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SOBRE LA
HISTORIA UNIVERSAL,
ESCRITO EN FRANCES
J A C O B O BENIGNO BOSSUET,
OBISPO DE MEAUX.
TRADUCIDA AL CASTELLANO
POR Et PRESBITERO
TOMO PRIMERO.
I.».-
UffelDAG DENSfVBltt^ /
BMileca Valvertle y Teilez ' ¿ Capilla Alfonsina
MADRID: Biblioteca Universitaria
Compañía General de Impresores y Libreros.
1842.
cuando menos enfrenadas las pasiones por haberse rela-
jado los vínculos de la obediencia y de la subordina- '••I. Í;I¡ ¡JA CÍO« I
ción, se juega el resto, y se decide en una jugada de la
ventura ó desventura de una nación para muchos s i -
glos. Estas y las demás razones indicadas nos han i m -
NOTICIA
pulsado á publicar esta nueva traducción : si hemos
acertado á presentarla como se merece el original, y DE LAS DIFERENTES EDICIONES
sobre todo, si nuestros deseos se cumplen de que p r o -
DEL DISCURSO
duzca alguna utilidad en pro de nuestra trabajada pa-
tria, quedaremos complacidos y satisfechos.
SOBRE LA HISTORIA UNIVERSAL,
Y D E L A S CORRECCIONES Y ADICIONES
Y D E L A S CORRECCIONES Y ADICIONES
los vicios mas ocultos d e los príncipes espuestos Smo. S r . , para evitar todos estos inconve-
gran espectáculo. Veis desarrollarse, p o r decir- locando las o t r a s , cada una según su distancia;
todos los siglos q u e han p r e c e d i d o : veis c ó m o car ciertos y determinados tiempos p o r algún
religión y el g o b i e r n o político son los dos ejes los a n a c r o n i s m o s , es decir esta especie d e error
sobre los q u e ruedan las cosas h u m a n a s , verlo q u e hace c o n f u n d i r los tiempos. A este e f e c t o es
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dtíc. 1 3 0
era m e n o s celoso q u e él d e la disciplina. Este r o era de una insoportable vanidad. Para resistir
q u i e n hizo Cesar. Esta era la s e g u n d a digni- l e ñ o fueron los elevados á esta alta dignidad.
llorarle Numeriano estuvo á pique de p e r d e r los romanos grandes provincias y reinos en-
t
139 Stc.
bre de Cesar. E m p e z ó p o r intimidar á M a x i - caparse d e entre sus manos; mas encontró á
m i a n o ; y abatido el espíritu d e Dioeleciano p o r su p a d r e espirando. P o r a q u e l tiempo M a j e n - 306
una larga e n f e r m e d a d , Galerio, aunque yerno c i ó , hijo d e M a x i m i a n o , y y e r n o de . G a l e r i o ,
s u y o , le o b l i g ó á q u e abdicase el i m p e r i o . D a - hízose p r o c l a m a r e m p e r a d o r en R o m a c o n d e s -
d o este p a s o , f u e necesario q u e M a x i m i a n o s i - precio d e la a u t o r i d a d d e su s u e g r o , de don-
g u i e s e su ejemplo. d e nacieron discordias civiles q u e vinieron á
304 D e m a n e r a q u e el i m p e r i o vino á recaer a u m e n t a r los otros males q u e pesaban ya so-
e n t r e las m a n o s d e Constancio C l o r o y d e G a - bre el estado. E l retrato d e Constantino, que
l e r i o ; y á m u y l u e g o los e m p e r a d o r e s q u e a b - acababa d e suceder á su p a d r e , f u e llevado á
dicaron nombraron por Césares á Severo y á R o m a s e g ú n c o s t u m b r e ; p e r o M a j e n c i o dió or-
M a x i m i n o para q u e quedasen o c u p a d a s las p l a - den para q u e n o se l e admitiese. E l recibi-
zas q u e dejaran vacantes Constancio y Galerio m i e n t o d e la i m á g e n d e los emperadores era
al s u b i r á la d i g n i d a d imperial. Las G a l i a s , la la f o r m a ordinaria q u e se usaba para r e c o n o -
España y la g r a n Bretaña fueron bajo Cons- c e r á los nuevos príncipes. C o n este suceso p r e -
tancio C l o r o p o r c o r t í s i m o tiempo f e l i c e s : e n e - páranse á la g u e r r a p o r todas partes. El Cesar 307
m i g o d e las e x a c c i o n e s y a c u s a d o p o r esto d e S e v e r o , á quien G a l e r i o e n v i ó contra Majen-
q u e a r r u i n a b a el fisco, hizo ver q u e él poseia c i o , hízole t e m b l a r en R o m a , y aterrado man-
tesoros inmensos siendo d u e ñ o del corazon de d ó l l a m a r á su padre M a x i m i a n o para darse u n
sus s u b d i t o s . El resto d e l i m p e r i o sufría mu- a p o y o y q u e le prestase a u x i l i o . El ambicioso
c h o b a j o el m a n d o d e tantos e m p e r a d o r e s y C é - anciano d e j ó su r e t i r o , á d o n d e se hallaba bien
sares: los oficiales se multiplicaban con los á su p e s a r , é hizo d i l i g e n c i a s , a u n q u e en va-
príncipes, y los gastos y las exacciones eran n o , para p e r s u a d i r á Diocleciano, su colega,
infinitas c r e c i e n d o en la misma p r o p o r c i o n . E l q u e abandonase el s u y o , es decir el jardín q u e
joven Constantino, hijo de Constancio C l o r o , íba- cultivaba en S a l o n a , á d o n d e se retirara al a b -
se h a c i e n d o i l u s t r e ; hallábase entre las manos dicar la d i g n i d a d imperial. A n o m b r e de Ma-
d e G a l e r i o , q u i e n envidioso d e su gloría e s p o - x i m i a n o , e m p e r a d o r p o r s e g u n d a v e z , los s o l -
níale á cada instante á n u e v o s p e l i g r o s : estaba dados a b a n d o n a r o n á S e v e r o , á quien hizo m a -
o b l i g a d o á c o m b a t i r á las fieras p o r una e s p e - tar el viejo e m p e r a d o r , d a n d o al m i s m o t i e m -
c i e d e j u e g o : p e r o G a l e r i o n o era menos te- p o á Constantino p o r esposa á su hija Fausta
mible que ellas. A l fin Constantino p u d o es- para apoyarse así contra G a l e r i o . También le
ji
era necesario un sosten á Galcrio después de
¿Sí«.
tra Constantino, q u e m a r c h ó á R o m a c o n sus 312
la m u e r t e de S e v e r o ; y fue l o q u e le hizo r e -
tropas. Al m i s m o tiempo hizo echar a b a j o las
solverse á n o m b r a r á L i c i n i o e m p e r a d o r ; pero
estatuas de M a x i m i a n o y las de D i o c l e c i a n o . Con
esta elección picó á M a x i m i n o , q u i e n , siendo
esto perturbóse el reposo d e D i o c l e c i a n o o f e n -
C e s a r , creíase mas p r ó x i m o á o b t e n e r este s u -
d i d o c o n este d e s p r e c i o , y m u r i ó á p o c o t i e m -
p r e m o h o n o r . Nada p u d o persuadirle á q u e se
p o despues a g o v i a d o no solo p o r el peso de los
sometiese á L i c i n i o ; p o r l o q u e t o m ó el par-
a ñ o s , sino p o r la p e s a d u m b r e q u e l e causaron
tido de hacerse independiente en el Oriente,
los actos d e M a j e n c i o .
c u y a resolución d e j ó limitada á Galerio á no
P o r aquellos tiempos R o m a , enemiga siem-
poseer mas q u e la I l i r i a , á d o n d e se retiró d e s -
pre del cristianismo, hizo el ú l t i m o esfuerzo
pués de haber sido espulsado d e la Italia.
para a b o l i r l e , l o q u e sirvió cabalmente para
El resto d e l O c c i d e n t e obedecía a Maxi-
acabarle de establecer. G a l e r i o , señalado por
m i a n o , á su h i j o M a j e n c i o y á su y e r n o C o n s -
los historiadores c o m o el autor d e la última
tantino; p e r o sin e m b a r g o n o le agraciaba á
persecución, obligó á Diocleciano, dos años
M a x i m i a n o tener c o m p a ñ e r o n i n g u n o en el i m -
antes d e a b d i c a r el i m p e r i o , á p r o m u l g a r aquel 302
p e r i o , p o r l o q u e sus hijos n o le eran menos
sangriento e d i c t o por el q u e se ordenaba per-
i n c ó m o d o s q u e si fuesen cstraños. P r o c u r ó , p o r
seguir á los cristianos con mas violencia que
t a n t o , espulsar d e R o m a á M a j e n c i o , á q u i e n ,
nunca. Maximiano, que los a b o r r e c í a , y no
en e f e c t o , espulsó él m i s m o . Constantino, que
había cesado nunca de a t o r m e n t a r l o s , animaba
le r e c i b i ó en las G a l i a s , n o le e n c o n t r ó m e n o s
á los magistrados y á los v e r d u g o s para que
p é r f i d o : p o r q u e después de diversos atentados,
se encrueleciesen contra e l l o s ; pero su violen-
M a x i m i a n o f o r m ó un ú l t i m o c o m p l o t , fiado en
cia , p o r estremada q u e f u e s e , 110 l l e g a b a á la
h a b e r c o m p r o m e t i d o á su hija F a u s t a , para d c s -
d e M a x i m i n o y de G a l e r i o . T o d o s los dias i n -
310 hacerse d e su m a r i d o . Ella s u p o e n g a ñ a r l e ; y
ventábanse nuevos suplicios y t o r t u r a s : el pu-
M a x i m i a n o q u e pensaba h a b e r asesinado á Cons-
d o r d e las vírgenes cristianas no era menos
t a n t i n o , h a b i e n d o asesinado al e u n u c o q u e Faus-
a t a c a d o - q u e su f é ; hacíanse las mas esquisitas
ta p u s o en su l e c h o en l u g a r d e su m a r i d o , v i ó -
pesquisas para d e s c u b r i r los l i b r o s sagrados y
se o b l i g a d o á darse á sí m i s m o la m u e r t e . E n -
a b o l i r hasta su m e m o r i a , y eran tales v t a n -
ciéndese una nueva g u e r r a ; y M a j e n c i o , bajo
tas q u e los cristianos ni aun se atreviaji á g u a r -
pretesto d e v e n g a r á su p a d r e , declárase con-
darlos en sus casas, ui aun casi á l e e r l o s : de
Año» 1 ¿2
dcJ.C. , . . ,
modo que, d e s p u e s d e trescientos a n o s d e p e r - UNDÉCIMA ÉPOCA.
s e c u c i ó n , e n v e z d e a p l a c a r s e l a sed de ven-
ganza d e los p e r s e g u i d o r e s , era m a s ardiente Constantino, ó la paz de la Iglesia.
y rabiosa. M a s l o s cristianos l l e g a r o n á can-
Esta c é l e b r e d e c l a r a c i ó n de Constantino s u -
sarles c o n su r e s i g n a c i ó n y p a c i e n c i a . L o s p u e -
c e d i ó en el a ñ o 3 i 2 d e n u e s t r o S e ñ o r . M i e n t r a s
blos, edificados y movidos de su santa v i d a ,
q u e a q u e l p r í n c i p e sitiaba á M a j e n c i o en Ro-
convertíanse en tropel al cristianismo; y Ga-
m a , una c r u z l u m i n o s a se le a p a r e c i ó en el aire
lerio desesperó de poderlos vencer; hasta que
d e l a n t e d e t o d o el e j é r c i t o , c o n una inscripción
herido de una enfermedad estraordinaria, re-
que le p r o m e t í a la v i c t o r i a : esto m i s m o fuéle
311 v o c ó sus e d i c t o s , y t u v o la m i s m a m u e r t e que
c o n f i r m a d o e n u n s u e ñ o . A l día s i g u i e n t e g a n ó
Antioco, á quien i m i t ó t a m b i é n en s u falsa p e -
a q u e l l a c é l e b r e b a t a l l a p o r la q u e R o m a liber-
n i t e n c i a . M a x i m i n o c o n t i n u ó la p e r s e c u c i ó n ; p e -
tóse d e l y u g o d e u n t i r a n o , y la Iglesia d e un
r o el g r a n Constantino, príncipe sabio y vic-
p e r s e g u i d o r . P r e s e n t ó s e la c r u z c o m o u n a en-
312 t o r i o s o , a b r a z ó públicamente el cristianismo.
seña d e la d e f e n s a d e / p u e b l o r o m a n o y d e to-
do el i m p e r i o : P o c o t i e m p o despues Maximi-
no fué vencido por Licinio , de acuerdo con 313
Constantino, y tuvo un fin semejante al que
t u v o G a l e r i o . L a p a z f u é dada á la I g l e s i a , y
Constantino la c o l m ó d e honores. Siguióle la
v i c t o r i a p o r todas p a r l e s , y los b á r b a r o s f u e r o n
r e p r i m i d o s tanto p o r él c o m o p o r sus hijos. Sin
e m b a r g o , L i c i n i o se i n d i s p o n e c o n él y r e n u e - 315
va la p e r s e c u c i ó n ; mas b a t i d o p o r mar y por
t i e r r a , vióse o b l i g a d o á d e j a r el imperio y á 324
p e r d e r p o r ú l l i t n o la v i d a .