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CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
FURNAS SE MACAÉ
FOLHA:
CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
1/14 BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
RELATÓRIO R4
AUTOR/DESENHO
RCI 30/03/17
AUTOR/PROJETO
ORIG.
REGISTRO
DEEL.E GEE.E
VISTO/RESP/CREA
GEE.E - DEEL.E - 2902
FEITO VISTO POR ÓRGÃO FEITO VISTO APROV.
REV.
LIB. PARA DESCRIÇÃO
FURNAS PROJETISTA
ÍNDICE
1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
2 POSSIBILIDADES DE AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ATUAL
3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
4 SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO EXISTENTE
5 REQUISITOS PARA NOVAS PROTEÇÕES
6 SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
7 ANEXOS
8 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
9 MANUAL DE ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE FURNAS
10 FIGURAS
CAD
MANUAL
EM VID O
T ERA ÇÃO
DESEN VOL
AL
A
D ESENHO
PRO IBIDA
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FURNAS SE MACAÉ GEE.E-DEEL.E-2902 2/14 0
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1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
1.6. O sistema de corrente contínua é não aterrado, tensão nominal de 125 V com variação
de 100 a 137,5 V. É constituído de dois conjuntos carregador-bateria, dimensionados, cada
um, para suprir toda a carga.
1.7. Além dos critérios específicos constantes dos itens deste documento, o
CONCESSIONÁRIO deverá, para as novas instalações, prover sistemas de serviços
auxiliares CA e CC independentes e considerar os critérios adotados na instalação
existente, respeitando a padronização inicial.
1.8. Eventuais adaptações nas instalações existentes, provenientes da ampliação
em questão, deverão ser feitas pelo novo CONCESSIONÁRIO e submetidas à
aprovação de Furnas.
2.1. A área britada do pátio de 345 kV da SE Macaé não possui espaço disponível para
CAD
MANUAL
T ERA ÇÃO
2.2. A foto aérea da área (Figura 1) mostra que a ampliação da subestação está limitada:
DESEN VOL
Ao sul e a oeste pelas instalações das UTE’s Mário Lago e Norte Fluminense;
A leste pelas linhas de 345 kV para Campos (3 circuitos), COMPERJ e Venda das
Pedras.
AL
A
PRO IBIDA
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2.3. Estudos realizados por ocasião da implantação do vão de conexão da LT Macaé-
Campos 3 demonstraram que a área adjacente às instalações da UTE Norte Fluminense,
no lado norte da subestação existente, é inadequada, tendo em vista as agravantes abaixo
relacionadas que levaram Furnas a decidir pela construção desse vão no lado sul da
subestação:
Presença de uma camada de argila mole no subsolo que resultaria na necessidade de
estaqueamento de todas as estruturas, inclusive canaletas. Tal estaqueamento, entretanto,
não eliminaria a possibilidade de recalque do terreno, já observado atualmente nos taludes
da área ocupada pelas instalações da UTE Norte Fluminense;
A remoção de camada com volume expressivo de solo de baixa resistência é
preocupante devido à instabilidade do aterro existente em função do rebaixamento rápido
do lençol freático, das etapas de escavação previstas e das condições de drenagem
naturais situadas ao longo da saia do aterro existente;
Necessidade de relocação e ampliação do canal de drenagem e ampliação da
canalização do córrego existente nas proximidades;
O novo platô teria que ser construído em nível bastante inferior ao platô existente
(limitado à cota mínima de inundação) de forma a evitar que seu peso agravasse as
condições de recalque do terreno;
Dificuldades para estender os barramentos principais de 345 kV até o novo platô devido
a: restrições de espaço, tanto no pátio existente como na área da ampliação; diferença de
nível entre os platôs; impossibilidade de se utilizar suportes no talude devido à necessidade
de estaqueamento em área com inclinação acentuada;
Comprometimento do acesso à área da ampliação que somente poderia ser feito
através da estrada de acesso às instalações da UTE Norte Fluminense.
2.4. A conclusão, portanto, é que não existem condições razoáveis para a expansão da
subestação em terreno contíguo ao atual.
2.5. Assim, a saída de linha para a SE Lagos deverá ser posicionada no lado sul da
subestação, no sentido oeste conforme desenho GEE.E-DEEL.E-2899.
3.1 Disjuntor
CAD
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T ERA ÇÃO
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• Distância de escoamento para terra: 7.240 mm;
• Nível básico de isolamento: 1175 kV.
Obs.: Os seccionadores de isolamento das LT’s possuem lâminas de terra.
3.3 Transformadores de corrente
• Tensão nominal: 362 kV;
• Corrente primária nominal: 3000 A;
• Corrente secundária nominal: 5 A;
• Corrente dinâmica nominal: 40 kA;
• Distância de escoamento para terra: 7.240 mm;
• Nível básico de isolamento: 1175 kV.
3.4 Transformadores de potencial capacitivo
• Tensão primária nominal: 345/√3 kV;
• Tensão secundária nominal: 115 V-115/√3 V;
• Distância de escoamento para terra: 5.068 mm;
• Nível básico de impulso: 1175 kV.
3.5 Pára-raios
• Tensão máxima do sistema: 362 kV;
• Tensão nominal do pára-raios: 276 kV;
• Corrente de descarga: 20 kA
3.6 Filtros de onda portadora
• Corrente nominal: 3150 A
• Indutância: 0,1 mH
MANUAL
serviço auxiliar da SE
VID O
lógicas de intertravamento.
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• Apresenta resolução de 01 milissegundo
As seguintes funções são realizadas nesses painéis:
Transferência de proteção (quando aplicável),
Comando de disjuntores e seccionadoras,
Intertravamentos,
Automatismo do Serviço Auxiliar.
Lógica do ECE discutida no item 3.4 (Sistemas Especiais de Proteção)
O SDSC em operação não será compartilhado com os acessantes independentes
(empreendimentos de terceiros), ou seja, o acessante será responsável pela
aquisição de todas as grandezas relacionadas a esse empreendimento através de
um sistema independente. Tal sistema deverá se integrar ao sistema de Furnas
através de uma comunicação serial baseada no protocolo 870-5-101 de forma a
fornecer as informações essenciais a operação de tal (ais) vão(s). O acessante
deverá submeter a FURNAS uma lista completa dos novos pontos a serem
supervisionados para seleção de FURNAS.
O Acessante também será responsável pelo envio de todas as informações ao
ONS. Esta comunicação deverá ser completamente independente da comunicação
do sistema de supervisão e controle atual.
MANUAL
T ERA ÇÃO
Oscilografia.
DESEN VOL
Localização de falta.
Religamento automático.
AL
Verificação de sincronismo.
A
D ESENHO
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Comunicação.
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Os relés de distância, tanto da proteção primária como da alternada, são idênticos, com
tecnologia digital, com medição independente para cada zona e para cada tipo de falta.
MANUAL
T ERA ÇÃO
de disparo direto para disparo tripolar (tempo prolongado, suficiente para abertura dos
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Proteção “Stub-bus”
AL
A
A proteção “Stub-bus” será realizada pela função de sobrecorrente instantânea dos reles
D ESENHO
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que permanecem energizados quando as respectivas secionadoras de linha estiverem
abertas.
Proteção de Barras
O sistema de proteção de barras existente é digital e adaptativa, tipo 7SS520 de fabricação
Siemens, que por sua vez esta associada a relés de desligamento e de bloqueio, biestável,
com reposição manual e elétrica (86B).
MANUAL
alterações necessárias.
VID O
T ERA ÇÃO
DESEN VOL
5.1 Generalidades
A
5.1.1 Para os novos Sistemas de Proteção, estes deverão ser fornecidos montados em
D ESENHO
PRO IBIDA
painéis tipo duais, devendo atender os requisitos técnicos constantes do Capítulo 1, Seção
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2 das especificações padrões de Furnas e do item 6 do Submódulo 2.6 dos Procedimentos
de Rede do ONS.
5.1.2 A Sequência de Fases do Sistema de FURNAS é C-B-A (azul, branco, vermelho), no
sentido anti-horário, correspondendo à convencional 1-2-3, respectivamente. A freqüência
nominal do sistema é 60 Hz.
5.1.3 Deverão ser previstas facilidades para isolar as entradas de corrente e potencial, bem
como as saídas de disparo de todos os relés de proteção.
5.1.4 Deverá ser prevista a ampliação da sala de controle atual visando a instalação dos novos
painéis de proteção e controle para atender o vão da SE Lagos.
MANUAL
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6 SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
MANUAL
T ERA ÇÃO
Janeiro. Associado ao sistema SDH existe um mux PDH modelo 1511 do fabricante
D ESENHO
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6.1.3 Sistema de Telefonia
Os canais de telefonia operativa são atendidos pelo sistema de transmissão óptico e pelo
sistema de ondas portadoras.
A rede de comunicação de dados Operativa tem por objetivo prover suporte aos serviços
das redes de Operação, tais como Rede de Acesso aos Relés de Proteção (RARP), Rede
Digital de Perturbação (RDP), etc e possui equipamentos duplicados. Fazem parte desta
Rede equipamentos switch (camadas 3), modelo 3560G, de fabricação CISCO que são
gerenciados pela plataforma de Gerência CiscoWorks, do mesmo fabricante, localizada no
Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST). A Rede Operativa de Macaé é
interligada ao nó de Adrianópolis (um dos 5 nós da Rede Operativa de FURNAS).
MANUAL
T ERA ÇÃO
FURNAS possui uma Rede Integrada de Sincronismo cuja finalidade é prover sinais em
D ESENHO
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Oscilografia e Medição de Faturamento. Na subestação de Macaé fazem parte desta Rede
os seguintes equipamentos:
- Receptor GPS e gerador de sinais em tempo e freqüência, do fabricante Symmetricon
(TS3100 e Xli);
- Monitor indicador de hora certa (ND4).
Estes equipamentos são integrados à plataforma de Gerência da Symmetricon existente no
Centro de Supervisão de Telecomunicações (CST) de FURNAS, localizado no Escritório
Central de Botafogo, através da Rede Operativa de Dados.
Na SE Macaé, existem ramais telefônicos para as UTE´s Norte Fluminense e Mário Lago
7 ANEXOS
Os documentos anexos, abaixo relacionados, são parte integrante deste documento.
Nº FURNAS DESCRIÇÃO
399966 SE Macaé Existente - Planta Geral
CAD
MANUAL
T ERA ÇÃO
Planta
AL
A
D ESENHO
PRO IBIDA
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8 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
NORMA GRAU DE
SEVERIDADE
IEC-255-5 Insulation Tests for Electrical Relays Classe C
IEC 60255-5
IEC-255-22-1 Electrical Disturbance Tests for Measuring Classe III
IEC 60255-22-1 Relays and Protection Equipment 1 MHz Burst
Disturbance Tests
IEC-255-22-2 Electrical Disturbance Test for Measuring Relays Classe III
IEC 6100-22-2 and Protection Equipment – Electrostatic
Discharge Test
IEC-255-22-3 Electrostatic Disturbance Test for Measuring Classe III
IEC 61000-4-3 Relays and Protection Equipment – Radiated
Field Disturbance Test
IEC-255-22-4 Electrostatic Disturbance Test for Measuring Classe IV
IEC 61000-4-4 Relays and Protection Equipment – Fast
Transient Disturbance Test
MANUAL
EM VID O
T ERA ÇÃO
DESEN VOL
AL
A
D ESENHO
PRO IBIDA
FOLHA: REVISÃO:
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RELATÓRIO R4
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10 FIGURAS
CAD
MANUAL
FIGURA 1
EM VID O
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DESEN VOL
AL
A
D ESENHO
PRO IBIDA
FOLHA: REVISÃO:
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