 20 kA
3.6 Filtros de onda portadora
• Corrente nominal: 3150 A
• Indutância: 0,1 mH

4 SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO EXISTENTE

4.1 Sistema de Supervisão e Controle


A Subestação de Macaé possui um sistema digital de supervisão e controle
constituído de:
• Unidades de aquisição e controle (UAC) Telvent para a supervisão e controle
de cada bay de linha
• Unidade de aquisição e controle (UAC) Telvent para a supervisão e controle
dos bays de interligação de unidade
CAD

MANUAL

 Unidade de aquisição e controle (UAC) Telvent para a supervisão e controle do


EM

serviço auxiliar da SE
VID O

 Unidade concentradora – Front-End (FE) - Telvent onde é executado as


T ERA ÇÃO

lógicas de intertravamento.
DESEN VOL

• Sistema SAGE (desenvolvido pelo Cepel) – para apoio a operação


AL

 Interligação com o SDSC da Norte-Fluminense


A

O SDSC apresenta as seguintes características básicas:


D ESENHO

PRO IBIDA

• Utiliza protocolos de comunicação padronizados (IEC 870-5-101 e 870-5-104)

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• Apresenta resolução de 01 milissegundo
As seguintes funções são realizadas nesses painéis:
Transferência de proteção (quando aplicável),
Comando de disjuntores e seccionadoras,
Intertravamentos,
Automatismo do Serviço Auxiliar.
Lógica do ECE discutida no item 3.4 (Sistemas Especiais de Proteção)
O SDSC em operação não será compartilhado com os acessantes independentes
(empreendimentos de terceiros), ou seja, o acessante será responsável pela
aquisição de todas as grandezas relacionadas a esse empreendimento através de
um sistema independente. Tal sistema deverá se integrar ao sistema de Furnas
através de uma comunicação serial baseada no protocolo 870-5-101 de forma a
fornecer as informações essenciais a operação de tal (ais) vão(s). O acessante
deverá submeter a FURNAS uma lista completa dos novos pontos a serem
supervisionados para seleção de FURNAS.
O Acessante também será responsável pelo envio de todas as informações ao
ONS. Esta comunicação deverá ser completamente independente da comunicação
do sistema de supervisão e controle atual.

4.2 Sistema de Proteção Existente


Basicamente incorporam as funções abaixo de forma independente, atendendo todas as
exigências constantes dos Procedimentos de Rede Submódulo 2.6 “Requisitos Mínimos
para os Sistemas de Proteção e de Telecomunicações” emitido pelo ONS.
 Proteção de distância
 Proteção de sobrecorrente direcional para detecção de faltas a terra com alta
impedância
 Funções de bloqueio de atuação das proteções de distância em condições de oscilação
de potência e disparo para condição de perda de sincronismo.
 Lógicas de ECO (ECHO) para esquema permissivo de sobrealcance.
 Proteção “weak infeed”.
 Proteção de “line pick-up”.
CAD

MANUAL

 Proteção de contra sobretensão.


EM

 Proteção contra oscilação de potência.


VID O

T ERA ÇÃO

 Oscilografia.
DESEN VOL

 Localização de falta.
 Religamento automático.
AL

 Verificação de sincronismo.
A
D ESENHO

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 Comunicação.

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Os relés de distância, tanto da proteção primária como da alternada, são idênticos, com
tecnologia digital, com medição independente para cada zona e para cada tipo de falta.

O esquema de proteção existente prevê o envio de apenas um sinal de transferência de


disparo direto (Direct Transfer Trip) para atender as necessidades de abertura trifásica
remota. A recepção deste sinal está associada a um relé de desligamento/bloqueio,
biestável, com reposição elétrica (86TT) e não iniciará o religamento que só poderá ser
iniciado pela atuação da proteção local.

As proteções sistêmicas referentes às funções de sobretensão e perda de sincronismo


estão incorporadas no relé de distância e por sua vez são associadas a um relé de
desligamento/bloqueio, biestável, com reposição elétrica (86L).

Os relés de religamento e verificação de sincronismo (79/25) possuem temporizadores


independentes com possibilidade de ajuste de tempo morto para religamento monopolar e
tripolar.
 Disparo mono/tripolar com religamento mono/tripolar Para o esquema de religamento
tripolar permite a seleção líder/seguidor para religamento dos dois disjuntores.
 O religamento será iniciado para atuações exclusivas após a eliminação de falta fase-
terra por proteções de alta velocidade ou instantâneas. O esquema permite bloqueio das
funções direcionais de sobrecorrente de seqüência negativa e zero, durante o tempo
morto do religamento monopolar.

A verificação de sincronismo nos esquemas de religamento permite faixas de tempo


ajustáveis atendendo os ajustes exigidos do sistema. Além disso, possibilitam ajustes da
diferença de tensão, defasagem angular, diferença de freqüência e seleção das seguintes
condições para fechamento do disjuntor:
barra viva – linha morta;
barra morta – linha viva;
barra viva – linha viva;
barra morta – linha morta.
CAD

MANUAL

Para o esquema de teleproteção, serão utilizados canais para transferência de disparo


EM

permissivo com sobrealcance e esquema de comparação direcional de terra, transferência


VID O

T ERA ÇÃO

de disparo direto para disparo tripolar (tempo prolongado, suficiente para abertura dos
DESEN VOL

disjuntores remotos com bloqueio de religamento automático).

Proteção “Stub-bus”
AL
A

A proteção “Stub-bus” será realizada pela função de sobrecorrente instantânea dos reles
D ESENHO

PRO IBIDA

de distância ou relé de sobrecorrente instantâneo dedicado, cobrindo os trechos de linha

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que permanecem energizados quando as respectivas secionadoras de linha estiverem
abertas.

Proteção de Barras
O sistema de proteção de barras existente é digital e adaptativa, tipo 7SS520 de fabricação
Siemens, que por sua vez esta associada a relés de desligamento e de bloqueio, biestável,
com reposição manual e elétrica (86B).

Proteção dos disjuntores


Cada disjuntor tem as seguintes proteções:
 Proteção de falha do disjuntor.
Esta proteção é realizada por relé independente, que por sua vez esta associada a relés
de desligamento e de bloqueio, biestável, com reposição manual e elétrica (86BF).
 Supervisão das bobinas de abertura do disjuntor.

4.3. Sistema de Oscilografia (Registradores Digitais de Perturbações – RDP)


Existem atualmente instalados RDP´s monitorando sinais analógicos e digitais e
fornecendo as informações gravadas, quer de forma automática, quer por solicitação (via
serial através de uma rede de comunicação de dados), para um microcomputador local,
denominado Micro Concentrador (MC), dedicado a essa função ou, eventualmente, para
um microcomputador portátil, tipo “Notebook”, via porta serial frontal livre nos RDP.
Deve ser prevista a ampliação do RDP existente visando atender a nova LT 345kV para a
SE Lagos.

4.4. Sistema Especial de Proteção


A SE Macaé faz parte de dois Sistemas Especiais de Proteção (SEP), denominados
Esquema de Controle de Segurança (ECS) e Esquema de Controle de Emergência (ECE).
Estes esquemas são específicos para processar emergências envolvendo o Sistema
Interligado Nacional – SIN.
CAD

MANUAL

O Acessante será responsável pela aquisição das informações, através de equipamentos


funcionalmente independentes, atualização das lógicas e implementação de todas as
EM

alterações necessárias.
VID O

T ERA ÇÃO
DESEN VOL

5 REQUISITOS PARA NOVAS PROTEÇÕES


AL

5.1 Generalidades
A

5.1.1 Para os novos Sistemas de Proteção, estes deverão ser fornecidos montados em
D ESENHO

PRO IBIDA

painéis tipo duais, devendo atender os requisitos técnicos constantes do Capítulo 1, Seção

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2 das especificações padrões de Furnas e do item 6 do Submódulo 2.6 dos Procedimentos
de Rede do ONS.
5.1.2 A Sequência de Fases do Sistema de FURNAS é C-B-A (azul, branco, vermelho), no
sentido anti-horário, correspondendo à convencional 1-2-3, respectivamente. A freqüência
nominal do sistema é 60 Hz.
5.1.3 Deverão ser previstas facilidades para isolar as entradas de corrente e potencial, bem
como as saídas de disparo de todos os relés de proteção.
5.1.4 Deverá ser prevista a ampliação da sala de controle atual visando a instalação dos novos
painéis de proteção e controle para atender o vão da SE Lagos.

5.2 Proteção de Barras


Para atender o novo vão de 345kV, deverão ser fornecidas uma nova unidade de vão (Bay-
unit) compatível, em hardware e firmware, com a proteção de barras Siemens existente na
subestação.
No caso de não existir mais no mercado unidade de vão (bay-unit) compatível com a
proteção de barras tipo 7SS520 existente, deverá ser considerada a necessidade de
substituição da atual proteção de barras por outra que atenda os requisitos atuais dos
Procedimentos de Rede Submódulo 2.6, emitido pelo ONS.
5.3 Proteção contra Falha de Disjuntor
5.3.1 Todos os disjuntores deverão ser protegidos por um esquema de falha de disjuntor.
5.3.2 A proteção contra falha de disjuntor, associada a um determinado disjuntor, deverá
ser independente da proteção de linha ou do transformador e estar localizada no painel de
proteção correspondente àquele vão.
5.3.3 Em todos os casos, a proteção contra falha de disjuntor deverá ser iniciada pelas
funções de proteção que dão o comando de abertura ao disjuntor e deverá ser constituída
por um detector de corrente e um temporizador ajustável, para cada disjuntor.
5.3.4 O esquema de falha de disjuntor deverá permitir um novo comando de abertura
(“retrip”) antes da atuação do relé de bloqueio.

5.4 Função de verificação de sincronismo


CAD

MANUAL

A função de verificação de sincronismo deverá ter um tempo de operação que permita um


tempo total de religamento ajustável entre 0,15 e 3,0 segundos, considerando a contagem
EM

de tempo desde a abertura do disjuntor e incluindo os tempos mortos típicos para as


VID O

T ERA ÇÃO

respectivas classes de tensão. Além disso deverão possuir as seguintes características:


DESEN VOL

- Faixa de ajuste da Diferença de Tensão: 10% a 30% de Vn;


AL

- Faixa de Ajuste da Defasagem Angular: 10° a 45°;


A

- Faixa de Ajuste da Diferença de Freqüência: 0,05Hz a 0,2 Hz


D ESENHO

PRO IBIDA

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6 SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

6.1 Descrição do Sistema

Para suprir as necessidades de comunicações operativas e administrativas, a subestação


de Macaé é atendida por diversos Sistemas de Telecomunicações, tais como: Sistema de
Ondas Portadoras em Linhas de Alta Tensão (OPLAT) / Teleproteção, Sistema de
Transmissão Óptico, Telefonia, Comunicação de Dados, Energia, Sincronismo e
Supervisão de Infraestrutura. Estes sistemas são gerenciados pelo Centro de Supervisão
de Telecomunicações (CST) de FURNAS, localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro.
Nos itens a seguir, uma descrição dos Sistemas de Telecomunicações.

6.1.1 Sistema de Ondas Portadoras (OPLAT) / Teleproteção

As linhas de transmissão de 345kV Adrianópolis(COMPERJ) – Macaé, Macaé – Venda das


Pedras e Campos – Macaé (circuitos 1, 2 e 3) possuem sistemas de teleproteção digital
e/ou por Ondas Portadoras.

Para o seccionamento da LT Adrianópolis(COMPERJ) - Macaé na SE Lagos, deverão ser


feitas as devidas adequações no sistema de teleproteção de modo a atender aos
Procedimentos de Rede do ONS (submódulo 2.6) e aos critérios estabelecidos por Furnas.

Atualmente a LT Adrianópolis – Macaé opera somente com sistemas de teleproteção


OPLAT (equipamentos antigos) com acoplamento fase-fase. Estes equipamentos serão
modernizados com a entrada da SE COMPERJ para atendimento com equipamentos de
teleproteção digital e equipamentos de teleproteção via sistema de ondas portadoras.

As informações de freqüências utilizadas nos sistemas OPLAT das linhas de transmissão


da região podem ser obtidas diretamente com FURNAS para as linhas de transmissão
desta companhia e com as respectivas empresas responsáveis pelas demais linhas.

6.1.2 Sistema de Transmissão de Telecomunicações Óptico

A SE Macaé interliga-se ao Sistema de Telecomunicações de FURNAS através do sistema


óptico. São cursadas através deste sistema todas as comunicações operativas e
administrativas necessárias ao perfeito funcionamento desta subestação, além de canais
de teleproteção, controle e supervisão de dados elétricos desta subestação para as
CAD

MANUAL

subestações adjacentes de FURNAS, para o Centro de Operação Regional Rio - CTRR.O


(RJ) e para o Centro de Operação do Sistema (CTOS.O)
EM

A SE Macaé está interligada opticamente a SE Campos através de cabo OPGW instalado


VID O

T ERA ÇÃO

na LT 345kV Macaé – Campos 3 e à SE Iriri através de cabo OPGW instalado na LT 138kV


Campos - Iriri.
DESEN VOL

O equipamento óptico SDH instalados em Macaé é do fabricante ALCATEL-LUCENT,


modelo 1660SM, com capacidade STM-4, que é gerenciado pela plataforma de gerência
AL

instalada no Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST) em Botafogo, Rio de


A

Janeiro. Associado ao sistema SDH existe um mux PDH modelo 1511 do fabricante
D ESENHO

PRO IBIDA

ALCATEL-LUCENT que provê as interfaces de acesso em baixa velocidade.

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CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
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6.1.3 Sistema de Telefonia

A subestação de Macaé possui uma central telefônica do fabricante Siemens, modelo


Hipath 3800 que está interligada à central existente na Usina de Campos

A subestação de Macaé é ligada ao Sistema de Telefonia Fixa Comutada através da


Operadora OI.

Os canais de telefonia operativa são atendidos pelo sistema de transmissão óptico e pelo
sistema de ondas portadoras.

6.1.4 Sistema de Comunicação de Dados

O sistema de comunicação de dados para o atendimento da subestação de Macaé é


composto por duas redes independentes, denominadas Rede Operativa e Rede
Corporativa. A cada uma delas, associa-se uma Rede Estruturada.

A rede de comunicação de dados Operativa tem por objetivo prover suporte aos serviços
das redes de Operação, tais como Rede de Acesso aos Relés de Proteção (RARP), Rede
Digital de Perturbação (RDP), etc e possui equipamentos duplicados. Fazem parte desta
Rede equipamentos switch (camadas 3), modelo 3560G, de fabricação CISCO que são
gerenciados pela plataforma de Gerência CiscoWorks, do mesmo fabricante, localizada no
Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST). A Rede Operativa de Macaé é
interligada ao nó de Adrianópolis (um dos 5 nós da Rede Operativa de FURNAS).

A rede de comunicação de dados Corporativa tem por objetivo prover suporte às


aplicações corporativas da empresa, tais como email, intranet, internet, SAP, etc. Em
Macaé, esta rede é composta por equipamentos de fabricação CISCO. A SE Macaé está
interligada ao nó de Botafogo (um dos 5 nós da Rede Operativa de FURNAS). Também faz
parte deste sistema um sistema de comunicação de voz e dados sem fio (WLAN) com
cobertura nas áreas internas e externas da subestação.

As Redes Estruturadas são compostas, basicamente, por infraestrutura com eletrodutos,


dutos e eletrocalhas, usados para abrigar e proteger os cabos UTP conectividade
Categoria 6 com Patch Panel de 24 portas, Patch cords, tomadas completas com jack RJ
45 e guias de cabo horizontal 2U para a conexão dos serviços de voz e dados.
Para a Rede de Supervisão e Controle (SCADA) existe um canal de dados exclusivo de
entre a subestação de Macaé e o Centro de Operação Regional Rio (CTRR.O).
CAD

MANUAL

6.1.5 Sistema de Energia


EM

A subestação de Macaé possui um sistema de energia em 48 VDC com uma unidade de


VID O

T ERA ÇÃO

supervisão e 4 unidades de retificação, com capacidade de 25A cada, e dois bancos de


baterias de 375AH que alimentam os equipamentos de Telecomunicações.
DESEN VOL

6.1.6 Rede Integrada de Sincronismo


AL
A

FURNAS possui uma Rede Integrada de Sincronismo cuja finalidade é prover sinais em
D ESENHO

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tempo e freqüência aos sistemas de Telecomunicações, Supervisão, Proteção e Controle,

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CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
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Oscilografia e Medição de Faturamento. Na subestação de Macaé fazem parte desta Rede
os seguintes equipamentos:
- Receptor GPS e gerador de sinais em tempo e freqüência, do fabricante Symmetricon
(TS3100 e Xli);
- Monitor indicador de hora certa (ND4).
Estes equipamentos são integrados à plataforma de Gerência da Symmetricon existente no
Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST) de FURNAS, localizado no Escritório
Central de Botafogo, através da Rede Operativa de Dados.

6.1.7 Sistema de Supervisão de Infraestrutura

FURNAS possui um Sistema de Gerência de Supervisão de Infraestrutura de


Telecomunicações (SSIT) cujo objetivo é supervisionar os pontos importantes das estações
de Telecomunicações (ETEL’s), tais como alimentação, refrigeração e segurança, através
de uma plataforma de gerência única SOL-SSIT. As informações são levadas para o
Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST), localizado em Botafogo, no Rio de
Janeiro.
Para a aquisição dos dados dos Sistemas de Telecomunicações, foi instalada na
subestação de Macaé uma remota, modelo UTR –STD-7100, que é interligada ao switch da
Rede Operativa.

6.2 Sistema de Telecomunicações de Outras Empresas

Na SE Macaé, existem ramais telefônicos para as UTE´s Norte Fluminense e Mário Lago

6.3 Adequações no Sistema de Telecomunicações

No que se refere aos Sistemas de Telecomunicações, qualquer modificação a ser realizada


na subestação de Macaé de FURNAS necessária ao novo empreendimento deverá ser
provisionada pelo novo Agente, assim como qualquer novo equipamento necessário à sua
operação e manutenção.

7 ANEXOS
Os documentos anexos, abaixo relacionados, são parte integrante deste documento.

Nº FURNAS DESCRIÇÃO
399966 SE Macaé Existente - Planta Geral
CAD

MANUAL

Diagrama Unifilar Simplificado – Estudo de Viabilidade –


GEE.E-DEEL.E-2898
Saída de Linha SE Lagos
EM

Pátio de Manobra – Equipamento Elétrico – Estudo de


VID O

T ERA ÇÃO

GEE.E-DEEL.E-2899 Viabilidade – Setor 345kV - Saída de Linha SE Lagos -


DESEN VOL

Planta
AL
A
D ESENHO

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CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
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8 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

Todos os sistemas de supervisão, controle, proteção e oscilografia deverão


atender as seguintes normas de compatibilidade eletromagnética, nos graus de
severidade indicados:

NORMA GRAU DE
SEVERIDADE
IEC-255-5 Insulation Tests for Electrical Relays Classe C
IEC 60255-5
IEC-255-22-1 Electrical Disturbance Tests for Measuring Classe III
IEC 60255-22-1 Relays and Protection Equipment 1 MHz Burst
Disturbance Tests
IEC-255-22-2 Electrical Disturbance Test for Measuring Relays Classe III
IEC 6100-22-2 and Protection Equipment – Electrostatic
Discharge Test
IEC-255-22-3 Electrostatic Disturbance Test for Measuring Classe III
IEC 61000-4-3 Relays and Protection Equipment – Radiated
Field Disturbance Test
IEC-255-22-4 Electrostatic Disturbance Test for Measuring Classe IV
IEC 61000-4-4 Relays and Protection Equipment – Fast
Transient Disturbance Test

9 MANUAL DE ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE FURNAS


O documento anexo, denominado “Manual de Acesso às Instalações de FURNAS”,
visa orientar a Transmissora quanto aos requisitos e rotinas a serem seguidos no
desenvolvimento de projetos que incluam conexão ou compartilhamento de
instalações de propriedade de Furnas.
CAD

MANUAL
EM VID O

T ERA ÇÃO
DESEN VOL

AL
A
D ESENHO

PRO IBIDA

FOLHA: REVISÃO:
FURNAS SE MACAÉ GEE.E-DEEL.E-2902 13/14 0

CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
RELATÓRIO R4
BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
10 FIGURAS
CAD

MANUAL

FIGURA 1
EM VID O

T ERA ÇÃO
DESEN VOL

AL
A
D ESENHO

PRO IBIDA

FOLHA: REVISÃO:
FURNAS SE MACAÉ GEE.E-DEEL.E-2902 14/14 0

CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
RELATÓRIO R4
BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES

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