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VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
compromisso com você
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Editorial
A Escola de Veterinária da UFMG e o Conselho
Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais têm
a satisfação de encaminhar à comunidade veterinária e
zootécnica mineira um volume temático de Cadernos
Técnicos de Veterinária e Zootecnia dedicado ao uso
da ureia como aditivo à dieta de ruminantes. A ureia é
amplamente utilizada em dietas de ruminantes, com o
objetivo de se reduzirem os custos com a suplementa-
ção proteica e de se adequarem os níveis de proteína
degradável no rúmen. Entretanto, somente animais com
o rúmen funcional podem utilizar a ureia, não sendo
utilizável para jovens em aleitamento (bezerros lacten-
tes) ou animais monogástricos. As recomendações no
fornecimento de ureia estão também limitadas a 1/3 da
proteína bruta total da dieta, até 3% do concentrado. É
necessária a adaptação dos ruminantes às dietas suple-
mentadas com ureia, em que, durante o processo de
adaptação, ocorre a retenção crescente de nitrogênio, até
que se atinja o equilíbrio, em duas semanas, nos limites
máximos recomendados. A dieta baseada em alimentos
volumosos, conservados ou verdes, apresenta tipica-
mente baixos teores de proteína bruta. Para possibilitar a
utilização de volumosos, sem que haja perda no desem-
penho, tratamentos biológicos, físicos e químicos têm
sido testados, destacando-se a amonização, com utiliza-
ção de amônia anidra ou ureia. A amonização solubiliza
Universidade Federal as hemiceluloses e aumenta os teores de nitrogênio total,
de Minas Gerais resultando em elevação de digestibilidade in vitro, in vivo
Escola de Veterinária e in situ da matéria seca. A adição de ureia aos alimentos
Fundação de Estudo e Pesquisa em
Medicina Veterinária e Zootecnia
volumosos proporciona aumento dos teores proteicos,
- FEPMVZ Editora melhora a digestibilidade dos volumosos, através de alte-
Conselho Regional de rações nas frações fibrosas, e reduz as perdas associadas
Medicina Veterinária do ao processo fermentativo nas silagens. A adição da ureia
Estado de Minas Gerais pode resultar principalmente em aumento do conteúdo
- CRMV-MG
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proteico e do valor nutricional dos volumosos.
Correspondência: Prof. Nelson Rodrigo da Silva Martins - CRMV-MG 4809
FEPMVZ Editora Editor dos Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia
Caixa Postal 567 Prof. Renato de Lima Santos - CRMV-MG 4577
30161-970 - Belo Horizonte - MG Diretor da Escola de Veterinária da UFMG
Telefone: (31) 3409-2042 Prof. Antonio de Pinho Marques Junior - CRMV-MG 0918
E-mail: Editor-Chefe do Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (ABMVZ)
editora.vet.ufmg@gmail.com Prof. Nivaldo da Silva - CRMV-MG 0747
Presidente do CRMV-MG
Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais
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Presidente:
Prof. Nivaldo da Silva
E-mail: crmvmg@crmvmg.org.br
CADERNOS TÉCNICOS DE
VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
Edição da FEPMVZ Editora em convênio com o CRMV-MG
Fundação de Estudo e Pesquisa em Medicina Veterinária e
Zootecnia - FEPMVZ
Editor da FEPMVZ Editora:
Prof. Antônio de Pinho Marques Junior
Editor do Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia:
Prof. Nelson Rodrigo da Silva Martins
Editores convidados para esta edição:
Diogo Gonzaga Jayme
Lúcio Carlos Gonçalves
Revisora autônoma:
Giovanna Spotorno
Tiragem desta edição:
1.000 exemplares
Layout e editoração:
Soluções Criativas em Comunicação Ldta.
Impressão:
Imprensa Universitária da UFMG
1. Informações gerais.........................................................................................9
Roberto Guimarães Júnior, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Thierry Ribeiro Tomich, Fernanda Samarini
Machado, Lúcio Carlos Gonçalves³
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O que é ureia
(características químicas)
A ureia é um composto orgânico
cristalino, de cor branca, sabor amargo,
solúvel em água e álcool (Fig.1). É um
composto quaternário, constituído por
nitrogênio, oxigênio, carbono e hidrogê-
nio. Quimicamente é classificada como
amida e, por isso, considerada um com-
posto nitrogenado não proteico (NNP),
cuja fórmula química é CO(NH2)2. Não
pode ser considerada proteína, porque Figura 1. Aspecto físico da ureia.
1. Informações gerais 9
não apresenta em sua estrutura amino- ureia, sob diversas formas, na alimenta-
ácidos reunidos por ligações peptídicas. ção de ruminantes. O seu início se deu
Possui características específicas, uma quando a escassez de alimentos, oca-
vez que é deficiente em todos os mine- sionada pela primeira guerra mundial
rais, não possui valor energético próprio (1914), levou a Alemanha a intensificar
e é rapidamente convertida em amônia a sua produção para reduzir os custos
no rúmen (Maynard et al., 1984). com a suplementação proteica e, por
A ureia foi descoberta no século consequência, baratear a produção de
XVIII e só foi sintetizada artificialmente leite e de carne. Atualmente, além des-
em 1828, pelo médico alemão Friedrich se propósito, a ureia também tem sido
Wohler (Loosli e McDonald, 1968). Tal bastante utilizada no balanceamento de
fato foi considerado um marco na histó- dietas para adequar os níveis de proteína
ria da química orgânca, porque derruba- degradável no rúmen (PDR) (Santos,
va a teoria de que compostos orgânicos 2006).
só poderiam ser sintetizados pelos orga- Em escala industrial, a ureia é for-
nismos vivos (“Teoria da Força Vital”). mada pela decomposição inicial do gás
A sua produção em escala industrial metano (CH4) em altas temperaturas.
iniciou-se em 1870, quando Bassarow Esse processo disponibiliza o hidrogê-
conseguiu sintetizá-la a partir do gás nio que, em reação com o nitrogênio do
carbônico e da amônia, e os primeiros ar, forma a amônia (NH3). Em sequên-
estudos sobre sua utilização em die- cia, ocorre a síntese da amônia com o
tas de ruminantes foram iniciados por gás carbônico, em um reator, sob condi-
Zuntz, em 1891. Outro marco na his- ções de elevada temperatura e pressão.
tória da ureia ocorreu a partir dos resul- A amônia em presença de CO2 do ar
tados dos trabalhos de Krebs, no início origina o carbamato de amônio, e esse
da década de 1930, quando os conceitos produto, sob determinada pressão e
sobre produção e metabolismo da ureia temperatura, é decomposto em ureia e
foram estabelecidos (Huntington eAr- água(Fig.2). A partir daí, ocorre o pro-
chibeque, 1999). cesso de purificação, pois permanecem
Já se vão mais de cem anos de uso da no reator a ureia, o carbamato de amô-
NH2
Co2 + 2 NH3 NH2COONH₄ O=C + H2 O
NH2
Figura 2. Reação química de síntese da ureia em escala industrial.
1. Informações gerais 11
lenta para minimizar a perda de amônia concentrações dependem do pH e da
pode ser uma abordagem promissora. temperatura (Visek, 1968). Tendo em
O metabolismo da ureia em rumi- vista que o pH fisiológico no rúmen é,
nantes se inicia com a degradação no em geral, 2 unidades menor que a cons-
rúmen e vai até a sua síntese de novo no tante de dissociação da amônia (pKa
fígado. De acordo com Sniffen (1974), = 9,02), essencialmente, quase toda a
a ureia é uma fonte de nitrogênio 100% amônia presente nesse compartimento
solúvel e, consequentemente, degra- apresenta-se na forma ionizada. Logo,
dável totalmente. No nível ruminal, pequenos aumentos de pH acima de 7
a degradação da ureia é realizada por provocam grandes aumentos na pro-
bactérias aderidas ao seu epitélio, que porção de amônia (NH3) na forma não
rapidamente hidrolisam esse composto ionizada, cuja absorção ocorre da forma
em amônia e CO2 pela ação da enzima passiva, através de membranas celula-
urease. Os protozoários não são capa- res, no sentido de uma concentração
zes de utilizar a amônia para a síntese fisiológica menor. O pH parece ser o
proteica; entretanto, contribuem para fator mais importante na determinação
o suprimento de amônia ruminal pela da quantidade de amônia absorvida.
deaminação de aminoácidos e também Portanto, quanto maior for o pH, maior
pela ingestão de bactérias (Owens e será a absorção de amônia para a cor-
Zinn, 1988; Russel et al., 1991). Tendo rente sanguínea. Embora a concentra-
isso em vista, somente animais com o ção de amônia no rúmen seja pequena
rúmen funcional podem utilizar a ureia. (0,38 a 1,56% para valores de pH de
Portanto, esse produto não deve ser for- 6,62 a 7,22), ela é rapidamente reposta
necido a animais em aleitamento (be- quando sai do meio, pois o equilíbrio
zerros muito jovens) ou animais mono- NH3 + H+↔NH4+ é estabelecido com
gástricos (Tadele e Amha, 2015). rapidez (Visek, 1968, 1984). Assim, a
A amônia é o principal componente concentração de amônia é dependen-
do metabolismo de ni- te do equilíbrio entre
trogênio em ruminantes. A síntese de proteínas as taxas de produção e
Ela pertence à classe de a partir de fontes de absorção, que depende
substâncias denomina- NNP ocorre quando da concentração da sua
das eletrólitos fracos e, bactérias presentes no forma não ionizada no
em solução, suas formas rúmen combinam a fluido ruminal, determi-
i o n i z ada / p ro to nada amônia (proveniente da nada pelo pH do meio
(NH4 ) e não ionizada
+ hidrólise da ureia pela (Nolan, 1993).
(NH3) estão em equilí- enzima urease) com A síntese de proteí-
brio. As suas respectivas esqueletos carbônicos nas a partir de fontes de
12 Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, nº 80 - abril de 2016
NNP ocorre quando bactérias presentes GDH não varia em sua concentração.
no rúmen combinam a amônia (prove- Quando a concentração de amônia está
niente da hidrólise da ureia pela enzima alta, a captação de N é feita principal-
urease) com esqueletos carbônicos (re- mente via GDH, mas, quando os níveis
sultantes da degradação de carboidra- de amônia estão baixos, a principal en-
tos), para dar origem a aminoácidos e zima utilizada é a GS, uma vez que esta
formar a proteína de origem microbia- possui maior afinidade pelo nitrogênio
na. As bactérias ruminais que utilizam amoniacal. Em contrapartida, a fixação
nitrogênio são divididas em dois gru- de N por essa via metabólica envolve o
pos: aquelas que fermentam a celulose e gasto de um mol de ATP para cada mol
hemicelulose, apresentam crescimento de íon amônio fixado, enquanto ne-
lento e utilizam a amônia como fonte nhum ATP é gasto pela ação da GDH.
exclusiva de N para síntese de proteína Portanto, quando a concentração rumi-
microbiana; e os microrganismos que nal de nitrogênio amoniacal está baixa,
fermentam amido, pectina e açúcares, a eficiência de crescimento microbiano
crescem mais rapidamente que os an- é reduzida, porque o ATP utilizado para
teriores e são capazes de utilizar tan- crescimento é desviado para captação
to amônia quanto aminoácidos como de nitrogênio (Owens e Zinn, 1988).
fonte de nitrogênio, numa proporção A amônia fixada é transferida para os
média de 66% de aminoácidos e 34% precursores de outros aminoácidos por
de nitrogênio amoniacal (Russel et al., meio de reações de transaminação. Os
1992). Assim, para assegurar uma maior aminoácidos formados são então conju-
produção de proteína microbiana, reco- gados para formar a proteína microbia-
menda-se que fontes de proteína verda- na (bactérias). Essa proteína posterior-
deira (farelos proteicos, por exemplo) mente será degradada a aminoácidos no
também façam parte de dietas com abomaso e absorvida no intestino del-
ureia, para que as exigências quanto às gado, compondo o pool de nitrogênio
diferentes fontes de nitrogênio para to- que chega ao duodeno. A proteína de
dos os microrganismos sejam atendidas. origem microbiana apresenta elevado
Uma vez disponibilizada no con- valor biológico para o animal, tanto em
teúdo ruminal, a amônia é fixada aos função da sua composição de aminoá-
aminoácidos pelas bactérias mediante a cidos quanto pelo seu teor de proteína
ação de enzimas específicas, a glutamina metabolizável (62,5 a 65%). Cerca de
sintetase (GS) e a glutamato desidroge- 80% de todo o N microbiano é consti-
nase (GDH). A concentração de GS é tuído por proteína verdadeira, que em
maior quando o nitrogênio amoniacal média apresenta 80% de digestibilidade,
extracelular está baixo, ao passo que a justificando, assim, seu elevado valor de
1. Informações gerais 13
proteína metabolizável (NRC, 2001). através da parede do rúmen. Parte dessa
Segundo Broderick (2006), a síntese ureia também pode ser eliminada do or-
microbiana fornece a maior parte da ganismo do animal pela urina. A produ-
proteína utilizada pelo ruminante; por- ção, excreção e reciclagem da ureia para
tanto, o maior objetivo da nutrição pro- o trato digestivo estão ligadas à compo-
teica deve ser maximizar a produção da sição da dieta, consumo e produção do
proteína microbiana. animal. Dependendo desses fatores, 19
Quando a produção de amônia no a 96% da produção endógena de ureia
rúmen, seja tanto pela degradação da pode ser reciclada para o trato digestivo,
ureia quanto de outros compostos ni- 15 a 94% pode ser transferida via saliva e
trogenados, excede a capacidade de uti- 25 a 60%, excretada na urina (Kennedy
lização pelos microrganismos, ocorre e Milligan, 1980; Huntington, 1986).
um acúmulo dessa fonte N no rúmen. A Teoricamente, a reciclagem de nitro-
amônia em excesso é removida, princi- gênio fornece uma fonte contínua de
palmente por difusão passiva através do amônia para manter a fermentação mi-
epitélio ruminal e imediatamente trans- crobiana no rúmen, assim como em
portada pelo sistema porta ao fígado, outras regiões do trato digestivo. De
onde é metabolizada, pois a sua forma acordo com o modelo proposto pelo
livre é tóxica para o animal. As molécu- NRC (1985), quanto menor a concen-
las de amônia são então utilizadas para tração de PB, maior será a proporção
formação de ureia, na via metabólica do N reciclado, principalmente quando
conhecida como ciclo da ureia. Para a ocorre deficiência em proteína degra-
formação de uma molécula de ureia, dável no rúmen (PDR) na dieta total.
são necessárias três moléculas de ATP, Como exemplo, cerca de 70% de todo o
implicando gasto energético pelo ani- N pode ser reciclado em dietas de rumi-
mal (Santos et al., 2001). Durante esse nantes com 5% de PB (Fig.3).
ciclo, há formação de uma molécula de Tendo em vista que a concentra-
fumarato, que pode ser incorporada ao ção de amônia na circulação periférica
ciclo do ácido cítrico e gerar duas molé- é mantida em baixos níveis devido à
culas de ATP. Sendo assim, a reciclagem conversão da amônia em ureia no fíga-
da amônia tem um custo energético de do, existe um gradiente de concentração
um ATP por molécula de ureia formada. permanente que permite a absorção da
Uma vez reciclada e liberada na corren- amônia ruminal que excede a capacida-
te sanguínea, a ureia pode novamente de de utilização pelos microrganismos.
servir como fonte de N para produção Esse mecanismo torna-se fundamen-
de proteína microbiana ao retornar ao tal quando os animais são alimentados
trato digestivo via saliva ou por difusão com dietas de baixo valor nutricional,
14 Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, nº 80 - abril de 2016
% N reciclado em percentagem do 100
90 88 Y = 121,7 - 12,01x + 0,3235X2; R2 = 0,97
80
70 69
60
N ingerido
53
50
40 40
29
30
20
20 14 12
11 10
10
0
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
% PB ingerida na MS da dieta
Figura 3. Relação entre teor de PB na MS da dieta e percentual de N reciclado na forma de ureia.
Fonte: Adaptado de NRC (1985).
Degradação da Proteína
Intensidade da resposta
Concentração de Amônia no RR
0 6 12 24
Horas de pós-alimentação
Figura 4.Sincronização da fermentação no retículo-rúmen (RR) dos diferentes tipos de carboidratos e
de proteínas dietéticas, e concentração de NH3.Fonte: Adaptado de Van Soest (1994).
1. Informações gerais 17
devem estar corretamente balanceadas (amido e pectina) façam parte da dieta.
na dieta. Um ambiente que favorece o Por outro lado, dietas com baixos te-
desenvolvimento da microbiota, por ores de carboidratos solúveis e altas con-
sua vez, aumenta a digestibilidade da centrações de parede celular de plantas
fibra da dieta, em função do aumento maduras (fermentação lenta) limitam a
da população de microrganismos ru- utilização do NNP em função da baixa
minais. Consequentemente, ocorre disponibilidade de energia e da baixa taxa
um aumento na taxa de passagem dos de digestão dos carboidratos disponíveis.
alimentos, favorecendo o consumo de Nesses casos, a eficiência de utilização da
matéria seca, porque o rúmen se esva- ureia é baixa, porque o pico na produção
zia mais rapidamente. Assim, em dietas de nitrogênio amoniacal acontece antes
contendo ureia, é fundamental que car- da fermentação máxima desses carboi-
boidratos com taxas de fermentação rá- dratos de baixa qualidade (Van Soest,
pida (açúcares solúveis) e intermediária 1994), como demonstrado na Figura 5.
25
Sangue
20
Nitrogênio, mEq/L
15 Reculo-rúmen
10
5 Fermentação de CHO
0
1 2 3 4 5 6
Horas pós-alimentação
Figura 5. Concentração de compostos nitrogenados (NH3) em mEq/L no retículo-rúmen e no sangue,
em função da inexistência de sincronização da fermentação de carboidrato e proteína.Fonte: Adaptado
de Van Soest (1994).
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Figura 6. Degradação da proteína bruta no rúmen (Deg. rúm.), digestibilidade no intestino (Dig. intest.)
e fração indigestível (Indigest.) para taxa de passagem ruminal de 5% por hora de diferentes fontes de
proteína bruta dietéticas. Fonte: Rodriguez et al. (2003).
1. Informações gerais 23
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ureia em alimentos
volumosos
bigstockphoto.com
1
Médico Veterinário, Professor Adjunto II, Faculdade de Medicina Veterinária/UFU, e-mail: alexmteixeira@yahoo.com.br;
2
Engenheiro Agrônomo, Professor Titular, Escola de Veterinária/UFMG;
3
Médico Veterinário, Professor Adjunto III, Escola de Veterinária/UFMG;
4
Médico Veterinário, Mestrando em Nutrição de Ruminantes, Escola de Veterinária/UFMG, Estudante de Pós-Graduação - Escola de
Veterinária - UFMG - Belo Horizonte - MG;
5
Graduando em Medicina Veterinária, Escola de Veterinária/UFMG, Estudante de Pós-Graduação - Escola de Veterinária - UFMG - Belo
Horizonte - MG
Verde Silagem
Forrageira
n Média n Média
Andropogon 2 5,9 1 5,5
Coast-Cross 1 8,2
Capim-Annoni9 0; 4% MS + + - + - =
B. decumbens13 0; 5,4% MS + - = - = = +
B. brizantha13 0; 5,4% MS + - - - = = +
Jaraguá13 0; 5,4% MS + - - - = = +
Coast-cross14 0; 5,4% MS + = = = = = =
B. decumbens15 0; 5,4% MS - = - = - +
Jaraguá15 0; 5,4% MS - = - = = +
B. decumbens16 0; 5,4% MS +
Jaraguá16 0; 5,4% MS +
MS = matéria seca; MN = matéria natural; PB = proteína bruta; FDN = fibra em detergente neutro; FDA
= fibra em detergente ácido; HEM = hemicelulose; CEL = celulose; LIG = lignina; DIVMS = digestibilidade
in vitro da matéria seca; + → aumento em função da dose de ureia; = → sem alteração em função da
dose de ureia; - → redução em função da dose de ureia. 1Zanineet al. (2007); 2Fernandes et al. (2002);
3
Tonucci (2006); 4Rodrigues (2010); 5Mazzochin (2013); 6Reis Júnior (2009); 7Bezerra et al. (2014); 8Reis
et al. (2003); 9Alfaya et al. (2002); 10Rosa et al. (1998); 11Gobbi et al. (2005); 12Bertipaglia et al. (2005);
13
Reis et al. (2001a); 14Grossi et al. (1993); 15Reis et al. (2001b); 16Reis et al. (2001c).
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Fabiano Alvim Barbosa1 - CRMV-MG 5318,
Isabella Cristina de Faria Maciel2
1 Médico Veterinário, Professor Adjunto IV, Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinária/UFMG, e-mail: fabianoalvimvet@hotmail.
com;
2 Médica Veterinária, Mestranda em Produção animal, Escola de Veterinária/UFMG, Estudante de Pós-Graduação - Escola de Veterinária -
UFMG - Belo Horizonte - MG
*Parte integrante do livro “Nutrição de Bovinos a Pasto” – Fernando A. N. Carvalho, Fabiano Alvim Barbosa, Lee Russell McDowell, 2003.
Tabela 1. Médias dos consumos voluntários de matéria seca (kg MS/100kg PV)
e tempos de pastejo (minutos/dia) de novilhos pastejando cinco gramíneas
durante os períodos seco e das águas
1
CVMS = Consumo voluntário de matéria seca (kg MS/100kg PV); 2TP = Tempo de pastejo (minutos/dia).
Fonte: Euclides et al., 1996.
0,5 UA/HA
- 0,655A
Bergamaschine Novilhos Guzerá B. decumbens
45% PB 0,3% DO PV 0,8 UA/ha
et al., 1998. 17m, 246 Kg 4,9 Ton Ms/Ha
- 0,561ab
1,2 UA/ha - 0,503 b
Novilhos
20 A 91% PB SM - 56 G SM - (-0,096)c
Castrados E
Zanetti et al., B. decumbens com e sem adi- SM + U - 135 g SM + U - 0,207b
Fêmeas Nelore X
2000. 4 Ton Ms/Ha ção de ureia SP - 320 g SP - 0,086b
Caracu
SP + U - 650 g SP + U - 0,357a
207 Kg
SM - 0,090B
MFG - 0,500 a
Gomes Júnior Novilhos Hz B. decumbens
36 A 47% PB 0,6% DO PV MFS - 0,390 a
et al., 2001. 10m, 248 Kg 6,4 Ton Ms/Ha
MFA - 0,590 a
MFT - 0,430 a
10% - 358 G 10% - 0,308a
B. brizantha 38 A 47% de PB
Lopes et al., Novilhos Nelore, 12,5% - 349 g 12,5% - 0,313a
B. ruzizinesis com diferentes
2002. 15 M 15% - 300 g 15% - 0,283a
> 4,5 Ton Ms /Ha teores de ureia
0% - 81 g 0% - 0,175 b
Novilhos
Barbosa et al., Cruzados B. brizantha 30%PB- 0,6%PV 30% - 0,254
30 E 40% de PB
2002. Sobreano 17 Ton Ms/Ha 40%PB-0,07%PV 40% - 0,103
253 Kg
Novilhos Nelore
X Cyonodon
Moreira et al., SM - 0,170
Girolando plectostachyus 40% PB 0,07% DO PV
2003. 40% PB - 0,160
266 Kg 3,64 Ton Ms/Ha
0,67 Ua/Ha
Novilhos
Cyonodon
Moreira et al., Cruzados, SM - 0,010
plectostachyus 40% PB 0,07% DO PV
2003. 377 Kg 40% PB - 0,020
3,64 Ton Ms/Ha
0,78 Ua/Ha
Proteinado com SM - 0,050b
Novilhos Nelore, Cynodon
Moreira et al., consumo de SP 0,29 – 0,060b
390 Kg plectostachyus 40% PB
2004. 0,290 ou 0,400 SP 0,40 - 0,150a
0,95 Ua/Ha 4,36 Ton Ms/Ha
kg/animal/dia
SM - 0,280d
0,125% - 0,510c
Goes et al., Novilhos B. brizantha, 0,125 a 1% do
24% PB 0,25% - 0,580bc
2005. 10m, 226 Kg > 6,9 Ton Ms/Ha PV
0,5% - 0,680ab
1% - 0,720A
Continua
Médias de ganho de peso diário com letras diferentes entre si diferem estatisticamente (P<0,05). PB
– Proteína Bruta; PV – Peso Vivo; SM – Sal Mineral; MM – Mistura Mineral; SP – Sal Proteinado; SPE
– Suplemento Proteico-Energético; MFG – Milho e Farelo de Glúten; MFS – Milho e Farelo de Soja;
MFT – Milho e Farelo de Trigo; MFA – Milho e Farelo de Algodão; FS – Farelo de Soja; FA – Farelo de
Algodão; U – Ureia.
Continua
Médias de ganho de peso diário com letras diferentes entre si diferem estatisticamente (P<0,05).PB
– Proteína Bruta; PV – Peso Vivo; GMD – Ganho de Peso Médio Diário; MM – Mistura Mineral; AMI –
Concentrado Rico em Amido; OLE – Concentrado Rico em Óleo; A + O – Concentrado Rico em Amido
e Óleo.
ína não degradada no rúmen (PNDR) teína exigida pelos bovinos. O tipo de
podem ter efeitos benéficos similares. energia suplementar é importante, uma
Outra estratégia é a suplementação com vez que esta deve estar disponível para
frações proteicas com altos níveis de a microbiota ruminal ao mesmo tempo
aminoácidos essenciais, mas de baixa em que a amônia (NH3). Em pastagens
degradabilidade ruminal. temperadas, especialmente na primave-
O consumo de energia e proteína do ra, com algumas leguminosas tropicais e
bovino deve ser balanceado para otimi- com gramíneas tropicais, imediatamen-
zar a fermentação e maximizar a produ- te após o período chuvoso, e aquelas
ção de proteína microbiana. Consumo adubadas, que possuem elevado teor de
excessivo de proteína, sem quantidade NH3, o uso de suplementos energéticos
adequada de energia, resulta em perda ajuda a minimizar a perda ruminal de
de N na urina. Perdas de proteína po- N e contribui para maior eficiência da
dem ocorrer com gramíneas e legumi- fermentação.
nosas quando a quantidade de proteína A relação energia e proteína no rú-
excede a 210 gramas de PB/kg de ma- men varia de acordo com o sistema de
téria orgânica digestível. As gramíneas produção, categoria animal, nível de
tropicais com degradabilidade entre 55 produção, tipo de alimentação. Os tipos
e 65% dificilmente ultrapassarão esse li- de suplementos energéticos para forra-
mite crítico, com exceção de pastagens gens são divididos em três categorias:
adubadas com N. amido (p. ex., milho, sorgo e cevada),
Cerca de 75% do carboidrato di- açúcares (p.ex., melaço) e fibras (p.ex.,
gerido pelos ruminantes é fermentado polpa cítrica e de abacaxi), sendo que
pelos microrganismos no rúmen, su- este último é eficiente em captação de
prindo aproximadamente 50% da pro- amônia, além de apresentar fibra de alta
5. Uso de ureia em suplementos múltiplos e rações para bovinos de corte 81
digestibilidade e baixa proteína. O me- bovino de corte. Durante esse período,
laço apresenta alta taxa de fermentação também são encontradas deficiências
e não contribui para efeito de distensão de macro e micronutrientes nas forra-
ruminal, podendo ser usado em dietas geiras. Assim, a utilização de uma mis-
altamente fibrosas. A suplementação de tura mineral múltipla irá corrigir essas
grão e amido é que possui maior quan- deficiências.
tidade de trabalhos de pesquisas, sen- Animais frequentemente respon-
do seu efeito de substituição bastante dem à proteína extra, durante a esta-
documentado. Entretanto, a distinção ção de águas, um período em que a
entre amido rapidamente fermentado qualidade da pastagem, em termos de
(trigo e cevada) e lentamente fermenta- digestibilidade e conteúdo de proteí-
do (sorgo e milho) contribui para maior na, é alta, ensejando ganhos adicionais
quantidade de amido que escapa à fer- diários de 0,200 a 0,300kg/animal. A
mentação ruminal, apresentando, então, suplementação no período das águas,
diferenças de quantidade de matéria or- além de suportar ganhos adicionais,
gânica fermentada no rúmen, captação permite aumentar a capacidade de su-
de amônia, síntese microbiana e, con- porte das pastagens (Reis et al., 2009).
sequentemente, proteína, que chega ao Os trabalhos de pesquisas mostram
intestino. ganhos de pesos médios diários de bo-
Nas pastagens bem manejadas, vinos, na fase de recria, variando de
durante a época das águas, nas suas 0,543 a 1,380kg/cabeça/dia, para con-
capacidades de suporte, as gramíneas sumos de suplementos de 0,2 a 0,5%
tropicais são capazes de promover ga- do peso vivo (Tab.4).
nhos de peso entre 0,600 e 0,800kg/ As formulações de suplementos
dia. Por outro lado, ganhos acima de múltiplos (proteinados) e rações con-
1,0kg/cabeça/dia podem ser obtidos centradas para bovinos de corte devem
quando as pastagens são utilizadas com ser formuladas de acordo com a meta
baixa pressão de pastejo, onde o bovi- de ganho médio diário e a época do ano
no seleciona uma dieta de melhor valor (Tab.5).
nutritivo.
Mesmo no início do período das Considerações finais
águas, as pastagens de B. decumbens e B. Para otimizar a produção animal
brizantha, sob pastejo contínuo, apre- em pastagens, tem-se que potenciali-
sentam conteúdos de PB inferiores ao zar a produção de forrageiras, além de
necessário para produção máxima que, promover ao máximo o aproveitamen-
segundo Ulyatt (1973), é de 12% para to das mesmas, seja em qualidade ou
todos os propósitos em um rebanho de quantidade. E quando se usa a suple-
82 Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, nº 80 - abril de 2016
Tabela 4. Ganhos de peso diários (gpd) de bovinos recebendo diferentes
suplementos, com diferentes ingestões, em diferentes pastagens
FONTE ANIMAIS PASTAGEM SUPLEMENTO Ingestão GPD (kg/dia)
NOVILHAS HZ B. BRIZANTHA SM - 0,708B
ZERVOUDAKIS
14M, 245 KG 14,2 TON MS/ 40% PB 0,2% PV MFG - 0,883a
et al., 2000.
1,5 UA/ha HA MFS - 0,920a
NOVILHOS HZ
B. DECUMBENS SM - 1,220A
PAULINO et al., INTEIROS365 12,5% E 5,8%
9,95 TON MS/ 0,09 E 0,05% PV M - 1,190a
2000B. KG; PB
HA MFA - 1,240a
1,27 AN/HA
NOVILHOS HZ
ANDROPOGON SM - 1,150a
PAULINO et al., INTEIROS 367 16,7% e 5,8%
9,95 TON MS/ 0,20 e 0,17% PV M - 1,040a
2000C. KG PB
HA MFS - 0,980a
2,57 AN/HA
SM - 0,500C
NOVILHO (AS) DIFEREN- M - 0,621bc
B. DECUMBENS
MARCONDES GUZERÁ, TES FONTES PDR - 0,731ab
2,6 TON MS/ 0,5% PV
et al.., 2001. 12 A 15M,237 PROTEICAS E PNDR - 0,765ab
HA
KG ENERGÉTICAS -PNDR - 0,658abc
+ PNDR - 0,787a
SM - 0,080A
NOVILHOS
PÁDUA et al., P. MAXIMUM 0,8% - 0,671b
INTEIROS 20% PB 0,8 A 1,2% PV
2001. > 2 ton MS/ha 1,0% - 0,720b
22M, 400 KG
1,2% - 0,748b
NOVILHOS SM - 0,859
PROHMANN et CRUZADOS, 0,2% - 0,853
COAST CROSS CASCA DE SOJA 0,2 A 0,6% PV
al., 2001. 13M, 363 KG 0,4% - 0,949
6,3 UA/HA 0,6% - 0,988
SM - 1,160A
PAULINO et al., M - 1,290a
267 KG BRAQUIÁRIA 41% PB 0,5% PV
2002. MDPS - 1,380a
SG - 1,160a
NOVILHAS269 BRACHIARIA
CAVAGUTI et SM - 0,410B
KG DECUMBENS 25% PB 0,13% PV
al., 2002. FA - 0,480A
2,8 UA/HA 4,91% PB
SM - 0,751B
BRACHIARIA 78% PB
NOVILHOS232 78% - 0,747b
MARIN et al., DECUMBENS, 34% PB 0,1; 0,3; 0,5 E
KG 34% - 0,882ab
2002. 4,2 TON MS/ 24% PB 0,75% PV
0,88 UA/HA 24% - 0,863ab
HA 6,1% PB 18% PB
18% - 0,953A
Continua
SM - 0,600b
B. radicans
Novilhos 48% PB
GOES et al., ecapim gor- 48% e 14,5%
Nelore inteiros 0,06% PV - 0,880a
2003. dura, 6,7 ton PB
335 kg 14,5% PB
MS/ha
- 0,760ab
Bezerros Panicum
VIEIRA et al.,
Nelore maximum cv. SM 0,534 KG
2005.
13m, 242 kg Tanzânia
MM - 1,065
PANICUM
8% - 0,992
MÁXI-
NOVILHOS 16% - 1,142
MORAES et MUM CV. 8, 16 e 24% PB
HZ INTEIROS, 1 kg/dia 24% - 1,261
al., 2006B. MOMBAÇA
19M, 339 KG Efeito linear
6,45 ton MS/
Y= 0,08733 +
ha
0,0163NP
BRACHIARIA MM - 0,820
NOVILHOS HZ
Zervoudakis et DECUMBENS, 0,4% PV MFS - 0,950
INTEIROS 53,6% PB
al., 2008. 10,8 ton MS/ 0,680 KG/DIA FGFS - 1,020
12M, 172 KG
ha FTFS - 0,970
MM - 0,371
0,18% - 0,526
0,36% - 0,563
NOVILHOS B. MM OU
0,54% - 0,617
SALES et al., ZEBU INTEI- DECUMBENS INGESTÃO DE
37% PB 0,72% - 0,694
2011 ROS 11M, 270 4,6 TON MS/ 0,18; 0,36; 0,54
Efeito linear
KG HA E 0,72% PV
Y = 0,4019 +
0,1507X (r2 =
0.9645)
Médias de ganho de peso diário com letras diferentes entre si diferem estatisticamente (P<0,05). SM –
Sal Mineral; MFG – Milho e Farelo de Glúten; MFS – Milho e Farelo Soja; M – Milho; SG – Sorgo Moído;
MDPS – Milho Desintegrado, Palha E Sabugo; PDR – Suplemento Com Proteína Degradada no Rúmen;
PNDR – Supl. Com Proteína não Degradada no Rúmen; - PNDR – Supl. Com 20% Menos de Prot. não
Degrada no Rúmen; + PNDR – Sup. Com 20% Mais Prot. não Deg. Rúmen; FGFS – Farelo Soja e Farelo
de Glúten; FTFS – Farelo de Trigo e de Soja; Fa – Farelo de Algodão.
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